[ANPPOM-L] Re: (rrrr)...esclarecendo alguns conceitos

Lilia de Oliveira Rosa liliarosa em iar.unicamp.br
Qui Dez 28 19:48:10 BRST 2006


Prezado colega Rubens Riciardi,

e colegas da Anppom,

muito bem anotada a questão das diferenças,

do respeito às diferenças e à luta eterna pela liberdade,

senão sufocaremô-nos a todos...

abraços e boas festas, boa entrada de ano 2007!

PS: com mais rosas ... (alusão à Rosa Luxemburg) e na paz!


Lilia Rosa



----- Mensagem encaminhada de Rubens Ricciardi <rrrr em usp.br> -----
    Data: Wed, 27 Dec 2006 23:45:04 -0200
      De: Rubens Ricciardi <rrrr em usp.br>
Reponder para: Rubens Ricciardi <rrrr em usp.br>
 Assunto: Re: Re: [ANPPOM-L] esclarecendo alguns conceitos
    Para: "Marcus S. WOLFF" <m_swolff em hotmail.com>, anppom-l em iar.unicamp.br,
palombini em terra.com.br

caro Prof. Wolff,

agradeço a sua atenção,

enfim, não obstante naturais e construtivas divergências acadêmicas, é através
de diálogos reflexivos assim, de respeito e reverência àqueles que são
diferentes e que pensam diferente - e eis a liberdade: "a liberdade dos que
pensam diferente" (Rosa Luxemburg) - que obtemos a boa pluralidade pós-moderna,

mas os tempos são sombrios,

e haverá nestes tempos sombrios inclusive alguns que pretendem dizer não à
barbárie da indústria cultural...

briga de David com Golias??? - talvez não, o adversário é forte demais, está
mesmo mais para a missão de um Sísifo...

mas tudo bem, a perspectiva utópica da resistência ainda é mais instigante para
o processo criativo de alguns do que a resignação ou enquadramento, temos que
respeitar...

por fim, em relação à "metafísica positivista", vc tem razão, ficou confuso
mesmo, eu pretendia afirmar antes "uma incompreensão empirista e positivista da
teoria do conhecimento" (Heidegger), melhor assim, pelo menos em relação, hoje,
a expressões como "cultura negra", "cultura branca", "culturas
extra-européias", "cultura gay", "mundo ocidental", "mundo não ocidental"
etc...

abraços do Rubens a vc e ao bom Caesar e bom 2007 a todos!...

  ----- Original Message -----
  From: Marcus S. WOLFF
  To: anppom-l em iar.unicamp.br ; palombini em terra.com.br
  Cc: rrr em usp.br
  Sent: Wednesday, December 27, 2006 9:44 PM
  Subject: FW: Re: [ANPPOM-L] esclarecendo alguns conceitos



  Prezados colegas da ANPPOM, caro prof Ricciardi,

     Em primeiro lugar gostaria de lembrar aqui uma lição do meu velho mestre
Koellreutter: a necessidade de esclarecermos os conceitos utilizados,
especialmente quando partimos de pressupostos distintos...Sendo assim devo
esclarecer que minhas colocações não partem de uma matriz de pensamento 
iluminista, com sua crença em universais (tais como o Homem, a Razão, a
Civilização). Para mim (assim como para diversos historiadores, cientistas
sociais e musicólogos) o homem só existe no singular, contextualizado. Não há
uma única razão, nem uma única Civilização. Por isso, não sei de que ser humano
o prof. Ricciardi está falando quando afirma que

      "todo ser humano tem o direito de se considerar descendente da tragédia
grega"...

  Aliás, estou certo que meus colegas indianos e também os africanos se
surpreenderiam com essa afirmação eurocêntrica!!!

  Também o termo "metafísica positivista", (que aliás custo a entender já que a
metafísica não pode ser jamais positivista) utilizado pelo prof. Ricciardi não
se aplica às teodicéias orientais, já que não situam o divino como separado do
mundo ou além dele. Em tais teodicéias, como observa Campbell, "presume-se que
o divino é imanente em todas as coisas e parte do mundo desde a eternidade" (
ver em Colin Campbell. "A Orientalização do Ocidente" 1997:7).

     Mas é bom ver que concordamos quanto ao fato de que "qualquer atividade
humana sempre contempla delimitações imprecisas de fronteiras, e, acima de
tudo, a dinâmica da vida é sempre capaz de gerar transformações, interfaces,
caminhos os mais diversos...", como colocou o prof. Ricciardi. Sendo assim, não
vejo  necessidade em discriminar-se o eudito do popular ou da música de
entretenimento, de modo a rotular algumas como boas e outras como más ou
descartáveis (para quem?! Não teriam uma função social?)  como já foi feito
nessa lista! Esse discussão já foi superada tanto na área da musicologia
histórica quanto na etnomusicologia, como aliás lembrou o colega Hugo Adrião(?)
em sua resposta a prof. Sandra. Desde os trabalhos de Merriam e Blacking que
compreendemos que "a música não pode ser definida como um fenômeno sonoro
separado, pois envolve o comportamento dos indivíduos e grupos de indivíduos
(...)" (Alan Merriam. The Anthropology of Music. 1964:27). E devemos a Blacking
a compreensão da importância do estudo da música na cultura (ou como cultura,
como ele mesmo formulou posteriormente). Portanto separar valores estéticos das
funções sociais da música e dos músicos significa, no mínimo, ignorar
completamente toda a contribuição desses pesquisadores, respeitadíssimos nas
mais prestigiadas universidades européias e norte-americanas.

     Outro ponto que devo esclarecer é que não fui eu quem demonstrou a relação
entre a música popular e os meios de comunicação de massa, pois esse assunto
foi tratado por vários pesquisadores importantes, dentre os quais citei Peter
Manuel, sem os preconceitos das gerações precedentes dos anos 40 e 50. Peter
Manuel, inclusive, chegou a demonstrar como a tecnologia das fitas cassete, nos
anos 60 e 70, possibilitou uma diversificação dos meios de produção musical e
das formas musicais, citando o exemplo das estilizações populares de canções
folclóricas regionais. Graças à nova tecnologia, que rompeu com o monopólio das
grandes gravadoras, foi possível produzir uma música local, sob controle local,
para um público mais diverso e fragmentado. Aqui está uma "dinâmica
surpreendente" !!! O multiculturalismo parece ser, então, uma tendência que se
contrapõe à igualmente forte tendência à homogeneização promovida pela
indústria cultural, tal como apontou o prof. Ricciardi.

           Mas vejo que não fui compreendido quando afirmei que estamos num
mundo pós-moderno e pós-colonial! Pois o mundo pós-moderno, tal como analisaram
vários cientistas sociais, implica um tipo de mudança estrutural que afeta a
produção cultural e "fragmenta paisagens culturais de classe, gênero,
sexualidade, etnia, raça e nacionalidade" (Stuart Hall. A Identidade cultural
na Pós-Modernidade 2003:9). Portanto, Hall afirmou que a situação pós-moderna
afeta as identidades pessoais e a produção cultural provocando a fragmentação
das identidades e a criação de processos de identificação que transpõem as
fronteiras dos Estados nacionais. Longe de mim propor algum tipo de estética
normativa para a criação musical contemporânea!!! Apenas quis dizer que se
torna difícil sustentar determinadas posições elitistas e/ou nacionalistas num
mundo que se tornou uma aldeia global, num mundo em que nem a noção de sujeito
sociológico (do indivíduo formado na interação com seus pares) consegue se
sustentar.

  Quanto ao pós-colonial, não se trata apenas de uma situação
político-econômica. O tema da pós-colonialidade vem ocupando um enorme espaço
na área da teoria literária e dos estudos culturais desde os anos 80....mas
parece que alguns músicos ainda não o conhecem...Para não tornar essa minha
mensagem muito extensa e cansativa gostaria de sugerir a leitura de "Western
Music and its Others" da autoria de Georgina Born e D. Hesmondhalgh (University
of Califórnia Press, 2000), onde o tema é conectado à musicologia crítica de
modo a demonstrar como se estabelece uma relação dialética entre os atos de
comunicação musical e as relações políticas, econômicas e culturais. Quer
queiramos, quer não, estamos vivendo num tempo em que o projeto colonial que
estabeleceu tantas relações assimétricas de poder e de produção  cultural já
não pode mais se sustentar, nem mesmo em nome de uma ação civilizatória (afinal
de qual civilização?! Em nome de qual razão?! De qual interesse de Estado?!) .

             saudações reflexivas a todos!



   Marcus Wolff.



  (Laboratório de Etnomusicologia, UFRJ)














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    From: "Rubens Ricciardi" <rrrr em usp.br>
    To: <anppom-l em iar.unicamp.br>,<palombini em terra.com.br>,"Marcus S. WOLFF"
<m_swolff em hotmail.com>
    CC
    caros colegas da ANPPOM,

    caro prof. Wolff, agradeço a atenção para com meu e-mail e retribuo aqui a
gentileza...

    no lugar de aceitarmos passivamente a velha metafísica positivista do
"non-western world" (expressão que talvez até contenha algum preconceito em
relação ao "outro inferior"), talvez seja melhor pensarmos que "todo ser humano
tem o direito de se considerar descendente da tragédia grega"...

    não entendi bem o que o professor Wolff pretendia em relação ao xadrez, pois
se trata de um jogo inteligente, onde as peças podem ser movidas com uma
dinâmica surpreendente...

    jamais me referi ao conceito de universo musical (erudito, popular,
entretenimento etc.) como estanco categorial, muito pelo contrário, qualquer
atividade humana sempre contempla delimitações imprecisas de fronteiras, e,
acima de tudo, a dinâmica da vida é sempre capaz de gerar transformações,
interfaces, caminhos os mais diversos...

    mas temos aí sim ofícios diversos (e essencialmente diversos!) na profissão
do músico, vamos dar exemplos: Gilberto Mendes é um compositor erudito, Chico
Buarque é um cancionista popular (talvez o último sobrevivente do gênero em
nosso país) e o MC Serginho (citado pelo Prof. Jorge Antunes) só se viabiliza
como fonograma descartável da indústria cultural...

    pra música erudita esta discussão pouco importa, pois o processo criativo
deste universo é centrado na grafia musical e não no fonograma, e, graças hoje
à universidade pública, sua sobrevivência como ofício independe do agressivo
marketing da indústria cultural - mas as manifestações de música popular no
Brasil, por certo, vêm sendo prejudicadas, ainda mais quando confundidas com
atividades de grupos brasileiros que fazem rock, funk, pop-music, techno-music,
hip-hop, rap, djs em festas rave, disco-music etc, pois todos estes gêneros, por
mais diversos que sejam, estão inseridos num mesmo universo que pouco tem a ver
com a música popular - lembrando que universo musical é um conceito maior que
gênero, forma, estilo ou escola),

    o prof. Wolff afirma que muitas músicas identificadas com tradições musicais
de um grupo / comunidade foram/ tem sido disseminadas por meio de comunicação de
massa...

    é claro que sim, principalmente se nos referimos às comunidades dos países
proprietários dos satélites e da indústria cultural multinacional (como os
EUA)... até as comunidades dos outros países (como o Brasil) reproduzem a mesma
"poética musical" deles, fidelidade esta suicida como manifestação de cultura
própria, pois aí já não há mais justamente a gestualidade musical própria, e
sem esta imprescindível essência de singularidade musical (pois os exemplares
são semelhantes em todo o mundo) nos interessa talvez menos como estudo de
criação artística, e quem sabe mais como assunto de sociologia (as letras até
podem expressar algum anseio comunitário local, mas a estética como um todo
sempre já se consumiu como processo de colonização cultural)...

    e em relação à última frase do Prof. Wolff:

    afinal estamos num mundo pós-moderno e pós-colonial!

    eu pergunto: quem afirmou que concepções pós-modernas nos processos de
criação artística correspondem a uma situação político-econômica não
colonialista?

    perdão, mas tal redução categorial está à altura da Abertura do Bispo!...

    feliz natal a todos,

    Rubens Ricciardi


    __________________

    meus caros colegas da ANPPOM,

    segue um texto abaixo que publiquei na Gazeta de Ribeirão há alguns meses,
eu procuro levantar o problema da confusão que se faz entre o universo musical
popular e o que poderíamos talvez chamar provisoriamente de universo de
entretenimento (o que os alemães já há muito tempo chamam de
"Unterhaltungsmusik", pois a Volksmusik deles já morreu há mais de 100 anos,
mas como a nossa só está morrendo agora, ainda não lidamos bem com a situação),

    abraços a todos e feliz 2007!

    Rubens Ricciardi - USP de Ribeirão Preto

    Os dois filhos de Francisco e o filho de Francisco



    Prof. Rubens Ricciardi (ECA-USP)



    Recordemos dois fatos musicais de 2005: o filme Os dois filhos de Francisco
e o concerto do violinista Luiz Filipe Coelho, solista da Orquestra Sinfônica
de Ribeirão Preto. O que há de comum entre eles? Não só os cantores do filme
como Luiz Filipe também é filho de um Francisco (seu pai se chama Chico
Coelho). E as afinidades param por aí. O filme foi divulgado pelos meios de
comunicação, obtendo platéias repletas nos cinemas não só de Ribeirão como de
todo o Brasil. Já a repercussão do concerto de Luiz Filipe - ele interpretou
magistralmente o Concerto para violino de Brahms - restringiu-se ao
privilegiado público presente ao Theatro Pedro II naquela bela noite. Mas será
que o abismo entre os níveis quantitativos de recepção da performance de Luiz
Filipe e da dupla (sei lá o que, "sertaneja"?) retrata de fato a relevância
artística de ambos? Digamos que há uma distorção evidente. Só analisando o
fenômeno ideológico - distorção por excelência - é que entenderemos o paradoxo.
Trata-se de uma entre as mais agressivas ideologias: a indústria cultural e sua
comercialização de fonogramas descartáveis. É o assim chamado "universo musical
de entretenimento". Não é a criatividade deste ou daquele "artista" - eis o
engodo do filme! - que movimenta esta indústria, mas sim o marketing,
calculando-se previamente as vendas e a renovação dos "produtos". Daí a
condição de efemeridade ser também essencial ao sucesso comercial desta
indústria. Hanns Eisler (1898-1962), compositor alemão, afirmava que "a
indústria de entretenimento faz de povos de todos os continentes verdadeiros
analfabetos musicais". Há muita verdade nisso. No Brasil, a distorção se torna
ainda maior, pois se confunde ainda "entretenimento" com "popular". A essência
da nossa já há muito moribunda música popular era outra. Lembremos do frevo,
maracatu, samba, samba-canção, samba-enredo de carnaval, ponteio, chorinho,
bossa-nova, moda de viola, das velhas duplas caipiras etc. Ao contrário de
Pixinguinha, Noel Rosa, Tom Jobim ou Chico Buarque, repertórios iguais a destes
filhos de Francisco existem em qualquer parte do mundo, do México à Austrália.
São produtos ilustrados com eventuais simulacros locais - basta lembrarmos das
paisagens de Goiás com cenas rurais típicas no filme. Aliás, faz parte deste
marketing difundir gêneros como o rock, funk, hip-hop ou rap, impreterivelmente
produzidos por indústrias multinacionais que aniquilam as manifestações
verdadeiramente populares em todos os países, mas estrategicamente lançados no
idioma local, por "artistas" locais. E, por fim, o jabá vai garantindo a
homogeneidade do entretenimento irracional nas rádios: uma verdadeira paródia
corrupta de um coletivismo nivelado por baixo. Sérgio Rouanet esclarece a
questão: "a inteligência não tem pátria, mas a debilidade mental deveria ter -
é ela, e não a inteligência, que deve ser considerada estrangeira, mesmo que
suas credenciais de brasilidade sejam indiscutíveis". É por isso que o Brahms
de Luiz Filipe é tão relevante para o Brasil como se tivesse nascido em
Pirenópolis, e Zezé de Camargo e Luciano são tão irrelevantes como se tivessem
nascido no Pólo Sul. Mas ainda são estes filhos de Francisco (exemplos do
kitsch e lixo industrial da cultura de massa) que fazem sucesso. E o outro
filho do outro Francisco, Luiz Filipe, músico de talento raro, não foi motivo
para notícia, quase passou desapercebido, não obstante sua superior
virtuosidade e competência, intérprete de uma grande arte que fundamenta a
história.


    ____________________________
      ----- Original Message -----
      From: Marcus S. WOLFF
      To: palombini em terra.com.br ; anppom-l em iar.unicamp.br
      Sent: Friday, December 22, 2006 11:41 PM
      Subject: Re: [ANPPOM-L] música popular e música folclórica



          Prezados(as) colegas,

         Apenas gostaria de lembrar que para Peter Manuel, por ex. (Popular
Musics of Non-Western World. New York/ Oxford, Oxford University Press, 1988)
essa distinção entre o folclórico e o popular (que o próprio Bruno Nettl
procurou estabelecer seguindo uima longa tradição de etnomusicólogos e
folcloristas) gera muitas ambigüidades que "deveriam nos lembrar que aquelas
categorias genéricas nao são fechadas, sendo em alguma medida também
arbitrárias" (Manuel 1988:4).

        Portanto, acho que as coisas já nao podem mais ser pensadas como num
jogo de xadrez, como parecece que o colega R. Riccardi está colocando...muitas
músicas identificadas com tradições musicais de um grupo / comunidade foram/
tem sido disseminadas por meio de comunicação de massa...afinal estamos num
mundo pós-moderno e pós-colonial!

      abraços,

      Marcus  Wolff.



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        From:  "palombini" <palombini em terra.com.br>
        To:  "anppom-l" <anppom-l em iar.unicamp.br>
        Subject:  Re: [ANPPOM-L] e a inclusão universitária?
        Date:  Fri, 22 Dec 2006 18:48:37 -0300




        Esta distinção é uma das metanarrativas modernistas, mas sua aceitação,
hoje, não é generalizada (felizmente).


             De:  "Rubens Ricciardi" rrrr em usp.br

             Para:  "carlos palombini" palombini em terra.com.br,"anppom-l"
anppom-l em iar.unicamp.br

             Cópia:

             Data:  Thu, 21 Dec 2006 16:04:56 -0200

             Assunto:  Re: [ANPPOM-L] e a inclusão universitária?

        > meus caros,
        > chamo a atenção para a insistente
        > confusão que se faz entre "música popular" (identificada com tradições
de um
        > determinado povo ou comunidade) e "entretenimento" (caráter efêmero
dos
        > fonogramas descartáveis da indústria cultural ou de qualquer produção
        > articulada a ela - afinal, pirataria - ou qualquer produção de fundo
de
        > quintal - e produto multinacional são dois lados de uma mesma moeda),
        > Rubens Ricciardi
        >
        > ----- Original Message -----
        > From: "carlos palombini"
        > To: "anppom-l"
        > Sent: Thursday, December 21, 2006 3:12 PM
        > Subject: Re: [ANPPOM-L] e a inclusão universitária?
        >
        >
        > >
        > >> Acho que privilegiados estão o rock, o funk, a música "sertaneja"
        > >> comercial que, graças ao jabá pago por
        > > multinacionais do disco, estão no rádio, na TV, nas prateleiras das
lojas
        > > de disco, no Domingão do Faustão, nas
        > > novelas, na boca do povo, no Programa do Gugu, etc.
        > >
        > > O funk carioca patrocinado pelas multimacionais do disco? Nas
prateleiras
        > > das lojas de disco? Tenho a impressão
        > > de que vc não está muito bem informado sobre os processos de
produção e
        > > divulgação da música popular.
        > >
        > > --
        > > cp
        > >
        > >
        > > ________________________________________________
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