[ANPPOM-L] [etnomusicologiabr] Re: STF e OMB - Carta aberta ao maestro Jorge Antunes.

Lucas Eduardo lucasgalon em gmail.com
Seg Ago 15 23:24:05 BRT 2011


ok. Muito boas e esclarecedoras as abordagens.

Apenas uma possivel ressalva: *pluralismo *não é *vale-tudismo.* Se estamos
falando de arte, quais são os parâmetros? Nada fácil responder...

abraços

Lucas

2011/8/15 Gil Amâncio <givanildo.amancio em gmail.com>

>
> Prezado Cássio, concordo em gêneno e grau com sua abordagem em defesa do
> pluralismo.
> Agora precisamos avançar no plagmatismo e tomar a responsabilidade de
> transformação da ordem dos músico num denominador comum e espaço-mãe de
> áres, arsis e teses contemporâneos construidos pela dialética dos diversos
> sons ou "paisagens sonoras".
> Uma das poucas coisas que não s conquista é responsabilidade. Afirma
> categoricamente os princípios de filosofias védicas e observações das
> prática sociológicas e questões sociais do oriente. Nos pontos de viragens e
> de passagens/modulações importantes na linha histórica sempre temos um bolo
> feito com ingrendientes de tomada de consciência ou consciencialização
> coletiva associada a *TOMADA DE RESPONSABILIDADE COLETIVA*.
> Responsabilidade realmente se toma.
> Minha ex-frustração é que não percebia esse desejo no inconsciente coletivo
> da classe de músicos portadores de ouvido de pano, com leitura ou sem
> leitura, levantando cobra com oboé ou com jacaré - não importa onde estamos
> ou com quem estamos.
> Segundo Paulo Freire, educador da minha terra (Pernambuco) em conversa
> informal com uma amigo na França que trabalhava na Suiça disse/refletiu: A
> sociedade é como um ovo. Você tem que perceber onde está e contra quem está
> e a favor de que está.
> As vezes estamos na clara a favor da gema. As vezes estamos na gema em
> favor da clara, etc. etc.
> Há várias opções. Estou a favor de fazermos uma gemada e não usarmos verbos
> excludentes mais sim somatórios e com senso delicadeza, sabendo que somos
> sempre Shuberto no sentido da sinfonia inacabada e que só é possível
> aprendermos mais plenamente na intercomunicação uns com os outros. É no
> coletivo que acontece a catalização social, o aceleramento evolutivo e
> melhoria coletiva se nosso som gerador (desjo) for este.
>
> Kant, pela filosofia disse que quem tem a verdade absoluta é Deus. Fora
> disso cada homem tem sua "verdade realtiva". Só a partir dessas trocas de
> todas as verdades é que podemos equalizar a verdade comum (denominador
> comum) e tomarmos a responsabilidade de construção coletiva de uma nova cena
> (somos capazes, se quisermos).
>
> Precisamos trocar críticas pro práticas. O que está aí é um produto da soma
> das nossas posições efitivas de não participação efetiva, como conhecedores
> das estruturas, de como funciona, como se monta e se desmonta - a partir daí
> podemos plantar nos sinais institucionais e não só jogar pedras nas
> vitrines, mas ter a coragem de sermos e exercermos a própria vitrini.
>
> Se não assumirmos nossos destinos algué o fará por nós e sendo assim fica
> flágil o nosso discurso incompetente de crítica (é assim que venho me
> sentido): - Eu critico, mas o que eu faço?
>
> Da minha parte coloquei a OMB na parede como uma ação coletiva no
> Ministério Público Federal pedindo a exterminação da carteira de músico
> prático. Até o momento o que o Juiz me respondeu é que arquivou o processo.
> Solicitei o desarquivamento e morrerei tentando.
>
> Se houvesse uma tempestade de ideias e iniciativas no Pais inteiro, não
> precisaríamos de muito, já seríamos muitos pela soma das partes, onde um
> mais um seria muito mais do que dois (princípio da gestalt).
> Realmente não podemos disperdiçar energias em acabar com uma autarquia
> federal de 3º grau para criar uma associação não governamental disprovida de
> poderes representativos no Estado Social e sobretudo com poder de atuações
> específicas no Estado de Direito.
>
> Se não finciona, está em estado deplorável, resignifiquemos!! mesmo com
> velhos glichês: É melhor a tristezade não conseguirmos ( o que seria
> impossível com a quantidade de pessoas representativas do mundo intelectual
> da música atual), do que a vergonha de não termos tentado. O que também não
> procede porque o que estamos aqui é fornalhando mudanças seguintes, nem que
> seja de lentes - o que já é quase tudo. Se mudamos a ótica ou as lentes
> (ponto de vista), podermso corrigir ou ajustar muita coisa. Por exemplo:
> trocarmos discursos por práticas por sabermos que somos nós os únicos
> responsáveis pela estruturação (re-estruturação) para a sociedade do futuro
> sob pena de perpetuarmos a letargia sócio-histórico-músico-crítico-cultural.
> Paasarmos os dias e percebermos (Elis Regina) que vivemos como os nossos
> pais. Isso não é totalmente verdade...ou não (diria Caetano)...
> E então, qual será o (a)-ton(alismo), o modo, a escala, a textura, a
> altura, a duração, os ismos sonoros? ? ?
>
> Abs.
> Givanildo Amancio
>
> PS-Pode haver vários jacarés, sapos e princesas - eles decidirão se
> perteceriam formalmente há uma entidade de classe séria ou não. Num estado
> de democrático de direito ninguém os obrigaria a participar.
>
>
> Em 15 de agosto de 2011 21:15, Carlos Palombini <cpalombini em gmail.com>escreveu:
>
> Cássio,
>>
>> O clipe da Byana, uma MC do Rio, foi produzido em Belo Horizonte com
>> atores locais, quase de improviso, pelo principal produtor de clips de
>> hip-hop, P.Drão. Daí provavelmente a estética gangsta. Interessante é que,
>> de acordo com um amigo que a conhece, ela é o oposto da personagem do clip.
>> E diz meu amigo que era mais bonita antes do silicone.
>>
>> Em 2005, no documentário *Sou feia mas tô na moda*, Denise Garcia (hoje
>> Bergt) defendeu a tese que a apropriação do discurso sexista masculino por
>> mulheres que não necessariamente se conformavam aos padrões locais de beleza
>> feminina — Tati Quebra-Barraco, Deise Tigrona, Gaiola das Popozudas —
>> constituiria um forma nativa de feminismo, tese endossada no filme pelas
>> próprias funkeiras e por Kate Lyra.
>>
>> Ontem estive na quadra do Fazenda Futebol Clube, em São João do Meriti,
>> para assistir ao DJ que era o anfitrião dos bailes da Chatuba, na Vila da
>> Penha, antes da invasão A apresentação começou com a Jaula das Gostosudas,
>> que representam, de forma extremamente sexista, a antítese do ideal da
>> mulher submissa.
>>
>> http://www.youtube.com/watch?v=Dzmvvh5JzRQ
>>
>> Elas foram seguidas por uma série sucessiva de mulheres enormes,
>> enormemente siliconadas e esteroidizadas a ponto de parecerem transexuais,
>> em coreografias supostamente eróticas. Depois da segunda ou da terceira,
>> elas começaram a ser levemente vaidas. Foi quando o contra-regra se dirigiu
>> ao centro do palco e mostrou a barriguinha, levando a platéia ao delírio. A
>> seguir, veio o Belo, com seu romantismo e declarações como: "o lugar da
>> mulher não é o tanque, todos nós devemos nos ajoelhar diante das mulheres".
>> Eu fiquei me perguntando o que havia sido feito do feminismo aí, quando ele
>> é defendido nos termos do discurso machista por mulheres que parecem
>> transexuais, com o chantilly do Belo.
>>
>> Os 20 minutos nos quais o DJ Byano tocou num canto da quadra, levando
>> crianças de 10 a 16 anos ao delírio e quase à possessão, valeram, inclusive
>> em termos "estritamente musicais", a viagem de Belo Horizonte a São João do
>> Meriti. Mas não era disso que eu queria falar aqui.
>>
>> Um abraço,
>>
>> Carlos
>>
>>
>>
>>
>>   2011/8/15 Cassio Barth <cassiobarth em gmail.com>
>>
>>> **
>>>
>>>
>>> Colegas,
>>>
>>> Não concordo com alguns juízos de valor de alguns colegas, mas defendo o
>>> velho chavão: defendo totalmente o direito de expressar esses juízos, ainda
>>> que eu não concorde com eles.
>>>
>>> O processo democrático realmente é complicado, mas vale a pena. E nisso
>>> precisamos tanto de músicos reacionários como de liberais, dos absolutistas
>>> e dos relativistas.
>>>
>>> Debate democrático sem tese nem antítese não leva a nenhuma síntese.
>>>
>>> O texto bacaninha do Lucas contra o relativismo cultural foi válido para
>>> mim e me fez repensar posições de extremo relativismo. O problema é que o
>>> oposto extremo, absolutista, também é extremamente daninho, ainda mais
>>> dentro de uma Associação que se define como sendo de "pesquisa" e,
>>> utopicamente falando, pluralista.
>>>
>>> Ana, o posicionamento que abra possibilidades é exatamente o que
>>> proponho. Desculpem a ironia do texto anterior, mas sinceramente, não creio
>>> que o Jacaré do É o Tchan tenha menos direito de fazer música e viver
>>> profissionalmente dela, que o nosso  querido colega que luta pela Música de
>>> Câmara. Condenar esse tipo de prática, como maléfica, é exatamente encerrar
>>> qualquer posição:
>>>
>>> o risco social que as músicas maléficas produzem é a diminuição dos
>>> espaços midiáticos para música brasileira de concerto MBC - para exposição
>>> majoritária de música que trabalham a penas a energia de eros/de sexo como
>>> temos de forma avassaladora em alguns estados do brasil (givanildo amancio)
>>>
>>> Aliás, depois de anos de exorcização e demonificação do uso do corpo por
>>> certas tradições religiosas, e da presença atual de músicos dentro dessas
>>> tradições, não seria de estranhar essa condenação do erótico, que já vem
>>> desde o lundu e das umbigadas, tão bem descritas por nossos poetas arcades,
>>> em nossa música.
>>>
>>> Que cada um lute por seu espaço me parece um direito óbvio. Que essa luta
>>> seja às custas da depreciação de outras práticas me parece inconsistente e
>>> não ético. Inconsistente porque figuras como Daniela Mercury e Fernanda
>>> Abreu (cantoras da linha sensual e erótica desaprovada pelo colega) foram
>>> essenciais no processo de divulgação da campanha Quero Educação Musical nas
>>> Escolas, campanha que supostamente todos os nossos colegas músicos apoiamos.
>>> (
>>> http://jornaldedebates.uol.com.br/debate/ensino-musica-nas-escolas-melhora-educacao/12377)
>>> O fato de não ser ético não precisa nem ser explicado.
>>>
>>> Bem, me despeço e deixo um presente da Mc Byana para os gregos
>>>  http://www.youtube.com/watch?v=UrJdyXPwML4 e um do Palestrina para os
>>> troianos
>>> http://www.youtube.com/watch?v=ISwCKQhbxfQ&feature=related, a opção de
>>> ouvir e aproveitar cada uma delas está na botão esquerdo do mouse. É pelo
>>> direito a ter essa opção que eu escrevo.
>>>
>>> Saudações cordiais
>>>
>>> Cássio
>>>
>>>
>>> 2011/8/15 Gil Amâncio <givanildo.amancio em gmail.com>
>>>
>>>>  Prezado Lucas Galon, concordo que cada um tenha uma linha, tenha sua
>>>> lei, sua posição.
>>>> A minha posição/sugestão é primeiramente conhecer estatutariamente.
>>>> Não tenho nada contra travestis ou prostitutas além da admiração pelas
>>>> coragens dos meus irmãos e irmãs em cristo. É um poder institucionalizado na
>>>> sociedade que tem mostrado força, união e organização como lementos
>>>> invejáveis.
>>>> Se a organização da classe musical contasse com a competência de
>>>> organização de pessoas sensíveis e dedicadas e guerreiras estaríamos em
>>>> outros patamares, podes crer.
>>>> Gostei do texto que vc indicou no blog.
>>>> Acho que o futuro depende do que fizermos agora. Se está havendo uma
>>>> troca de idéias liberais e democrátas, onde cada pessoa apresenta suas
>>>> limitadas opiniões e preconceituosas (como eu), mas apresentam, isso tá
>>>> valendo.
>>>> Escrever é ter coragem de se expor e construir novos horizontes a partir
>>>> da sinceridade e da verdade de cada homem, de cada mulher, de cada ser e
>>>> decada artista.
>>>> Abs.
>>>> Gil
>>>>
>>>>
>>>> Em 15 de agosto de 2011 04:48, Lucas Eduardo <lucasgalon em gmail.com>escreveu:
>>>>
>>>>  com todo o respeito e admiração ao simples ato da discussão, malgrado
>>>>> meu "pavor" ao tipo de relativismo sugerido pelo colega (recheado dos velhos
>>>>> conceitos de *etno e eurocentrismo, *já desgastados), recomendo uma
>>>>> olhadinha neste artigo de Pondé -
>>>>> http://integras.blogspot.com/2009/03/relativismo-cultural-e-blablabla-que.html,
>>>>> quem sabe para tomarmos partido desta ou daquela opinião sem apelarmos para
>>>>> o tal relativismo. Creio que aspectos como etnocentrismo ou eurocentrismo
>>>>> não têm nada (ou muito pouco) a ver com o debate;
>>>>> abraços aos colegas
>>>>>
>>>>> Lucas Galon
>>>>>
>>>>>
>>>>> Em 14 de agosto de 2011 17:22, Cassio Barth <cassiobarth em gmail.com>escreveu:
>>>>>
>>>>>> Interessantes os exemplos de alguns colegas.
>>>>>>
>>>>>> "Prostitutas e travestis se organizam"
>>>>>>
>>>>>> E daí??? O exemplo é pra chocar?? Vamos lá gente, o povo é
>>>>>> esclarecido, pode mais do que isso.
>>>>>>
>>>>>> Pensei que iríamos ficar apenas nos etnocentrismos e juízos de valor
>>>>>> tradicionais, mas usar das prostitutas e travestis, no sentido mais
>>>>>> depreciativo que se poderia utilizar, para reafirmar a organização dos
>>>>>> músicos? Onde fica o respeito?
>>>>>>
>>>>>> Se esta é nossa elite intelectual, estamos ferrados.
>>>>>>
>>>>>> E outra. Maestro Antunes tem toda a razão: existe um risco social SIM.
>>>>>> Com opiniões como a de alguns colegas, *nós músicos somos um risco
>>>>>> social*, por nossas *declarações preconceituosas*, como a do colega
>>>>>> que gosta de Scriabin e Bach (nossos ícones eurocêntricos) e que coloca o
>>>>>> "universitário sertanejo" como uma categoria de música deplorável. Um pouco
>>>>>> de relativismo já nos ajudaria.
>>>>>>
>>>>>> E sim, definitivamente somos um risco social, e isso vemos em nossa
>>>>>> Ministra que provavelmente não teve um professor de música na escola que a
>>>>>> tivesse feito refletir sobre a noção relativa de TALENTO. Entramos no Século
>>>>>> XXI e continuamos com conceitos românticos do século XIX predominando em
>>>>>> políticas governamentais.
>>>>>>
>>>>>> Pelo menos o Maestro Antunes coloca o talento em 10% e dá 50% para a
>>>>>> humildade. Já é um começo...
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>> Cássio
>>>>>>
>>>>>> 2011/8/14 Gil Amâncio <givanildo.amancio em gmail.com>
>>>>>>
>>>>>>>  *A organização dos trabalhadores e profissionais*
>>>>>>> O formato pouco importa, se será sindicalista ou se será em formato
>>>>>>> de autarquia fedral de 3º grau.
>>>>>>> Temos um excelente instrumento institucional reconhecido pelo poder
>>>>>>> federal (Estado de Direito) e queremos, por ignorância estatutária,
>>>>>>> suponho, (por burrice), descartar e fazer algo menor ou com menos alcance
>>>>>>> executivo-judiciário na orla do Estado de Direito e do Estado Social.
>>>>>>> Não consigo entender porque queremos retroagir de autarquia de 3º
>>>>>>> grau (quem não sabe o que é isso deem uma olhadinha) para apenas fortalecer
>>>>>>> uma associação de classe. Uma não é menos importante do que a outra. As duas
>>>>>>> são complementares entre si e desempenham funções, missões específicas
>>>>>>> conforme nossa carta mágna constitucional.
>>>>>>> O que estamos vivendo é apenas o resultado no analfabetismo sindical
>>>>>>> e classístico no segmento musical. Apesar de termos todas as ferramentas
>>>>>>> virtuais, estamos dando os primeiros passos agora em termos de massa
>>>>>>> crítica.
>>>>>>> Há pessoas que preferem criar gerigonças e estratégias como atalhos
>>>>>>> burocráticos para ficar a margem da Lei por falta de conhecimento de como
>>>>>>> funciona e como poderíamos mudar.
>>>>>>> Acho que deveria haver uma organização nacional que expurgasse os
>>>>>>> peleigos decanários da OMB e renovasse o caos "com nova ordem mundial" (para
>>>>>>> lembrar caetano).
>>>>>>> Conveniente seria aproveitar as estruturas e dar outra alma.
>>>>>>> A Constituição Brasileira definine (exceto se mudarmos):
>>>>>>> *Sindicato*: tem função de promover qulaidade de vida para
>>>>>>> trabalhadores, garantir melhores condições de trablaho etc.
>>>>>>> *Conselho Profissional:* Define quem é ou não profissional e concede
>>>>>>> um título reconhecido pelo Estado de Direito como um grau de habilitação
>>>>>>> profissional.
>>>>>>> Isso não está sendo feito pelo atual conselho com dignidade há muito
>>>>>>> tempo, há várias décadas. Graças a falta de participação massiva,
>>>>>>> representativa das pessoas que possuem compromisso técnico, académico etc.
>>>>>>> como muitas pessoas dessa lista.
>>>>>>> Politicamente não existe espaço vazio: se não assumirmos outras
>>>>>>> pessoas assumem. Reclamar e dizer que tudo que está não queremos (como na
>>>>>>> semana de arte moderna 1922) não basta. Precisamos dizer o que não queremos,
>>>>>>> apontar com conhecimento de causa novos parâmetros. E mais do que isso sair
>>>>>>> da frequência do discurso ou discursiva para práticas cartesianas e
>>>>>>> mensuraves.
>>>>>>> Felizmente ou infelizmente, questões desse cunha só se faz em grupo
>>>>>>> ou de forma coletiva.
>>>>>>> No que estava no meu alcance já o fiz. Coloquei ações públicas
>>>>>>> coletivas na Ouvidoria da República Federal contra a carteira de músico
>>>>>>> prático. Agora vou solicitar ao STF reconhecimento do título de médico
>>>>>>> prático, a quiza do conselho de medicina, a partir do precedente do acto do
>>>>>>> jurídico (STF) de reconhecer a atuação do músico prático não porfissional,
>>>>>>> sem formação acadêmica para atuação no mercado de trabalho como algo natural
>>>>>>> e bestial na cena contemporânea.
>>>>>>> Tocar e cantar livremente qualquer pessoa pode fazer. A constituição
>>>>>>> de 88 já garante isso.
>>>>>>> Atuar no mercado como profissional aí é outra história e precisa se
>>>>>>> ter o mínimo de regras.
>>>>>>> Fora disso estamos entrando pelas portas do fundo e Beethoven já
>>>>>>> superou isso mesmo quando não tinha as ferramentas comunicações que temos
>>>>>>> hoje.
>>>>>>> "Não podemos voltar no passado e corrigir os erros , mas podemos
>>>>>>> construir um novo fim".
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>> Em 14 de agosto de 2011 05:25, Graziela Bortz <g_bortz em hotmail.com>escreveu:
>>>>>>>
>>>>>>>  Já discutimos isso antes na lista: precisamos de sindicatos
>>>>>>>> fortalecidos e democráticos, não da Ordem. Prostitutas e travestis se
>>>>>>>> organizam. Não sei dos engenheiros, no entanto. Graziela.
>>>>>>>>
>>>>>>>>  ------------------------------
>>>>>>>> From: givanildo.amancio em gmail.com
>>>>>>>> Date: Sun, 14 Aug 2011 02:15:50 +0100
>>>>>>>> To: lucianocesar78 em yahoo.com.br
>>>>>>>> CC: anppom-l em iar.unicamp.br
>>>>>>>> Subject: Re: [ANPPOM-L] STF e OMB - Carta aberta ao maestro Jorge
>>>>>>>> Antunes.
>>>>>>>>
>>>>>>>>  Elocubrações n.238:
>>>>>>>> por que engenheiros e prostitutas possuem órgão de representação
>>>>>>>> social e os músicos não precisam...
>>>>>>>> ou somos muito importantes e estamos acima dessas questões ou
>>>>>>>> estamos na posição de ET no cenário de político-trabalhista e
>>>>>>>> político-classista.
>>>>>>>>
>>>>>>>> Em 13 de agosto de 2011 23:46, luciano cesar <
>>>>>>>> lucianocesar78 em yahoo.com.br> escreveu:
>>>>>>>>
>>>>>>>>    Carta aberta ao maestro Jorge Antunes.
>>>>>>>>
>>>>>>>>
>>>>>>>>
>>>>>>>>             Bem, não me lembro de ter tocado para o Sr., maestro
>>>>>>>> Jorge Antunes, para que essa crítica direta a minha competência tivesse
>>>>>>>> alguma base...
>>>>>>>>             No entanto, peço sinceras e humildes desculpas pelo tom
>>>>>>>> grosseiro do meu comentário, realmente fui muito infeliz. Reconheço a sua
>>>>>>>> contribuição indispensável para a vida musical brasileira. Mas uma carta
>>>>>>>> aberta sua sobre a crise da OSB difundiu uma posição ambígua com relação a
>>>>>>>> um caso que, penso, deveria reunir os músicos com alguma preocupação social
>>>>>>>> do lado dos demitidos. Em suas declarações sobre o caso da OMB há também
>>>>>>>> algo de um apoio velado a existência de um órgão regulador.
>>>>>>>>
>>>>>>>>             Não sou da opinião de que música ruim deve continuar a
>>>>>>>> ser feita, como tampouco a faço. Sou sim, contra um órgão regulador como a
>>>>>>>> OMB determinar o que é um músico com direito a exercer sua profissão e o que
>>>>>>>> não é. Principalmente porque sabemos do apoio que analfabetos musicais
>>>>>>>> receberam da ordem. O chamado "músico prático" era simplesmente uma desculpa
>>>>>>>> para permitir - esses sim - incompetentes sem o mínimo de conhecimento
>>>>>>>> musical trabalharem em subempregos num sistema que rendia mais dividendos a
>>>>>>>> diretoria da OMB. E nesse caso é importante diferenciar artistas de
>>>>>>>> engenheiros e médicos, que interferem na vida física das pessoas de modo que
>>>>>>>> uma regulamentação é essencial. Música não mata, é necessário levantar
>>>>>>>> outros argumentos a favor de seu ensino em Universidades, em favor do
>>>>>>>> respeito pela especialização que ela exige de nós (compositores, intérpretes
>>>>>>>> e ouvintes). Mas a regulamentação no caso das artes tem que ser feita no
>>>>>>>> âmbito mesmo da cultura, não do policiamento.
>>>>>>>>
>>>>>>>>             Essa é minha opinião, que parece nos dividir.
>>>>>>>>
>>>>>>>>             Penso ser esse mais um caso que deveria reunir a
>>>>>>>> comunidade de músicos, populares e eruditos, compositores e intérpretes,
>>>>>>>> vanguadistas (estéticos ou políticos) e reacionários (estéticos ou
>>>>>>>> políticos). Mas se há divergências, que elas permaneçam no âmbito da
>>>>>>>> discussão respeitosa. Surpreendi-me sim com a ambigüidade de sua posição no
>>>>>>>> caso OSB, uma situação que arremessou trabalhadores da cultura na miséria de
>>>>>>>> um dia para o outro. Mas reconheço que o Sr. levantou um argumento
>>>>>>>> pertinente no caso OMB (sua mensagem de 8 de agosto), o do conhecimento
>>>>>>>> técnico no meio de campo da comunicação, que o intérprete representa. Não
>>>>>>>> critiquei, entretanto, a sua competência profissional, a qual reconheço como
>>>>>>>> um patrimônio cultural do Brasil. Espero, portanto, o mesmo respeito, mesmo
>>>>>>>> estando eu nas fileiras mais modestas da produção musical e... com outra
>>>>>>>> posição no que se refere a regulamentação.
>>>>>>>>
>>>>>>>>               Assino com os pontos levantados entre Rogério Budaz e
>>>>>>>> José Maniz, nas suas contribuições de 13 de agosto. A sua contestação a essa
>>>>>>>> mensagem de Budaz foi esclarecedora, mas a defesa dos ideais artísticos que
>>>>>>>> o Sr. luta tanto para estabelecer (aspecto no qual pretendo me colocar ao
>>>>>>>> seu lado) passa por nos livrar do julgo obscurantista da OMB, que está mais
>>>>>>>> próxima desse jdanovismo que Budaz menciona. Esse é o ponto, para o qual
>>>>>>>> pedimos uma posição sua e da classe musical como um todo.
>>>>>>>>
>>>>>>>>             Reitero aqui meu pedido de desculpas, com humildade.
>>>>>>>> Retirando o comentário que ofendeu ao maestro, espero reforçar meus pontos
>>>>>>>> de vista que, espero, contribuam para a discussão como membro competente da
>>>>>>>> classe musical que sou, ao seu lado e dos colegas que participam destes
>>>>>>>> debates.
>>>>>>>>
>>>>>>>> Pazes, em nome da "salutar discussão"?
>>>>>>>>
>>>>>>>> Abraço cordial,
>>>>>>>>
>>>>>>>>
>>>>>>>>
>>>>>>>> Luciano Cesar Morais.
>>>>>>>>
>>>>>>>>
>>>>>>>> --- Em *sáb, 13/8/11, SBME . <sbme em sbme.com.br>* escreveu:
>>>>>>>>
>>>>>>>>
>>>>>>>> De: SBME . <sbme em sbme.com.br>
>>>>>>>> Assunto: Re: [ANPPOM-L] STF e OMB - uma questão ridícula
>>>>>>>> Para: "luciano cesar" <lucianocesar78 em yahoo.com.br>, "ANPPOM" <
>>>>>>>> anppom-l em iar.unicamp.br>
>>>>>>>> Data: Sábado, 13 de Agosto de 2011, 0:14
>>>>>>>>
>>>>>>>> *Oi, Luciano Cesar:
>>>>>>>>
>>>>>>>> Obrigado por sua mensagem opinativa.
>>>>>>>> Você tem razão: música ruim não mata.
>>>>>>>> Continue a fazê-la.
>>>>>>>> Cordialmente,
>>>>>>>> Jorge Antunes*
>>>>>>>>
>>>>>>>>
>>>>>>>>
>>>>>>>>
>>>>>>>>
>>>>>>>>
>>>>>>>>
>>>>>>>>
>>>>>>>> Em 12 de agosto de 2011 22:22, luciano cesar <
>>>>>>>> lucianocesar78 em yahoo.com.br<http://mc/compose?to=lucianocesar78@yahoo.com.br>
>>>>>>>> > escreveu:
>>>>>>>>
>>>>>>>>   Concordo, música ruim não mata e não pode ser decidida através do
>>>>>>>> veredicto de uma "ordem". Jorge Antunes é um reacionário, por melhor que ele
>>>>>>>> fale em nome do socialismo.
>>>>>>>>
>>>>>>>> Luciano Cesar Morais
>>>>>>>>
>>>>>>>> --- Em *qui, 11/8/11, André Fadel <andrefadel em gmail.com<http://mc/compose?to=andrefadel@gmail.com>
>>>>>>>> >* escreveu:
>>>>>>>>
>>>>>>>>
>>>>>>>> De: André Fadel <andrefadel em gmail.com<http://mc/compose?to=andrefadel@gmail.com>
>>>>>>>> >
>>>>>>>> Assunto: [ANPPOM-L] STF e OMB - uma questão ridícula
>>>>>>>> Para:
>>>>>>>> Cc: "ANPPOM" <anppom-l em iar.unicamp.br<http://mc/compose?to=anppom-l@iar.unicamp.br>
>>>>>>>> >
>>>>>>>> Data: Quinta-feira, 11 de Agosto de 2011, 12:43
>>>>>>>>
>>>>>>>>
>>>>>>>>
>>>>>>>>
>>>>>>>>
>>>>>>>> *Uma questão ridícula*
>>>>>>>>
>>>>>>>>
>>>>>>>>
>>>>>>>> Um dos grandes males dos dias hoje é haver tantas pessoas que levam
>>>>>>>> música a sério. E olha que muitos me tomam como “músico sério”. Isto tudo é
>>>>>>>> uma grande bobagem. Independe de eu fazer da música o meu ganha-pão ou não.
>>>>>>>> Tem a ver com o entendimento do que música representa para as sociedades. Ou
>>>>>>>> para cada um de nós.
>>>>>>>>
>>>>>>>> Se alguém acha que a má execução de música oferece risco,
>>>>>>>> desculpe-me, mas então somos baratas sobrevivendo à hecatombe nuclear
>>>>>>>> midiática, com bombas de hidrogênio que já explodiram do calibre de
>>>>>>>> “sertanejo universitário”, “leidi gagas”, “bítous” e outras *coisitas
>>>>>>>> más*.
>>>>>>>>
>>>>>>>> (Parêntese: adoro Scriabin. Adoro Schoenberg. Adoro rock
>>>>>>>> progressivo, Bach, Messiaen. Adoro algumas coisas da MPB. Até mesmo do
>>>>>>>> paupérrimo Beatles eu escuto uma coisa ou outra. E daí? Daí que eu não me
>>>>>>>> importo com os gostos de mais ninguém, e muitos deveriam fazer o mesmo.)
>>>>>>>>
>>>>>>>> Não me importo se no barzinho ali embaixo estão tocando Iutchú,
>>>>>>>> exceto se o volume estiver me incomodando. Não me importo se a articulação
>>>>>>>> que o cravista faz numa Partita de Bach é “errada”, “historicamente acurada”
>>>>>>>> ou virada do avesso. Se me agradou, tentarei expor meus argumentos para
>>>>>>>> conseguir entender aquilo que me agradou - e farei o mesmo se não me
>>>>>>>> agradou. É claro que para isso a gente precisa de estudo, leitura,
>>>>>>>> conhecimento e vivência. Mas só farei esse esforço se eu *estiver
>>>>>>>> realmente a fim*, porque música não é objeto científico. Música é
>>>>>>>> para se curtir.
>>>>>>>>
>>>>>>>> Eu me importo com a dimensão ridícula que algumas discussões podem
>>>>>>>> alcançar.
>>>>>>>>
>>>>>>>> Mesmo quanto àquela música que foi feita para NÃO se curtir, o fato
>>>>>>>> de ela ter sido criada já significa que alguém se divertiu com a ideia.
>>>>>>>> Música está relacionada com o *prazer*, seja por criá-la, tocá-la,
>>>>>>>> ouvi-la e, para aqueles que *estiverem a fim*, analisá-la e
>>>>>>>> dissecá-la como se fosse um sapo (com a diferença que, dissecando um sapo a
>>>>>>>> gente aprende biologia e a fazer ciência de verdade. Análise musical nunca
>>>>>>>> vai levar à descoberta de uma vacina).
>>>>>>>>
>>>>>>>> A pergunta que todos deveriam se fazer é: *o que a música
>>>>>>>> representa na minha vida? Por que ela é importante pra mim, especificamente?
>>>>>>>> *
>>>>>>>>
>>>>>>>> Há uma grande diferença em refletir sobre isto e querer imputar uma
>>>>>>>> importância que na maioria das vezes inexiste para o vizinho. Eu e 99,9% das
>>>>>>>> pessoas não estamos nem aí para as análises subjetivas de obras
>>>>>>>> desconhecidas de compostores obscuros e que, muitas vezes, são horrorosas
>>>>>>>> (para mim!). Eu sei também que quase ninguém se importa com a obra de
>>>>>>>> Scriabin, mas eu me importo, e não estou nem aí se outros nem ouviram falar.
>>>>>>>> Vou continuar tocando, estudando e divulgando sua obra com o mesmo
>>>>>>>> *prazer*, mesmo que haja uma hecatombe de verdade e eu fique
>>>>>>>> sozinho no mundo.
>>>>>>>>
>>>>>>>> Isto faz de nós uma tribo com infinitas confrarias e precisamos
>>>>>>>> saber conviver uns com os outros. Não significa que devemos ficar metendo o
>>>>>>>> dedo no nariz alheio.
>>>>>>>>
>>>>>>>> Quando eu era adolescente, eu me perguntava como é que meus amigos
>>>>>>>> não conheciam Bach? Como é que eles não se emocionavam com uma sonata de
>>>>>>>> Beethoven? Eu ainda acreditava que a música era uma linguagem universal – o
>>>>>>>> que também é uma enorme bobagem.
>>>>>>>>
>>>>>>>> *Mas que diabo isto tudo tem a ver com a decisão do STF*?
>>>>>>>>
>>>>>>>> Ora, os Ministros simplesmente conseguiram discernir a natureza da
>>>>>>>> música com a natureza de outros campos do conhecimento. Querer policiar a
>>>>>>>> execução profissional de algo que se faz para se curtir é a mesma coisa que
>>>>>>>> querer criar uma Ordem dos Aeromodelistas, ou uma Ordem dos Passeadores de
>>>>>>>> Cachorros. Criar “delegacias” para tutelar se um violonista de bar está
>>>>>>>> “autorizado” a exercer sua profissão ali é o cúmulo do ridículo.
>>>>>>>>
>>>>>>>> O mesmo não acontece com o Conselho de Medicina. Experimente levar
>>>>>>>> sua mulher a um obstetra incompetente para ver o que acontece.
>>>>>>>>
>>>>>>>> Músicos, não se levem tanto a sério, por favor.
>>>>>>>>
>>>>>>>>
>>>>>>>>
>>>>>>>> André Fadel
>>>>>>>>
>>>>>>>> Pianista e compositor
>>>>>>>>
>>>>>>>>
>>>>>>>>
>>>>>>>>
>>>>>>>>
>>>>>>>>
>>>>>>>>
>>>>>>>>
>>>>>>>>
>>>>>>>>
>>>>>>>>
>>>>>>>>
>>>>>>>>
>>>>>>>>
>>>>>>>>
>>>>>>>>
>>>>>>>> 2011/8/8 SBME . <sbme em sbme.com.br<http://mc/compose?to=sbme@sbme.com.br>
>>>>>>>> >
>>>>>>>>
>>>>>>>> Colegas:
>>>>>>>>
>>>>>>>> Vejo que existe um intenso movimento de colegas em difundir a
>>>>>>>> notícia sobre a decisão do STF.
>>>>>>>> Mas não vejo qualquer iniciativa em incentivar a discussão sobre a
>>>>>>>> questão.
>>>>>>>>
>>>>>>>> Vejo com muita preocupação os argumentos usados pelo ministros para
>>>>>>>> decidir o que decidiram.
>>>>>>>> Refiro-me aos argumentos, e não à decisão.
>>>>>>>>
>>>>>>>> Ellen Gracie alegou que  o registro em entidades só pode ser exigido
>>>>>>>> quando o exercício da profissão sem controle representa um "risco social",
>>>>>>>> "como no caso de médicos, engenheiros ou advogados".
>>>>>>>> Isso é verdade?
>>>>>>>> O mau exercício da profissão de músico intérprete não representa
>>>>>>>> risco social?
>>>>>>>> Imagine um grupo social ouvindo a execução de uma obra
>>>>>>>> contemporânea, nada conhecida, ou conhecida apenas de outro grupo social,
>>>>>>>> mal tocada, cheia de desafinações, erros, saltos, etc. Nessas circunstâncias
>>>>>>>> o público, sem perceber se estava tudo certo ou errado, recebe aquela
>>>>>>>> execução como se ela representasse a realização fiel da partitura.
>>>>>>>> Nesse caso, o mau músico intérprete, realizador da performance cheia
>>>>>>>> de erros, não estaria provocando consequências desastrosas para a sociedade?
>>>>>>>>
>>>>>>>> O ministro Carlos Ayres Britto disse que não seria possível exigir
>>>>>>>> esse registro pois a música é uma arte.
>>>>>>>> O ministro Ricardo Lewandowski, por sua vez, chegou a dizer que
>>>>>>>> seria o mesmo que exigir que os poetas fossem vinculados a uma Ordem
>>>>>>>> Nacional da Poesia para que pudessem escrever.
>>>>>>>>
>>>>>>>> Mas, dentre as artes, a Música é a única que se utiliza do Triângulo
>>>>>>>> da Comunicação para chegar ao público.
>>>>>>>> O pintor, o poeta, o cineasta, o escultor, colocam suas criações
>>>>>>>> artísticas diretamente no suporte, e o público tem acesso à fruição da arte
>>>>>>>> contemplando o suporte diretamente.
>>>>>>>> A música instrumental não vive esse processo simples. O compositor
>>>>>>>> coloca sua criação num suporte, a partitura, plena de signos
>>>>>>>> representativos, que deverão ser decodificados por músicos instrumentistas.
>>>>>>>> Essa decodificação exige profundo conhecimento técnico.
>>>>>>>>
>>>>>>>> À salutar discussão!!!
>>>>>>>> Abraços,
>>>>>>>> Jorge Antunes
>>>>>>>>
>>>>>>>>
>>>>>>>>
>>>>>>>>
>>>>>>>>
>>>>>>>> Em 1 de agosto de 2011 19:49, Rogerio Budasz <
>>>>>>>> rogeriobudasz em yahoo.com<http://mc/compose?to=rogeriobudasz@yahoo.com>
>>>>>>>> > escreveu:
>>>>>>>>
>>>>>>>>    Matéria da Folha de hoje <
>>>>>>>> http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/952808-musico-nao-precisa-de-registro-para-exercer-profissao-decide-stf.shtml
>>>>>>>> >
>>>>>>>> ==================================================
>>>>>>>>
>>>>>>>> Músico não precisa de registro para exercer profissão, decide STF
>>>>>>>>
>>>>>>>> FELIPE SELIGMAN
>>>>>>>> DE BRASÍLIA
>>>>>>>>
>>>>>>>> Por unanimidade, o STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu nesta
>>>>>>>> segunda-feira (1º) que o músico não precisa ter registro em entidade de
>>>>>>>> classe para exercer sua profissão.
>>>>>>>>
>>>>>>>> Os ministros julgaram o caso de um músico de Santa Catarina que foi
>>>>>>>> à Justiça ao alegar que, em seu Estado, ele só poderia atuar
>>>>>>>> profissionalmente se fosse vinculado à Ordem de Músicos do Brasil.
>>>>>>>>
>>>>>>>> Em diversos locais do Brasil, músicos são obrigados a apresentar
>>>>>>>> documento de músico profissional -- a "carteirinha de músico" -- para poder
>>>>>>>> se apresentar.
>>>>>>>>
>>>>>>>> A decisão vale apenas para o caso específico, mas ficou decidido que
>>>>>>>> os ministros poderão decidir sozinhos pedidos semelhantes que chegarem ao
>>>>>>>> tribunal. Ou seja, se o registro continuar a ser cobrado, será revertido
>>>>>>>> quando chegar no tribunal.
>>>>>>>>
>>>>>>>> Para a ministra Ellen Gracie, relatora da ação, o registro em
>>>>>>>> entidades só pode ser exigido quando o exercício da profissão sem controle
>>>>>>>> representa um "risco social", "como no caso de médicos, engenheiros ou
>>>>>>>> advogados", afirmou.
>>>>>>>>
>>>>>>>> O colega Carlos Ayres Britto disse que não seria possível exigir
>>>>>>>> esse registro pois a música é uma arte. Ricardo Lewandowski, por sua vez,
>>>>>>>> chegou a dizer que seria o mesmo que exigir que os poetas fossem vinculados
>>>>>>>> a uma Ordem Nacional da Poesia para que pudessem escrever.
>>>>>>>>
>>>>>>>> Já o ministro Gilmar Mendes lembrou da decisão do próprio tribunal
>>>>>>>> que julgou inconstitucional a necessidade de diploma para os jornalistas,
>>>>>>>> por entender que tal exigência feria o princípio da liberdade de expressão.
>>>>>>>>
>>>>>>>> ________________________________________________
>>>>>>>> Lista de discussões ANPPOM
>>>>>>>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l
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>>>>>>>> Lista de discussões ANPPOM
>>>>>>>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l
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>>>>>>>> Lista de discussões ANPPOM
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>>>>>>>> ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l________________________________________________
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>>>>>>> Lista de discussões ANPPOM
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>>>>>> Lista de discussões ANPPOM
>>>>>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l
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>>>>> Lista de discussões ANPPOM
>>>>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l
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>>>  __._,_.___
>>>  <cassiobarth em gmail.com?subject=Res%3A%20Re%3A%20%5BANPPOM-L%5D%20STF%20e%20OMB%20-%20Carta%20aberta%20ao%20maestro%20Jorge%20Antunes%2E>|
>>> através de email<etnomusicologiabr em yahoogrupos.com.br?subject=Res%3A%20Re%3A%20%5BANPPOM-L%5D%20STF%20e%20OMB%20-%20Carta%20aberta%20ao%20maestro%20Jorge%20Antunes%2E>| Responder
>>> através da web<http://br.groups.yahoo.com/group/etnomusicologiabr/post;_ylc=X3oDMTJxbzNhdDc4BF9TAzk3NDkwNDM3BGdycElkAzE3OTEyNjM1BGdycHNwSWQDMjEzNzExMTE2OQRtc2dJZAM1MDEzBHNlYwNmdHIEc2xrA3JwbHkEc3RpbWUDMTMxMzQ0OTE4MA--?act=reply&messageNum=5013>| Adicionar
>>> um novo tópico<http://br.groups.yahoo.com/group/etnomusicologiabr/post;_ylc=X3oDMTJmb3AxbnZiBF9TAzk3NDkwNDM3BGdycElkAzE3OTEyNjM1BGdycHNwSWQDMjEzNzExMTE2OQRzZWMDZnRyBHNsawNudHBjBHN0aW1lAzEzMTM0NDkxODA->
>>> Mensagens neste tópico<http://br.groups.yahoo.com/group/etnomusicologiabr/message/5005;_ylc=X3oDMTM1YnUxM2FsBF9TAzk3NDkwNDM3BGdycElkAzE3OTEyNjM1BGdycHNwSWQDMjEzNzExMTE2OQRtc2dJZAM1MDEzBHNlYwNmdHIEc2xrA3Z0cGMEc3RpbWUDMTMxMzQ0OTE4MAR0cGNJZAM1MDA1>(
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