[ANPPOM-L] STF e OMB - Carta aberta ao maestro Jorge Antunes.

Cassio Barth cassiobarth em gmail.com
Dom Ago 14 17:22:34 BRT 2011


Interessantes os exemplos de alguns colegas.

"Prostitutas e travestis se organizam"

E daí??? O exemplo é pra chocar?? Vamos lá gente, o povo é esclarecido, pode
mais do que isso.

Pensei que iríamos ficar apenas nos etnocentrismos e juízos de valor
tradicionais, mas usar das prostitutas e travestis, no sentido mais
depreciativo que se poderia utilizar, para reafirmar a organização dos
músicos? Onde fica o respeito?

Se esta é nossa elite intelectual, estamos ferrados.

E outra. Maestro Antunes tem toda a razão: existe um risco social SIM. Com
opiniões como a de alguns colegas, *nós músicos somos um risco social*, por
nossas *declarações preconceituosas*, como a do colega que gosta de Scriabin
e Bach (nossos ícones eurocêntricos) e que coloca o "universitário
sertanejo" como uma categoria de música deplorável. Um pouco de relativismo
já nos ajudaria.

E sim, definitivamente somos um risco social, e isso vemos em nossa Ministra
que provavelmente não teve um professor de música na escola que a tivesse
feito refletir sobre a noção relativa de TALENTO. Entramos no Século XXI e
continuamos com conceitos românticos do século XIX predominando em políticas
governamentais.

Pelo menos o Maestro Antunes coloca o talento em 10% e dá 50% para a
humildade. Já é um começo...



Cássio

2011/8/14 Gil Amâncio <givanildo.amancio em gmail.com>

> *A organização dos trabalhadores e profissionais*
> O formato pouco importa, se será sindicalista ou se será em formato de
> autarquia fedral de 3º grau.
> Temos um excelente instrumento institucional reconhecido pelo poder federal
> (Estado de Direito) e queremos, por ignorância estatutária, suponho, (por
> burrice), descartar e fazer algo menor ou com menos alcance
> executivo-judiciário na orla do Estado de Direito e do Estado Social.
> Não consigo entender porque queremos retroagir de autarquia de 3º grau
> (quem não sabe o que é isso deem uma olhadinha) para apenas fortalecer uma
> associação de classe. Uma não é menos importante do que a outra. As duas são
> complementares entre si e desempenham funções, missões específicas conforme
> nossa carta mágna constitucional.
> O que estamos vivendo é apenas o resultado no analfabetismo sindical e
> classístico no segmento musical. Apesar de termos todas as ferramentas
> virtuais, estamos dando os primeiros passos agora em termos de massa
> crítica.
> Há pessoas que preferem criar gerigonças e estratégias como atalhos
> burocráticos para ficar a margem da Lei por falta de conhecimento de como
> funciona e como poderíamos mudar.
> Acho que deveria haver uma organização nacional que expurgasse os peleigos
> decanários da OMB e renovasse o caos "com nova ordem mundial" (para lembrar
> caetano).
> Conveniente seria aproveitar as estruturas e dar outra alma.
> A Constituição Brasileira definine (exceto se mudarmos):
> *Sindicato*: tem função de promover qulaidade de vida para trabalhadores,
> garantir melhores condições de trablaho etc.
> *Conselho Profissional:* Define quem é ou não profissional e concede um
> título reconhecido pelo Estado de Direito como um grau de habilitação
> profissional.
> Isso não está sendo feito pelo atual conselho com dignidade há muito tempo,
> há várias décadas. Graças a falta de participação massiva, representativa
> das pessoas que possuem compromisso técnico, académico etc. como muitas
> pessoas dessa lista.
> Politicamente não existe espaço vazio: se não assumirmos outras pessoas
> assumem. Reclamar e dizer que tudo que está não queremos (como na semana de
> arte moderna 1922) não basta. Precisamos dizer o que não queremos, apontar
> com conhecimento de causa novos parâmetros. E mais do que isso sair da
> frequência do discurso ou discursiva para práticas cartesianas e mensuraves.
> Felizmente ou infelizmente, questões desse cunha só se faz em grupo ou de
> forma coletiva.
> No que estava no meu alcance já o fiz. Coloquei ações públicas coletivas na
> Ouvidoria da República Federal contra a carteira de músico prático. Agora
> vou solicitar ao STF reconhecimento do título de médico prático, a quiza
> do conselho de medicina, a partir do precedente do acto do jurídico (STF) de
> reconhecer a atuação do músico prático não porfissional, sem formação
> acadêmica para atuação no mercado de trabalho como algo natural e bestial na
> cena contemporânea.
> Tocar e cantar livremente qualquer pessoa pode fazer. A constituição de 88
> já garante isso.
> Atuar no mercado como profissional aí é outra história e precisa se ter o
> mínimo de regras.
> Fora disso estamos entrando pelas portas do fundo e Beethoven já superou
> isso mesmo quando não tinha as ferramentas comunicações que temos hoje.
> "Não podemos voltar no passado e corrigir os erros , mas podemos construir
> um novo fim".
>
>
> Em 14 de agosto de 2011 05:25, Graziela Bortz <g_bortz em hotmail.com>escreveu:
>
>  Já discutimos isso antes na lista: precisamos de sindicatos fortalecidos
>> e democráticos, não da Ordem. Prostitutas e travestis se organizam. Não sei
>> dos engenheiros, no entanto. Graziela.
>>
>>  ------------------------------
>> From: givanildo.amancio em gmail.com
>> Date: Sun, 14 Aug 2011 02:15:50 +0100
>> To: lucianocesar78 em yahoo.com.br
>> CC: anppom-l em iar.unicamp.br
>> Subject: Re: [ANPPOM-L] STF e OMB - Carta aberta ao maestro Jorge Antunes.
>>
>>  Elocubrações n.238:
>> por que engenheiros e prostitutas possuem órgão de representação social e
>> os músicos não precisam...
>> ou somos muito importantes e estamos acima dessas questões ou estamos na
>> posição de ET no cenário de político-trabalhista e político-classista.
>>
>> Em 13 de agosto de 2011 23:46, luciano cesar <lucianocesar78 em yahoo.com.br
>> > escreveu:
>>
>>    Carta aberta ao maestro Jorge Antunes.
>>
>>
>>
>>             Bem, não me lembro de ter tocado para o Sr., maestro Jorge
>> Antunes, para que essa crítica direta a minha competência tivesse alguma
>> base...
>>             No entanto, peço sinceras e humildes desculpas pelo tom
>> grosseiro do meu comentário, realmente fui muito infeliz. Reconheço a sua
>> contribuição indispensável para a vida musical brasileira. Mas uma carta
>> aberta sua sobre a crise da OSB difundiu uma posição ambígua com relação a
>> um caso que, penso, deveria reunir os músicos com alguma preocupação social
>> do lado dos demitidos. Em suas declarações sobre o caso da OMB há também
>> algo de um apoio velado a existência de um órgão regulador.
>>
>>             Não sou da opinião de que música ruim deve continuar a ser
>> feita, como tampouco a faço. Sou sim, contra um órgão regulador como a OMB
>> determinar o que é um músico com direito a exercer sua profissão e o que não
>> é. Principalmente porque sabemos do apoio que analfabetos musicais receberam
>> da ordem. O chamado "músico prático" era simplesmente uma desculpa para
>> permitir - esses sim - incompetentes sem o mínimo de conhecimento musical
>> trabalharem em subempregos num sistema que rendia mais dividendos a
>> diretoria da OMB. E nesse caso é importante diferenciar artistas de
>> engenheiros e médicos, que interferem na vida física das pessoas de modo que
>> uma regulamentação é essencial. Música não mata, é necessário levantar
>> outros argumentos a favor de seu ensino em Universidades, em favor do
>> respeito pela especialização que ela exige de nós (compositores, intérpretes
>> e ouvintes). Mas a regulamentação no caso das artes tem que ser feita no
>> âmbito mesmo da cultura, não do policiamento.
>>
>>             Essa é minha opinião, que parece nos dividir.
>>
>>             Penso ser esse mais um caso que deveria reunir a comunidade
>> de músicos, populares e eruditos, compositores e intérpretes, vanguadistas
>> (estéticos ou políticos) e reacionários (estéticos ou políticos). Mas se há
>> divergências, que elas permaneçam no âmbito da discussão respeitosa.
>> Surpreendi-me sim com a ambigüidade de sua posição no caso OSB, uma situação
>> que arremessou trabalhadores da cultura na miséria de um dia para o outro.
>> Mas reconheço que o Sr. levantou um argumento pertinente no caso OMB (sua
>> mensagem de 8 de agosto), o do conhecimento técnico no meio de campo da
>> comunicação, que o intérprete representa. Não critiquei, entretanto, a sua
>> competência profissional, a qual reconheço como um patrimônio cultural do
>> Brasil. Espero, portanto, o mesmo respeito, mesmo estando eu nas fileiras
>> mais modestas da produção musical e... com outra posição no que se refere a
>> regulamentação.
>>
>>               Assino com os pontos levantados entre Rogério Budaz e José
>> Maniz, nas suas contribuições de 13 de agosto. A sua contestação a essa
>> mensagem de Budaz foi esclarecedora, mas a defesa dos ideais artísticos que
>> o Sr. luta tanto para estabelecer (aspecto no qual pretendo me colocar ao
>> seu lado) passa por nos livrar do julgo obscurantista da OMB, que está mais
>> próxima desse jdanovismo que Budaz menciona. Esse é o ponto, para o qual
>> pedimos uma posição sua e da classe musical como um todo.
>>
>>             Reitero aqui meu pedido de desculpas, com humildade.
>> Retirando o comentário que ofendeu ao maestro, espero reforçar meus pontos
>> de vista que, espero, contribuam para a discussão como membro competente da
>> classe musical que sou, ao seu lado e dos colegas que participam destes
>> debates.
>>
>> Pazes, em nome da "salutar discussão"?
>>
>> Abraço cordial,
>>
>>
>>
>> Luciano Cesar Morais.
>>
>>
>> --- Em *sáb, 13/8/11, SBME . <sbme em sbme.com.br>* escreveu:
>>
>>
>> De: SBME . <sbme em sbme.com.br>
>> Assunto: Re: [ANPPOM-L] STF e OMB - uma questão ridícula
>> Para: "luciano cesar" <lucianocesar78 em yahoo.com.br>, "ANPPOM" <
>> anppom-l em iar.unicamp.br>
>> Data: Sábado, 13 de Agosto de 2011, 0:14
>>
>> *Oi, Luciano Cesar:
>>
>> Obrigado por sua mensagem opinativa.
>> Você tem razão: música ruim não mata.
>> Continue a fazê-la.
>> Cordialmente,
>> Jorge Antunes*
>>
>>
>>
>>
>>
>>
>>
>>
>> Em 12 de agosto de 2011 22:22, luciano cesar <lucianocesar78 em yahoo.com.br<http://mc/compose?to=lucianocesar78@yahoo.com.br>
>> > escreveu:
>>
>>   Concordo, música ruim não mata e não pode ser decidida através do
>> veredicto de uma "ordem". Jorge Antunes é um reacionário, por melhor que ele
>> fale em nome do socialismo.
>>
>> Luciano Cesar Morais
>>
>> --- Em *qui, 11/8/11, André Fadel <andrefadel em gmail.com<http://mc/compose?to=andrefadel@gmail.com>
>> >* escreveu:
>>
>>
>> De: André Fadel <andrefadel em gmail.com<http://mc/compose?to=andrefadel@gmail.com>
>> >
>> Assunto: [ANPPOM-L] STF e OMB - uma questão ridícula
>> Para:
>> Cc: "ANPPOM" <anppom-l em iar.unicamp.br<http://mc/compose?to=anppom-l@iar.unicamp.br>
>> >
>> Data: Quinta-feira, 11 de Agosto de 2011, 12:43
>>
>>
>>
>>
>>
>> *Uma questão ridícula*
>>
>>
>>
>> Um dos grandes males dos dias hoje é haver tantas pessoas que levam música
>> a sério. E olha que muitos me tomam como “músico sério”. Isto tudo é uma
>> grande bobagem. Independe de eu fazer da música o meu ganha-pão ou não. Tem
>> a ver com o entendimento do que música representa para as sociedades. Ou
>> para cada um de nós.
>>
>> Se alguém acha que a má execução de música oferece risco, desculpe-me, mas
>> então somos baratas sobrevivendo à hecatombe nuclear midiática, com bombas
>> de hidrogênio que já explodiram do calibre de “sertanejo universitário”,
>> “leidi gagas”, “bítous” e outras *coisitas más*.
>>
>> (Parêntese: adoro Scriabin. Adoro Schoenberg. Adoro rock progressivo,
>> Bach, Messiaen. Adoro algumas coisas da MPB. Até mesmo do paupérrimo Beatles
>> eu escuto uma coisa ou outra. E daí? Daí que eu não me importo com os gostos
>> de mais ninguém, e muitos deveriam fazer o mesmo.)
>>
>> Não me importo se no barzinho ali embaixo estão tocando Iutchú, exceto se
>> o volume estiver me incomodando. Não me importo se a articulação que o
>> cravista faz numa Partita de Bach é “errada”, “historicamente acurada” ou
>> virada do avesso. Se me agradou, tentarei expor meus argumentos para
>> conseguir entender aquilo que me agradou - e farei o mesmo se não me
>> agradou. É claro que para isso a gente precisa de estudo, leitura,
>> conhecimento e vivência. Mas só farei esse esforço se eu *estiver
>> realmente a fim*, porque música não é objeto científico. Música é para se
>> curtir.
>>
>> Eu me importo com a dimensão ridícula que algumas discussões podem
>> alcançar.
>>
>> Mesmo quanto àquela música que foi feita para NÃO se curtir, o fato de ela
>> ter sido criada já significa que alguém se divertiu com a ideia. Música está
>> relacionada com o *prazer*, seja por criá-la, tocá-la, ouvi-la e, para
>> aqueles que *estiverem a fim*, analisá-la e dissecá-la como se fosse um
>> sapo (com a diferença que, dissecando um sapo a gente aprende biologia e a
>> fazer ciência de verdade. Análise musical nunca vai levar à descoberta de
>> uma vacina).
>>
>> A pergunta que todos deveriam se fazer é: *o que a música representa na
>> minha vida? Por que ela é importante pra mim, especificamente?*
>>
>> Há uma grande diferença em refletir sobre isto e querer imputar uma
>> importância que na maioria das vezes inexiste para o vizinho. Eu e 99,9% das
>> pessoas não estamos nem aí para as análises subjetivas de obras
>> desconhecidas de compostores obscuros e que, muitas vezes, são horrorosas
>> (para mim!). Eu sei também que quase ninguém se importa com a obra de
>> Scriabin, mas eu me importo, e não estou nem aí se outros nem ouviram falar.
>> Vou continuar tocando, estudando e divulgando sua obra com o mesmo *
>> prazer*, mesmo que haja uma hecatombe de verdade e eu fique sozinho no
>> mundo.
>>
>> Isto faz de nós uma tribo com infinitas confrarias e precisamos saber
>> conviver uns com os outros. Não significa que devemos ficar metendo o dedo
>> no nariz alheio.
>>
>> Quando eu era adolescente, eu me perguntava como é que meus amigos não
>> conheciam Bach? Como é que eles não se emocionavam com uma sonata de
>> Beethoven? Eu ainda acreditava que a música era uma linguagem universal – o
>> que também é uma enorme bobagem.
>>
>> *Mas que diabo isto tudo tem a ver com a decisão do STF*?
>>
>> Ora, os Ministros simplesmente conseguiram discernir a natureza da música
>> com a natureza de outros campos do conhecimento. Querer policiar a execução
>> profissional de algo que se faz para se curtir é a mesma coisa que querer
>> criar uma Ordem dos Aeromodelistas, ou uma Ordem dos Passeadores de
>> Cachorros. Criar “delegacias” para tutelar se um violonista de bar está
>> “autorizado” a exercer sua profissão ali é o cúmulo do ridículo.
>>
>> O mesmo não acontece com o Conselho de Medicina. Experimente levar sua
>> mulher a um obstetra incompetente para ver o que acontece.
>>
>> Músicos, não se levem tanto a sério, por favor.
>>
>>
>>
>> André Fadel
>>
>> Pianista e compositor
>>
>>
>>
>>
>>
>>
>>
>>
>>
>>
>>
>>
>>
>>
>>
>>
>> 2011/8/8 SBME . <sbme em sbme.com.br <http://mc/compose?to=sbme@sbme.com.br>
>> >
>>
>> Colegas:
>>
>> Vejo que existe um intenso movimento de colegas em difundir a notícia
>> sobre a decisão do STF.
>> Mas não vejo qualquer iniciativa em incentivar a discussão sobre a
>> questão.
>>
>> Vejo com muita preocupação os argumentos usados pelo ministros para
>> decidir o que decidiram.
>> Refiro-me aos argumentos, e não à decisão.
>>
>> Ellen Gracie alegou que  o registro em entidades só pode ser exigido
>> quando o exercício da profissão sem controle representa um "risco social",
>> "como no caso de médicos, engenheiros ou advogados".
>> Isso é verdade?
>> O mau exercício da profissão de músico intérprete não representa risco
>> social?
>> Imagine um grupo social ouvindo a execução de uma obra contemporânea, nada
>> conhecida, ou conhecida apenas de outro grupo social, mal tocada, cheia de
>> desafinações, erros, saltos, etc. Nessas circunstâncias o público, sem
>> perceber se estava tudo certo ou errado, recebe aquela execução como se ela
>> representasse a realização fiel da partitura.
>> Nesse caso, o mau músico intérprete, realizador da performance cheia de
>> erros, não estaria provocando consequências desastrosas para a sociedade?
>>
>> O ministro Carlos Ayres Britto disse que não seria possível exigir esse
>> registro pois a música é uma arte.
>> O ministro Ricardo Lewandowski, por sua vez, chegou a dizer que seria o
>> mesmo que exigir que os poetas fossem vinculados a uma Ordem Nacional da
>> Poesia para que pudessem escrever.
>>
>> Mas, dentre as artes, a Música é a única que se utiliza do Triângulo da
>> Comunicação para chegar ao público.
>> O pintor, o poeta, o cineasta, o escultor, colocam suas criações
>> artísticas diretamente no suporte, e o público tem acesso à fruição da arte
>> contemplando o suporte diretamente.
>> A música instrumental não vive esse processo simples. O compositor coloca
>> sua criação num suporte, a partitura, plena de signos representativos, que
>> deverão ser decodificados por músicos instrumentistas. Essa decodificação
>> exige profundo conhecimento técnico.
>>
>> À salutar discussão!!!
>> Abraços,
>> Jorge Antunes
>>
>>
>>
>>
>>
>> Em 1 de agosto de 2011 19:49, Rogerio Budasz <rogeriobudasz em yahoo.com<http://mc/compose?to=rogeriobudasz@yahoo.com>
>> > escreveu:
>>
>>    Matéria da Folha de hoje <
>> http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/952808-musico-nao-precisa-de-registro-para-exercer-profissao-decide-stf.shtml
>> >
>> ==================================================
>>
>> Músico não precisa de registro para exercer profissão, decide STF
>>
>> FELIPE SELIGMAN
>> DE BRASÍLIA
>>
>> Por unanimidade, o STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu nesta
>> segunda-feira (1º) que o músico não precisa ter registro em entidade de
>> classe para exercer sua profissão.
>>
>> Os ministros julgaram o caso de um músico de Santa Catarina que foi à
>> Justiça ao alegar que, em seu Estado, ele só poderia atuar profissionalmente
>> se fosse vinculado à Ordem de Músicos do Brasil.
>>
>> Em diversos locais do Brasil, músicos são obrigados a apresentar documento
>> de músico profissional -- a "carteirinha de músico" -- para poder se
>> apresentar.
>>
>> A decisão vale apenas para o caso específico, mas ficou decidido que os
>> ministros poderão decidir sozinhos pedidos semelhantes que chegarem ao
>> tribunal. Ou seja, se o registro continuar a ser cobrado, será revertido
>> quando chegar no tribunal.
>>
>> Para a ministra Ellen Gracie, relatora da ação, o registro em entidades só
>> pode ser exigido quando o exercício da profissão sem controle representa um
>> "risco social", "como no caso de médicos, engenheiros ou advogados",
>> afirmou.
>>
>> O colega Carlos Ayres Britto disse que não seria possível exigir esse
>> registro pois a música é uma arte. Ricardo Lewandowski, por sua vez, chegou
>> a dizer que seria o mesmo que exigir que os poetas fossem vinculados a uma
>> Ordem Nacional da Poesia para que pudessem escrever.
>>
>> Já o ministro Gilmar Mendes lembrou da decisão do próprio tribunal que
>> julgou inconstitucional a necessidade de diploma para os jornalistas, por
>> entender que tal exigência feria o princípio da liberdade de expressão.
>>
>> ________________________________________________
>> Lista de discussões ANPPOM
>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l
>> ________________________________________________
>>
>>
>>
>> ________________________________________________
>> Lista de discussões ANPPOM
>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l
>> ________________________________________________
>>
>>
>>
>> -----Anexo incorporado-----
>>
>>
>> ________________________________________________
>> Lista de discussões ANPPOM
>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l
>> ________________________________________________
>>
>>
>> ________________________________________________
>> Lista de discussões ANPPOM
>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l
>> ________________________________________________
>>
>>
>>
>> ________________________________________________
>> Lista de discussões ANPPOM
>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l
>> ________________________________________________
>>
>>
>>
>>
>> --
>>
>>
>>
>>
>>
>> ________________________________________________ Lista de discuss�es
>> ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l________________________________________________
>>
>
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>
> --
>
>
>
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>
> ________________________________________________
> Lista de discussões ANPPOM
> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l
> ________________________________________________
>
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