[ANPPOM-L] composição

carlos palombini palombini em terra.com.br
Dom Abr 6 21:29:47 BRT 2008


Também hesito em me inxerir no debate, mas fico feliz em ver um grande 
compositor e um grande musicólogo chegando a um acordo. Minha impressão 
é que a combinação de conservatório com universidade, como praticada no 
Brasil, é um completo equívoco, e que os cursos de musicologia deveriam 
procurar a tutela de unidades dedicadas às ciências humanas, enquanto os 
cursos de instrumento deveriam abandonar a tutela da instituição 
universitária no interesse de sua tão propalada "especificidade". Só 
assim nos livraríamos da discussão infinda acerca de quantos artigos 
vale um recital ou quantos CDs vale um livro. Que um grande compositor e 
um grande musicólogo possam chegar a um acordo é uma esperança. Todavia, 
o que me salta aos olhos é um catálogo de aberrações. Um dia, a 
sociedade exigirá uma prestação de contas destes cursos destinados à 
formação de profissionais de suas próprias fantasias.

Carlos

Carlos Sandroni escreveu:
> Caro Rodrigo e demais colegas,
>
> Como você bem sabe, Rodrigo, eu não sou da área da Composição, mas não 
> resisto a meter o bedelho nesta conversa porque acho que ela é 
> importante para pensar a maneira como a Música, de maneira geral, se 
> relaciona com a Universidade.
>
> Confesso que gostei muito do email do Sílvio. Acho que ele expressa 
> uma visão ampla, engajada e aberta do papel do Músico quando ele é um 
> professor-doutor dentro de uma Universidade. E gostei também de que 
> tal visão fosse expressa por um compositor, em vez de por um 
> musicólogo como eu e outros colegas.
>
> Já o que achei importante no teu email, foi expressar uma outra visão, 
> que talvez não seja só sua, destas relações um pouco complicadas entre 
> "ser músico" e "ser universitário". Na verdade eu li o email do Silvio 
> e imaginei com meus botoes que ela ia desencadear uma torrente de 
> reações negativas.  Ela foi seguida, em vez disso, de alguns dias de 
> silêncio, até que veio a sua resposta. Talvez eu estivesse errado.
>
> Mas eu acho que na sua resposta ficou faltando explicar um pouco 
> melhor. Quero dizer, quando não se tem uma visão como a que foi 
> expressa por Sílvio, como é que se vê o papel do compositor na 
> universidade? (Eu acho que seria possivel, e talvez até mais 
> facilmente, extrapolar esta suposta visão "não-Sílvio" para o caso do 
> instrumentista, cantor ou regente.)
>
> Afinal, SIlvio não disse que os compositores tinham que ser 
> musicologos, Mas será que você discorda realmente da idéia de que o 
> músico, quando está na universidade, tem que ser também um bom 
> "preparador de aula", um bom orientador? Quanto a ser um bom 
> "interlocutor", não é só na universidade que a gente precisa disso, 
> sendo músico ou não... E se a gente pensa em alguns exemplos de 
> compositores - gostando deles ou não - como não ver em Machaut, 
> Palestrina, Bach, Haydn, Schoenberg, Villa-Lobos, Edino Krieger e 
> Boulez, por exemplo, aquelas qualidades de "nucleadores", 
> "interlocutores" e à maneira deles, administradores também? 
> (Administradores de capelas, de orquestras, de príncipes, de 
> presidentes, de Funartes, cantos orfeônicos e outros "domaines 
> musicales" e Ircams...) Afinal o que se espera de um compositor 
> universitário talvez não seja tão diferente de tudo que espera um 
> compositor na interface dele com qualquer sociedade...
>
> Bem, ficam estas perguntas a título de provocação de um 
> não-compositor, mas afinal um músico e um universitário, que acha que 
> entre Sílvio e Rodrigo alguns dilemas importantes da nossa vida 
> profissional foram abordados. Escrevi porque gostaria de ouvir mais 
> sobre isso...
>
> Abraços
> Carlos
>
>
>
> 2008/4/4 Rodrigo Cicchelli Velloso <rodcv em acd.ufrj.br 
> <mailto:rodcv em acd.ufrj.br>>:
>
>     Ih, Silvio...
>
>
>
>     Pobre da composição, que não é mais defendida como um campo
>     autônomo da
>     expressão musical, digno de ser prestigiado por seus próprios
>     méritos e por
>     sua importância, nem por um professor da área! Isso que você
>     apregoa gerará
>     um punhado de compositores bissextos, travestidos de teóricos ou
>     musicólogos
>     irrelevantes, que tentarão aturar como
>     "nucleadores"/gerentes/interlocutores/agregadores/preparadores de
>     aula/orientadores/administradores/ produtivos em áreas tão díspares...
>     Desconfio da qualidade dos eventos, gestões, publicações,
>     composições, etc.
>     de alguém satisfaça a esse perfil... Mas isso lá importa?
>
>
>
>     Que mal haveria se essas qualidades estivessem não concentradas num só
>     indivíduo, mas distribuídas entre os diferentes personagens de uma
>     instituição? Alguns compõem melhor, outros são mais afeitos à
>     administração,
>     uns são excelentes professores, outros escrevem brilhantemente...
>     Haveria
>     espaço até para os polivalentes!
>
>
>
>     Abraço,
>
>
>
>     Rodrigo
>
>
>
>     ----- Original Message -----
>     From: "silvio" <silvio.ferraz em terra.com.br
>     <mailto:silvio.ferraz em terra.com.br>>
>     To: <rrrr em usp.br <mailto:rrrr em usp.br>>; <anppom-l em iar.unicamp.br
>     <mailto:anppom-l em iar.unicamp.br>>
>     Sent: Monday, March 31, 2008 11:55 AM
>     Subject: Re: [ANPPOM-L] composição
>
>
>     vc resumiu bem
>     valendo acrescentar talvez q este prof.
>     claramente deverá ter parte de sua vida dedicada
>     a escrever música também, e q tais músicas
>     reflitam um tanto do q é a vida musical de sua
>     época (sem restrições estilísticas).
>     ensinar a própria poética é patético, istoa
>     gente até pode colocar num livro, mas passar
>     horas da aula dizendo "veja como sou o
>     bom"....blerg.
>     abs
>     silvio
>
>     >caro Silvio,
>     >muito bom, vc formulou bem melhor, estou
>     >plenamente de acordo, afinal, o pior professor
>     >de composição (se é que se deva ter algum
>     >"professor de composição" para se tornar
>     >compositor) é aquele que ensina a própria
>     >poética,
>     >abraços do Rubens
>     >
>     >Citando silvio <silvio.ferraz em terra.com.br
>     <mailto:silvio.ferraz em terra.com.br>>:
>     >
>     >>parece-me o debate interessante e a resposta do damián elucída
>     >>algumas coisas:
>     >>é um concruso para prof. e não para compositor.
>     >>o contratado vai dar aulas, fazer projetos,
>     >>trabalhar com colegas e não simplesmente ser o
>     >>escrevedor de música da reitoria.
>     >>
>     >>nas suas entrelinhas e com hábito na prática
>     >>unviersitária as ponderações do edital deixam
>     >>claro que são importantes critérios:
>     >>1. a capacidade de nucleação de projetos e pesquisadores jovens
>     e senior;
>     >>2. a capacidade de gerenciamento de projetos e de pessoal;
>     >>3. a capacidade de diálogo com colegas da instituição e de outras
>     >>instituições;
>     >>4. a capacidade de agregar valores, ou seja, de
>     >>aprender com pessoas q pensam diferente dele em
>     >>prol do desenvolvimento do seu departamento;
>     >>5. a capacidade de preparar uma aula sobre o tema
>     >>com atualização bibliográfica e que consiga
>     >>também relacionar temas a pesquisas recentes na
>     >>área;
>     >>6. a capacidade de orientação, ou seja saber
>     >>preparar estudantes, conduzir trabalhos de
>     >>estudantes;
>     >>7. a produtividade em setores dispares, como
>     >>orientar, escrever, compor, preparar aulas,
>     >>participar de bancas, articular pessoas...
>     >>
>     >>são todas estas habilidades q dizem respeito ao
>     >>projeto maior que é a universidade púlbica e não
>     >>a projetos individuais como o de escrever música
>     >>em casa, distinguindo aquele que escreve música
>     >>por exercício matinal quase diletante, daquele
>     >>que produz face a projetos maiores que envolvem
>     >>equipe de colegas, estudantes e temática atual e
>     >>relevante.
>     >>
>     >>a universidade em questão é um espaço público
>     >>voltado à docência, pesquisa e produção artística
>     >>vinculada à pesquisa e produção de conhecimento e
>     >>não o lugar de manifestar realizações de cunho
>     >>privado. isto a distingue da prática doméstica de
>     >>escritura musical que por vezes gera confusão em
>     >>concursos públicos na nossa área.
>     >>
>     >>talvez o debate vá não no rumo do que está
>     >>correto no edital, mas para o que o edital se
>     >>destina: concurso para vaga de PROFESSOR DOUTOR,
>     >>categoria que diz respeito aos 7 itens que
>     >>escrevi acima e não apenas a escrever música boa
>     >>e vasta.
>     >>
>     >>claro que um compositor com produção relevante
>     >>atrairá estudantes, formará em torno de si
>     >>projetos e catalizará a vontade de seguir adiante
>     >>(sobretudo para estudantes jovens que vivem
>     >>cotidianamente estas urgências da vida).
>     >>mas isto não está relacionado ao catálogo numério
>     >>de obras, mas à importância de seu trabalho para
>     >>sua época e seus contemporâneos.
>     >>
>     >>abs
>     >>silvio
>     >>
>     >>>Caro Rubens,
>     >>>
>     >>>Concordo plenamente com a tua colocação. No
>     >>>entanto, temos que observar o conteúdo das
>     >>>provas.
>     >>>
>     >>>http://www.prodirh.ufg.br/uploads/files/Editalab%2027_docente_EMAC.pdf
>     >>>
>     >>>Os seguintes itens são exclusivos da área de
>     >>>análise e teoria da música instrumental:
>     >>>
>     >>>>  d) Composição, Linguagem e Estruturação Musicais
>     >>>
>     >>>>  Prova Teórico-Prática:
>     >>>>  3. O candidato deverá realizar Análise harmônica e redução para
>     >>>>piano de um
>     >>>curto trecho orquestral, comunicado no momento da prova, em
>     prazo máximo
>     >>>de duas horas.
>     >>>
>     >>>>  Prova Didática:
>     >>>>  2. Harmonia e Análise: das cadências simples aos limites da
>     >>>> tonalidade.
>     >>>3. Contraponto: de Palestrina à música contemporânea.
>     >>>4. Aspectos estruturais e composicionais da Sonata Clássica.
>     >>>5. Trajetória da Música tonal de Bach a Beethoven.
>     >>>6. Exposição crítica das principais teorias do tonalismo.
>     >>>8. Tonalismos e modalismos durante o século XX.
>     >>>10. Descrição e comparação dos princípios composicionais de, no
>     mínimo,
>     >>>três entre os compositores seguintes: Haydn, Beethoven, Ravel,
>     >>>Stravinsky, Messiaen.
>     >>>
>     >>>Em relação à prova de títulos, o peso total da produção
>     intelectual é
>     >>>30%.
>     >>>
>     >>>>  Prova de títulos:
>     >>>>  Os pesos para o cálculo da Nota de Títulos,
>     >>>>atendendo o inciso VI do artigo 25 da
>     >>>resolução 001/2007 CONSUNI/CEPEC da UFG são os seguintes:
>     >>>
>     >>>>  Atividade  / Peso
>     >>>I - Atividades de Ensino 2
>     >>>II- Produção Intelectual 3
>     >>>III - Atividades de Pesquisa e Extensão 2
>     >>>IV - Atividade de Qualificação 2
>     >>>V - Atividades Administrativas e de Representação 1
>     >>>
>     >>>Complementando com a resolução mencionada:
>     >>>
>     >>>>  RESOLUÇÃO CONJUNTA CONSUNI/CEPEC Nº 01/2007Seção IV
>     >>>>  Da Prova de Títulos
>     >>>>  Art. 24. A pontuação da prova de títulos deve ser estabelecida
>     >>>> conforme
>     >>>a Tabela de Pontuações Máximas na Prova de
>     >>>Títulos, anexa a esta resolução, observando-se o
>     >>>disposto no artigo terceiro, parágrafo único,
>     >>>inciso V, desta resolução.
>     >>>
>     >>>E observando a Tabela de Pontuações Máximas na Prova de Títulos:
>     >>>
>     >>>II - 1 PRODUÇÃO BIBLIOGRÁFICA / Pontos
>     >>>21. Tese de doutorado defendida e aprovada 25
>     >>>
>     >>>II - 2 PRODUÇÃO ARTÍSTICA / Pontos
>     >>>12. Peças e musicais (autoria) 30
>     >>>
>     >>>III - 1 ATIVIDADES EM PROJETOS DE PESQUISA / Pontos
>     >>>3. Coordenador de projeto de pesquisa com financiamento (*) 4
>     >>>
>     >>>Neste ponto é interessante observar que um
>     >>>candidato precisaria coordenar 7 projetos de
>     >>>pesquisa com financiamento para ter quase a
>     >>>mesma pontuação que outro candidato que tivesse
>     >>>a autoria de uma peça (musical).
>     >>>
>     >>>Então, voltando ao assunto...
>     >>>
>     >>>>  caso este mesmo candidato não tenha ele mesmo um
>     >>>catálogo próprio de obras musicais, ou seja, caso ele não seja
>     >>>compositor de fato, e tal trabalho já realizado e comprovado em seu
>     >>>currículo (um conjunto de obras compostas de relevância) deve
>     ser por
>     >>>bem mais importante como critério de avaliação,
>     >>>
>     >>>Concordo que a produção é o item mais importante
>     >>>na avaliação do currículo do compositor. Mas a
>     >>>realidade neste concurso é a seguinte:
>     >>>1. O peso total da produção intelectual é
>     >>>30%. A produção artística é somente 1 ponto dos
>     >>>11 avaliados pela Tabela da prova de títulos.
>     >>>2. Em relação a tabela, por exemplo, na UFAC
>     >>>criar e produzir uma obra dá 7 pontos (total).
>     >>>Enquanto que publicar um artigo dá 25 pontos.
>     >>>
>     >>>>  enfim, a questão é: o que vale mais, um diploma de
>     composição ou o
>     >>>conjunto da obra do candidato???
>     >>>
>     >>>Este é o ponto! A obra do candidato neste
>     >>>concurso tem um peso máximo de menos de 3% (ver
>     >>>valores acima: 30% de peso total dividido pelos
>     >>>11 itens avaliados).
>     >>>
>     >>>>  quanto a critérios de provas, tudo pode ser levado em conta como
>     >>>complemento
>     >>>
>     >>>Mais uma vez concordo, COMO COMPLEMENTO. No caso
>     >>>deste concurso (e da maioria dos concursos que
>     >>>tenho acompanhado), a obra do candidato não tem
>     >>>peso suficiente.
>     >>>
>     >>>Resumindo, para evitar este problema sugiro a
>     >>>elaboração de uma Tabela de Avaliação unificada,
>     >>>que leve em conta as especificidades de cada
>     >>>área.
>     >>>
>     >>>Saudações,
>     >>>
>     >>>Damián
>     >>>
>     >>>
>     >>>
>     >>>Dr. Damián Keller
>     >>>Coordenador, Curso de Música - Chair, Division of Music
>     >>>Universidade Federal do Acre - Federal University of Acre
>     >>>http://ccrma.stanford.edu/~dkeller
>     <http://ccrma.stanford.edu/%7Edkeller>
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>
> -- 
> Carlos Sandroni
> Departamento de Música, UFPE
> Programa de Pós-Graduação em Música, UFPB
> Setembro 2007/Fevereiro 2008:
> Pesquisador Associado ao Centre de Recherches en Ethnomusicologie
> CNRS - LESC UMR 7186 - Paris
> Endereço pessoal na França:
> Chez Duflo-Moreau
> 199, rue de Vaugirard
> 75015 - Paris
> Telefone profissional no Brasil
> (81) 2126 8596 (telefone e fax)
> (Recados com Anita)
> Endereço pessoal no Brasil:
> Rua das Pernambucanas, 264/501
> Graças - 52011-010
> Recife - PE
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