[ANPPOM-L] [etnomusicologiabr] Re: STF e OMB - Carta aberta ao maestro Jorge Antunes.

Gil Amâncio givanildo.amancio em gmail.com
Ter Ago 16 00:05:28 BRT 2011


Prezado Lucas, não entendi seu questionamento.
Peço desculpas.
Se puder me esclarecer agradeço-lhe antecipadamente.
Porém, me arriscarei a fazer alguns paralelos fundamentacionais do termo
pluralismo no meu universo- restrito as percepções pessoais.
Se pensarmos no pluralismo com existência inexorável do ser humano diria que
somos um ser complexo e pagamos o preço muito alto por destilarmos açúcares
(que originalmente o natural é preto) para um único tipo de açúcar
(monosacarose) cheio de pó de ossos de cadáveres de animais e outras
substâncias que transformam artificialmente o açúcar afro-descendente em
açúcar branco.
Nós consumimos mas o corpo não. Primeiro o corpo quebra o açúcar branco,
sobreponhe reservas de cálcio do próprio corpo, transforma o açúcar branco
em natural denovo e depois consome.
Isso quebra e gasta muita energia do corpo.
Isto explica porque após almoço (que se tranfomra em açúcar) e sobremesa
(com açúcar) sentimos sono. Este tipo de alimentação evasiva faz com que o
corpo gaste mais energia para se livrar da estrutura alimentar e/ou
reajusta-la  do que cosuma a energia utilizada para alimentar o nosso corpo
(sistema dinamogênico - Mário de Andrade - Pequena História da Música).
As substâncias naturais são complexas. Estas são biogênicas (geram vidas). O
contrário são alimentações biosídicas ou bioestáticas, que matam ou
estacionam a vida) - princípios da fundação Dr. Soleil - Livro como
desitoxicar seu corpo vendido nas Paulinas, construido/elaborado por uma
fundação francesa.
Não é só a erva, não é só a erva-daninha. o conjunto sistémico das coisas é
que funciona de forma equilibrada.
O estar aberto para os diálogos sem preconconceitos, como dizia o pai da
física moderna (me refiro a Einstein) quando afirmou sua frustração em
perceber que o átomo que era indivisível tinha sido subdividido e ou
conceito de dureza (indivisibilidade ultrapassada), literalmente tinha sido
o núcleo desintegrado mas o preconceito não.
O que refletimos neste espaço é não termos pré-conceitos, mas conceitos
claros:
1-Trocar o verbo acabar por reformar a OMB
2-Limpar os canalhas pelas forças reflexivas de um conjunto de pessoas
sérias e que suponho que façam a s coisas certas, sobretudo quando não tem
ninguém olhando.
3- agregar necessidades coletivas definindo democraticamente um eixo de
ação que contemple o pluralismo do nosso povo e da nossa Nação Brasileira
que seguramente, pela miscigenação fantástica, possui um dna e uma carga
genética cultural (multicultural, transcultural, intercultural =
pluralismo).
Uma 'nova ordem' associativa/coletiva/com espírito de grupo e alma
coletiva deveria pensar nos novos músicos com
necessidades atuais além da "obrigação de fazer" a contrução de nova
instituição representativa para acolher e alimentar (como árvore frondosa) a
nova civilização que se aproxima e que serão nossos herdeiros.
Não podemos facilar ou mais uma vez fracassarmos coletivamente pela soma dos
desinteressados.
Cada um fica no seu mundo, no seu pé do umbigo. Contamos as árvores e
esquecemos de contemplar a mata.
A mata (a grande floresta da amazônia a noite), a mata é grande, forte e
misteriosa porque a as raízes são entrelaçadas.
Ainda não estamos utilizando a inteligência que temos. Mas que sabe a música
é uma panacéia para todos os males?
Abs.
Amancio

2011/8/16 Lucas Eduardo <lucasgalon em gmail.com>

> ok. Muito boas e esclarecedoras as abordagens.
>
> Apenas uma possivel ressalva: *pluralismo *não é *vale-tudismo.* Se
> estamos falando de arte, quais são os parâmetros? Nada fácil responder...
>
> abraços
>
> Lucas
>
> 2011/8/15 Gil Amâncio <givanildo.amancio em gmail.com>
>
>>
>> Prezado Cássio, concordo em gêneno e grau com sua abordagem em defesa do
>> pluralismo.
>> Agora precisamos avançar no plagmatismo e tomar a responsabilidade de
>> transformação da ordem dos músico num denominador comum e espaço-mãe de
>> áres, arsis e teses contemporâneos construidos pela dialética dos diversos
>> sons ou "paisagens sonoras".
>> Uma das poucas coisas que não s conquista é responsabilidade. Afirma
>> categoricamente os princípios de filosofias védicas e observações das
>> prática sociológicas e questões sociais do oriente. Nos pontos de viragens e
>> de passagens/modulações importantes na linha histórica sempre temos um bolo
>> feito com ingrendientes de tomada de consciência ou consciencialização
>> coletiva associada a *TOMADA DE RESPONSABILIDADE COLETIVA*.
>> Responsabilidade realmente se toma.
>> Minha ex-frustração é que não percebia esse desejo no inconsciente
>> coletivo da classe de músicos portadores de ouvido de pano, com leitura ou
>> sem leitura, levantando cobra com oboé ou com jacaré - não importa onde
>> estamos ou com quem estamos.
>> Segundo Paulo Freire, educador da minha terra (Pernambuco) em conversa
>> informal com uma amigo na França que trabalhava na Suiça disse/refletiu: A
>> sociedade é como um ovo. Você tem que perceber onde está e contra quem está
>> e a favor de que está.
>> As vezes estamos na clara a favor da gema. As vezes estamos na gema em
>> favor da clara, etc. etc.
>> Há várias opções. Estou a favor de fazermos uma gemada e não usarmos
>> verbos excludentes mais sim somatórios e com senso delicadeza, sabendo que
>> somos sempre Shuberto no sentido da sinfonia inacabada e que só é possível
>> aprendermos mais plenamente na intercomunicação uns com os outros. É no
>> coletivo que acontece a catalização social, o aceleramento evolutivo e
>> melhoria coletiva se nosso som gerador (desjo) for este.
>>
>> Kant, pela filosofia disse que quem tem a verdade absoluta é Deus. Fora
>> disso cada homem tem sua "verdade realtiva". Só a partir dessas trocas de
>> todas as verdades é que podemos equalizar a verdade comum (denominador
>> comum) e tomarmos a responsabilidade de construção coletiva de uma nova cena
>> (somos capazes, se quisermos).
>>
>> Precisamos trocar críticas pro práticas. O que está aí é um produto da
>> soma das nossas posições efitivas de não participação efetiva, como
>> conhecedores das estruturas, de como funciona, como se monta e se desmonta -
>> a partir daí podemos plantar nos sinais institucionais e não só jogar pedras
>> nas vitrines, mas ter a coragem de sermos e exercermos a própria vitrini.
>>
>> Se não assumirmos nossos destinos algué o fará por nós e sendo assim fica
>> flágil o nosso discurso incompetente de crítica (é assim que venho me
>> sentido): - Eu critico, mas o que eu faço?
>>
>> Da minha parte coloquei a OMB na parede como uma ação coletiva no
>> Ministério Público Federal pedindo a exterminação da carteira de músico
>> prático. Até o momento o que o Juiz me respondeu é que arquivou o processo.
>> Solicitei o desarquivamento e morrerei tentando.
>>
>> Se houvesse uma tempestade de ideias e iniciativas no Pais inteiro, não
>> precisaríamos de muito, já seríamos muitos pela soma das partes, onde um
>> mais um seria muito mais do que dois (princípio da gestalt).
>> Realmente não podemos disperdiçar energias em acabar com uma autarquia
>> federal de 3º grau para criar uma associação não governamental disprovida de
>> poderes representativos no Estado Social e sobretudo com poder de atuações
>> específicas no Estado de Direito.
>>
>> Se não finciona, está em estado deplorável, resignifiquemos!! mesmo com
>> velhos glichês: É melhor a tristezade não conseguirmos ( o que seria
>> impossível com a quantidade de pessoas representativas do mundo intelectual
>> da música atual), do que a vergonha de não termos tentado. O que também não
>> procede porque o que estamos aqui é fornalhando mudanças seguintes, nem que
>> seja de lentes - o que já é quase tudo. Se mudamos a ótica ou as lentes
>> (ponto de vista), podermso corrigir ou ajustar muita coisa. Por exemplo:
>> trocarmos discursos por práticas por sabermos que somos nós os únicos
>> responsáveis pela estruturação (re-estruturação) para a sociedade do futuro
>> sob pena de perpetuarmos a letargia sócio-histórico-músico-crítico-cultural.
>> Paasarmos os dias e percebermos (Elis Regina) que vivemos como os nossos
>> pais. Isso não é totalmente verdade...ou não (diria Caetano)...
>> E então, qual será o (a)-ton(alismo), o modo, a escala, a textura, a
>> altura, a duração, os ismos sonoros? ? ?
>>
>> Abs.
>> Givanildo Amancio
>>
>> PS-Pode haver vários jacarés, sapos e princesas - eles decidirão se
>> perteceriam formalmente há uma entidade de classe séria ou não. Num estado
>> de democrático de direito ninguém os obrigaria a participar.
>>
>>
>> Em 15 de agosto de 2011 21:15, Carlos Palombini <cpalombini em gmail.com>escreveu:
>>
>> Cássio,
>>>
>>> O clipe da Byana, uma MC do Rio, foi produzido em Belo Horizonte com
>>> atores locais, quase de improviso, pelo principal produtor de clips de
>>> hip-hop, P.Drão. Daí provavelmente a estética gangsta. Interessante é que,
>>> de acordo com um amigo que a conhece, ela é o oposto da personagem do clip.
>>> E diz meu amigo que era mais bonita antes do silicone.
>>>
>>> Em 2005, no documentário *Sou feia mas tô na moda*, Denise Garcia (hoje
>>> Bergt) defendeu a tese que a apropriação do discurso sexista masculino por
>>> mulheres que não necessariamente se conformavam aos padrões locais de beleza
>>> feminina — Tati Quebra-Barraco, Deise Tigrona, Gaiola das Popozudas —
>>> constituiria um forma nativa de feminismo, tese endossada no filme pelas
>>> próprias funkeiras e por Kate Lyra.
>>>
>>> Ontem estive na quadra do Fazenda Futebol Clube, em São João do Meriti,
>>> para assistir ao DJ que era o anfitrião dos bailes da Chatuba, na Vila da
>>> Penha, antes da invasão A apresentação começou com a Jaula das Gostosudas,
>>> que representam, de forma extremamente sexista, a antítese do ideal da
>>> mulher submissa.
>>>
>>> http://www.youtube.com/watch?v=Dzmvvh5JzRQ
>>>
>>> Elas foram seguidas por uma série sucessiva de mulheres enormes,
>>> enormemente siliconadas e esteroidizadas a ponto de parecerem transexuais,
>>> em coreografias supostamente eróticas. Depois da segunda ou da terceira,
>>> elas começaram a ser levemente vaidas. Foi quando o contra-regra se dirigiu
>>> ao centro do palco e mostrou a barriguinha, levando a platéia ao delírio. A
>>> seguir, veio o Belo, com seu romantismo e declarações como: "o lugar da
>>> mulher não é o tanque, todos nós devemos nos ajoelhar diante das mulheres".
>>> Eu fiquei me perguntando o que havia sido feito do feminismo aí, quando ele
>>> é defendido nos termos do discurso machista por mulheres que parecem
>>> transexuais, com o chantilly do Belo.
>>>
>>> Os 20 minutos nos quais o DJ Byano tocou num canto da quadra, levando
>>> crianças de 10 a 16 anos ao delírio e quase à possessão, valeram, inclusive
>>> em termos "estritamente musicais", a viagem de Belo Horizonte a São João do
>>> Meriti. Mas não era disso que eu queria falar aqui.
>>>
>>> Um abraço,
>>>
>>> Carlos
>>>
>>>
>>>
>>>
>>>   2011/8/15 Cassio Barth <cassiobarth em gmail.com>
>>>
>>>> **
>>>>
>>>>
>>>> Colegas,
>>>>
>>>> Não concordo com alguns juízos de valor de alguns colegas, mas defendo o
>>>> velho chavão: defendo totalmente o direito de expressar esses juízos, ainda
>>>> que eu não concorde com eles.
>>>>
>>>> O processo democrático realmente é complicado, mas vale a pena. E nisso
>>>> precisamos tanto de músicos reacionários como de liberais, dos absolutistas
>>>> e dos relativistas.
>>>>
>>>> Debate democrático sem tese nem antítese não leva a nenhuma síntese.
>>>>
>>>> O texto bacaninha do Lucas contra o relativismo cultural foi válido para
>>>> mim e me fez repensar posições de extremo relativismo. O problema é que o
>>>> oposto extremo, absolutista, também é extremamente daninho, ainda mais
>>>> dentro de uma Associação que se define como sendo de "pesquisa" e,
>>>> utopicamente falando, pluralista.
>>>>
>>>> Ana, o posicionamento que abra possibilidades é exatamente o que
>>>> proponho. Desculpem a ironia do texto anterior, mas sinceramente, não creio
>>>> que o Jacaré do É o Tchan tenha menos direito de fazer música e viver
>>>> profissionalmente dela, que o nosso  querido colega que luta pela Música de
>>>> Câmara. Condenar esse tipo de prática, como maléfica, é exatamente encerrar
>>>> qualquer posição:
>>>>
>>>> o risco social que as músicas maléficas produzem é a diminuição dos
>>>> espaços midiáticos para música brasileira de concerto MBC - para exposição
>>>> majoritária de música que trabalham a penas a energia de eros/de sexo como
>>>> temos de forma avassaladora em alguns estados do brasil (givanildo amancio)
>>>>
>>>> Aliás, depois de anos de exorcização e demonificação do uso do corpo por
>>>> certas tradições religiosas, e da presença atual de músicos dentro dessas
>>>> tradições, não seria de estranhar essa condenação do erótico, que já vem
>>>> desde o lundu e das umbigadas, tão bem descritas por nossos poetas arcades,
>>>> em nossa música.
>>>>
>>>> Que cada um lute por seu espaço me parece um direito óbvio. Que essa
>>>> luta seja às custas da depreciação de outras práticas me parece
>>>> inconsistente e não ético. Inconsistente porque figuras como Daniela Mercury
>>>> e Fernanda Abreu (cantoras da linha sensual e erótica desaprovada pelo
>>>> colega) foram essenciais no processo de divulgação da campanha Quero
>>>> Educação Musical nas Escolas, campanha que supostamente todos os nossos
>>>> colegas músicos apoiamos. (
>>>> http://jornaldedebates.uol.com.br/debate/ensino-musica-nas-escolas-melhora-educacao/12377)
>>>> O fato de não ser ético não precisa nem ser explicado.
>>>>
>>>> Bem, me despeço e deixo um presente da Mc Byana para os gregos
>>>>  http://www.youtube.com/watch?v=UrJdyXPwML4 e um do Palestrina para os
>>>> troianos
>>>> http://www.youtube.com/watch?v=ISwCKQhbxfQ&feature=related, a opção de
>>>> ouvir e aproveitar cada uma delas está na botão esquerdo do mouse. É pelo
>>>> direito a ter essa opção que eu escrevo.
>>>>
>>>> Saudações cordiais
>>>>
>>>> Cássio
>>>>
>>>>
>>>> 2011/8/15 Gil Amâncio <givanildo.amancio em gmail.com>
>>>>
>>>>>  Prezado Lucas Galon, concordo que cada um tenha uma linha, tenha sua
>>>>> lei, sua posição.
>>>>> A minha posição/sugestão é primeiramente conhecer estatutariamente.
>>>>> Não tenho nada contra travestis ou prostitutas além da admiração pelas
>>>>> coragens dos meus irmãos e irmãs em cristo. É um poder institucionalizado na
>>>>> sociedade que tem mostrado força, união e organização como lementos
>>>>> invejáveis.
>>>>> Se a organização da classe musical contasse com a competência de
>>>>> organização de pessoas sensíveis e dedicadas e guerreiras estaríamos em
>>>>> outros patamares, podes crer.
>>>>> Gostei do texto que vc indicou no blog.
>>>>> Acho que o futuro depende do que fizermos agora. Se está havendo uma
>>>>> troca de idéias liberais e democrátas, onde cada pessoa apresenta suas
>>>>> limitadas opiniões e preconceituosas (como eu), mas apresentam, isso tá
>>>>> valendo.
>>>>> Escrever é ter coragem de se expor e construir novos horizontes a
>>>>> partir da sinceridade e da verdade de cada homem, de cada mulher, de cada
>>>>> ser e decada artista.
>>>>> Abs.
>>>>> Gil
>>>>>
>>>>>
>>>>> Em 15 de agosto de 2011 04:48, Lucas Eduardo <lucasgalon em gmail.com>escreveu:
>>>>>
>>>>>  com todo o respeito e admiração ao simples ato da discussão, malgrado
>>>>>> meu "pavor" ao tipo de relativismo sugerido pelo colega (recheado dos velhos
>>>>>> conceitos de *etno e eurocentrismo, *já desgastados), recomendo uma
>>>>>> olhadinha neste artigo de Pondé -
>>>>>> http://integras.blogspot.com/2009/03/relativismo-cultural-e-blablabla-que.html,
>>>>>> quem sabe para tomarmos partido desta ou daquela opinião sem apelarmos para
>>>>>> o tal relativismo. Creio que aspectos como etnocentrismo ou eurocentrismo
>>>>>> não têm nada (ou muito pouco) a ver com o debate;
>>>>>> abraços aos colegas
>>>>>>
>>>>>> Lucas Galon
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>> Em 14 de agosto de 2011 17:22, Cassio Barth <cassiobarth em gmail.com>escreveu:
>>>>>>
>>>>>>> Interessantes os exemplos de alguns colegas.
>>>>>>>
>>>>>>> "Prostitutas e travestis se organizam"
>>>>>>>
>>>>>>> E daí??? O exemplo é pra chocar?? Vamos lá gente, o povo é
>>>>>>> esclarecido, pode mais do que isso.
>>>>>>>
>>>>>>> Pensei que iríamos ficar apenas nos etnocentrismos e juízos de valor
>>>>>>> tradicionais, mas usar das prostitutas e travestis, no sentido mais
>>>>>>> depreciativo que se poderia utilizar, para reafirmar a organização dos
>>>>>>> músicos? Onde fica o respeito?
>>>>>>>
>>>>>>> Se esta é nossa elite intelectual, estamos ferrados.
>>>>>>>
>>>>>>> E outra. Maestro Antunes tem toda a razão: existe um risco social
>>>>>>> SIM. Com opiniões como a de alguns colegas, *nós músicos somos um
>>>>>>> risco social*, por nossas *declarações preconceituosas*, como a do
>>>>>>> colega que gosta de Scriabin e Bach (nossos ícones eurocêntricos) e que
>>>>>>> coloca o "universitário sertanejo" como uma categoria de música
>>>>>>> deplorável. Um pouco de relativismo já nos ajudaria.
>>>>>>>
>>>>>>> E sim, definitivamente somos um risco social, e isso vemos em nossa
>>>>>>> Ministra que provavelmente não teve um professor de música na escola que a
>>>>>>> tivesse feito refletir sobre a noção relativa de TALENTO. Entramos no Século
>>>>>>> XXI e continuamos com conceitos românticos do século XIX predominando em
>>>>>>> políticas governamentais.
>>>>>>>
>>>>>>> Pelo menos o Maestro Antunes coloca o talento em 10% e dá 50% para a
>>>>>>> humildade. Já é um começo...
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>> Cássio
>>>>>>>
>>>>>>> 2011/8/14 Gil Amâncio <givanildo.amancio em gmail.com>
>>>>>>>
>>>>>>>>  *A organização dos trabalhadores e profissionais*
>>>>>>>> O formato pouco importa, se será sindicalista ou se será em formato
>>>>>>>> de autarquia fedral de 3º grau.
>>>>>>>> Temos um excelente instrumento institucional reconhecido pelo poder
>>>>>>>> federal (Estado de Direito) e queremos, por ignorância estatutária,
>>>>>>>> suponho, (por burrice), descartar e fazer algo menor ou com menos alcance
>>>>>>>> executivo-judiciário na orla do Estado de Direito e do Estado Social.
>>>>>>>> Não consigo entender porque queremos retroagir de autarquia de 3º
>>>>>>>> grau (quem não sabe o que é isso deem uma olhadinha) para apenas fortalecer
>>>>>>>> uma associação de classe. Uma não é menos importante do que a outra. As duas
>>>>>>>> são complementares entre si e desempenham funções, missões específicas
>>>>>>>> conforme nossa carta mágna constitucional.
>>>>>>>> O que estamos vivendo é apenas o resultado no analfabetismo sindical
>>>>>>>> e classístico no segmento musical. Apesar de termos todas as ferramentas
>>>>>>>> virtuais, estamos dando os primeiros passos agora em termos de massa
>>>>>>>> crítica.
>>>>>>>> Há pessoas que preferem criar gerigonças e estratégias como atalhos
>>>>>>>> burocráticos para ficar a margem da Lei por falta de conhecimento de como
>>>>>>>> funciona e como poderíamos mudar.
>>>>>>>> Acho que deveria haver uma organização nacional que expurgasse os
>>>>>>>> peleigos decanários da OMB e renovasse o caos "com nova ordem mundial" (para
>>>>>>>> lembrar caetano).
>>>>>>>> Conveniente seria aproveitar as estruturas e dar outra alma.
>>>>>>>> A Constituição Brasileira definine (exceto se mudarmos):
>>>>>>>> *Sindicato*: tem função de promover qulaidade de vida para
>>>>>>>> trabalhadores, garantir melhores condições de trablaho etc.
>>>>>>>> *Conselho Profissional:* Define quem é ou não profissional e
>>>>>>>> concede um título reconhecido pelo Estado de Direito como um grau de
>>>>>>>> habilitação profissional.
>>>>>>>> Isso não está sendo feito pelo atual conselho com dignidade há muito
>>>>>>>> tempo, há várias décadas. Graças a falta de participação massiva,
>>>>>>>> representativa das pessoas que possuem compromisso técnico, académico etc.
>>>>>>>> como muitas pessoas dessa lista.
>>>>>>>> Politicamente não existe espaço vazio: se não assumirmos outras
>>>>>>>> pessoas assumem. Reclamar e dizer que tudo que está não queremos (como na
>>>>>>>> semana de arte moderna 1922) não basta. Precisamos dizer o que não queremos,
>>>>>>>> apontar com conhecimento de causa novos parâmetros. E mais do que isso sair
>>>>>>>> da frequência do discurso ou discursiva para práticas cartesianas e
>>>>>>>> mensuraves.
>>>>>>>> Felizmente ou infelizmente, questões desse cunha só se faz em grupo
>>>>>>>> ou de forma coletiva.
>>>>>>>> No que estava no meu alcance já o fiz. Coloquei ações públicas
>>>>>>>> coletivas na Ouvidoria da República Federal contra a carteira de músico
>>>>>>>> prático. Agora vou solicitar ao STF reconhecimento do título de médico
>>>>>>>> prático, a quiza do conselho de medicina, a partir do precedente do acto do
>>>>>>>> jurídico (STF) de reconhecer a atuação do músico prático não porfissional,
>>>>>>>> sem formação acadêmica para atuação no mercado de trabalho como algo natural
>>>>>>>> e bestial na cena contemporânea.
>>>>>>>> Tocar e cantar livremente qualquer pessoa pode fazer. A constituição
>>>>>>>> de 88 já garante isso.
>>>>>>>> Atuar no mercado como profissional aí é outra história e precisa se
>>>>>>>> ter o mínimo de regras.
>>>>>>>> Fora disso estamos entrando pelas portas do fundo e Beethoven já
>>>>>>>> superou isso mesmo quando não tinha as ferramentas comunicações que temos
>>>>>>>> hoje.
>>>>>>>> "Não podemos voltar no passado e corrigir os erros , mas podemos
>>>>>>>> construir um novo fim".
>>>>>>>>
>>>>>>>>
>>>>>>>> Em 14 de agosto de 2011 05:25, Graziela Bortz <g_bortz em hotmail.com>escreveu:
>>>>>>>>
>>>>>>>>  Já discutimos isso antes na lista: precisamos de sindicatos
>>>>>>>>> fortalecidos e democráticos, não da Ordem. Prostitutas e travestis se
>>>>>>>>> organizam. Não sei dos engenheiros, no entanto. Graziela.
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>  ------------------------------
>>>>>>>>> From: givanildo.amancio em gmail.com
>>>>>>>>> Date: Sun, 14 Aug 2011 02:15:50 +0100
>>>>>>>>> To: lucianocesar78 em yahoo.com.br
>>>>>>>>> CC: anppom-l em iar.unicamp.br
>>>>>>>>> Subject: Re: [ANPPOM-L] STF e OMB - Carta aberta ao maestro Jorge
>>>>>>>>> Antunes.
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>  Elocubrações n.238:
>>>>>>>>> por que engenheiros e prostitutas possuem órgão de representação
>>>>>>>>> social e os músicos não precisam...
>>>>>>>>> ou somos muito importantes e estamos acima dessas questões ou
>>>>>>>>> estamos na posição de ET no cenário de político-trabalhista e
>>>>>>>>> político-classista.
>>>>>>>>>
>>>>>>>>> Em 13 de agosto de 2011 23:46, luciano cesar <
>>>>>>>>> lucianocesar78 em yahoo.com.br> escreveu:
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>    Carta aberta ao maestro Jorge Antunes.
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>             Bem, não me lembro de ter tocado para o Sr., maestro
>>>>>>>>> Jorge Antunes, para que essa crítica direta a minha competência tivesse
>>>>>>>>> alguma base...
>>>>>>>>>             No entanto, peço sinceras e humildes desculpas pelo
>>>>>>>>> tom grosseiro do meu comentário, realmente fui muito infeliz. Reconheço a
>>>>>>>>> sua contribuição indispensável para a vida musical brasileira. Mas uma carta
>>>>>>>>> aberta sua sobre a crise da OSB difundiu uma posição ambígua com relação a
>>>>>>>>> um caso que, penso, deveria reunir os músicos com alguma preocupação social
>>>>>>>>> do lado dos demitidos. Em suas declarações sobre o caso da OMB há também
>>>>>>>>> algo de um apoio velado a existência de um órgão regulador.
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>             Não sou da opinião de que música ruim deve continuar a
>>>>>>>>> ser feita, como tampouco a faço. Sou sim, contra um órgão regulador como a
>>>>>>>>> OMB determinar o que é um músico com direito a exercer sua profissão e o que
>>>>>>>>> não é. Principalmente porque sabemos do apoio que analfabetos musicais
>>>>>>>>> receberam da ordem. O chamado "músico prático" era simplesmente uma desculpa
>>>>>>>>> para permitir - esses sim - incompetentes sem o mínimo de conhecimento
>>>>>>>>> musical trabalharem em subempregos num sistema que rendia mais dividendos a
>>>>>>>>> diretoria da OMB. E nesse caso é importante diferenciar artistas de
>>>>>>>>> engenheiros e médicos, que interferem na vida física das pessoas de modo que
>>>>>>>>> uma regulamentação é essencial. Música não mata, é necessário levantar
>>>>>>>>> outros argumentos a favor de seu ensino em Universidades, em favor do
>>>>>>>>> respeito pela especialização que ela exige de nós (compositores, intérpretes
>>>>>>>>> e ouvintes). Mas a regulamentação no caso das artes tem que ser feita no
>>>>>>>>> âmbito mesmo da cultura, não do policiamento.
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>             Essa é minha opinião, que parece nos dividir.
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>             Penso ser esse mais um caso que deveria reunir a
>>>>>>>>> comunidade de músicos, populares e eruditos, compositores e intérpretes,
>>>>>>>>> vanguadistas (estéticos ou políticos) e reacionários (estéticos ou
>>>>>>>>> políticos). Mas se há divergências, que elas permaneçam no âmbito da
>>>>>>>>> discussão respeitosa. Surpreendi-me sim com a ambigüidade de sua posição no
>>>>>>>>> caso OSB, uma situação que arremessou trabalhadores da cultura na miséria de
>>>>>>>>> um dia para o outro. Mas reconheço que o Sr. levantou um argumento
>>>>>>>>> pertinente no caso OMB (sua mensagem de 8 de agosto), o do conhecimento
>>>>>>>>> técnico no meio de campo da comunicação, que o intérprete representa. Não
>>>>>>>>> critiquei, entretanto, a sua competência profissional, a qual reconheço como
>>>>>>>>> um patrimônio cultural do Brasil. Espero, portanto, o mesmo respeito, mesmo
>>>>>>>>> estando eu nas fileiras mais modestas da produção musical e... com outra
>>>>>>>>> posição no que se refere a regulamentação.
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>               Assino com os pontos levantados entre Rogério Budaz e
>>>>>>>>> José Maniz, nas suas contribuições de 13 de agosto. A sua contestação a essa
>>>>>>>>> mensagem de Budaz foi esclarecedora, mas a defesa dos ideais artísticos que
>>>>>>>>> o Sr. luta tanto para estabelecer (aspecto no qual pretendo me colocar ao
>>>>>>>>> seu lado) passa por nos livrar do julgo obscurantista da OMB, que está mais
>>>>>>>>> próxima desse jdanovismo que Budaz menciona. Esse é o ponto, para o qual
>>>>>>>>> pedimos uma posição sua e da classe musical como um todo.
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>             Reitero aqui meu pedido de desculpas, com humildade.
>>>>>>>>> Retirando o comentário que ofendeu ao maestro, espero reforçar meus pontos
>>>>>>>>> de vista que, espero, contribuam para a discussão como membro competente da
>>>>>>>>> classe musical que sou, ao seu lado e dos colegas que participam destes
>>>>>>>>> debates.
>>>>>>>>>
>>>>>>>>> Pazes, em nome da "salutar discussão"?
>>>>>>>>>
>>>>>>>>> Abraço cordial,
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>>>>>> Luciano Cesar Morais.
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>>>>>> --- Em *sáb, 13/8/11, SBME . <sbme em sbme.com.br>* escreveu:
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>>>>>> De: SBME . <sbme em sbme.com.br>
>>>>>>>>> Assunto: Re: [ANPPOM-L] STF e OMB - uma questão ridícula
>>>>>>>>> Para: "luciano cesar" <lucianocesar78 em yahoo.com.br>, "ANPPOM" <
>>>>>>>>> anppom-l em iar.unicamp.br>
>>>>>>>>> Data: Sábado, 13 de Agosto de 2011, 0:14
>>>>>>>>>
>>>>>>>>> *Oi, Luciano Cesar:
>>>>>>>>>
>>>>>>>>> Obrigado por sua mensagem opinativa.
>>>>>>>>> Você tem razão: música ruim não mata.
>>>>>>>>> Continue a fazê-la.
>>>>>>>>> Cordialmente,
>>>>>>>>> Jorge Antunes*
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>>>>>> Em 12 de agosto de 2011 22:22, luciano cesar <
>>>>>>>>> lucianocesar78 em yahoo.com.br<http://mc/compose?to=lucianocesar78@yahoo.com.br>
>>>>>>>>> > escreveu:
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>   Concordo, música ruim não mata e não pode ser decidida através
>>>>>>>>> do veredicto de uma "ordem". Jorge Antunes é um reacionário, por melhor que
>>>>>>>>> ele fale em nome do socialismo.
>>>>>>>>>
>>>>>>>>> Luciano Cesar Morais
>>>>>>>>>
>>>>>>>>> --- Em *qui, 11/8/11, André Fadel <andrefadel em gmail.com<http://mc/compose?to=andrefadel@gmail.com>
>>>>>>>>> >* escreveu:
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>>>>>> De: André Fadel <andrefadel em gmail.com<http://mc/compose?to=andrefadel@gmail.com>
>>>>>>>>> >
>>>>>>>>> Assunto: [ANPPOM-L] STF e OMB - uma questão ridícula
>>>>>>>>> Para:
>>>>>>>>> Cc: "ANPPOM" <anppom-l em iar.unicamp.br<http://mc/compose?to=anppom-l@iar.unicamp.br>
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>>>>>>>>> Data: Quinta-feira, 11 de Agosto de 2011, 12:43
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>>>>>>>>> *Uma questão ridícula*
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>>>>>>>>> Um dos grandes males dos dias hoje é haver tantas pessoas que levam
>>>>>>>>> música a sério. E olha que muitos me tomam como “músico sério”. Isto tudo é
>>>>>>>>> uma grande bobagem. Independe de eu fazer da música o meu ganha-pão ou não.
>>>>>>>>> Tem a ver com o entendimento do que música representa para as sociedades. Ou
>>>>>>>>> para cada um de nós.
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>>>>>>>>> Se alguém acha que a má execução de música oferece risco,
>>>>>>>>> desculpe-me, mas então somos baratas sobrevivendo à hecatombe nuclear
>>>>>>>>> midiática, com bombas de hidrogênio que já explodiram do calibre de
>>>>>>>>> “sertanejo universitário”, “leidi gagas”, “bítous” e outras *coisitas
>>>>>>>>> más*.
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>>>>>>>>> (Parêntese: adoro Scriabin. Adoro Schoenberg. Adoro rock
>>>>>>>>> progressivo, Bach, Messiaen. Adoro algumas coisas da MPB. Até mesmo do
>>>>>>>>> paupérrimo Beatles eu escuto uma coisa ou outra. E daí? Daí que eu não me
>>>>>>>>> importo com os gostos de mais ninguém, e muitos deveriam fazer o mesmo.)
>>>>>>>>>
>>>>>>>>> Não me importo se no barzinho ali embaixo estão tocando Iutchú,
>>>>>>>>> exceto se o volume estiver me incomodando. Não me importo se a articulação
>>>>>>>>> que o cravista faz numa Partita de Bach é “errada”, “historicamente acurada”
>>>>>>>>> ou virada do avesso. Se me agradou, tentarei expor meus argumentos para
>>>>>>>>> conseguir entender aquilo que me agradou - e farei o mesmo se não me
>>>>>>>>> agradou. É claro que para isso a gente precisa de estudo, leitura,
>>>>>>>>> conhecimento e vivência. Mas só farei esse esforço se eu *estiver
>>>>>>>>> realmente a fim*, porque música não é objeto científico. Música é
>>>>>>>>> para se curtir.
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>>>>>>>>> Eu me importo com a dimensão ridícula que algumas discussões podem
>>>>>>>>> alcançar.
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>>>>>>>>> Mesmo quanto àquela música que foi feita para NÃO se curtir, o fato
>>>>>>>>> de ela ter sido criada já significa que alguém se divertiu com a ideia.
>>>>>>>>> Música está relacionada com o *prazer*, seja por criá-la, tocá-la,
>>>>>>>>> ouvi-la e, para aqueles que *estiverem a fim*, analisá-la e
>>>>>>>>> dissecá-la como se fosse um sapo (com a diferença que, dissecando um sapo a
>>>>>>>>> gente aprende biologia e a fazer ciência de verdade. Análise musical nunca
>>>>>>>>> vai levar à descoberta de uma vacina).
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>>>>>>>>> A pergunta que todos deveriam se fazer é: *o que a música
>>>>>>>>> representa na minha vida? Por que ela é importante pra mim, especificamente?
>>>>>>>>> *
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>>>>>>>>> Há uma grande diferença em refletir sobre isto e querer imputar uma
>>>>>>>>> importância que na maioria das vezes inexiste para o vizinho. Eu e 99,9% das
>>>>>>>>> pessoas não estamos nem aí para as análises subjetivas de obras
>>>>>>>>> desconhecidas de compostores obscuros e que, muitas vezes, são horrorosas
>>>>>>>>> (para mim!). Eu sei também que quase ninguém se importa com a obra de
>>>>>>>>> Scriabin, mas eu me importo, e não estou nem aí se outros nem ouviram falar.
>>>>>>>>> Vou continuar tocando, estudando e divulgando sua obra com o mesmo
>>>>>>>>> *prazer*, mesmo que haja uma hecatombe de verdade e eu fique
>>>>>>>>> sozinho no mundo.
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>>>>>>>>> Isto faz de nós uma tribo com infinitas confrarias e precisamos
>>>>>>>>> saber conviver uns com os outros. Não significa que devemos ficar metendo o
>>>>>>>>> dedo no nariz alheio.
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>>>>>>>>> Quando eu era adolescente, eu me perguntava como é que meus amigos
>>>>>>>>> não conheciam Bach? Como é que eles não se emocionavam com uma sonata de
>>>>>>>>> Beethoven? Eu ainda acreditava que a música era uma linguagem universal – o
>>>>>>>>> que também é uma enorme bobagem.
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>>>>>>>>> *Mas que diabo isto tudo tem a ver com a decisão do STF*?
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>>>>>>>>> Ora, os Ministros simplesmente conseguiram discernir a natureza da
>>>>>>>>> música com a natureza de outros campos do conhecimento. Querer policiar a
>>>>>>>>> execução profissional de algo que se faz para se curtir é a mesma coisa que
>>>>>>>>> querer criar uma Ordem dos Aeromodelistas, ou uma Ordem dos Passeadores de
>>>>>>>>> Cachorros. Criar “delegacias” para tutelar se um violonista de bar está
>>>>>>>>> “autorizado” a exercer sua profissão ali é o cúmulo do ridículo.
>>>>>>>>>
>>>>>>>>> O mesmo não acontece com o Conselho de Medicina. Experimente levar
>>>>>>>>> sua mulher a um obstetra incompetente para ver o que acontece.
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>>>>>>>>> Músicos, não se levem tanto a sério, por favor.
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>>>>>>>>> André Fadel
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>>>>>>>>> Pianista e compositor
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>>>>>>>>> 2011/8/8 SBME . <sbme em sbme.com.br<http://mc/compose?to=sbme@sbme.com.br>
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>>>>>>>>> Colegas:
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>>>>>>>>> Vejo que existe um intenso movimento de colegas em difundir a
>>>>>>>>> notícia sobre a decisão do STF.
>>>>>>>>> Mas não vejo qualquer iniciativa em incentivar a discussão sobre a
>>>>>>>>> questão.
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>>>>>>>>> Vejo com muita preocupação os argumentos usados pelo ministros para
>>>>>>>>> decidir o que decidiram.
>>>>>>>>> Refiro-me aos argumentos, e não à decisão.
>>>>>>>>>
>>>>>>>>> Ellen Gracie alegou que  o registro em entidades só pode ser
>>>>>>>>> exigido quando o exercício da profissão sem controle representa um "risco
>>>>>>>>> social", "como no caso de médicos, engenheiros ou advogados".
>>>>>>>>> Isso é verdade?
>>>>>>>>> O mau exercício da profissão de músico intérprete não representa
>>>>>>>>> risco social?
>>>>>>>>> Imagine um grupo social ouvindo a execução de uma obra
>>>>>>>>> contemporânea, nada conhecida, ou conhecida apenas de outro grupo social,
>>>>>>>>> mal tocada, cheia de desafinações, erros, saltos, etc. Nessas circunstâncias
>>>>>>>>> o público, sem perceber se estava tudo certo ou errado, recebe aquela
>>>>>>>>> execução como se ela representasse a realização fiel da partitura.
>>>>>>>>> Nesse caso, o mau músico intérprete, realizador da performance
>>>>>>>>> cheia de erros, não estaria provocando consequências desastrosas para a
>>>>>>>>> sociedade?
>>>>>>>>>
>>>>>>>>> O ministro Carlos Ayres Britto disse que não seria possível exigir
>>>>>>>>> esse registro pois a música é uma arte.
>>>>>>>>> O ministro Ricardo Lewandowski, por sua vez, chegou a dizer que
>>>>>>>>> seria o mesmo que exigir que os poetas fossem vinculados a uma Ordem
>>>>>>>>> Nacional da Poesia para que pudessem escrever.
>>>>>>>>>
>>>>>>>>> Mas, dentre as artes, a Música é a única que se utiliza do
>>>>>>>>> Triângulo da Comunicação para chegar ao público.
>>>>>>>>> O pintor, o poeta, o cineasta, o escultor, colocam suas criações
>>>>>>>>> artísticas diretamente no suporte, e o público tem acesso à fruição da arte
>>>>>>>>> contemplando o suporte diretamente.
>>>>>>>>> A música instrumental não vive esse processo simples. O compositor
>>>>>>>>> coloca sua criação num suporte, a partitura, plena de signos
>>>>>>>>> representativos, que deverão ser decodificados por músicos instrumentistas.
>>>>>>>>> Essa decodificação exige profundo conhecimento técnico.
>>>>>>>>>
>>>>>>>>> À salutar discussão!!!
>>>>>>>>> Abraços,
>>>>>>>>> Jorge Antunes
>>>>>>>>>
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>>>>>>>>> Em 1 de agosto de 2011 19:49, Rogerio Budasz <
>>>>>>>>> rogeriobudasz em yahoo.com<http://mc/compose?to=rogeriobudasz@yahoo.com>
>>>>>>>>> > escreveu:
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>    Matéria da Folha de hoje <
>>>>>>>>> http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/952808-musico-nao-precisa-de-registro-para-exercer-profissao-decide-stf.shtml
>>>>>>>>> >
>>>>>>>>> ==================================================
>>>>>>>>>
>>>>>>>>> Músico não precisa de registro para exercer profissão, decide STF
>>>>>>>>>
>>>>>>>>> FELIPE SELIGMAN
>>>>>>>>> DE BRASÍLIA
>>>>>>>>>
>>>>>>>>> Por unanimidade, o STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu nesta
>>>>>>>>> segunda-feira (1º) que o músico não precisa ter registro em entidade de
>>>>>>>>> classe para exercer sua profissão.
>>>>>>>>>
>>>>>>>>> Os ministros julgaram o caso de um músico de Santa Catarina que foi
>>>>>>>>> à Justiça ao alegar que, em seu Estado, ele só poderia atuar
>>>>>>>>> profissionalmente se fosse vinculado à Ordem de Músicos do Brasil.
>>>>>>>>>
>>>>>>>>> Em diversos locais do Brasil, músicos são obrigados a apresentar
>>>>>>>>> documento de músico profissional -- a "carteirinha de músico" -- para poder
>>>>>>>>> se apresentar.
>>>>>>>>>
>>>>>>>>> A decisão vale apenas para o caso específico, mas ficou decidido
>>>>>>>>> que os ministros poderão decidir sozinhos pedidos semelhantes que chegarem
>>>>>>>>> ao tribunal. Ou seja, se o registro continuar a ser cobrado, será revertido
>>>>>>>>> quando chegar no tribunal.
>>>>>>>>>
>>>>>>>>> Para a ministra Ellen Gracie, relatora da ação, o registro em
>>>>>>>>> entidades só pode ser exigido quando o exercício da profissão sem controle
>>>>>>>>> representa um "risco social", "como no caso de médicos, engenheiros ou
>>>>>>>>> advogados", afirmou.
>>>>>>>>>
>>>>>>>>> O colega Carlos Ayres Britto disse que não seria possível exigir
>>>>>>>>> esse registro pois a música é uma arte. Ricardo Lewandowski, por sua vez,
>>>>>>>>> chegou a dizer que seria o mesmo que exigir que os poetas fossem vinculados
>>>>>>>>> a uma Ordem Nacional da Poesia para que pudessem escrever.
>>>>>>>>>
>>>>>>>>> Já o ministro Gilmar Mendes lembrou da decisão do próprio tribunal
>>>>>>>>> que julgou inconstitucional a necessidade de diploma para os jornalistas,
>>>>>>>>> por entender que tal exigência feria o princípio da liberdade de expressão.
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>>>>>>>>> Lista de discussões ANPPOM
>>>>>>>>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l
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>>>>>>>>> Lista de discussões ANPPOM
>>>>>>>>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l
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>>>>>>>>> Lista de discussões ANPPOM
>>>>>>>>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l
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>>>>>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l
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>>>>  <cassiobarth em gmail.com?subject=Res%3A%20Re%3A%20%5BANPPOM-L%5D%20STF%20e%20OMB%20-%20Carta%20aberta%20ao%20maestro%20Jorge%20Antunes%2E>|
>>>> através de email<etnomusicologiabr em yahoogrupos.com.br?subject=Res%3A%20Re%3A%20%5BANPPOM-L%5D%20STF%20e%20OMB%20-%20Carta%20aberta%20ao%20maestro%20Jorge%20Antunes%2E>| Responder
>>>> através da web<http://br.groups.yahoo.com/group/etnomusicologiabr/post;_ylc=X3oDMTJxbzNhdDc4BF9TAzk3NDkwNDM3BGdycElkAzE3OTEyNjM1BGdycHNwSWQDMjEzNzExMTE2OQRtc2dJZAM1MDEzBHNlYwNmdHIEc2xrA3JwbHkEc3RpbWUDMTMxMzQ0OTE4MA--?act=reply&messageNum=5013>| Adicionar
>>>> um novo tópico<http://br.groups.yahoo.com/group/etnomusicologiabr/post;_ylc=X3oDMTJmb3AxbnZiBF9TAzk3NDkwNDM3BGdycElkAzE3OTEyNjM1BGdycHNwSWQDMjEzNzExMTE2OQRzZWMDZnRyBHNsawNudHBjBHN0aW1lAzEzMTM0NDkxODA->
>>>> Mensagens neste tópico<http://br.groups.yahoo.com/group/etnomusicologiabr/message/5005;_ylc=X3oDMTM1YnUxM2FsBF9TAzk3NDkwNDM3BGdycElkAzE3OTEyNjM1BGdycHNwSWQDMjEzNzExMTE2OQRtc2dJZAM1MDEzBHNlYwNmdHIEc2xrA3Z0cGMEc3RpbWUDMTMxMzQ0OTE4MAR0cGNJZAM1MDA1>(
>>>> 2)
>>>>  Atividade nos últimos dias:
>>>>
>>>>
>>>> Visite seu Grupo<http://br.groups.yahoo.com/group/etnomusicologiabr;_ylc=X3oDMTJmMTZyMnNvBF9TAzk3NDkwNDM3BGdycElkAzE3OTEyNjM1BGdycHNwSWQDMjEzNzExMTE2OQRzZWMDdnRsBHNsawN2Z2hwBHN0aW1lAzEzMTM0NDkxODA->
>>>>  ABET (Associação Brasileira de Etnomusicologia)
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>>>>  ------------------------------
>>>> Y!Encontros. O amor não vai cair do céu, então vá atrás dele!<http://global.ard.yahoo.com/SIG=15mgik32o/M=758712.14532720.14565951.12960164/D=brclubs/S=2137111169:MKP1/Y=BR/EXP=1313456381/L=42b1a64c-c792-11e0-a859-b387b5d44eb6/B=OnnQUUwNPH4-/J=1313449181932043/K=sv95FMF7lBSskt4HPTlkVg/A=6462507/R=0/id=mkp1/SIG=135peqe4o/*http://tracking.parperfeito.com.br/ppbanner/bannerTracker?originId=1&identifierId=496171&actionId=1>
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>>>> de uso <http://br.yahoo.com/info/utos.html>
>>>>   .
>>>>
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>>>>
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>>> --
>>> Carlos Palombini
>>> cpalombini em gmail.com
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