[ANPPOM-L] ufa!,ufac,ufa!

Farlley farlley em pianobrasileiro.com
Qua Nov 7 16:37:07 BRST 2007


Prezado Antunes, nossa comunidade se encontra de acordo perante o fato da música popular ocidental se utilizar do sitema tonal temperado. Como, historicamente, nossos Conservatórios e Universidades sistematizaram o conhecimento teórico (bem como suas práticas: recitais, por ex.) sobre o material sonoro tonal, configuraram-se então como espaços físicos onde foi possível lidar (aprender, compreender, praticar, inventar) com as normas e formas desse sistema. GRAÇAS A DEUS !!!

Fiz Conservatório, fiz UNIRIO, fiz UnB, sinto-me alfabetizado diatonicamente falando. Sou leigo na outra área em que você navega, onde outro conjunto de conceitos transitam, como "massa tônica", por exemplo. Se isso caísse quando fiz minha "habilidade"específica, eu teria ido a nocaute !

A Medicina conta hoje com Conselhos Federal e Regional e Universidades, onde o conhecimento sistematizado, pesquisas, etc., são veiculados, mas houve um passado de prática, de xamãs, todos sabemos. Assim, nossa comunidade acadêmica luta (tiro minha bandeira e vou sacudir na janela) para fazer valer a importância do trabalho que vocês, professores mais antigos (eu só tenho 44 anos), construíram e consolidaram para desenvolver as diversas especialidades que aploraram na área da Música - musicologia, etnografia, educação musical, etc.  Concordo com você: acho que em apenas 4 anos, não dá para fazer alguém executar, num instrumento, Boulez, Debussy, Villa-Lobos, e, nesse caso, se faz necessário que ingressem aqueles com um conhecimento mínimo do sistema tonal, teórico e prático, para dar cabo das atividades que lhe vão ser proporcionadas durante sua formação no espaço que procuraram para dar continuidade à sua formação. Daí, os famosos testes de habilidade específica.

Talvez, a proposta da UFAC seja a de produzir músicos (se o caso afeta o Bacharelado), ou produzir professores (se o caso afeta a Licenciatura), com base em outro sistema musical, no primeiro caso, outro sistema filosófico, no segundo caso. Consequentemente, outro currículo pode ter sido elaborado onde, talvez, se constitua aí a peça-chave do argumento da UFAC (se já foi explicitado) .

Para finalizar, ouvi uma história de uma professora da UnB (em 2005) que durante seu trabalho de pesquisa na área da Percepção (Avaliação da Percepção), mostrava uma gravação de uma pandeiro sendo executado, onde o aluno anotaria quantas variações conseguia perceber. Na mesma hora, quando ouvi esse relato, lembrei-me dos testes de habilidades específicas quando entrei na Universidade, não sob o ponto de vista do candidato, mas desta vez sob o ponto de vista do professor/avaliador. Ou seja, ele avalia o que o candidato foi capaz de "perceber" com base "na cartilha". Entendamos onde pretendo chegar: eu ouvi a gravação do pandeiro e percebi um número aproximado de 4 variações. A referida professora disse que um dos sujeitos de sua pesquisa chegou a perceber algo em torno de 15 variações, quantidade esta que a própria professora (avaliadora) admitiu lhe causar surpresa. O sujeito se referiu a nuances de intensidade, duração e sonoridades diferentes ocorridas na pele do pandeiro bem como nas platinelas ("n"variações e combinações). 

Sem questionar a validade do teste específico a serviço do sistema tonal que adotamos, estou tentando acreditar que pode haver um perfil de candidatos cujas percepções só serão validadas em outra conjuntura, outro modelo de formação onde informante e informado (mestre e discípulo / Avaliador e Candidato) tenham reunidos argumentos para demonstrar ou validar (legitimar) que estão operando sobre outra base de sistemas, possivelmente, a serviço de uma índole musical específica da região, caracterizada por outra forma de "cadeia alimentar" dos "n" processos que resultam em Música.

De todo modo, como Antunes e a torcida do flamengo percebem, a música circulante (majoritariamente) é tonal. Ainda.

Abraços cordiais aos colegas.



  ----- Original Message ----- 
  From: Jorge Antunes 
  To: Farlley Jorge Derze 
  Cc: anppom-l em iar.unicamp.br 
  Sent: Wednesday, November 07, 2007 9:44 AM
  Subject: Re: [ANPPOM-L] ufa!,ufac,ufa!


  Caro Farlley: 
  Suas colocações e relatos são bem interessantes. 
  Isso enriquece o debate. 
  Gostaria de intervir nas suas ponderacões, lembrando o seguinte: a música popular ocidental, até onde sei, usa o sistema tonal. E, mais que isso, usa o sistema temperado. Esse não é o caso da música eletroacústica que, hoje, é ensinado em quase todas as Universidades. 
  Já tentaram fazer mpb com sistema dodecafônico. Não pegou. Foi difícil vender. 
  É necessário existirem lugares cujos formandos instrumentistas tenham condições de sair podendo tocar música de Alois Haba, Boulez ou Ligeti. 
  Agora, mais uma coisa: essa formação precisa acontecer em quatro anos. 
  Acho que o bom lugar para isso é a Universidade. 
  Abraço, 
  Jorge Antunes 
    
    
    
    

  Farlley Jorge Derze wrote: 

    Mas afinal: uma Universidade tem ou não tem autonomia para decidir como 
    selecionar aquele indivíduo que nela procura ingressar? 
    Tenho receio de haver compreendido pelo avesso o que diz a LDB/MEC/BRASIL. 

    Creio que o cerne da questão é na nomenclatura que se perpetua no âmbito de 
    nossas Universidades: "Curso de Música". 

    A sociedade, ou, imagino eu, os adeptos de tantas outras práticas musicais, 
    findam por se iludir com a nomenclatura tão abrangente. Para o modelo ainda 
    vigente e operante em muitas Universidades e mentes, talvez fosse o caso de 
    elucidar ao candidato, a quem se lhe aplica um teste de habilidade específica, 
    que ele está prestes a ingressar num Curso de Música Erudita, em que se 
    encontram agregadas inúmeras correntes estéticas e suas respectivas expressões 
    sonoras, teóricas e práticas. Obviamente, músicos (compositores) como Caymmi, 
    Djavan e o Pedro (regente do Coral 16, aqui na Asa Norte de Brasília - músico 
    fenomenal), ficariam de fora deste sistema, cuja validade é inquestionável 
    (sou fruto dele), mas incapaz de atender o Pedro, que foi reprovado no teste 
    de habilidade específica da UnB. Lamentei por isso. Ele leu a nomenclatura: 
    Curso de Música (tal, desprovida de suas especificidades vigentes). 

    Se no Edital ou noutra Universidade constasse um alternativa àquela, algo 
    como "Curso de Música Popular Brasileira", (com outro modelo de admissão para 
    os candidatos que por esta vertente se interesse), possivelmente o Pedro 
    pudesse ter contemplado, pela Universidade em questão (utópica), o seu 
    talento, igualmente inquestionável, haja vista a lisura com a qual se 
    apresenta seu grupo Vocal 16, muitos dos componentes, com formação musical 
    idêntica à minha - padrão erudito, acadêmico, sistemas de notação específicos 
    caso-a-caso. 

    Vejo que Antunes tem razão, se olho para o letreiro onde se intitula 
    determinado Curso de Música ...; vejo que outros colegas possuem razão, 
    igualmente, olhando para o outro lado da rua, para o outro Outdoor. 

    Finalizando, penso que seria o caso de especificar  a nomenclatura, tão 
    abrangente quanto o período de tempo que jaz desde seu surgimento. 

    Longe encontro-me da intenção de levantar meu dedo para oferecer "A" solução. 

    Abraços cordiais. 

    Farlley Derze 
    Brasília - DF 

    Caro Eduardo Luedy: 
    > 
    >Não existem saberes mais legítimos que outros. 
    >Acho que começamos a nos repetir. O que você diz no email, já disse em outros 
    anteriores. 
    >Eu também começo a me repetir. 
    >Não existe colonização nos currículos. Eles são amplos, abertos. 
    >A colonização, quando se revela, é na sala de aula e não no currículo. 
    >Olhe as ementas das disciplinas. Elas são amplas, abrangentes. 
    >Mas quando o professor começa a ministrá-las, ele puxa o conteúdo para a sua 
    sardinha. 
    >Sempre digo que os currículos não precisam de reforma. Quem precisa de 
    reforma é o professor. 
    >A melhor maneira de se considerar-valorizar aquilo que os alunos já sabem, é 
    a prática da prova de habilitação específica em música, para o ingresso na 
    Universidade. Na UnB, para ingresso no Curso de Composição Musical, o 
    candidato, além de demonstrar sua formação básica musical, tem que apresentar 
    composições suas, em partitura ou/e as tocando. A criatividade e a "garra para 
    o métier" do candidato, assim, são facilmente avaliadas, podendo ele 
    apresentar suas composições, auto-didatas, tanto na área da música erudita 
    quanto na de música popular. 
    >Abraço, 
    >Jorge Antunes 
    > 
    > 
    > 
    > 
    > 
    >eduardo luedy wrote: 
    > 
    >> Prezado Jorge Antunes, 
    >> 
    >> A questão, pelo menos como a entendo, seria: como e em 
    >> que medida poderíamos atender à diversidade? 
    >> Neste sentido, poderíamos nos perguntar também acerca 
    >> de como descolonizar o currículo, de como atender à 
    >> demanda por ensino e formação em música sem 
    >> desconsiderar-menosprezar aquilo que os alunos já 
    >> sabem? 
    >> Não problematizar os testes de ingresso é aceitar (e 
    >> defender) que há um saber mais legítimo que outros 
    >> saberes. Numa instituição pública que se pretenda 
    >> democrática estas não são questões irrelevantes. 
    >> 
    >> Abraços, 
    >> 
    >> Eduardo Luedy 
    >> 
    >> --- Jorge Antunes <antunes em unb.br> wrote: 
    >> 
    >> > Caro Eduardo Luedy: 
    >> > 
    >> > Obrigado por suas interessantes reflexões. 
    >> > Concordo com você, no que se refere à opinião de que 
    >> > todos devem poder estudar música. 
    >> > Só gostaria de lembrar que existem diferentes 
    >> > lugares para se estudar música, cada local com 
    >> > processos, conteúdos e objetivos diferentes. 
    >> > Alguns desses lugares são: Conservatórios de Música, 
    >> > Escolas de Música de Nível Médio e/ou Técnico, 
    >> > Universidades, Jornaleiros que vendem Métodos de 
    >> > Violão sem Mestre,  Escolas de Samba, Cursos 
    >> > Particulares de Música, etc. 
    >> > Abraço, 
    >> > Jorge Antunes 
    >> > 
    >> > 
    >> > 
    >> > 
    >> > 
    >> > 
    >> > eduardo luedy wrote: 
    >> > 
    >> > > Prezados colegas associados, 
    >> > > 
    >> > > No intuito de fazer valer a crença na liberdade de 
    >> > > expressão e de, por isso, fazer valer o direito à 
    >> > > polêmica - sempre que acredite que valha a pena 
    >> > testar 
    >> > > nossos argumentos, aprofundar o debate, clarificar 
    >> > > nossos pressupostos -, gostaria de externar minhas 
    >> > > sinceras dúvidas acerca de quase tudo o que se tem 
    >> > > afirmado aqui contrariamente à decisão da UFAC de 
    >> > > abolir as provas específicas para ingresso em seu 
    >> > > curso superior de música. 
    >> > > 
    >> > > Queria dizer logo que eu mesmo não manifesto 
    >> > > indignação. Antes, estou nutrindo curiosidade a 
    >> > > respeito de tal decisão e de seus efeitos. 
    >> > > 
    >> > > Quando eu era aluno, não só na educação básica, 
    >> > mas tb 
    >> > > na graduação, as decisões e tudo relacionado a 
    >> > > reformas educacionais e curriculares, sempre 
    >> > parecem 
    >> > > muito distantes de nós, pobres mortais. O 
    >> > currículo, 
    >> > > as disciplinas, suas ementas, tudo sempre me 
    >> > pareceu 
    >> > > fazer parte de algo muito mais antigo e, por isso, 
    >> > > merecedor de uma atitude de respeito, de 
    >> > admiração, 
    >> > > mas principalmente de uma atitude eminentemente 
    >> > > conservadora. 
    >> > > 
    >> > > Pois eu fico me perguntando: falamos tanto hoje, 
    >> > pelo 
    >> > > menos na área de educação, em respeitar a 
    >> > diversidade 
    >> > > cultural; e, para além de apenas "tolerar" a 
    >> > > diversidade, falamos em elaborar estratégias 
    >> > > pedagógicas que façam jus à diversidade. Então, 
    >> > por 
    >> > > que não abolir as tais provas específicas? Na 
    >> > escola 
    >> > > de música da ufba, tais exames eram (são ainda?) 
    >> > > chamados de "teste de aptidão". O que, obviamente 
    >> > > implicava a noção de que aqueles que não 
    >> > conseguiam 
    >> > > ser admitidos "não tinham aptidão". Os que tentam 
    >> > > ingressar e os que ingressam - os alunos e alunas 
    >> > dos 
    >> > > cursos superiores de música - passam a aceitar 
    >> > isso 
    >> > > pacificamente. Naturalizamos a noção de que o 
    >> > > conhecimento musical legítimo é aquele que se 
    >> > cobra 
    >> > > nos tais testes de aptidão. Por que deve ser 
    >> > assim? 
    >> > > 
    >> > > Por que um mestre de capoeira não poderia estudar 
    >> > > música se assim lhe desejasse? Por que um 
    >> > adolescente 
    >> > > roqueiro ou ligado às novas tecnologias de 
    >> > produção e 
    >> > > circulação de música, por que não djs, rappers, 
    >> > > chorões, sambadores, por que não um ogã? Ou seja, 
    >> > por 
    >> > > que todos os indivíduos tem que reduzir tudo o que 
    >> > > sabem a uma única modalidade de fazer-compreender 
    >> > > música? 
    >> > > 
    >> > > O fato é que, apesar de todo o já bem desenvolvido 
    >> > > discurso na área de educação acerca da necessidade 
    >> > de 
    >> > > descolonizar o currículo, o fato é que ainda 
    >> > > julgamos-afirmamos, tacitamente ou não, que apenas 
    >> > > aquele conhecimento em música (ou seja, o da 
    >> > tradição 
    >> > > européia-erudita) é merecedor de estabelecer os 
    >> > > critérios e os parâmetros para admissão de quem 
    >> > quer 
    >> > > que deseje estudar música em nível superior. 
    >> > > 
    >> > > Sei dos desafios que tudo isso representa para a 
    >> > > formação superior em música. Mas é justamente isso 
    >> > que 
    >> > > me anima aqui. Seria possível admitir um dj, por 
    >> > > exemplo, com ampla e intensa experiência 
    >> > profissional 
    >> > > e dialogar com ele? Seria possível ensinar e 
    >> > aprender 
    >> > > algo com este dj? Ou será que aquilo que vale para 
    >> > a 
    >> > > formação de instrumentistas (no sentido 
    >> > tradicional do 
    >> > > termo) e, portanto, como critério para admissão de 
    >> > > futuros estudantes de instrumento (ou das chamadas 
    >> > > práticas interpretaitivas - no sentido já 
    >> > estabelecido 
    >> > > pela formação acadêmica em música) deve valer para 
    >> > > todo o campo do conhecimento e formação em música? 
    >> > > 
    >> > > Enfim, por que ensinamos o que ensinamos e como 
    >> > > poderemos justificar nossos estreitos critérios de 
    >> > > admissão numa sociedade já extremamente 
    >> > excludente? 
    >> > > 
    >> > > Eduardo Luedy 
    >> > > 
    >> > > --- Jorge Antunes <antunes em unb.br> wrote: 
    >> > > 
    >> > > > Caro Damián: 
    >> > > > 
    >> > > > A SBME (Sociedade Brasileira de Música 
    >> > > > Eletroacústica) está preparando um documento 
    >> > para 
    >> > > > ser enviado ao Reitor da UFAC, Prof. Dr. Jonas 
    >> > > > Pereira de Souza Filho. 
    >> > > > Manifestaremos nossa indignação com o fato de a 
    >> > > > Universidade Federal do Acre ter abolido a prova 
    >> > de 
    >> > > > habilitação em música. Comentaremos as 
    >> > experiências 
    >> > > > bem sucedidas e as consequências boas de tal 
    >> > prova. 
    >> > > > Chamaremos a atenção para os resultados 
    >> > desastrosos, 
    >> > > > em termos de qualidade da formação acadêmica, de 
    >> > um 
    >> > > > curso superior de música que não pratique a 
    >> > seleção 
    >> > > > de vestibulandos de acordo com suas formações 
    >> > > > musicais básicas. 
    >> > > > 
    >> > > > Quero sugerir a você que insista com a Diretoria 
    >> > da 
    >> > > > Anppom, no sentido de que ela venha a fazer o 
    >> > mesmo, 
    >> > > > enviando carta ao Reitor. 
    >> > > > A seguir destaco alguns itens do Estatuto da 
    >> > Anppom 
    >> > > > de acordo com os quais a Diretoria, eleita 
    >> > > > democraticamente em Assembléia Geral, tem o 
    >> > direito 
    >> > > > e o dever, sem consultas aos associados, de agir 
    >> > > > atendendo seu pedido. 
    >> > > > 
    >> > > > Artigo 4º - São finalidades e objetivos da 
    >> > Anppom: 
    >> > > > j) Contribuir para a manutenção e 
    >> > desenvolvimento da 
    >> > > > música, em âmbito acadêmico, enquanto área de 
    >> > > > pesquisa e criação científica e artística. 
    >> > > > 
    >> > > > Parágrafo 2º - Cabe à Diretoria: 
    >> > > > b) Dinamizar e promover as atividades que visem 
    >> > ao 
    >> > > > desempenho do papel social que este Estatuto 
    >> > confere 
    >> > > > à Anppom. 
    >> > > > 
    >> > > > Artigo 26 - Os casos omissos serão resolvidos 
    >> > pela 
    >> > > > Diretoria. 
    >> > > > 
    >> > > > Abraço, 
    >> > > > Jorge Antunes 
    >> > > > > 
    >> > ________________________________________________ 
    >> > > > Lista de discussões ANPPOM 
    >> > > > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l 
    >> > > > ________________________________________________ 
    >> > > 
    >> > > __________________________________________________ 
    >> > > Do You Yahoo!? 
    >> > > Tired of spam?  Yahoo! Mail has the best spam 
    >> > protection around 
    >> > > http://mail.yahoo.com 
    >> > 
    >> 
    >> __________________________________________________ 
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    > 
    >
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