[ANPPOM-L] e a inclusão =?ISO-8859-1?Q?universit=E1ria?=?

Farlley Jorge Derze farlley em pianobrasileiro.com
Qua Dez 20 18:25:56 BRST 2006


Prezado colegas, na garupa de Wolff e Antunes, complementaria sobre o foi 
colocado: 

"Portanto, se quisermos continuar fiéis ao ideário socialista, é preciso 
refletir sobre os motivos pelos quais alguns saberes têm estado na 
universidade, ocupando uma posição privilegiada e outros ainda "não podem 
estar"... por que não o rock? ou a música sertaneja ou o jazz/ blues? ou a 
música de outros povos (africanos. japoneses, indianos, balineses)? e por que 
não os saberes do seu Teodoro e de outros tantos mestres?" 

... conforme a preocupação trazida, o desafio talvez resida em ter que se lidar 
com a raiz histórica de como os currículos foram construídos e consolidados na 
grade universitária, isto é, no que tange às razões de estarem lá estes ou 
aqueles conteúdos. Entretanto, o processo de consolidação parece ter se 
resultado no que poderiamos considerar como "uma sistematização" da prática 
ensino/aprendizagem universitária, e o que isso abarca: avaliação, menções, 
resultados, critérios "x", "y", "z"... assim, que 
saberes/conhecimentos/critérios poderiam ser considerados em um "processo de 
sistematização do conhecimento" sobre rock,jazz, música de outros povos, para 
que tais conhecimentos transitem ou se figurem na prática docente/discente 
universitária? Não pergunto como se estivesse questionando o valor da inserção 
de tais saberes na "grade" universitária. Longe disso ! Pergunto com o tom de 
preocupação de quem não conseguiu localizar uma referência anterior que pudesse 
oferecer um caminho para que o ideário socialista que Antunes coloca, se 
desenvolvesse, se consolidasse. Salvo falha em minha interpretação, uma 
Universidade aberta a todos (pessoas/gêneros musicais) sem abdicar de sua 
função crítica !

Percebo, neste espaço de discussões, que estamos tentando remover os obstáculos 
que limitam, provisoriamente, o alcance de um consenso em favor da inserção do 
patrimônio musical acumulado, na Universidade.

As argumentações que estamos negociando, Wolff, Antunes, Silvio, Sekeff, 
Mannis, Mauricio, Palombini, Marcos Filhos, Lilia Rosa, onde ora a nota (o som) 
vem em uníssono, ora vem em “cluster”, é o azeite da maquinaria crítica e 
questionadora, que promove o crescimento individual pela mútua participação de 
todos. Eu tenho crescido muito com a oportunidade de negociar/trocar/tocar com 
todos vocês.

Farlley Derze








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