[ANPPOM-L] Educação Musical_Matéria HOJE no JL sobre o "Identidades e culturas juvenis"

Cristina Capparelli Gerling cgerling em ufrgs.br
Sex Dez 24 20:58:31 BRST 2010


Parabéns Magali, verdadeiramente um presente esta notícia, sim a  
música é o verdadeiro poder de humanizar e transformar,

Abraços, Cristina

Citando magali kleber <magali.kleber em gmail.com>:

>  Car em s,
>
> segue abaixo o link e o texto da matéria:
>
>
> http://www.jornaldelondrina.com.br/online/conteudo.phtml?tl=1&id=1078817&tit=O-despertar-de-Mikael
>
> Trata-se de um Colegio que só saia no Jornal por ter a identidade de ter
> alunos violentos e professores com medo de ir para lá.
> Depois de 21 meses de trabalho intenso, no colegio e no bairro, conseguimos
> mudar os ponteiros. É um presente de Natal para qualquer educador que se
> dispõe a trabalhar no cotidiano de uma escola, com esperança de transformar
> realidades.
>
> E, é bom compartilhar nessa lista.
>
> Abraços,
>
> Magali
> ______________________
>
>
> O despertar de Mikael
>
> Alunos do projeto Identidades e Culturas Juvenis, da UEL, mostram como a
> música pode ser um elemento de transformação
> 20/12/2010 | 00:00
>
> Bagunça. É o que algumas crianças e adolescentes gostam mesmo de fazer na
> escola. O ambiente, muitas vezes, é propício, principalmente num colégio
> público estigmatizado pela realidade de violência no entorno, no interior.
> As notas, quase todas vermelhas. Antes, respeito era uma palavra fora do
> vocabulário. Mas então surgiu a oportunidade de tocar violão. A pequena
> caixa acústica de madeira trouxe perspectivas novas, diferentes, e devolveu
> as notas azuis a Mikael Julho Silva Leandro, de 11 anos, do Colégio Estadual
> Ana Molina Garcia, na Vila Ricardo, zona leste de Londrina.
>
> Mikael entrou na aula de violão no início do ano, quando começaram as
> oficinas musicais práticas do projeto Identidades e Culturas Juvenis,
> desenvolvido pelo departamento de Música da Universidade Estadual de
> Londrina (UEL), no colégio.
> ?Eu era um pouco bagunceiro?, revela o estudante, um pouco tímido na
> entrevista. Mas durante o ano, as coisas foram mudando. Mikael, que tinha
> dificuldades na aula de ciências, passou a prestar mais atenção ao que os
> professores ensinavam. ?Antes eu tinha muitas notas vermelhas, agora tiro
> tudo azul?, conta.
>
> Neste ano, mais de 500 pessoas participaram das oficinas. Gente também do
> bairro, marcado pela violência. ?Estamos numa região de risco, com alunos
> carentes e perfil de região violenta?, afirma o diretor auxiliar do colégio,
> Jorgisnei Ferreira de Rezende. Realidade que está começando a ser mudada,
> embora ainda tenha um longo caminho pela frente. ?Já mudou o comportamento
> dos alunos. As crianças se aproximam mais do que se espera da presença de um
> aluno na escola em relação ao respeito e à socialização?, aponta o diretor.
>
> Em todos os sábados pela manhã são ofertadas aulas de violino, violão,
> teclado, percussão, cavaquinho, desenho e teatro. O projeto é financiado
> pelo programa Universidade Sem Fronteiras, da Secretaria Estadual de Ciência
> e Tecnologia (Seti). Os instrumentos musicais são emprestados pela
> universidade. Entretanto, as crianças se encantam pelo projeto e resolvem
> adquirir os próprios instrumentos. É o caso da estudante Kellsy Regina Rosa
> Cardoso, de 11 anos. De olhar desconfiado, ela revela que se apaixonou mesmo
> foi pela flauta.
> ?Minha mãe começou a trabalhar no Clube das Mulheres [local onde também são
> ministradas as oficinas] e disse para eu fazer aula de teclado. Mas eu fui
> lá no dia que estava tendo flauta e gostei?, lembra. Para treinar em casa,
> pediu que o pai comprasse o instrumento. ?Ele também gostou e comprou.? No
> repertório, as músicas Parabéns, Noite Feliz e Jingle Bells.
>
> Alguns estudantes do projeto chegaram até a compor letras interpretadas
> pelos monitores, alunos ou professores do departamento de música da UEL. O
> resultado todo foi apresentado na semana passada, em um grande espetáculo
> cênico musical no Teatro Ouro Verde.
>
> *Serviço:
> quem quiser ajudar o projeto pode ligar para o telefone 3325-2355. Outras
> informações e outros projetos pelo site www.sentinelas.org.br.*
>
>
>
> --
>  Magali Kleber
> Universidade Estadual de Londrina
> Fone 55 43 9994 6219
> Londrina - Paraná
> Brasil
>
> --
> www.redemusicaparana.com.br
> Você recebeu esta mensagem porque está inscrito no Grupo "Rede Música
> Paraná" nos Grupos do Google.
> Para postar neste grupo, envie um e-mail para
> rede-musica-parana em googlegroups.com
> Para cancelar a sua inscrição neste grupo, envie um e-mail para
> rede-musica-parana+unsubscribe em googlegroups.com<rede-musica-parana%2Bunsubscribe em googlegroups.com>
> Para ver mais opções, visite este grupo em
> http://groups.google.com.br/group/rede-musica-parana?hl=pt-BR?hl=pt-BR
>
> - Objetivo principal, debate, troca de informações, divulgações, mobilização
> e organização política, aprendizado e todo e qualquer assunto referente a
> música paranaense: Notícias: Musin ? Museu Independente; Escola de Curitiba;
> FPM-PR - Fórum Permanente de Música do Paraná (e entidades, coletivos e
> movimentos); COMPA ? Cooperativa de Música do Paraná; FEC ? Fórum das
> Entidades Culturais do Paraná, FNM ? Fórum Nacional de Música; FCC, SEEC,
> RMB, Colegiado Setorial de Música, fUNARTE, CNPC, MINC.
>
>
>
> --
>  Magali Kleber
> Universidade Estadual de Londrina
> Fone 55 43 9994 6219
> Londrina - Paraná
> Brasil
>






Mais detalhes sobre a lista de discussão Anppom-L