[ANPPOM-L] o qualis

Sonia Ray soniaraybrasil em gmail.com
Ter Maio 20 16:11:33 BRT 2008


Gente,
Até onde eu sei as notas "A", "B"... são definidas pela estrutura geral do
periódico (da mesma forma exigida para financiamento a periódicos). Ou seja:
periodicidade, conselho internacional, origem dos autores, quantidade de
artigos por numero e indexação, principalmente.  Quem avalia e define o
conceito é a comissão da área. A MArtha pode explicar melhor como isto
funciona. O Portal da Capes tem uma mensagem esclarecedora que reproduzo
abaixo.
Rodolfo, acho que a revista Musica Hodie tem "A" por nunca ter tido sua
periodicidade interrompida, ter conselho internacional, não priorizar
trabalhos da 'casa', manter qualidade e diversidade de autores e por estar
indexada internacionalmente.
Abraços,
Sonia

* Periódicos nacionais QUALIS no Portal*  (
http://mail.google.com/mail/#inbox/11a0709b93e31b3f)

Se você é editor ou usuário de publicação que atende a todas as condições
acima indicadas e que não foi incluída no Portal, por favor, entre em
contato conosco no endereço acesso em periodicos.capes.gov.br
<http://www.periodicos.capes.gov.br/portugues/faleConosco/faleConosco.jsp?mail=2>,
indicando o *ISSN, o título e o endereço eletrônico do periódico*.
*O que é o programa QUALIS da CAPES?*

 O QUALIS é uma classificação feita pela CAPES dos veículos utilizados pelos
programas de pós-graduação para a divulgação da produção intelectual de seus
docentes e alunos, cujo objetivo é atender às necessidades específicas da
avaliação da pós-graduação realizada por esta agência.
Essa classificação é feita por 44 comissões de consultores, cada qual
focalizando um conjunto específico de áreas do conhecimento, e se baseia nas
informações fornecidas pelos programas, por meio do Coleta de Dados/Capes,
sobre os trabalhos publicados por seus docentes e discentes.
Anualmente, cada comissão analisa a lista de veículos (periódicos, revistas
...) citados pelos programas de sua área, referentes às publicações
efetuadas no ano anterior, e adota os seguintes procedimentos:

   1.

   em relação àqueles já anteriormente citados e classificadas, verifica se
   a classificação está adequada e efetua os ajustes que considera necessários:

   2.

   em relação àqueles ainda não classificados, procede à sua classificação
   enquadrado-o em uma categoria indicativa de sua qualidade - "A" alta, "B"
   média, ou "C" baixa - e em outra referente ao âmbito de sua circulação -
   internacional, nacional ou local.

 As combinações dessas categorias compõem as nove opções indicativas da
importância do veículo de divulgação utilizado, que são usadas pela Capes na
composição dos indicadores de avaliação: circulação internacional de alta,
média ou baixa qualidade; circulação nacional de alta, média ou baixa
qualidade e circulação local de alta, média ou baixa qualidade.
Dessa forma, o QUALIS, ao fornecer um indicador da qualidade e do âmbito de
circulação dos mais de quarenta mil veículos hoje sistematicamente
utilizados para a divulgação dos trabalhos técnicos e científicos dos
programas de pós-graduação, permite à CAPES dispor, por inferência, de um
importante indicador da qualidade da produção desses.
Portanto, para que uma revista seja indexada no QUALIS é preciso ter
publicado trabalhos de docentes ou discentes de Programas de Pós-Graduação
avaliados pela CAPES e ser citada pelos programas de pós-graduação de
instituições brasileiras, cadastrados nesta Agência, no Aplicativo anual
Coleta de Dados.



2008/5/20 Rodolfo Caesar <rodolfo.caesar em gmail.com>:

> Super-bacana, Carlos!
>
> Mas aí fiquei sem entender como se atribui 'nível' às qualificadas. O
> que vem a ser isso? Umas tem 'a' e outras tem 'b'.
> Por exemplo: a Debates, da UNIRIO, é nível b, e a Hodie, da UFG é a.
>
>
> abs,
>
>
> Rodolfo
>
>
>
>
>
> carlos palombini wrote:
> > Consegui achar a lista dos periódicos e suas classificações:
> >
> >
> http://qualis.capes.gov.br/webqualis/ConsultaListaCompletaPeriodicos.faces
> >
> > Fiquei surpreso ao constatar que muitos dos periódicos que o Lattes
> > reconhece como constando da lista da CAPES:
> >
> > Echo (UCLA)
> > Music and Letters (Oxford)
> > Leonardo Music Journal (MIT)
> > Ethnomusicology OnLine (Univ. of Maryland Baltomore County)
> > Leonardo Electronic Almanac (MIT)
> >
> > não aparecem ali, e que a *totalidade* dos principais periódicos
> > internacionais da área de musicologia não tem qualis. Para citar apenas
> > alguns:
> >
> > Musical Quarterly (Oxford)
> > Journal of the American Musicological Society (Harvard)
> > Journal of the Royal Musical Association (Oxford)
> > Music and Letters (Oxford)
> > Leonardo Music Journal (MIT)
> > Early Music (Oxford)
> > Early Music History (Cambridge)
> > Eighteenth-Century Music (Cambridge)
> > Journal of the Society for American Music (Cambridge)
> > Popular Music (Cambridge)
> > twentieth-century music (Cambridge)
> >
> > Para a sonologia, coitada, sobra o Computer Music Journal...
> >
> > Já a etnomusicologia e a teoria da música estão substancialmente
> > representadas.
> >
> > Quando se comparam publicações internacionais de um mesmo qualis, as
> > disparidades são grandes. Quando se comparam publicações internacionais
> > com publicações nacionais de um mesmo qualis, são por vezes imensas.
> >
> > cvp
> >
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>
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