[ANPPOM-L] Sobre o CDMC

Cristina Capparelli Gerling cgerling em ufrgs.br
Qui Mar 22 13:29:40 BRT 2007


Concordo com o Prof. Dr. Maurício Loureiro sobre as credenciais e  
sobre o trabalho desenvolvido por José Augusto Mannis, reforço em  
especial a permanente disponibilidade em contribuir de forma relevante  
com os colegas.
Profa. Dra. Cristina Capparelli Gerling
Professora Titular, Mestrado e Doutorado, Programa de Pós-Graduação e  
m Música, UFRGS

Citando Mauricio Alves Loureiro <mauricioloureiro em ufmg.br>:

> Prezada Presidente da ANPPOM Adriana Kayama,
> queridos amigos e colegas da ANPPOM,
>
> Em 2005, tive a oportunidade de trabalhar como membro
> Externo da avaliação institucional do CDMC por indicação
> da Pró-Reitoria que gerencia os Nucleos interdisciplinares
> da UNICAMP.
>
> Primeiramente fiquei muito impressionado com a seriedade do
> sistema de avaliação, bem desenhado e criterioso.
>
> Mais impressionado ainda fiquei com os resultados da
> avaliação em quase todos seus indicadores, dos quais
> se destaca o estabelecimento (e a manutenção!) de um
> convênio institucional com o Ministério da Cultura da
> França, a Societé des Auteurs, Compositeurs et Editeurs
> de Musique e a Radio France (o CDMC francês), cuja
> contribuição para a documentação da música contemporânea
> brasileira e principalmente para sua prática,
> dispensa qualquer comentário.
>
> Além deste importante laço institucional com a música
> contemporânea internacional, o relatório do CDMC listou
> uma impressionante produção científica, técnica e
> artística, tais como constituição de um acervo de música
> contemporânea no Brasil de volume e qualidade inéditos;
> desenvolvimento de metodologias de catalogação de
> documentação musical, com ênfase na música brasileira
> contemporânea; promoção de inúmeros intercâmbios entre
> músicos franceses e músicos e pesquisadores brasileiros,
> estendendo-se inclusive a outras cidades do Brasil;
> publicação do periódico on-line, cuja relevância  é bem
> conhecida por todos nós; publicação do famoso catálogo de
> instrumentistas, compositores, grupos e instituições de
> ensino, pesquisa e produção musical no Brasil. Tudo isso
> viabilizado por captação independente de recursos que
> complementa o magro quadro orçamentário disponibilizado
> pela UNICAMP.
>
> Esta história, em grande parte desenvolvida sob a direção
> de José Augusto Mannis, está muito bem documentada na
> UNICAMP, no CDMC francês e nos periódicos veiculados pelo
> Centro e nos mostra a pertinência da recondução do Mannis
> à sua direção.
>
> Acredito que a UNICAMP ainda se configura como a melhor
> opção para abrigar este núcleo, cuja complexidade
> administrativa e estatutária poderia encontrar obstáculos
> talvez intransponíveis nas universidade federais.
>
> Por outro lado, não podemos deixar de reconhecer que o
> CDMC só pôde se estabelecer no Brasil a partir desta
> parceria com a UNICAMP, que possibilitou que o Centro
> conquistasse um espaço físico, hoje, de dimensões e
> qualidade adequadas a suas atividades e um quadro de
> pesquisadores(as), funcionários(as) e estagiários(as),
> que talvez seja hoje subdimensionado, mas que tem
> viabilizado os projetos do CDMC ao longo deste anos.
>
> Atenciosamente
>
> Mauricio Loureiro
> Ex-presidente da ANPPOM, gestão 1999-2003
> Professor titular da Escola de Música da UFMG
> Membro do Comitê Assessor de Artes, Comunicação e Ciência da Informação do
> CNPq
>
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