[ANPPOM-L] [etnomusicologiabr] Re: STF e OMB - Carta aberta ao maestro Jorge Antunes.

Lucas Eduardo lucasgalon em gmail.com
Ter Ago 16 01:00:13 BRT 2011


Caro Gil

creio que vc compreendeu bem meu questionamento, inclusive ele está bem
resolvido na tua resposta.

talvez devo apenas ampliar a questão no seguinte sentido: em muito da
discussão, me parece que são confundidos como uma só coisa *arte *e *cultura.
*há isomorfismo entre Amado Batista e Beethoven? não creio...culturalmente
ambos são legitimos? me parece que sim...mas (agora penso na concepção de
cultura do filósofo Heidegger) se é inquestionavel a pluralidade (ela é
imanente ao genero humano), na minha opinião, para se pensar de uma forma
mais profunda no que é a profissão de músico, devemos tentar compreende-la a
partir de pressupostos artisticos: em muitos casos penso que quando falamos
de um curandeiro, não estamos falando de um médico, muito embora,
respeitados as devidas realidades, vemos que há similaridades. o médico é
melhor ou mais importante do que o curandeiro? sem dúvida não...mas são
diferentes categorias profissionais com certeza; "é o mesmo que
confundir agua e vinho, duas excelentes bebidas". honestamente, não sei como
regular através de um orgão todas estas "excelentes bebidas". as vezes penso
que um Dj, rapper, ou dupla sertaneja já são regulados; justamente pelas
normas excepicionalmente rígidas da industria da cultura e do
entretenimento. mas aí já não há, paradoxalmente, a *pluralidade*, posto que
o processo industrial confere a "tudo um ar de semelhança" (como diria
Adorno). e os artístas, podem ser regulados? a obra pode ser, em sua
"singularidade solitária" ter alguma regulação, como os pressupostos de
suposta brasilidade impingidas à cultura. se sim, como fazer...fica a
questão...
abração

Lucas Galon

Em 16 de agosto de 2011 00:05, Gil Amâncio
<givanildo.amancio em gmail.com>escreveu:

>  Prezado Lucas, não entendi seu questionamento.
> Peço desculpas.
> Se puder me esclarecer agradeço-lhe antecipadamente.
> Porém, me arriscarei a fazer alguns paralelos fundamentacionais do termo
> pluralismo no meu universo- restrito as percepções pessoais.
> Se pensarmos no pluralismo com existência inexorável do ser humano diria
> que somos um ser complexo e pagamos o preço muito alto por destilarmos
> açúcares (que originalmente o natural é preto) para um único tipo de açúcar
> (monosacarose) cheio de pó de ossos de cadáveres de animais e outras
> substâncias que transformam artificialmente o açúcar afro-descendente em
> açúcar branco.
> Nós consumimos mas o corpo não. Primeiro o corpo quebra o açúcar branco,
> sobreponhe reservas de cálcio do próprio corpo, transforma o açúcar branco
> em natural denovo e depois consome.
> Isso quebra e gasta muita energia do corpo.
> Isto explica porque após almoço (que se tranfomra em açúcar) e sobremesa
> (com açúcar) sentimos sono. Este tipo de alimentação evasiva faz com que o
> corpo gaste mais energia para se livrar da estrutura alimentar e/ou
> reajusta-la  do que cosuma a energia utilizada para alimentar o nosso corpo
> (sistema dinamogênico - Mário de Andrade - Pequena História da Música).
> As substâncias naturais são complexas. Estas são biogênicas (geram vidas).
> O contrário são alimentações biosídicas ou bioestáticas, que matam ou
> estacionam a vida) - princípios da fundação Dr. Soleil - Livro como
> desitoxicar seu corpo vendido nas Paulinas, construido/elaborado por uma
> fundação francesa.
> Não é só a erva, não é só a erva-daninha. o conjunto sistémico das coisas é
> que funciona de forma equilibrada.
> O estar aberto para os diálogos sem preconconceitos, como dizia o pai da
> física moderna (me refiro a Einstein) quando afirmou sua frustração em
> perceber que o átomo que era indivisível tinha sido subdividido e ou
> conceito de dureza (indivisibilidade ultrapassada), literalmente tinha sido
> o núcleo desintegrado mas o preconceito não.
> O que refletimos neste espaço é não termos pré-conceitos, mas conceitos
> claros:
> 1-Trocar o verbo acabar por reformar a OMB
> 2-Limpar os canalhas pelas forças reflexivas de um conjunto de pessoas
> sérias e que suponho que façam a s coisas certas, sobretudo quando não tem
> ninguém olhando.
> 3- agregar necessidades coletivas definindo democraticamente um eixo de
> ação que contemple o pluralismo do nosso povo e da nossa Nação Brasileira
> que seguramente, pela miscigenação fantástica, possui um dna e uma carga
> genética cultural (multicultural, transcultural, intercultural =
> pluralismo).
> Uma 'nova ordem' associativa/coletiva/com espírito de grupo e alma
> coletiva deveria pensar nos novos músicos com
> necessidades atuais além da "obrigação de fazer" a contrução de nova
> instituição representativa para acolher e alimentar (como árvore frondosa) a
> nova civilização que se aproxima e que serão nossos herdeiros.
> Não podemos facilar ou mais uma vez fracassarmos coletivamente pela soma
> dos desinteressados.
> Cada um fica no seu mundo, no seu pé do umbigo. Contamos as árvores e
> esquecemos de contemplar a mata.
> A mata (a grande floresta da amazônia a noite), a mata é grande, forte e
> misteriosa porque a as raízes são entrelaçadas.
> Ainda não estamos utilizando a inteligência que temos. Mas que sabe a
> música é uma panacéia para todos os males?
> Abs.
> Amancio
>
>   2011/8/16 Lucas Eduardo <lucasgalon em gmail.com>
>
>> ok. Muito boas e esclarecedoras as abordagens.
>>
>> Apenas uma possivel ressalva: *pluralismo *não é *vale-tudismo.* Se
>> estamos falando de arte, quais são os parâmetros? Nada fácil responder...
>>
>> abraços
>>
>> Lucas
>>
>> 2011/8/15 Gil Amâncio <givanildo.amancio em gmail.com>
>>
>>>
>>> Prezado Cássio, concordo em gêneno e grau com sua abordagem em defesa do
>>> pluralismo.
>>> Agora precisamos avançar no plagmatismo e tomar a responsabilidade de
>>> transformação da ordem dos músico num denominador comum e espaço-mãe de
>>> áres, arsis e teses contemporâneos construidos pela dialética dos diversos
>>> sons ou "paisagens sonoras".
>>> Uma das poucas coisas que não s conquista é responsabilidade. Afirma
>>> categoricamente os princípios de filosofias védicas e observações das
>>> prática sociológicas e questões sociais do oriente. Nos pontos de viragens e
>>> de passagens/modulações importantes na linha histórica sempre temos um bolo
>>> feito com ingrendientes de tomada de consciência ou consciencialização
>>> coletiva associada a *TOMADA DE RESPONSABILIDADE COLETIVA*.
>>> Responsabilidade realmente se toma.
>>> Minha ex-frustração é que não percebia esse desejo no inconsciente
>>> coletivo da classe de músicos portadores de ouvido de pano, com leitura ou
>>> sem leitura, levantando cobra com oboé ou com jacaré - não importa onde
>>> estamos ou com quem estamos.
>>> Segundo Paulo Freire, educador da minha terra (Pernambuco) em conversa
>>> informal com uma amigo na França que trabalhava na Suiça disse/refletiu: A
>>> sociedade é como um ovo. Você tem que perceber onde está e contra quem está
>>> e a favor de que está.
>>> As vezes estamos na clara a favor da gema. As vezes estamos na gema em
>>> favor da clara, etc. etc.
>>> Há várias opções. Estou a favor de fazermos uma gemada e não usarmos
>>> verbos excludentes mais sim somatórios e com senso delicadeza, sabendo que
>>> somos sempre Shuberto no sentido da sinfonia inacabada e que só é possível
>>> aprendermos mais plenamente na intercomunicação uns com os outros. É no
>>> coletivo que acontece a catalização social, o aceleramento evolutivo e
>>> melhoria coletiva se nosso som gerador (desjo) for este.
>>>
>>> Kant, pela filosofia disse que quem tem a verdade absoluta é Deus. Fora
>>> disso cada homem tem sua "verdade realtiva". Só a partir dessas trocas de
>>> todas as verdades é que podemos equalizar a verdade comum (denominador
>>> comum) e tomarmos a responsabilidade de construção coletiva de uma nova cena
>>> (somos capazes, se quisermos).
>>>
>>> Precisamos trocar críticas pro práticas. O que está aí é um produto da
>>> soma das nossas posições efitivas de não participação efetiva, como
>>> conhecedores das estruturas, de como funciona, como se monta e se desmonta -
>>> a partir daí podemos plantar nos sinais institucionais e não só jogar pedras
>>> nas vitrines, mas ter a coragem de sermos e exercermos a própria vitrini.
>>>
>>> Se não assumirmos nossos destinos algué o fará por nós e sendo assim fica
>>> flágil o nosso discurso incompetente de crítica (é assim que venho me
>>> sentido): - Eu critico, mas o que eu faço?
>>>
>>> Da minha parte coloquei a OMB na parede como uma ação coletiva no
>>> Ministério Público Federal pedindo a exterminação da carteira de músico
>>> prático. Até o momento o que o Juiz me respondeu é que arquivou o processo.
>>> Solicitei o desarquivamento e morrerei tentando.
>>>
>>> Se houvesse uma tempestade de ideias e iniciativas no Pais inteiro, não
>>> precisaríamos de muito, já seríamos muitos pela soma das partes, onde um
>>> mais um seria muito mais do que dois (princípio da gestalt).
>>> Realmente não podemos disperdiçar energias em acabar com uma autarquia
>>> federal de 3º grau para criar uma associação não governamental disprovida de
>>> poderes representativos no Estado Social e sobretudo com poder de atuações
>>> específicas no Estado de Direito.
>>>
>>> Se não finciona, está em estado deplorável, resignifiquemos!! mesmo com
>>> velhos glichês: É melhor a tristezade não conseguirmos ( o que seria
>>> impossível com a quantidade de pessoas representativas do mundo intelectual
>>> da música atual), do que a vergonha de não termos tentado. O que também não
>>> procede porque o que estamos aqui é fornalhando mudanças seguintes, nem que
>>> seja de lentes - o que já é quase tudo. Se mudamos a ótica ou as lentes
>>> (ponto de vista), podermso corrigir ou ajustar muita coisa. Por exemplo:
>>> trocarmos discursos por práticas por sabermos que somos nós os únicos
>>> responsáveis pela estruturação (re-estruturação) para a sociedade do futuro
>>> sob pena de perpetuarmos a letargia sócio-histórico-músico-crítico-cultural.
>>> Paasarmos os dias e percebermos (Elis Regina) que vivemos como os nossos
>>> pais. Isso não é totalmente verdade...ou não (diria Caetano)...
>>> E então, qual será o (a)-ton(alismo), o modo, a escala, a textura, a
>>> altura, a duração, os ismos sonoros? ? ?
>>>
>>> Abs.
>>> Givanildo Amancio
>>>
>>> PS-Pode haver vários jacarés, sapos e princesas - eles decidirão se
>>> perteceriam formalmente há uma entidade de classe séria ou não. Num estado
>>> de democrático de direito ninguém os obrigaria a participar.
>>>
>>>
>>> Em 15 de agosto de 2011 21:15, Carlos Palombini <cpalombini em gmail.com>escreveu:
>>>
>>> Cássio,
>>>>
>>>> O clipe da Byana, uma MC do Rio, foi produzido em Belo Horizonte com
>>>> atores locais, quase de improviso, pelo principal produtor de clips de
>>>> hip-hop, P.Drão. Daí provavelmente a estética gangsta. Interessante é que,
>>>> de acordo com um amigo que a conhece, ela é o oposto da personagem do clip.
>>>> E diz meu amigo que era mais bonita antes do silicone.
>>>>
>>>> Em 2005, no documentário *Sou feia mas tô na moda*, Denise Garcia (hoje
>>>> Bergt) defendeu a tese que a apropriação do discurso sexista masculino por
>>>> mulheres que não necessariamente se conformavam aos padrões locais de beleza
>>>> feminina — Tati Quebra-Barraco, Deise Tigrona, Gaiola das Popozudas —
>>>> constituiria um forma nativa de feminismo, tese endossada no filme pelas
>>>> próprias funkeiras e por Kate Lyra.
>>>>
>>>> Ontem estive na quadra do Fazenda Futebol Clube, em São João do Meriti,
>>>> para assistir ao DJ que era o anfitrião dos bailes da Chatuba, na Vila da
>>>> Penha, antes da invasão A apresentação começou com a Jaula das Gostosudas,
>>>> que representam, de forma extremamente sexista, a antítese do ideal da
>>>> mulher submissa.
>>>>
>>>> http://www.youtube.com/watch?v=Dzmvvh5JzRQ
>>>>
>>>> Elas foram seguidas por uma série sucessiva de mulheres enormes,
>>>> enormemente siliconadas e esteroidizadas a ponto de parecerem transexuais,
>>>> em coreografias supostamente eróticas. Depois da segunda ou da terceira,
>>>> elas começaram a ser levemente vaidas. Foi quando o contra-regra se dirigiu
>>>> ao centro do palco e mostrou a barriguinha, levando a platéia ao delírio. A
>>>> seguir, veio o Belo, com seu romantismo e declarações como: "o lugar da
>>>> mulher não é o tanque, todos nós devemos nos ajoelhar diante das mulheres".
>>>> Eu fiquei me perguntando o que havia sido feito do feminismo aí, quando ele
>>>> é defendido nos termos do discurso machista por mulheres que parecem
>>>> transexuais, com o chantilly do Belo.
>>>>
>>>> Os 20 minutos nos quais o DJ Byano tocou num canto da quadra, levando
>>>> crianças de 10 a 16 anos ao delírio e quase à possessão, valeram, inclusive
>>>> em termos "estritamente musicais", a viagem de Belo Horizonte a São João do
>>>> Meriti. Mas não era disso que eu queria falar aqui.
>>>>
>>>> Um abraço,
>>>>
>>>> Carlos
>>>>
>>>>
>>>>
>>>>
>>>>   2011/8/15 Cassio Barth <cassiobarth em gmail.com>
>>>>
>>>>> **
>>>>>
>>>>>
>>>>> Colegas,
>>>>>
>>>>> Não concordo com alguns juízos de valor de alguns colegas, mas defendo
>>>>> o velho chavão: defendo totalmente o direito de expressar esses juízos,
>>>>> ainda que eu não concorde com eles.
>>>>>
>>>>> O processo democrático realmente é complicado, mas vale a pena. E nisso
>>>>> precisamos tanto de músicos reacionários como de liberais, dos absolutistas
>>>>> e dos relativistas.
>>>>>
>>>>> Debate democrático sem tese nem antítese não leva a nenhuma síntese.
>>>>>
>>>>> O texto bacaninha do Lucas contra o relativismo cultural foi válido
>>>>> para mim e me fez repensar posições de extremo relativismo. O problema é que
>>>>> o oposto extremo, absolutista, também é extremamente daninho, ainda mais
>>>>> dentro de uma Associação que se define como sendo de "pesquisa" e,
>>>>> utopicamente falando, pluralista.
>>>>>
>>>>> Ana, o posicionamento que abra possibilidades é exatamente o que
>>>>> proponho. Desculpem a ironia do texto anterior, mas sinceramente, não creio
>>>>> que o Jacaré do É o Tchan tenha menos direito de fazer música e viver
>>>>> profissionalmente dela, que o nosso  querido colega que luta pela Música de
>>>>> Câmara. Condenar esse tipo de prática, como maléfica, é exatamente encerrar
>>>>> qualquer posição:
>>>>>
>>>>> o risco social que as músicas maléficas produzem é a diminuição dos
>>>>> espaços midiáticos para música brasileira de concerto MBC - para exposição
>>>>> majoritária de música que trabalham a penas a energia de eros/de sexo como
>>>>> temos de forma avassaladora em alguns estados do brasil (givanildo amancio)
>>>>>
>>>>> Aliás, depois de anos de exorcização e demonificação do uso do corpo
>>>>> por certas tradições religiosas, e da presença atual de músicos dentro
>>>>> dessas tradições, não seria de estranhar essa condenação do erótico, que já
>>>>> vem desde o lundu e das umbigadas, tão bem descritas por nossos poetas
>>>>> arcades, em nossa música.
>>>>>
>>>>> Que cada um lute por seu espaço me parece um direito óbvio. Que essa
>>>>> luta seja às custas da depreciação de outras práticas me parece
>>>>> inconsistente e não ético. Inconsistente porque figuras como Daniela Mercury
>>>>> e Fernanda Abreu (cantoras da linha sensual e erótica desaprovada pelo
>>>>> colega) foram essenciais no processo de divulgação da campanha Quero
>>>>> Educação Musical nas Escolas, campanha que supostamente todos os nossos
>>>>> colegas músicos apoiamos. (
>>>>> http://jornaldedebates.uol.com.br/debate/ensino-musica-nas-escolas-melhora-educacao/12377)
>>>>> O fato de não ser ético não precisa nem ser explicado.
>>>>>
>>>>> Bem, me despeço e deixo um presente da Mc Byana para os gregos
>>>>>  http://www.youtube.com/watch?v=UrJdyXPwML4 e um do Palestrina para os
>>>>> troianos
>>>>> http://www.youtube.com/watch?v=ISwCKQhbxfQ&feature=related, a opção de
>>>>> ouvir e aproveitar cada uma delas está na botão esquerdo do mouse. É pelo
>>>>> direito a ter essa opção que eu escrevo.
>>>>>
>>>>> Saudações cordiais
>>>>>
>>>>> Cássio
>>>>>
>>>>>
>>>>> 2011/8/15 Gil Amâncio <givanildo.amancio em gmail.com>
>>>>>
>>>>>>  Prezado Lucas Galon, concordo que cada um tenha uma linha, tenha sua
>>>>>> lei, sua posição.
>>>>>> A minha posição/sugestão é primeiramente conhecer estatutariamente.
>>>>>> Não tenho nada contra travestis ou prostitutas além da admiração pelas
>>>>>> coragens dos meus irmãos e irmãs em cristo. É um poder institucionalizado na
>>>>>> sociedade que tem mostrado força, união e organização como lementos
>>>>>> invejáveis.
>>>>>> Se a organização da classe musical contasse com a competência de
>>>>>> organização de pessoas sensíveis e dedicadas e guerreiras estaríamos em
>>>>>> outros patamares, podes crer.
>>>>>> Gostei do texto que vc indicou no blog.
>>>>>> Acho que o futuro depende do que fizermos agora. Se está havendo uma
>>>>>> troca de idéias liberais e democrátas, onde cada pessoa apresenta suas
>>>>>> limitadas opiniões e preconceituosas (como eu), mas apresentam, isso tá
>>>>>> valendo.
>>>>>> Escrever é ter coragem de se expor e construir novos horizontes a
>>>>>> partir da sinceridade e da verdade de cada homem, de cada mulher, de cada
>>>>>> ser e decada artista.
>>>>>> Abs.
>>>>>> Gil
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>> Em 15 de agosto de 2011 04:48, Lucas Eduardo <lucasgalon em gmail.com>escreveu:
>>>>>>
>>>>>>  com todo o respeito e admiração ao simples ato da discussão,
>>>>>>> malgrado meu "pavor" ao tipo de relativismo sugerido pelo colega (recheado
>>>>>>> dos velhos conceitos de *etno e eurocentrismo, *já desgastados),
>>>>>>> recomendo uma olhadinha neste artigo de Pondé -
>>>>>>> http://integras.blogspot.com/2009/03/relativismo-cultural-e-blablabla-que.html,
>>>>>>> quem sabe para tomarmos partido desta ou daquela opinião sem apelarmos para
>>>>>>> o tal relativismo. Creio que aspectos como etnocentrismo ou eurocentrismo
>>>>>>> não têm nada (ou muito pouco) a ver com o debate;
>>>>>>> abraços aos colegas
>>>>>>>
>>>>>>> Lucas Galon
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>> Em 14 de agosto de 2011 17:22, Cassio Barth <cassiobarth em gmail.com>escreveu:
>>>>>>>
>>>>>>>> Interessantes os exemplos de alguns colegas.
>>>>>>>>
>>>>>>>> "Prostitutas e travestis se organizam"
>>>>>>>>
>>>>>>>> E daí??? O exemplo é pra chocar?? Vamos lá gente, o povo é
>>>>>>>> esclarecido, pode mais do que isso.
>>>>>>>>
>>>>>>>> Pensei que iríamos ficar apenas nos etnocentrismos e juízos de valor
>>>>>>>> tradicionais, mas usar das prostitutas e travestis, no sentido mais
>>>>>>>> depreciativo que se poderia utilizar, para reafirmar a organização dos
>>>>>>>> músicos? Onde fica o respeito?
>>>>>>>>
>>>>>>>> Se esta é nossa elite intelectual, estamos ferrados.
>>>>>>>>
>>>>>>>> E outra. Maestro Antunes tem toda a razão: existe um risco social
>>>>>>>> SIM. Com opiniões como a de alguns colegas, *nós músicos somos um
>>>>>>>> risco social*, por nossas *declarações preconceituosas*, como a do
>>>>>>>> colega que gosta de Scriabin e Bach (nossos ícones eurocêntricos) e que
>>>>>>>> coloca o "universitário sertanejo" como uma categoria de música
>>>>>>>> deplorável. Um pouco de relativismo já nos ajudaria.
>>>>>>>>
>>>>>>>> E sim, definitivamente somos um risco social, e isso vemos em nossa
>>>>>>>> Ministra que provavelmente não teve um professor de música na escola que a
>>>>>>>> tivesse feito refletir sobre a noção relativa de TALENTO. Entramos no Século
>>>>>>>> XXI e continuamos com conceitos românticos do século XIX predominando em
>>>>>>>> políticas governamentais.
>>>>>>>>
>>>>>>>> Pelo menos o Maestro Antunes coloca o talento em 10% e dá 50% para a
>>>>>>>> humildade. Já é um começo...
>>>>>>>>
>>>>>>>>
>>>>>>>>
>>>>>>>> Cássio
>>>>>>>>
>>>>>>>> 2011/8/14 Gil Amâncio <givanildo.amancio em gmail.com>
>>>>>>>>
>>>>>>>>>  *A organização dos trabalhadores e profissionais*
>>>>>>>>> O formato pouco importa, se será sindicalista ou se será em formato
>>>>>>>>> de autarquia fedral de 3º grau.
>>>>>>>>> Temos um excelente instrumento institucional reconhecido pelo poder
>>>>>>>>> federal (Estado de Direito) e queremos, por ignorância estatutária,
>>>>>>>>> suponho, (por burrice), descartar e fazer algo menor ou com menos alcance
>>>>>>>>> executivo-judiciário na orla do Estado de Direito e do Estado Social.
>>>>>>>>> Não consigo entender porque queremos retroagir de autarquia de 3º
>>>>>>>>> grau (quem não sabe o que é isso deem uma olhadinha) para apenas fortalecer
>>>>>>>>> uma associação de classe. Uma não é menos importante do que a outra. As duas
>>>>>>>>> são complementares entre si e desempenham funções, missões específicas
>>>>>>>>> conforme nossa carta mágna constitucional.
>>>>>>>>> O que estamos vivendo é apenas o resultado no analfabetismo
>>>>>>>>> sindical e classístico no segmento musical. Apesar de termos todas as
>>>>>>>>> ferramentas virtuais, estamos dando os primeiros passos agora em termos de
>>>>>>>>> massa crítica.
>>>>>>>>> Há pessoas que preferem criar gerigonças e estratégias como atalhos
>>>>>>>>> burocráticos para ficar a margem da Lei por falta de conhecimento de como
>>>>>>>>> funciona e como poderíamos mudar.
>>>>>>>>> Acho que deveria haver uma organização nacional que expurgasse os
>>>>>>>>> peleigos decanários da OMB e renovasse o caos "com nova ordem mundial" (para
>>>>>>>>> lembrar caetano).
>>>>>>>>> Conveniente seria aproveitar as estruturas e dar outra alma.
>>>>>>>>> A Constituição Brasileira definine (exceto se mudarmos):
>>>>>>>>> *Sindicato*: tem função de promover qulaidade de vida para
>>>>>>>>> trabalhadores, garantir melhores condições de trablaho etc.
>>>>>>>>> *Conselho Profissional:* Define quem é ou não profissional e
>>>>>>>>> concede um título reconhecido pelo Estado de Direito como um grau de
>>>>>>>>> habilitação profissional.
>>>>>>>>> Isso não está sendo feito pelo atual conselho com dignidade há
>>>>>>>>> muito tempo, há várias décadas. Graças a falta de participação massiva,
>>>>>>>>> representativa das pessoas que possuem compromisso técnico, académico etc.
>>>>>>>>> como muitas pessoas dessa lista.
>>>>>>>>> Politicamente não existe espaço vazio: se não assumirmos outras
>>>>>>>>> pessoas assumem. Reclamar e dizer que tudo que está não queremos (como na
>>>>>>>>> semana de arte moderna 1922) não basta. Precisamos dizer o que não queremos,
>>>>>>>>> apontar com conhecimento de causa novos parâmetros. E mais do que isso sair
>>>>>>>>> da frequência do discurso ou discursiva para práticas cartesianas e
>>>>>>>>> mensuraves.
>>>>>>>>> Felizmente ou infelizmente, questões desse cunha só se faz em grupo
>>>>>>>>> ou de forma coletiva.
>>>>>>>>> No que estava no meu alcance já o fiz. Coloquei ações públicas
>>>>>>>>> coletivas na Ouvidoria da República Federal contra a carteira de músico
>>>>>>>>> prático. Agora vou solicitar ao STF reconhecimento do título de médico
>>>>>>>>> prático, a quiza do conselho de medicina, a partir do precedente do acto do
>>>>>>>>> jurídico (STF) de reconhecer a atuação do músico prático não porfissional,
>>>>>>>>> sem formação acadêmica para atuação no mercado de trabalho como algo natural
>>>>>>>>> e bestial na cena contemporânea.
>>>>>>>>> Tocar e cantar livremente qualquer pessoa pode fazer. A
>>>>>>>>> constituição de 88 já garante isso.
>>>>>>>>> Atuar no mercado como profissional aí é outra história e precisa se
>>>>>>>>> ter o mínimo de regras.
>>>>>>>>> Fora disso estamos entrando pelas portas do fundo e Beethoven já
>>>>>>>>> superou isso mesmo quando não tinha as ferramentas comunicações que temos
>>>>>>>>> hoje.
>>>>>>>>> "Não podemos voltar no passado e corrigir os erros , mas podemos
>>>>>>>>> construir um novo fim".
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>>>>>> Em 14 de agosto de 2011 05:25, Graziela Bortz <g_bortz em hotmail.com
>>>>>>>>> > escreveu:
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>  Já discutimos isso antes na lista: precisamos de sindicatos
>>>>>>>>>> fortalecidos e democráticos, não da Ordem. Prostitutas e travestis se
>>>>>>>>>> organizam. Não sei dos engenheiros, no entanto. Graziela.
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>  ------------------------------
>>>>>>>>>> From: givanildo.amancio em gmail.com
>>>>>>>>>> Date: Sun, 14 Aug 2011 02:15:50 +0100
>>>>>>>>>> To: lucianocesar78 em yahoo.com.br
>>>>>>>>>> CC: anppom-l em iar.unicamp.br
>>>>>>>>>> Subject: Re: [ANPPOM-L] STF e OMB - Carta aberta ao maestro Jorge
>>>>>>>>>> Antunes.
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>  Elocubrações n.238:
>>>>>>>>>> por que engenheiros e prostitutas possuem órgão de representação
>>>>>>>>>> social e os músicos não precisam...
>>>>>>>>>> ou somos muito importantes e estamos acima dessas questões ou
>>>>>>>>>> estamos na posição de ET no cenário de político-trabalhista e
>>>>>>>>>> político-classista.
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>> Em 13 de agosto de 2011 23:46, luciano cesar <
>>>>>>>>>> lucianocesar78 em yahoo.com.br> escreveu:
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>    Carta aberta ao maestro Jorge Antunes.
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>             Bem, não me lembro de ter tocado para o Sr., maestro
>>>>>>>>>> Jorge Antunes, para que essa crítica direta a minha competência tivesse
>>>>>>>>>> alguma base...
>>>>>>>>>>             No entanto, peço sinceras e humildes desculpas pelo
>>>>>>>>>> tom grosseiro do meu comentário, realmente fui muito infeliz. Reconheço a
>>>>>>>>>> sua contribuição indispensável para a vida musical brasileira. Mas uma carta
>>>>>>>>>> aberta sua sobre a crise da OSB difundiu uma posição ambígua com relação a
>>>>>>>>>> um caso que, penso, deveria reunir os músicos com alguma preocupação social
>>>>>>>>>> do lado dos demitidos. Em suas declarações sobre o caso da OMB há também
>>>>>>>>>> algo de um apoio velado a existência de um órgão regulador.
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>             Não sou da opinião de que música ruim deve continuar
>>>>>>>>>> a ser feita, como tampouco a faço. Sou sim, contra um órgão regulador como a
>>>>>>>>>> OMB determinar o que é um músico com direito a exercer sua profissão e o que
>>>>>>>>>> não é. Principalmente porque sabemos do apoio que analfabetos musicais
>>>>>>>>>> receberam da ordem. O chamado "músico prático" era simplesmente uma desculpa
>>>>>>>>>> para permitir - esses sim - incompetentes sem o mínimo de conhecimento
>>>>>>>>>> musical trabalharem em subempregos num sistema que rendia mais dividendos a
>>>>>>>>>> diretoria da OMB. E nesse caso é importante diferenciar artistas de
>>>>>>>>>> engenheiros e médicos, que interferem na vida física das pessoas de modo que
>>>>>>>>>> uma regulamentação é essencial. Música não mata, é necessário levantar
>>>>>>>>>> outros argumentos a favor de seu ensino em Universidades, em favor do
>>>>>>>>>> respeito pela especialização que ela exige de nós (compositores, intérpretes
>>>>>>>>>> e ouvintes). Mas a regulamentação no caso das artes tem que ser feita no
>>>>>>>>>> âmbito mesmo da cultura, não do policiamento.
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>             Essa é minha opinião, que parece nos dividir.
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>             Penso ser esse mais um caso que deveria reunir a
>>>>>>>>>> comunidade de músicos, populares e eruditos, compositores e intérpretes,
>>>>>>>>>> vanguadistas (estéticos ou políticos) e reacionários (estéticos ou
>>>>>>>>>> políticos). Mas se há divergências, que elas permaneçam no âmbito da
>>>>>>>>>> discussão respeitosa. Surpreendi-me sim com a ambigüidade de sua posição no
>>>>>>>>>> caso OSB, uma situação que arremessou trabalhadores da cultura na miséria de
>>>>>>>>>> um dia para o outro. Mas reconheço que o Sr. levantou um argumento
>>>>>>>>>> pertinente no caso OMB (sua mensagem de 8 de agosto), o do conhecimento
>>>>>>>>>> técnico no meio de campo da comunicação, que o intérprete representa. Não
>>>>>>>>>> critiquei, entretanto, a sua competência profissional, a qual reconheço como
>>>>>>>>>> um patrimônio cultural do Brasil. Espero, portanto, o mesmo respeito, mesmo
>>>>>>>>>> estando eu nas fileiras mais modestas da produção musical e... com outra
>>>>>>>>>> posição no que se refere a regulamentação.
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>               Assino com os pontos levantados entre Rogério Budaz
>>>>>>>>>> e José Maniz, nas suas contribuições de 13 de agosto. A sua contestação a
>>>>>>>>>> essa mensagem de Budaz foi esclarecedora, mas a defesa dos ideais artísticos
>>>>>>>>>> que o Sr. luta tanto para estabelecer (aspecto no qual pretendo me colocar
>>>>>>>>>> ao seu lado) passa por nos livrar do julgo obscurantista da OMB, que está
>>>>>>>>>> mais próxima desse jdanovismo que Budaz menciona. Esse é o ponto, para o
>>>>>>>>>> qual pedimos uma posição sua e da classe musical como um todo.
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>             Reitero aqui meu pedido de desculpas, com humildade.
>>>>>>>>>> Retirando o comentário que ofendeu ao maestro, espero reforçar meus pontos
>>>>>>>>>> de vista que, espero, contribuam para a discussão como membro competente da
>>>>>>>>>> classe musical que sou, ao seu lado e dos colegas que participam destes
>>>>>>>>>> debates.
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>> Pazes, em nome da "salutar discussão"?
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>> Abraço cordial,
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>> Luciano Cesar Morais.
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>> --- Em *sáb, 13/8/11, SBME . <sbme em sbme.com.br>* escreveu:
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>> De: SBME . <sbme em sbme.com.br>
>>>>>>>>>> Assunto: Re: [ANPPOM-L] STF e OMB - uma questão ridícula
>>>>>>>>>> Para: "luciano cesar" <lucianocesar78 em yahoo.com.br>, "ANPPOM" <
>>>>>>>>>> anppom-l em iar.unicamp.br>
>>>>>>>>>> Data: Sábado, 13 de Agosto de 2011, 0:14
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>> *Oi, Luciano Cesar:
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>> Obrigado por sua mensagem opinativa.
>>>>>>>>>> Você tem razão: música ruim não mata.
>>>>>>>>>> Continue a fazê-la.
>>>>>>>>>> Cordialmente,
>>>>>>>>>> Jorge Antunes*
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>> Em 12 de agosto de 2011 22:22, luciano cesar <
>>>>>>>>>> lucianocesar78 em yahoo.com.br<http://mc/compose?to=lucianocesar78@yahoo.com.br>
>>>>>>>>>> > escreveu:
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>   Concordo, música ruim não mata e não pode ser decidida através
>>>>>>>>>> do veredicto de uma "ordem". Jorge Antunes é um reacionário, por melhor que
>>>>>>>>>> ele fale em nome do socialismo.
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>> Luciano Cesar Morais
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>> --- Em *qui, 11/8/11, André Fadel <andrefadel em gmail.com<http://mc/compose?to=andrefadel@gmail.com>
>>>>>>>>>> >* escreveu:
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>> De: André Fadel <andrefadel em gmail.com<http://mc/compose?to=andrefadel@gmail.com>
>>>>>>>>>> >
>>>>>>>>>> Assunto: [ANPPOM-L] STF e OMB - uma questão ridícula
>>>>>>>>>> Para:
>>>>>>>>>> Cc: "ANPPOM" <anppom-l em iar.unicamp.br<http://mc/compose?to=anppom-l@iar.unicamp.br>
>>>>>>>>>> >
>>>>>>>>>> Data: Quinta-feira, 11 de Agosto de 2011, 12:43
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>> *Uma questão ridícula*
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>> Um dos grandes males dos dias hoje é haver tantas pessoas que
>>>>>>>>>> levam música a sério. E olha que muitos me tomam como “músico sério”. Isto
>>>>>>>>>> tudo é uma grande bobagem. Independe de eu fazer da música o meu ganha-pão
>>>>>>>>>> ou não. Tem a ver com o entendimento do que música representa para as
>>>>>>>>>> sociedades. Ou para cada um de nós.
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>> Se alguém acha que a má execução de música oferece risco,
>>>>>>>>>> desculpe-me, mas então somos baratas sobrevivendo à hecatombe nuclear
>>>>>>>>>> midiática, com bombas de hidrogênio que já explodiram do calibre de
>>>>>>>>>> “sertanejo universitário”, “leidi gagas”, “bítous” e outras *coisitas
>>>>>>>>>> más*.
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>> (Parêntese: adoro Scriabin. Adoro Schoenberg. Adoro rock
>>>>>>>>>> progressivo, Bach, Messiaen. Adoro algumas coisas da MPB. Até mesmo do
>>>>>>>>>> paupérrimo Beatles eu escuto uma coisa ou outra. E daí? Daí que eu não me
>>>>>>>>>> importo com os gostos de mais ninguém, e muitos deveriam fazer o mesmo.)
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>> Não me importo se no barzinho ali embaixo estão tocando Iutchú,
>>>>>>>>>> exceto se o volume estiver me incomodando. Não me importo se a articulação
>>>>>>>>>> que o cravista faz numa Partita de Bach é “errada”, “historicamente acurada”
>>>>>>>>>> ou virada do avesso. Se me agradou, tentarei expor meus argumentos para
>>>>>>>>>> conseguir entender aquilo que me agradou - e farei o mesmo se não me
>>>>>>>>>> agradou. É claro que para isso a gente precisa de estudo, leitura,
>>>>>>>>>> conhecimento e vivência. Mas só farei esse esforço se eu *estiver
>>>>>>>>>> realmente a fim*, porque música não é objeto científico. Música é
>>>>>>>>>> para se curtir.
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>> Eu me importo com a dimensão ridícula que algumas discussões podem
>>>>>>>>>> alcançar.
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>> Mesmo quanto àquela música que foi feita para NÃO se curtir, o
>>>>>>>>>> fato de ela ter sido criada já significa que alguém se divertiu com a ideia.
>>>>>>>>>> Música está relacionada com o *prazer*, seja por criá-la,
>>>>>>>>>> tocá-la, ouvi-la e, para aqueles que *estiverem a fim*,
>>>>>>>>>> analisá-la e dissecá-la como se fosse um sapo (com a diferença que,
>>>>>>>>>> dissecando um sapo a gente aprende biologia e a fazer ciência de verdade.
>>>>>>>>>> Análise musical nunca vai levar à descoberta de uma vacina).
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>> A pergunta que todos deveriam se fazer é: *o que a música
>>>>>>>>>> representa na minha vida? Por que ela é importante pra mim, especificamente?
>>>>>>>>>> *
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>> Há uma grande diferença em refletir sobre isto e querer imputar
>>>>>>>>>> uma importância que na maioria das vezes inexiste para o vizinho. Eu e 99,9%
>>>>>>>>>> das pessoas não estamos nem aí para as análises subjetivas de obras
>>>>>>>>>> desconhecidas de compostores obscuros e que, muitas vezes, são horrorosas
>>>>>>>>>> (para mim!). Eu sei também que quase ninguém se importa com a obra de
>>>>>>>>>> Scriabin, mas eu me importo, e não estou nem aí se outros nem ouviram falar.
>>>>>>>>>> Vou continuar tocando, estudando e divulgando sua obra com o mesmo
>>>>>>>>>> *prazer*, mesmo que haja uma hecatombe de verdade e eu fique
>>>>>>>>>> sozinho no mundo.
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>> Isto faz de nós uma tribo com infinitas confrarias e precisamos
>>>>>>>>>> saber conviver uns com os outros. Não significa que devemos ficar metendo o
>>>>>>>>>> dedo no nariz alheio.
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>> Quando eu era adolescente, eu me perguntava como é que meus amigos
>>>>>>>>>> não conheciam Bach? Como é que eles não se emocionavam com uma sonata de
>>>>>>>>>> Beethoven? Eu ainda acreditava que a música era uma linguagem universal – o
>>>>>>>>>> que também é uma enorme bobagem.
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>> *Mas que diabo isto tudo tem a ver com a decisão do STF*?
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>> Ora, os Ministros simplesmente conseguiram discernir a natureza da
>>>>>>>>>> música com a natureza de outros campos do conhecimento. Querer policiar a
>>>>>>>>>> execução profissional de algo que se faz para se curtir é a mesma coisa que
>>>>>>>>>> querer criar uma Ordem dos Aeromodelistas, ou uma Ordem dos Passeadores de
>>>>>>>>>> Cachorros. Criar “delegacias” para tutelar se um violonista de bar está
>>>>>>>>>> “autorizado” a exercer sua profissão ali é o cúmulo do ridículo.
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>> O mesmo não acontece com o Conselho de Medicina. Experimente levar
>>>>>>>>>> sua mulher a um obstetra incompetente para ver o que acontece.
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>> Músicos, não se levem tanto a sério, por favor.
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>> André Fadel
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>> Pianista e compositor
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>> 2011/8/8 SBME . <sbme em sbme.com.br<http://mc/compose?to=sbme@sbme.com.br>
>>>>>>>>>> >
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>> Colegas:
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>> Vejo que existe um intenso movimento de colegas em difundir a
>>>>>>>>>> notícia sobre a decisão do STF.
>>>>>>>>>> Mas não vejo qualquer iniciativa em incentivar a discussão sobre a
>>>>>>>>>> questão.
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>> Vejo com muita preocupação os argumentos usados pelo ministros
>>>>>>>>>> para decidir o que decidiram.
>>>>>>>>>> Refiro-me aos argumentos, e não à decisão.
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>> Ellen Gracie alegou que  o registro em entidades só pode ser
>>>>>>>>>> exigido quando o exercício da profissão sem controle representa um "risco
>>>>>>>>>> social", "como no caso de médicos, engenheiros ou advogados".
>>>>>>>>>> Isso é verdade?
>>>>>>>>>> O mau exercício da profissão de músico intérprete não representa
>>>>>>>>>> risco social?
>>>>>>>>>> Imagine um grupo social ouvindo a execução de uma obra
>>>>>>>>>> contemporânea, nada conhecida, ou conhecida apenas de outro grupo social,
>>>>>>>>>> mal tocada, cheia de desafinações, erros, saltos, etc. Nessas circunstâncias
>>>>>>>>>> o público, sem perceber se estava tudo certo ou errado, recebe aquela
>>>>>>>>>> execução como se ela representasse a realização fiel da partitura.
>>>>>>>>>> Nesse caso, o mau músico intérprete, realizador da performance
>>>>>>>>>> cheia de erros, não estaria provocando consequências desastrosas para a
>>>>>>>>>> sociedade?
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>> O ministro Carlos Ayres Britto disse que não seria possível exigir
>>>>>>>>>> esse registro pois a música é uma arte.
>>>>>>>>>> O ministro Ricardo Lewandowski, por sua vez, chegou a dizer que
>>>>>>>>>> seria o mesmo que exigir que os poetas fossem vinculados a uma Ordem
>>>>>>>>>> Nacional da Poesia para que pudessem escrever.
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>> Mas, dentre as artes, a Música é a única que se utiliza do
>>>>>>>>>> Triângulo da Comunicação para chegar ao público.
>>>>>>>>>> O pintor, o poeta, o cineasta, o escultor, colocam suas criações
>>>>>>>>>> artísticas diretamente no suporte, e o público tem acesso à fruição da arte
>>>>>>>>>> contemplando o suporte diretamente.
>>>>>>>>>> A música instrumental não vive esse processo simples. O compositor
>>>>>>>>>> coloca sua criação num suporte, a partitura, plena de signos
>>>>>>>>>> representativos, que deverão ser decodificados por músicos instrumentistas.
>>>>>>>>>> Essa decodificação exige profundo conhecimento técnico.
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>> À salutar discussão!!!
>>>>>>>>>> Abraços,
>>>>>>>>>> Jorge Antunes
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>> Em 1 de agosto de 2011 19:49, Rogerio Budasz <
>>>>>>>>>> rogeriobudasz em yahoo.com<http://mc/compose?to=rogeriobudasz@yahoo.com>
>>>>>>>>>> > escreveu:
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>    Matéria da Folha de hoje <
>>>>>>>>>> http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/952808-musico-nao-precisa-de-registro-para-exercer-profissao-decide-stf.shtml
>>>>>>>>>> >
>>>>>>>>>> ==================================================
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>> Músico não precisa de registro para exercer profissão, decide STF
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>> FELIPE SELIGMAN
>>>>>>>>>> DE BRASÍLIA
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>> Por unanimidade, o STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu nesta
>>>>>>>>>> segunda-feira (1º) que o músico não precisa ter registro em entidade de
>>>>>>>>>> classe para exercer sua profissão.
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>> Os ministros julgaram o caso de um músico de Santa Catarina que
>>>>>>>>>> foi à Justiça ao alegar que, em seu Estado, ele só poderia atuar
>>>>>>>>>> profissionalmente se fosse vinculado à Ordem de Músicos do Brasil.
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>> Em diversos locais do Brasil, músicos são obrigados a apresentar
>>>>>>>>>> documento de músico profissional -- a "carteirinha de músico" -- para poder
>>>>>>>>>> se apresentar.
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>> A decisão vale apenas para o caso específico, mas ficou decidido
>>>>>>>>>> que os ministros poderão decidir sozinhos pedidos semelhantes que chegarem
>>>>>>>>>> ao tribunal. Ou seja, se o registro continuar a ser cobrado, será revertido
>>>>>>>>>> quando chegar no tribunal.
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>> Para a ministra Ellen Gracie, relatora da ação, o registro em
>>>>>>>>>> entidades só pode ser exigido quando o exercício da profissão sem controle
>>>>>>>>>> representa um "risco social", "como no caso de médicos, engenheiros ou
>>>>>>>>>> advogados", afirmou.
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>> O colega Carlos Ayres Britto disse que não seria possível exigir
>>>>>>>>>> esse registro pois a música é uma arte. Ricardo Lewandowski, por sua vez,
>>>>>>>>>> chegou a dizer que seria o mesmo que exigir que os poetas fossem vinculados
>>>>>>>>>> a uma Ordem Nacional da Poesia para que pudessem escrever.
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>> Já o ministro Gilmar Mendes lembrou da decisão do próprio tribunal
>>>>>>>>>> que julgou inconstitucional a necessidade de diploma para os jornalistas,
>>>>>>>>>> por entender que tal exigência feria o princípio da liberdade de expressão.
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>> ________________________________________________
>>>>>>>>>> Lista de discussões ANPPOM
>>>>>>>>>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l
>>>>>>>>>> ________________________________________________
>>>>>>>>>>
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>>>>>>>>>> ________________________________________________
>>>>>>>>>> Lista de discussões ANPPOM
>>>>>>>>>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l
>>>>>>>>>> ________________________________________________
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>>>>>>>>>> -----Anexo incorporado-----
>>>>>>>>>>
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>>>>>>>>>> Lista de discussões ANPPOM
>>>>>>>>>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l
>>>>>>>>>> ________________________________________________
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>>>>>>>>>> Lista de discussões ANPPOM
>>>>>>>>>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l
>>>>>>>>>> ________________________________________________
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>>>>>>>>>> Lista de discussões ANPPOM
>>>>>>>>>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l
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>>>>>>>>>> discuss�es ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l________________________________________________
>>>>>>>>>>
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>>>>>>>>> Lista de discussões ANPPOM
>>>>>>>>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l
>>>>>>>>> ________________________________________________
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>>>>>>>> Lista de discussões ANPPOM
>>>>>>>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l
>>>>>>>> ________________________________________________
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>>>>>>> ________________________________________________
>>>>>>> Lista de discussões ANPPOM
>>>>>>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l
>>>>>>> ________________________________________________
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>>>>>> --
>>>>>>
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>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>  __._,_.___
>>>>>  <cassiobarth em gmail.com?subject=Res%3A%20Re%3A%20%5BANPPOM-L%5D%20STF%20e%20OMB%20-%20Carta%20aberta%20ao%20maestro%20Jorge%20Antunes%2E>|
>>>>> através de email<etnomusicologiabr em yahoogrupos.com.br?subject=Res%3A%20Re%3A%20%5BANPPOM-L%5D%20STF%20e%20OMB%20-%20Carta%20aberta%20ao%20maestro%20Jorge%20Antunes%2E>| Responder
>>>>> através da web<http://br.groups.yahoo.com/group/etnomusicologiabr/post;_ylc=X3oDMTJxbzNhdDc4BF9TAzk3NDkwNDM3BGdycElkAzE3OTEyNjM1BGdycHNwSWQDMjEzNzExMTE2OQRtc2dJZAM1MDEzBHNlYwNmdHIEc2xrA3JwbHkEc3RpbWUDMTMxMzQ0OTE4MA--?act=reply&messageNum=5013>| Adicionar
>>>>> um novo tópico<http://br.groups.yahoo.com/group/etnomusicologiabr/post;_ylc=X3oDMTJmb3AxbnZiBF9TAzk3NDkwNDM3BGdycElkAzE3OTEyNjM1BGdycHNwSWQDMjEzNzExMTE2OQRzZWMDZnRyBHNsawNudHBjBHN0aW1lAzEzMTM0NDkxODA->
>>>>> Mensagens neste tópico<http://br.groups.yahoo.com/group/etnomusicologiabr/message/5005;_ylc=X3oDMTM1YnUxM2FsBF9TAzk3NDkwNDM3BGdycElkAzE3OTEyNjM1BGdycHNwSWQDMjEzNzExMTE2OQRtc2dJZAM1MDEzBHNlYwNmdHIEc2xrA3Z0cGMEc3RpbWUDMTMxMzQ0OTE4MAR0cGNJZAM1MDA1>(
>>>>> 2)
>>>>>  Atividade nos últimos dias:
>>>>>
>>>>>
>>>>> Visite seu Grupo<http://br.groups.yahoo.com/group/etnomusicologiabr;_ylc=X3oDMTJmMTZyMnNvBF9TAzk3NDkwNDM3BGdycElkAzE3OTEyNjM1BGdycHNwSWQDMjEzNzExMTE2OQRzZWMDdnRsBHNsawN2Z2hwBHN0aW1lAzEzMTM0NDkxODA->
>>>>> ABET (Associação Brasileira de Etnomusicologia)
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>>>>>  ------------------------------
>>>>> Y!Encontros. O amor não vai cair do céu, então vá atrás dele!<http://global.ard.yahoo.com/SIG=15mgik32o/M=758712.14532720.14565951.12960164/D=brclubs/S=2137111169:MKP1/Y=BR/EXP=1313456381/L=42b1a64c-c792-11e0-a859-b387b5d44eb6/B=OnnQUUwNPH4-/J=1313449181932043/K=sv95FMF7lBSskt4HPTlkVg/A=6462507/R=0/id=mkp1/SIG=135peqe4o/*http://tracking.parperfeito.com.br/ppbanner/bannerTracker?originId=1&identifierId=496171&actionId=1>
>>>>>  [image: Yahoo! Grupos]<http://br.groups.yahoo.com/;_ylc=X3oDMTJlbXBqY21vBF9TAzk3NDkwNDM1BGdycElkAzE3OTEyNjM1BGdycHNwSWQDMjEzNzExMTE2OQRzZWMDZnRyBHNsawNnZnAEc3RpbWUDMTMxMzQ0OTE4MA-->
>>>>> Trocar para: Só Texto<etnomusicologiabr-traditional em yahoogrupos.com.br?subject=Mudar+Formato+de+Envio:+Tradicional>,
>>>>> Resenha Diária<etnomusicologiabr-digest em yahoogrupos.com.br?subject=Envio+de+email:+Resenha>• Sair
>>>>> do grupo<etnomusicologiabr-unsubscribe em yahoogrupos.com.br?subject=Sair+do+grupo>• Termos
>>>>> de uso <http://br.yahoo.com/info/utos.html>
>>>>>  .
>>>>>
>>>>> __,_._,___
>>>>>
>>>>
>>>>
>>>>
>>>> --
>>>> Carlos Palombini
>>>> cpalombini em gmail.com
>>>>
>>>>
>>>
>>>
>>> --
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>>>
>>>
>>>
>>>
>>
>
>
> --
>
>
>
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