[ANPPOM-L] Caludinho & Buchecha

carlos palombini palombini em terra.com.br
Qua Jun 13 02:41:25 BRT 2007


Claudinho (Cláudio Rodrigues) morreu em 13 julho de 2002 com 26 anos. 
Buchecha (Claucirlei Jovêncio de Souza), ex-pedreiro, ex office-boy e 
ex-camelô, continua cantando funk. Um dos sucessos iniciais da dupla do 
Salgueiro foi o "Rap do Salgueiro", em 1993. O auge foi em 1997, na 
Universal, com "Quero te encontrar" (com o estalido da bochecha do 
Buchecha, produção de Memê), do álbum _A forma_, 1 milhão e 250 mil 
cópias vendidas (platina quíntupla). No total, seus 6 álbuns venderam 3 
milhões de cópias.

O "Rap do Salgueiro" ilustra o linguajar "rebuscado e coloquial" da dupla:

Eu sou pobre, pobre, pobre, pobre de marré
Mas sou rico, rico, rico, rico de mulher
Eu sou pobre, pobre, pobre de marré de si
Eu sou Mc Claudinho, sou Buchecha estou aqui

Ressuscita São Gonçaloooooooo
Liberta DJ!

Olé, olá,
Salgueiro vem com Pira e a Força vai chegar, iê
Eu quero ver abalar, sacudir a massa, arrepiar, oh yes
Agitar o mundo, vamos navegar
O Salgueiro, Força e Pira, ninguém pode parar

A curtição do funk, cada vez melhor
A massa se reúne em um motivo só
Dançar a dança do cangurú e da cabeça
E dançar a dança da bundinha não se esqueça
Salgueiro, Força e Pira aplaudem essa emoção
De corpo e alma, na palma na mão
Levando as galeras a lutarem com firmeza
Pela paz nos bailes que curtir é uma beleza
As mulheres lindas que tem no Brasil
Fonte de riqueza, quem provou já viu
Que não existe nada igualável no país
Nem o ouro nem a prata faz o homem mais feliz, iê

No jogo do pecado eu vou arrebentar
Nesse trem fantasma eu vou me acabar
E cada momento nesse dia eu lembrarei
Toda importância, eu vou me sentir um rei
Faz bem curtir a vida com uma razão de ser
Zoa na moral, deixa o funk te envolver
Por isso agora quero ver animação
Trazendo a alegria de viver com emoção

Um homem consciente age sempre na moral, oh yes
Com uma mina do lado, num clima divinal
É hora do funkeiro demonstrar o seu valor
Anunciar ao mundo a nobreza do amor
As galeras irão se unir diante do prazer
Solte essa riqueza que existe em você
A massa acha responsa quando encontra um negão
Zoando, rebolando suado no salão
Neste exato momento eu me aproximo da razão, yes
No escuro levo a paz como iluminação
Menina me envolve com o seu febril olhar
Balança teu corpinho no salão que eu vou passar

Boassú, Boa vista, Young Flu
Vianna e Madama, Paiva, Trovão Azul
Martins, Catarina, Jóquei, Arsenal
Cruzeiro, Pecado, Caçador, Central
Responsas do outro lado que provocam eclosão
Irmãos lá da Mineira, Salgueiro é sangue bom
Galeras que agitam com união
Massa funkeira arrebentação,
Oh yes

--
cvp



>     interessante seu depoimento, gostaria mesmo de ter visto esse
>     espetáculo, mas apenas esclarecendo um ponto do relato:
>     Claudinho E Bochecha formavam uma dupla, o primeiro morreu em um
>     acidente de carro em 1996, quanto ao outro não faço idéia do que
>     anda fazendo.
>      
>     Abraços,
>      
>     Luciana
>
>     p.s.: quanto ao Luar Trovado, assisti no domingo, não teve Tom Zé
>     nem discurso nenhum do Gerald Thomas. Ufa.
>      
>     Em 12/06/07, *Jorge Antunes* <antunes em unb.br
>     <mailto:antunes em unb.br>> escreveu:
>
>         Caros Zé Luiz, Fernando e Carlos:
>
>         Gostei muito da discussão sobre o tema do diálogo Pierrot & Funk.
>         Não vi e não gostei.
>         As opiniões de vocês, que assistiram, corroboram meu vaticínio.
>
>         Gostaria de informar que apresentei, em 2005, nos CCBBs do Rio
>         e de Brasília, espetáculos que também colocavam no palco
>         linguagens tradicionalmente consideradas antagônicas.
>         Estou me referindo à série intitulada Speculum Brasilis.
>         Os espetáculos eram do tipo "non stop". Cada um deles mesclava
>         música eletroacústica (pré-gravada, sintetizador analógico e
>         computador) com uma manifestação musical popular. O primeiro
>         espetáculo usava o chorinho com bandolim (Hamilton de
>         Holanda). No segundo tínhamos o grupo de bumba-meu-boi do Seu
>         Teodoro. O terceiro contava com a participação de um coro de
>         câmara cantando canções folclóricas. O quarto tinha a viola
>         caipira (Roberto Corrêa).
>         Cada um desses espetáculos usava a simultaneidade das
>         linguagens. Diálogos esporádicos, linguagens alternadas,
>         também eram usados, mas com breves durações. Assim, o que
>         acontecia predominantemente era a fusão.
>         Em boa parte do tempo em que a tradição popular atuava, eu a
>         processava no computador em tempo real com o GRM-Tools no G4.
>
>         A seguir relato o que mais interessa.
>         No Rio teríamos que apresentar um quinto espetáculo. Para este
>         estava prevista, no projeto, a participação do funk carioca
>         com a Tati Quebra-Barraco.
>         O meu produtor entrou em contato com ela, que o enviou ao seu
>         empresário (creio que este era seu próprio marido).
>         Não deu certo, porque o empresário era arrogante e exigia uma
>         fortuna de cachê.
>         Depois convidamos o Claudinho Bochecha. O empresário desse foi
>         mais cordial e interessado e o valor pedido como cachê era bem
>         mais coerente e acessível para nós. Quando ficou tudo
>         acertado, o Bochecha me pediu um "demo" da "tal" música
>         eletroacústica.
>         A conversa acabou logo. Segundo o empresário, o Claudinho
>         Bochecha não gostou, ou ficou amedrontado.
>         Finalmente, fizemos o quinto espetáculo com uma dupla caipira.
>
>         Devo salientar que todas as músicas, com exceção daquela do
>         bumba-meu-boi, eram de minha autoria. Tanto as eletroacústicas
>         quanto as "populares" : choros, canções, coco, embolada,
>         cantoria etc.
>
>         Modestia à parte, deu tudo muito certo, com resultado muito
>         bom. O público que assistiu era eclético e gostou. Dos nossos
>         colegas membros da Anppom que assistiram, lembro-me de apenas
>         três nomes: Carlos Kater, Isabel Montandom e Ricardo Tacuchian.
>
>         Creio que o acerto foi conseqüência de dois fatores que não
>         estiveram presentes nessa experiência do Sesc Pinheiros, com o
>         diálogo Schoenberg & Funk:
>         1- O predomínio da simultaneidade de linguagens, em lugar da
>         alternância;
>         2- A utilização de obras do mesmo autor.
>
>         Abraço,
>         Jorge Antunes
>
>         PS. A seguir, para que se divirtam um pouco, reproduzo as
>         redondilhas que escrevi para os cantadores do quinto espetáculo.
>
>         CANTORIAS de Jorge Antunes para o Speculum Brasilis
>         para serem cantadas por Chico de Assis e João Santana
>
>         O dotô da Academia
>         sabe tudo de montão.
>         Ele faz até transplante
>         de rim e de coração.
>         Só não quero que ele cante:
>         vai tirá meu ganha-pão.
>
>         Mas tem coisa que o dotô
>         não tem a menor noção.
>         É saber que quem conhece
>         é o cabôco do sertão,
>         que sabe de muita prece
>         pra curá todo cristão.
>
>         Da cozinheria na roça
>         vou contar segredo dela:
>         pro arroz não se queimar
>         não ficar como a barrela
>         é uma cruz você riscar
>         bem no fundo da panela.
>
>         Quando tem dois cantadô
>         nossa voz a gente dobra.
>         Na noite escura e sombria
>         o cuidado se redobra:
>         ai daquele que assobia
>         pois está chamando cobra.
>
>         O dotô não sabe tudo,
>         acho que nem sabe rima.
>         Se a ferida de sarar
>         pó e banha não anima,
>         de manhã, ao levantar,
>         cospe três vezes em cima.
>
>         O mestre do contraponto
>         sabe até fazê uma fuga.
>         Mas aponta uma estrela
>         que no infinito madruga,
>         pois não sabe que ao vê-la
>         vem no dedo uma verruga.
>
>         O maestro que dá aula
>         lá na Universidade
>         sabe tudo de Chopén,
>         sabe de tonalidade,
>         dizem que sabe também
>         fazer música que agrade.
>
>         O meu filho Joãozinho
>         e minha sobrinha Mônica
>         estudaram com um mestre
>         que tinha doença crônica:
>         só compunha Sinfonia
>         misturada em eletrônica.
>
>         Muitas coisas eles ouvem
>         desde Bach até Beethoven.
>         Gravam sons que vêm do céu,
>         fazem musca com o mause,
>         ouvem Bruckner, Ravel,
>         até mesmo Stockrrause.
>
>         Eles ligam as orelha
>         num sonzinho muito doido.
>         Fazem zumbidos de abelha
>         som de pato, som de cuco,
>         tocam o que dá na telha,
>         fazem um som bem maluco.
>          
>
>         Nós aqui fora do campus
>         só fazemos som singelo.
>         Não entendo o que houve,
>         eu me espanto, eu me gelo:
>         o maestro que nos ouve
>         diz que nosso som é belo.
>
>         Nosso canto é matuto
>         mas não chega ao fracasso.
>         Eu insisto e eu luto
>         pra mostrar tudo que faço,
>         e tô sempre muito puto
>         quando não encontro espaço.
>
>         Também diz a mesma coisa
>         o maestro sabichão.
>         Só de ópera tem quatro
>         com muita bela canção,
>         não encontra um teatro
>         pra mostrar a produção.
>
>         Muita obra tem o home,
>         sinfonias e quartetos.
>         Ele escreve em qualquer data
>         acordes muito bem feitos.
>         Ele tem até cantata,
>         muitos trios e duetos
>
>         Com apoio dos ricaço
>         por aí tem muita droga.
>         O que é bom não tem espaço,
>         não tem grana, não tem folga.
>         (/tirando o chapéu/)
>         O chapéu que agora eu passo
>         vai todo pra óp'ra Olga.
>
>         Se esse trabalho do mestre
>         tá um pouco esquecido,
>         ele tá que nem a gente,
>         sem apoio, bem fudido.
>         Se juntá a gente sente
>         vai ficar fortalecido.
>
>         Música que tem ciência,
>         tem beleza, tem poema,
>         que tem alma, tem essência,
>         que tem som um tanto novo,
>         pode fundir sem problema
>         com o canto do meu povo.
>
>         O saber da Academia
>         não pode estacionar.
>         Toda aquela teoria
>         ganha muito se juntar
>         a busca do dia-a-dia
>         com o saber popular.
>
>         O cantar do erudito
>         tá perdido no mercado.
>         É que nem canto na feira
>         que em busca de um trocado
>         anda sem eira nem beira
>         e sai sempre machucado.
>
>         Pega a voz do cantador
>         e transforma em alquimia.
>         Mete no computador
>         transformando a noite em dia.
>         É liquidificador
>         que enlouquece a melodia.
>
>         Eletrônica e canto
>         vão juntando energia.
>         Ri o jovem, chora a dona,
>         ri o home, chora a moça.
>         É fusão que emociona,
>         é união que faz a força.
>
>          
>          
>
>         José Luiz Martinez wrote:
>
>>         Caros colegas,
>>
>>         Eu e o Fernando Iazzetta assistimos o espetáculo "Luar
>>         Trovado", baseado em
>>         "Pierrot Lunaire" de Schoenberg, sábado passado. O espetáculo
>>         aconteceu no
>>         teatro do Sesc Pinheiros, em São Paulo. A direção cênica é
>>         assinada por
>>         Gerald Thomas e a direção musical é de Lívio Tratenberg.
>>
>>         Embora eu e o Fernando não tenhamos nos encontrado no teatro,
>>         concordamos
>>         sobre o resultado. Repasso agora para as listas onde foi
>>         realizada (alguns
>>         dias antes do espetáculo) uma proveitosa discussão sobre
>>         Pierrot, Deise
>>         Tigrona, bizarrices, etc. as mensagens trocadas hoje entre
>>         eu, o Fernando e
>>         mais alguns colegas.
>>
>>         Confesso que toda a nossa discussão na lista da Anppom e na
>>         Musikeion foi me
>>         instigando. Eu estava curioso para ver o "Luar Trovado".
>>         Afinal, o
>>         espetáculo portava boas promessas como a obra de Schoenberg
>>         com tradução de
>>         Augusto de Campos e diversos convidados que no mínimo
>>         garantiriam algo de
>>         bizarro. A partitura de "Pierrot Lunaire" foi executada
>>         corretamente. Mas,
>>         infelizmente, o espetáculo foi decepcionante. Valeu apenas
>>         pela iniciativa.
>>         Que outras experiências venham à luz e que o Sesc possa
>>         continuar bancando
>>         algo fundamental em ópera contemporânea. Criar e colocar em
>>         cena para que o
>>         público veja e julgue.
>>
>>         Gostaria de advertir que concordamos em não omitir ou
>>         utilizar quaisquer
>>         eufemismos para os títulos dos funks cantados pela Deise
>>         Tigrona. Assim,
>>         aqueles que possivelmente se ofenderiam com palavras de baixo
>>         calão, por
>>         favor, desconsiderem essa mensagem e não leiam o que segue.
>>
>>         Cordialmente,
>>         Martinez
>>
>>         -- 
>>         Prof. Dr. José Luiz Martinez
>>         Departamento de Linguagens do Corpo
>>         Faculdade de Comunicação e Filosofia - PUC-SP
>>
>>         Rede Interdisciplinar de Semiótica da Música
>>         http://www.pucsp.br/pos/cos/rism
>>
>>         Musikeion - fórum sobre signficação musical
>>         http://listas.pucsp.br/mailman/listinfo/musikeion
>>         <http://listas.pucsp.br/mailman/listinfo/musikeion>
>>         http://listas.pucsp.br/pipermail/musikeion/
>>
>>         **********************************************************************
>>
>>
>>         Caro Fernando,
>>
>>         Eu também estava lá no sábado, pena que a gente não se
>>         encontrou na saída
>>         para bebericar uma crítica ferina ao espetáculo, chamado de
>>         ópera. Eu
>>         pretendia escrever alguma coisa na lista da Anppom e na
>>         Musikeion. Afinal,
>>         depois de tanta conversa, nossos colegas devem estar
>>         curiosos. Você
>>         permitiria que eu citasse sua mensagem e postasse na lista da
>>         Anppom? Será
>>         que teremos que usar eufemismos para o funk "a porra da
>>         boceta é minha"?
>>
>>         Eu concordo com tudo o que você disse. E acrescentaria o
>>         desnível entre as
>>         composições do Lívio Tratenberg e as peças do "Pierrot" de
>>         Schoenberg. É uma
>>         responsabiliade muito grande você compor peças para serem
>>         executadas ao lado
>>         de um clássico do séc. XX. Na minha opinião, as do Lívio eram
>>         todas muito
>>         fracas, inclusive as eletroacústicas. Outra coisa difícil de
>>         aguentar eram
>>         as "interações" entre a Lucila Tratenberg e a Adélia Issa. A
>>         coisa foi
>>         colocada como um conflito entre as duas cantoras, inclusive
>>         resvalando sobre
>>         uma politicamente incorreta briga entre a gorda e a magra
>>         (respectivamente
>>         Adélia e Lucila). Musicalmente era fraquíssimo. Num ponto da
>>         cena entrava um
>>         clarone e uma tuba, mas os dois músicos passavam sem nenhuma
>>         interação
>>         cênica com as duas. Se é para fazer uma cena grotesca e
>>         politicamente
>>         incorreta, que se faça direito!
>>
>>         O diálogo ficou mesmo entre a Deise e os músicos fazendo o
>>         "Pierrot". O
>>         público aplaudia fortemente a funqueira. Poderia ter sido
>>         construído por aí.
>>         Mas era uma simples alternância. Os músicos e a Adélia
>>         ficavam no escuro e
>>         entrava a Deise. A Deise saia e voltavam os músicos. Seria
>>         melhor do que
>>         toda a cenografia obvia e efeitos desperdiçados. Até uma
>>         encenação de
>>         algumas das canções de Schoenberg teria sido melhor.
>>         "Lavadeira Lívida", por
>>         exemplo, poderia ter uma cena correspondente com a bailarina.
>>         Qualquer coisa
>>         seria melhor do que aquele casal de atores fazendo piquenique
>>         na lua, ou um
>>         fotógrafo que entrava em cena disparando o flash, personagens
>>         completamente
>>         inexpressivos e dispensáveis. Ainda que óbvio por outro lado,
>>         eu preferiria
>>         que o cenário fosse uma favela. Seria mais instigante do que
>>         o pastiche
>>         lunar.
>>
>>         Acho que a Elke Maravilha (dublando horrivelmente sua voz
>>         gravada, num texto
>>         fraco e mal interpretado) representa bem a idéia central da
>>         direção cênica
>>         de colocar alguns ícones da mídia, mais pelo nome do que pela
>>         atuação, para
>>         compor algo muito bizarro, mas que no fim implodiu pela
>>         inconsistência
>>         musical e cênica.
>>
>>         Para mim a amplificação da voz da Adélia tinha um problema
>>         técnico. Não sei
>>         se você (Fernando) concorda. Mas estava tudo bem enquanto ela
>>         cantava em pp
>>         ou mf, mas quando ela ia para o f e ff a amplificação fazia a
>>         voz da Adélia
>>         ficar insuportavelmente forte, encobrindo completamente os
>>         instrumentos.
>>         Faltou aí um compressor?
>>
>>         A história do Tom Zé era o que faltava para acabar com toda a
>>         "ópera".
>>         Talvez o G. Thomas tenha percebido ao final que nada daquilo
>>         parava de pé e
>>         resolveu transformar tudo em programa de auditório. Ao menos
>>         disfarçou a
>>         reação da platéia...
>>
>>         Abraços,
>>         Martinez
>>
>>         On 10/06/2007 02:50, "Fernando Iazzetta" <iazzetta em usp.br
>>         <mailto:iazzetta em usp.br>> wrote:
>>
>>         > Meus caros,
>>         >
>>         > Foi alarme falso. Me dei ao trabalho de ir conferir o
>>         pierrot com funk. A
>>         > deise tigrona funkeou com "a buceta é minha, eu dou pra quem
>>         eu quiser", a
>>         > Elke maravilha fez um "dueto" com a lucilia tragtemberg e a
>>         adelia issa
>>         > cantou direitinho umas partes do pierrot schoenberguiano.
>>         Tudo normal.
>>         > Fizeram boa música até.
>>         >
>>         > O bizarro ficou mesmo por conta do Gerald Thomas e põe
>>         bizarro nisso. O
>>         > espetáculo é horroroso, dos cenários à direção de cena,
>>         parecia trabalho de
>>         > estudantes de artes cênicas que ainda não entenderam como se
>>         juntam idéias e
>>         > realização.
>>         >
>>         > Para completar no finalzinho da encenação o G Thomas entrou
>>         no palco e falou
>>         > que no Brasil tem um cara mais fantástico e radical que
>>         Schoenberg, e chamou
>>         > o Tom Zé que levantou da primeira fila da platéia e fez um
>>         discurso
>>         > gaguejado em que misturou assuntos como "o cromatismo de
>>         Mahler"  com a
>>         > buceta da tigrona e por aí vai... De repente chamaram o
>>         Danilo Miranda
>>         > (manda-chuva do SESC), depois o cara que fez a cenografia,
>>         depois a deise
>>         > tigrona com a Elke, todo mundo se cumprimentou palco (tudo
>>         bem, os músicos
>>         > ficaram num canto sem saber o que fazer). Quando a coisa
>>         começou a sair de
>>         > controle o G Thomas pediu para baixar a cortina, e... acabou!
>>         >
>>         > Tão bizarro que muita gente não sabia se era pra bater palma
>>         ou se a "coisa"
>>         > ia recomeçar depois de um intervalo.
>>         >
>>         >
>>         > Abraços, fernando
>>         >
>>         >
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