[ANPPOM-L] .: KUDURO - AfroHipHop de Periferia :.

Luciano Carôso lucianocaroso em gmail.com
Qui Out 18 20:59:56 BRST 2007


Caros:

Texto inteligente e abrangente, acompanhado de discussão muito interessante
e que pode ser acessada em [
http://www.overmundo.com.br/overblog/kuduro-afrohiphop-de-periferia ].

[]s,
-- 
LUCIANO CARÔSO
http://caroso.teec.com.br
lucianocaroso em gmail.com
55[71]88356015
Salvador-Bahia-Brasil


 [image: overmundo] <http://www.overmundo.com.br/home/>

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*Overblog*
 *KUDURO - AfroHipHop de Periferia*
 Spírito Santo <http://www.overmundo.com.br/perfis/spirito-santo-1> · Rio de
Janeiro (RJ) · 16/10/2007 09:46
*Aldeia de todas as tribos*



Existe uma polêmica bizantina no âmbito da musicologia acadêmica que divide,
de um lado os 'Tonalistas' (os que afirmam que existe um sistema musical
moderno e avançado, criado por sumidades burguesas européias, entre os
séculos 17 e 19, supostamente, superior à uma música 'primitiva' praticada
pelo resto do mundo) e, de outro lado, os 'Modalistas', aqueles que
acreditam que a música, surgindo de um fenômeno físico elementar, está
subordinada apenas à determinadas leis da natureza, condição a qual estão
expostos todos os seres humanos, sem qualquer distinção.

Realmente, se na natureza *nada se cria, tudo se transforma*, enquadrando a
musica neste contexto, poderíamos compreendê-la sim, como um fenômeno
caracterizado pela relatividade, num âmbito onde, a rigor, não existiria
qualquer possibilidade de haver modernidade, primitivismo, ou qualquer outra
instância de temporalidade, nenhum certificado de superioridade para quem
(ou para o que) quer que seja.

Como música é também sinônimo de ritmo, movimento (tudo que ouvimos se move
e nos move), obviamente, o mesmo raciocínio poderia ser utilizado para se
definir Dança.

Música e Dança, seriam assim, fenômenos circulares, como galáxias, nas quais
tudo circularia em torno de um eixo (elemento que os tonalistas odeiam de
paixão) no caso, uma freqüência, uma nota (ou um gesto) agregadora de
outras, como um sol agregando planetas, numa lógica sistêmica, quântica,
harmônica enfim.

Toda esta conversa fiada - e, aparentemente, maniqueísta - é apenas para
introduzir o tema que o blogueiro e Dj Lucio K, chamou de *Ritmos de
Periferia
<http://www.submusica.com/2007/05/18/conheca-os-ritmos-da-periferia/>*,
Kuduro<http://sol.sapo.pt/blogs/royal/archive/2007/03/01/Kuduro_2C00_-a-nova-voz-dos-mussekes-de-Luanda.aspx>,
Kwaito <http://www.youtube.com/watch?v=aSwH-N9ml-Y&mode=related&search=>,
Grime, e outras elétricas bossas afro-pops, hoje muito recorrentes e prestes
a se tornar fenômenos universais.

Estamos propondo também, neste mesmo sentido, que o tema *Kuduro e afins*,
seja discutido aqui, despido de todas as suas máscaras modernistas ou do
esperto - com o perdão do trocadilho - *bunda-molismo* fashion daqueles
argutos formadores de opinião, que ficam esperando de plantão, alguma nova
onda surgir, para dela se tornarem os pais descobridores.

Em terra de cego...

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*O vírus na maçã.*

A chamada Cultura Pop sempre foi gerada no caldeirão fervente das
periferias. Obvio ululante. Mesmo a cultura HipHop, este emaranhado de
atitudes sócio culturais atribuído à juventude desvalida das grandes
metrópoles norte americanas, pode ser descrita, coerentemente, como o ôvo do
futuro, gerado no mais remoto e desprezado dos passados. Pura relatividade,
portanto.

Sejamos francos: Não há 'modernidade', 'novidade' possível (pelo menos em se
tratando de música e dança populares) fora do contexto efervescente das
periferias. Fora dos guetos e favelas nada se cria. Tudo se copia. Sempre
foi assim e, talvez, sempre será. O eixo irradiador de toda esta fervura é o
mesmo eixo de um centro econômico de cada época, cada ocasião, no caso, em
nossos dias, Nova York, onde vicejaram o Rap<http://www.suapesquisa.com/rap/>,
o Street Dance, o Grafitti, manifestações criadas nas periferias da grande
maçã podre, a Big Apple sem Beatles, sem MacIntosh, sem nada.

Cultura popular orgânica, com potência de vírus (benigno?), estas
manifestações são, em ultima análise, o antídoto humanizador para o veneno
intrínseco a um sistema arcaico e carcomido (pelo menos do ponto de vista
cultural), totalmente 'out' e 'nada a ver'.

Se duvidam, experimentem traçar uma linha de tempo e enxerguem (em preto &
branco, é claro), lá longe, nos idos dos anos 50, um grupo de negros
marcando o tempo com o estalar dos dedos, criando vocais em contraponto, nas
esquinas de conjuntos habitacionais infectos ou cantos de quadras de
basqueteball suburbanas. Soul e Funk básicos (e ainda o velho Rock and
Roll), rolando já ali naquelas manifestações atávicas, quase ancestrais.

Firmem a vista e vejam o que se dança nestas esquinas. Andem para trás, um
pouco mais, e vejam o som das plaquetas metálicas do sapateado ecoando no
paralelepípedos das ruas. Isto mesmo! É aquele mesmo sapateado do Gregory
Heynes, do Sammy Davis Junior, antes mal assimilado pelos Fred Astaires de
ocasião, usufruidores dos lucros do mainstream, este ambiente insípido, onde
tudo que uns criam os outros copiam.

Saiam da Broadway, rápido, e vejam mais longe ainda o som vibrante do
bate-enxadas e do baticum ritmado das botas dos trabalhadores das estradas
de ferro que cruzaram os States de leste á oeste, unificando as distancias,
antes, sofridamente, percorridas à cavalo ou pelas empoeiradas diligências
que conhecemos nos filmes de Far West (e bota *Far *nisto). Escutem o que
eles cantam.

Há work songs, Gospels, Spirituals, Rhytm'n' Blues, Soul e Funk ainda
rolando por ali. Querem regredir um pouco mais? Não? Ok. Já sabemos muito
bem onde isto vai dar.

Mas, vejam bem, são cruzamentos entre vias as mais diversas, os mais
inusitados caminhos. Não importa muito se são negros ou brancos os criadores
dos elementos básicos desta cultura urbanopop, que nos apaixona a todos.
Afinal, são meros seres humanos os criadores desta força emocional que nos
mantém, a todos, unidos, vivos e felizes.

Os criadores são o que são – ocorre que, no caso deste nosso estranho mundo
'moderno', eles têm sido negros (ou não brancos, tanto faz) desde há muito
tempo – É que o universo capitalista é mesmo este insano criador de
periferias, pústulas urbanas, lixo debaixo do tapete, encruzilhadas e
guerras. Mundo extremista, cruel, que ainda morre disto um dia.

Mas, e o Kuduro? Brasileiros que somos, se focarmos mais ainda a nossa
lente, vamos encontrar no Kuduro, a mais pura essência (os tonalistas também
odeiam este conceito) de nossa tão ambígua e fugidia brasilidade. Duvidam?

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*Saudades da Ala dos Malandrinhos*


Em minha já quase remota adolescência, ali por volta de 1960, exposto como
todo mundo de meu bairro, à arte de nossa escola de Samba, me vi, certa
feita, irremediavelmente, tomado pelo prazer de assistir a um ensaio de um
grupo de jovens passistas, homens e mulheres, a maioria meus amigos de rua
ou de esquina.

Por sermos pobres, mesmo sendo sábado, nos vestíamos, modestamente, com
roupas de domingo. Aquele ensaio era muito especial. Eles, os amigos, haviam
me dito que no dia do desfile arrasariam, vestindo calças e sapatos brancos,
camisetas listadas e chapéus duros, de palhinha, evocando malandros de
antigamente. Me contaram tudo em detalhes porque queriam que eu também
fizesse parte do novo grupo que, a exemplo do que ocorria em outras escolas
de Samba da região (Portela, Império Serrano e Mocidade Independente de
Padre Miguel) se transformava num grande fenômeno suburbano, atendendo pelo
curioso nome de *Ala dos Malandrinhos*.

Não tive jamais coragem de entrar naquela dança, deste rito de passagem eu
sobrei (até hoje não consigo dançar melhor do que um ganso manco). O fato é
que as *Alas dos Malandrinhos*, eram uma coisa realmente inusitada no âmbito
tradicionalista das escolas de Samba e, por isto mesmo atraíam a parcela da
juventude tida como a mais 'moderninha' do bairro.

Nas *Alas dos malandrinhos *não se dançava, convencionalmente, como nosso
pais e avós dançavam. Ali, podíamos inventar intrincados passos, um pouco
parecidos com passos de Samba, tirados, sabe-se lá de onde, de que memória
ancestral. Ali se dançava, simplesmente, em conjunto, como um grupo de
bailarinos disciplinados que, vez por outra partiam para solos endiabrados,
como se dizia na época: 'Ditos no pé'.

Os mais velhos torciam o nariz enojados, chamando aquilo, depreciativamente,
de 'coreografia', acusando-nos de reles imitadores de crioulos americanos
(não sabia como eles conseguiam enxergar influência estrangeira naquele
samba estilizado que meus amigos faziam).

Mas hoje vejo que era mesmo Funk e Soul, Blackdance em suma, o que vasava
daquela complexa fraseologia de passos 'marcados', que rolava ali na quadra,
que fazia as vezes de uma esquina de um Harlen desconhecido e improvável.

Agora mesmo diria mais: Era a África possível pulsando no corpo da gente.
Atavismo na medida certa para a nossa desmedida juventude.

Ontem assisti à dezenas de vídeos de jovens angolanos dançando o Kuduro. A
grande coqueluche das periferias africanas, sobretudo os mussekes
<http://www.cplpcienciassociais.org/index.php?option=com_content&task=view&id=38&Itemid=85>de
Luanda, Angola, onde dizem, o Kuduro começou. A seção de vídeos me
paralizou. Me chamou, particularmente a atenção, o trio de meninos que se
intitulam 'os Pupilos do Kuduro <http://www.youtube.com/watch?v=qYkRhx-KdoA>'
Incrível! Minha memória se acendeu, imediatamente, iluminando tudo.

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*O Kuduro e nós. Teria mesmo algo a ver?*


Ku, palavra e não palavrão, parece vir do mais puro vernáculo do Kimbundo
(MataKu=nádegas, assento plural de ritaku), principal língua falada em
Luanda, Angola (da qual falamos centenas de vocábulos, sem saber - inclusive
Ku, certo?) O sentido figurado da palavra é, exatamente, o mesmo que usamos
no Brasil: Bunda (palavra aliás, oriunda também do mesmo Kimbundo),
literalmente traduzida para o portugês também como nádegas.

O sentido da expressão Kuduro poderá ser melhor explicado por um Angolano,
mas, ao que tudo indica, significa o que parece: Kuduro= Bunda imóvel, sem
rebolar, o que, considerando-se que um dos movimentos fundamentais da dança
angolana é o sofisticado rebolado (dos homens inclusive), é muito
significativo. Algo como uma dança diferente , supostamente 'moderna', no
âmbito das danças tradicionais que, como já disse são, extremamente,
rebolativas.

Contudo, dança livre que é, no Kuduro também se pode rebolar, é claro, basta
querer.

Dito isto, o Kuduro, inserido no âmbito da cultura Hip Hop, é uma dança de
rua (ou uma street dance, para quem gosta americanismos) Como todos os
outros gêneros assemelhados, o Funk carioca e o Kwaito
<http://www.afromix.org/html/musique/styles/kwaito/index.pt.html%29>(da
África do Sul) é a resposta africana avassaladora influência da indústria
cultural de massa capitalista, cujo eixo como se sabe, localiza-se, desde o
fim da segunda guerra mundial, na América do Norte.

Mas o Kuduro também é um símbolo dos mais fortes, neste momento, da enorme
capacidade da resistência cultural das populações não-brancas, do outrora
chamado Terceiro Mundo, diante da pressão globalizante, sinônimo evidente de
aculturação.

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*Kuduro Checkup*


No Kuduro angolano – e vejam vocês
mesmos<http://youtube.com/watch?v=c8v-i2VOvg4&mode=related&search=>que
coisa curiosa! - os passos do mix, da fusão com o break, são o mais
puro
e carioca dos Sambas. Incrível!

Acreditem, mas, os Pupilos do Kuduro, e outros *kuduristas *, quando em
conjunto, dançam, quase exatamente, o que a nossa *Ala dos
Malandrinhos *dançava
lá naqueles bem passados anos 60. Os braços e as mãos dançam break, mas, da
cintura para baixo, bundas e pernas dançam o mais desbragado dos Sambas.
Pode?

Teria sido aquela minha saudosa rapaziada de Padre Miguel a inventora do
Kuduro?

Alguns pesquisadores tentam explicar a estrutura da base rítmica, da batida
(beat) do Kuduro por meio de teorias moderninhas ou simplificações que
insistem em preconizar a importância, ao nosso ver, exagerada, das
tecnologias na criação e na evolução destas danças e gêneros musicais. Os
reis da parada seriam portanto os equipamentos eletrônicos (como o já velho
Sampler <http://www.homestudio.com.br/artigos/Art024.htm>, por exemplo).

Apenas uma opinião, mas, é preciso cuidado porque assim, por extensão, o
papel do Mocinho poderia ser atribuído a sociedade neoliberal globalizada,
ao Capitalismo em suma, e ao estupendo grau de desenvolvimento tecnológico
que ele propicia.

Besteira. Baita injustiça, sobretudo. Não há nada de novo nesta praia
deserta, neste giro do prato de velha vitrola *hi fi*.

O Sampler e sucedâneos são, neste contexto, apenas instrumentos musicais,
meios, facilitadores de registro, meros suportes. Se disponíveis estiverem,
ferramentas de cultura serão. Se não estiverem, outras ferramentas se
inventarão.

Aliás, o que um Sampler faz mesmo? Não muda nada. Copia. E haja periferia e
miséria para samplear.

A grande sacação (e isto vem desde que o mundo é mundo) é , portanto, a
capacidade do homem de tirar leite das pedras, resistir sem esmorecer
jamais, reinventando linguagens, recriando sempre a partir de dados do
cotidiano, subvertendo referências e sentidos comunicativos, extraídos de
seu passado mais remoto, cimentando os degraus do presente, sem ilusões de
modernidades vãs ou de futuro radiante.

Vírus no sistema. O Mocinho verdadeiro desta história– o anti herói – não é
a sociedade,mas sim o homem.

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*Inside the Kuduro*
(em português não ficaria melhor não)


Senão vejamos: Em todos os gêneros citados (entre outros), a alma do negócio
é um som de caixa e contratempo. É esta a célula rítmica base, a matriz, o
DNA, sobre o qual se criará os sons que bem entendermos. Poderia ser um
humano baterista lá no fundo, marcando a batida, mas, fica bem mais
econômico usar um som gravado.

No caso do Kuduro clássico <http://youtube.com/watch?v=hHgvOXHULUU> (como
ocorre com toda coqueluche pop, as distorções e deformações aparecem
rapidamente), a batida copiada (sampleada) parece ser o que se chamava nos
anos 70, 80 de Kabetula, um ritmo muito popular em Luanda, semelhante ao
Semba, do qual talvez seja uma variação (uma outra corrente afirma, contudo,
que o Kuduro é uma variação do Kuzukuta, ritmo popular do carnaval
angolano).

Ficou tudo em casa, no entanto, porque ambos os ritmos (como a maior parte
das danças de negro do Brasil, desde, pelo menos, o século 19), tipicamente
urbanos que são, vieram, provavelmente, do Kaduke, espécie de Kuduro surgido
na cidade de Ambaça (Mbaka), grande centro urbano e comercial (!) lá pelos
idos de 1880 (veja Capello e
Ivens<http://pt.wikipedia.org/wiki/Hermenegildo_Capelo>),
no tempo da colonização portuguesa em Angola

Este Kaduke, talvez tenha gerado, a partir do mesmo processo, no Brasil
colonial, o Kalundu que, mesclado à danças européias como a Polka e a
Mazurka (espécies de danças de periferia brancas, populares na Europa
central), deram numa dança popularíssima na Corte brasileira (um Kuduro
colonial) chamada de Lundu.

Pois não é que o Kaduke, o Kalundu e talvez até mesmo o Jongo formaram
talvez, a base principal – coreográfica e musical- do que conhecemos
vulgarmente hoje no Brasil como Samba?

Viram só? Kuduro e Samba: Tudo a ver.

Fenômeno recorrente, efetivamente, existem manifestações como o Kuduro em
todas as periferias do mundo. Decupando a estrutura de todas elas,
especialmente no que diz respeito à coreografia, encontraremos, quase que
invariavelmente, a seguinte composição: Passos e gestos de Break Dance,
fundidos a movimentos de uma ou mais danças tradicionais, tribais mesmo em
muitos casos, existentes na cultura local.

Alguém já parou para pensar que na violenta e exuberante expressão
coreográfica de uma multidão de jovens favelados do Rio, muitos deles
portando fuzis automáticos como se fossem lanças, existem passos
completamente estranhos ao novaiorquino repertório de movimentos de break
original, de, entre outros, James Brown e Michael Jackson? Há break sim,
mas, um pouquinho só. Há desconjuntamento de braços e punhos, movimentos
robóticos, como imagens de luz negra intermitente, mas, o que será que
significam os outros passos?

Ora, é evidente que, olhando detidamente os movimentos de dança deste Funk
Carioca, iremos encontrar a mesma filosofia coreográfica do Kuduro, em nosso
caso, representada por passos de umbanda e candomblé (ritmos aliás, hoje
banidos de algumas favelas cariocas, dominadas pela cultura
ditatorial-evangélica das milícias).

Assim como na África e no Brasil, na Índia, no Afeganistão, na Indonésia, a
fórmula *beat futurista somado à tradição*, se repetirá. Uma lógica
planetária, uma espécie de cultura global periférica se estabelecerá. Para
nós brasileiros, por exemplo, o Kuduro pode vir a representar a feliz
descoberta de que, embora alguns anseiem, desesperadamente, pelo nosso
ingresso no clube dos brancos países desenvolvidos, fazemos parte sim – e
disto muito devemos nos orgulhar- do universo paralelo da mais complexa,
viva, diversificada e pujante Periferia.

Como, facilmente, se pode notar, o mundo roda enquanto a cultura das
periferias gira, circula, como um bambolê. Somos do Overmundo, o pá! O *
Bicho*, o vírus da maçã. Y love you Angola!


(Em tempo: Em terra de cego, quem tem um olho, infelizmente é... caolho.)


*Spirito Santo*
Outubro 2007



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