[ANPPOM-L] composição

Rubens Ricciardi rrrr em usp.br
Seg Abr 7 02:37:19 BRT 2008


caros colegas da ANPPOM,

só pra concluir de minha parte, lembro que desde a Idade Média, três instituições já abrigaram compositores em seus quadros de maneira relevante:

1) a igreja,
2) as cortes aristocráticas,
3) a universidade.

portanto, a única instituição que restou como local de trabalho para compositores (excetuando os autônomos) foi a universidade...

muito embora a universidade vem contemplando a presença de compositores em seus quadros desde os tempos do magister Perotinus, só no século XX assumiu a função de protagonista neste processo,

mas, em todos os três casos, houve sempre uma adaptação à instituição por parte dos compositores até que com alguns bons resultados (como nos tempos da igreja e da aristocracia)...

assim, na universidade, hoje, o compositor é, antes de mais nada, também um professor universitário (incluindo-se naturalmente todas as implicações deste ofício)... será ruim? talvez não, talvez até as condições hoje sejam mais favoráveis que nos tempos da igreja e da aristocracia...

abraços do Rubens Ricciardi
  ----- Original Message ----- 
  From: fialkow 
  To: carlos.sandroni 
  Cc: anppom-l 
  Sent: Sunday, April 06, 2008 11:30 PM
  Subject: Re: [ANPPOM-L] composição


  Prezados colegas,

  Metendo tb. o dedo nessa conversa, o que o Rodrigo aponta é que o compor não pode ser apenas mais um verbo a ser conjugado, diluído dentre os possíveis afazeres de um docente universitário. Não, não queremos um compositor encastelado, alienado à universidade e a seu contexto. Queremos um compositor/docente que seja reconhecido por sua capacidade como compositor e que a partir dela, possa ensinar e exercer as demais funções possíveis de um prof univ. Penso que um concurso para docente em composição deva avaliar basicamente a trajetória do candidato enquanto compositor e sua capacidade de ensinar (é claro que aí abre-se um chave de competências que dependerá do tipo de disciplina, orientação em PG, etc). Por sorte, contamos com alguns exemplos polivalentes e policompetentes, em nossas IES; o Sílvio F. e o Rodrigo Cichelli são dois desses exemplos. Meu receio é que a partir de um instrumento de avaliação que queira triar com peso igual todos esses "verbos" acabe-se com um compositor mediano ou mesmo medíocre que na média de seus atributos acaba sendo incorporado à univ onde trabalhrá possivelmente sozinho, por 30 anos, ensinando a compor. 

  Saudações sulinas,

  Ney Fialkow
        De: anppom-l-bounces em iar.unicamp.br 

        Para: "Rodrigo Cicchelli Velloso" rodcv em acd.ufrj.br 

        Cópia: anppom-l em iar.unicamp.br 

        Data: Sun, 6 Apr 2008 17:13:19 -0300 

        Assunto: Re: [ANPPOM-L] composição 

  Caro Rodrigo e demais colegas,

  Como você bem sabe, Rodrigo, eu não sou da área da Composição, mas não resisto a meter o bedelho nesta conversa porque acho que ela é importante para pensar a maneira como a Música, de maneira geral, se relaciona com a Universidade.

  Confesso que gostei muito do email do Sílvio. Acho que ele expressa uma visão ampla, engajada e aberta do papel do Músico quando ele é um professor-doutor dentro de uma Universidade. E gostei também de que tal visão fosse expressa por um compositor, em vez de por um musicólogo como eu e outros colegas.

  Já o que achei importante no teu email, foi expressar uma outra visão, que talvez não seja só sua, destas relações um pouco complicadas entre "ser músico" e "ser universitário". Na verdade eu li o email do Silvio e imaginei com meus botoes que ela ia desencadear uma torrente de reações negativas.  Ela foi seguida, em vez disso, de alguns dias de silêncio, até que veio a sua resposta. Talvez eu estivesse errado.

  Mas eu acho que na sua resposta ficou faltando explicar um pouco melhor. Quero dizer, quando não se tem uma visão como a que foi expressa por Sílvio, como é que se vê o papel do compositor na universidade? (Eu acho que seria possivel, e talvez até mais facilmente, extrapolar esta suposta visão "não-Sílvio" para o caso do instrumentista, cantor ou regente.) 

  Afinal, SIlvio não disse que os compositores tinham que ser musicologos, Mas será que você discorda realmente da idéia de que o músico, quando está na universidade, tem que ser também um bom "preparador de aula", um bom orientador? Quanto a ser um bom "interlocutor", não é só na universidade que a gente precisa disso, sendo músico ou não... E se a gente pensa em alguns exemplos de compositores - gostando deles ou não - como não ver em Machaut, Palestrina, Bach, Haydn, Schoenberg, Villa-Lobos, Edino Krieger e Boulez, por exemplo, aquelas qualidades de "nucleadores", "interlocutores" e à maneira deles, administradores também? (Administradores de capelas, de orquestras, de príncipes, de presidentes, de Funartes, cantos orfeônicos e outros "domaines musicales" e Ircams...) Afinal o que se espera de um compositor universitário talvez não seja tão diferente de tudo que espera um compositor na interface dele com qualquer sociedade...

  Bem, ficam estas perguntas a título de provocação de um não-compositor, mas afinal um músico e um universitário, que acha que entre Sílvio e Rodrigo alguns dilemas importantes da nossa vida profissional foram abordados. Escrevi porque gostaria de ouvir mais sobre isso...

  Abraços
  Carlos




  2008/4/4 Rodrigo Cicchelli Velloso <rodcv em acd.ufrj.br>:

    Ih, Silvio...



    Pobre da composição, que não é mais defendida como um campo autônomo da
    expressão musical, digno de ser prestigiado por seus próprios méritos e por
    sua importância, nem por um professor da área! Isso que você apregoa gerará
    um punhado de compositores bissextos, travestidos de teóricos ou musicólogos
    irrelevantes, que tentarão aturar como
    "nucleadores"/gerentes/interlocutores/agregadores/preparadores de
    aula/orientadores/administradores/ produtivos em áreas tão díspares...
    Desconfio da qualidade dos eventos, gestões, publicações, composições, etc.
    de alguém satisfaça a esse perfil... Mas isso lá importa?



    Que mal haveria se essas qualidades estivessem não concentradas num só
    indivíduo, mas distribuídas entre os diferentes personagens de uma
    instituição? Alguns compõem melhor, outros são mais afeitos à administração,
    uns são excelentes professores, outros escrevem brilhantemente... Haveria
    espaço até para os polivalentes!



    Abraço,



    Rodrigo

    > 
    > 
    > 


    ----- Original Message -----
    From: "silvio" <silvio.ferraz em terra.com.br>
    To: <rrrr em usp.br>; <anppom-l em iar.unicamp.br>
    Sent: Monday, March 31, 2008 11:55 AM
    Subject: Re: [ANPPOM-L] composição


    vc resumiu bem
    valendo acrescentar talvez q este prof.
    claramente deverá ter parte de sua vida dedicada
    a escrever música também, e q tais músicas
    reflitam um tanto do q é a vida musical de sua
    época (sem restrições estilísticas).
    ensinar a própria poética é patético, istoa
    gente até pode colocar num livro, mas passar
    horas da aula dizendo "veja como sou o
    bom"....blerg.
    abs
    silvio

    >caro Silvio,
    >muito bom, vc formulou bem melhor, estou
    >plenamente de acordo, afinal, o pior professor
    >de composição (se é que se deva ter algum
    >"professor de composição" para se tornar
    >compositor) é aquele que ensina a própria
    >poética,
    >abraços do Rubens
    >
    >Citando silvio <silvio.ferraz em terra.com.br>:
    >
    >>parece-me o debate interessante e a resposta do damián elucída
    >>algumas coisas:
    >>é um concruso para prof. e não para compositor.
    >>o contratado vai dar aulas, fazer projetos,
    >>trabalhar com colegas e não simplesmente ser o
    >>escrevedor de música da reitoria.
    >>
    >>nas suas entrelinhas e com hábito na prática
    >>unviersitária as ponderações do edital deixam
    >>claro que são importantes critérios:
    >>1. a capacidade de nucleação de projetos e pesquisadores jovens e senior;
    >>2. a capacidade de gerenciamento de projetos e de pessoal;
    >>3. a capacidade de diálogo com colegas da instituição e de outras
    >>instituições;
    >>4. a capacidade de agregar valores, ou seja, de
    >>aprender com pessoas q pensam diferente dele em
    >>prol do desenvolvimento do seu departamento;
    >>5. a capacidade de preparar uma aula sobre o tema
    >>com atualização bibliográfica e que consiga
    >>também relacionar temas a pesquisas recentes na
    >>área;
    >>6. a capacidade de orientação, ou seja saber
    >>preparar estudantes, conduzir trabalhos de
    >>estudantes;
    >>7. a produtividade em setores dispares, como
    >>orientar, escrever, compor, preparar aulas,
    >>participar de bancas, articular pessoas...
    >>
    >>são todas estas habilidades q dizem respeito ao
    >>projeto maior que é a universidade púlbica e não
    >>a projetos individuais como o de escrever música
    >>em casa, distinguindo aquele que escreve música
    >>por exercício matinal quase diletante, daquele
    >>que produz face a projetos maiores que envolvem
    >>equipe de colegas, estudantes e temática atual e
    >>relevante.
    >>
    >>a universidade em questão é um espaço público
    >>voltado à docência, pesquisa e produção artística
    >>vinculada à pesquisa e produção de conhecimento e
    >>não o lugar de manifestar realizações de cunho
    >>privado. isto a distingue da prática doméstica de
    >>escritura musical que por vezes gera confusão em
    >>concursos públicos na nossa área.
    >>
    >>talvez o debate vá não no rumo do que está
    >>correto no edital, mas para o que o edital se
    >>destina: concurso para vaga de PROFESSOR DOUTOR,
    >>categoria que diz respeito aos 7 itens que
    >>escrevi acima e não apenas a escrever música boa
    >>e vasta.
    >>
    >>claro que um compositor com produção relevante
    >>atrairá estudantes, formará em torno de si
    >>projetos e catalizará a vontade de seguir adiante
    >>(sobretudo para estudantes jovens que vivem
    >>cotidianamente estas urgências da vida).
    >>mas isto não está relacionado ao catálogo numério
    >>de obras, mas à importância de seu trabalho para
    >>sua época e seus contemporâneos.
    >>
    >>abs
    >>silvio
    >>
    >>>Caro Rubens,
    >>>
    >>>Concordo plenamente com a tua colocação. No
    >>>entanto, temos que observar o conteúdo das
    >>>provas.
    >>>
    >>>http://www.prodirh.ufg.br/uploads/files/Editalab%2027_docente_EMAC.pdf
    >>>
    >>>Os seguintes itens são exclusivos da área de
    >>>análise e teoria da música instrumental:
    >>>
    >>>>  d) Composição, Linguagem e Estruturação Musicais
    >>>
    >>>>  Prova Teórico-Prática:
    >>>>  3. O candidato deverá realizar Análise harmônica e redução para
    >>>>piano de um
    >>>curto trecho orquestral, comunicado no momento da prova, em prazo máximo
    >>>de duas horas.
    >>>
    >>>>  Prova Didática:
    >>>>  2. Harmonia e Análise: das cadências simples aos limites da
    >>>> tonalidade.
    >>>3. Contraponto: de Palestrina à música contemporânea.
    >>>4. Aspectos estruturais e composicionais da Sonata Clássica.
    >>>5. Trajetória da Música tonal de Bach a Beethoven.
    >>>6. Exposição crítica das principais teorias do tonalismo.
    >>>8. Tonalismos e modalismos durante o século XX.
    >>>10. Descrição e comparação dos princípios composicionais de, no mínimo,
    >>>três entre os compositores seguintes: Haydn, Beethoven, Ravel,
    >>>Stravinsky, Messiaen.
    >>>
    >>>Em relação à prova de títulos, o peso total da produção intelectual é
    >>>30%.
    >>>
    >>>>  Prova de títulos:
    >>>>  Os pesos para o cálculo da Nota de Títulos,
    >>>>atendendo o inciso VI do artigo 25 da
    >>>resolução 001/2007 CONSUNI/CEPEC da UFG são os seguintes:
    >>>
    >>>>  Atividade  / Peso
    >>>I - Atividades de Ensino 2
    >>>II- Produção Intelectual 3
    >>>III - Atividades de Pesquisa e Extensão 2
    >>>IV - Atividade de Qualificação 2
    >>>V - Atividades Administrativas e de Representação 1
    >>>
    >>>Complementando com a resolução mencionada:
    >>>
    >>>>  RESOLUÇÃO CONJUNTA CONSUNI/CEPEC Nº 01/2007Seção IV
    >>>>  Da Prova de Títulos
    >>>>  Art. 24. A pontuação da prova de títulos deve ser estabelecida
    >>>> conforme
    >>>a Tabela de Pontuações Máximas na Prova de
    >>>Títulos, anexa a esta resolução, observando-se o
    >>>disposto no artigo terceiro, parágrafo único,
    >>>inciso V, desta resolução.
    >>>
    >>>E observando a Tabela de Pontuações Máximas na Prova de Títulos:
    >>>
    >>>II - 1 PRODUÇÃO BIBLIOGRÁFICA / Pontos
    >>>21. Tese de doutorado defendida e aprovada 25
    >>>
    >>>II - 2 PRODUÇÃO ARTÍSTICA / Pontos
    >>>12. Peças e musicais (autoria) 30
    >>>
    >>>III - 1 ATIVIDADES EM PROJETOS DE PESQUISA / Pontos
    >>>3. Coordenador de projeto de pesquisa com financiamento (*) 4
    >>>
    >>>Neste ponto é interessante observar que um
    >>>candidato precisaria coordenar 7 projetos de
    >>>pesquisa com financiamento para ter quase a
    >>>mesma pontuação que outro candidato que tivesse
    >>>a autoria de uma peça (musical).
    >>>
    >>>Então, voltando ao assunto...
    >>>
    >>>>  caso este mesmo candidato não tenha ele mesmo um
    >>>catálogo próprio de obras musicais, ou seja, caso ele não seja
    >>>compositor de fato, e tal trabalho já realizado e comprovado em seu
    >>>currículo (um conjunto de obras compostas de relevância) deve ser por
    >>>bem mais importante como critério de avaliação,
    >>>
    >>>Concordo que a produção é o item mais importante
    >>>na avaliação do currículo do compositor. Mas a
    >>>realidade neste concurso é a seguinte:
    >>>1. O peso total da produção intelectual é
    >>>30%. A produção artística é somente 1 ponto dos
    >>>11 avaliados pela Tabela da prova de títulos.
    >>>2. Em relação a tabela, por exemplo, na UFAC
    >>>criar e produzir uma obra dá 7 pontos (total).
    >>>Enquanto que publicar um artigo dá 25 pontos.
    >>>
    >>>>  enfim, a questão é: o que vale mais, um diploma de composição ou o
    >>>conjunto da obra do candidato???
    >>>
    >>>Este é o ponto! A obra do candidato neste
    >>>concurso tem um peso máximo de menos de 3% (ver
    >>>valores acima: 30% de peso total dividido pelos
    >>>11 itens avaliados).
    >>>
    >>>>  quanto a critérios de provas, tudo pode ser levado em conta como
    >>>complemento
    >>>
    >>>Mais uma vez concordo, COMO COMPLEMENTO. No caso
    >>>deste concurso (e da maioria dos concursos que
    >>>tenho acompanhado), a obra do candidato não tem
    >>>peso suficiente.
    >>>
    >>>Resumindo, para evitar este problema sugiro a
    >>>elaboração de uma Tabela de Avaliação unificada,
    >>>que leve em conta as especificidades de cada
    >>>área.
    >>>
    >>>Saudações,
    >>>
    >>>Damián
    >>>
    >>>
    >>>
    >>>Dr. Damián Keller
    >>>Coordenador, Curso de Música - Chair, Division of Music
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  -- 
  Carlos Sandroni
  Departamento de Música, UFPE
  Programa de Pós-Graduação em Música, UFPB
  Setembro 2007/Fevereiro 2008:
  Pesquisador Associado ao Centre de Recherches en Ethnomusicologie
  CNRS - LESC UMR 7186 - Paris
  Endereço pessoal na França:
  Chez Duflo-Moreau
  199, rue de Vaugirard
  75015 - Paris
  Telefone profissional no Brasil
  (81) 2126 8596 (telefone e fax)
  (Recados com Anita)
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  Graças - 52011-010
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