[ANPPOM-L] [etnomusicologiabr] Re: STF e OMB - Carta aberta ao maestro Jorge Antunes.

Gil Amâncio givanildo.amancio em gmail.com
Ter Ago 16 17:09:22 BRT 2011


Caro Lucas, agradeço seu email.
Parabenizo-o pelo poder de síntese qaue pra mim se apresenta como enorme
desafio.
Retomo a bojo das suasquestões:
"...quando falamos de um curandeiro, não estamos falando de um médico, muito
embora, respeitados as devidas realidades, vemos que há similaridades. o
médico é melhor ou mais importante do que o curandeiro? sem dúvida não...mas
são diferentes categorias profissionais com certeza; "é o mesmo que
confundir agua e vinho, duas excelentes bebidas". honestamente, não sei como
regular através de um orgão todas estas "excelentes bebidas". as vezes penso
que um Dj, rapper, ou dupla sertaneja já são regulados; justamente pelas
normas excepicionalmente rígidas da industria da cultura e do
entretenimento. mas aí já não há, paradoxalmente, a *pluralidade*, posto que
o processo industrial confere a "tudo um ar de semelhança" (como diria
Adorno). e os artístas, podem ser regulados? a obra pode ser, em sua
"singularidade solitária" ter alguma regulação, como os pressupostos de
suposta brasilidade impingidas à cultura. se sim, como fazer..."

Abaixo irei cola-la e responder entremeadamente el letras máiúsculas, ok..

quando falamos de um curandeiro, não estamos falando de um médico, muito
embora, respeitados as devidas realidades, vemos que há similaridades. AQUI
RETOMO A EXPLICAÇÃO DA GESTALT QUE AFIORMA QUE NUMA SUPERFICIE PROFUNDA SOMO
COMPOSTO PELO MESMO MATERIAL

o médico é melhor ou mais importante do que o curandeiro? sem dúvida não...

mas são diferentes categorias profissionais com certeza; A DIFERENÇA ENTRE
CATEGORIA PROFISSIONAL É EXPLICADA TAMBÉM PELA GESTALT QUE DIZ QUE APÓS A
SUPERFÍCIE PROFUNDA QUE CONSTITIUI-NOS IGUALITARIAMENTE DO MESMO MATERIAL
NOSSAS ESSÊNCIAS VEM A SUPERFÍCIE. ESTA ÚLTIMA SE ADEQUA A CADA CULTURA E A
CADA CONJUNTO DE COSTUMES E PRÁTICAS DE CADA ALDEIA, DE CADA COMUNIDADE , DE
CADA QUINTAL UNIVERSITÁRIO. O MATERIAL QUE SOMOS FORMADOS É O MESMO, PORÉM,
NA NOSSA SUPERFICIE (SE COMPARARMOS EM TERMOS MACRO - SERIA O QUE OS
ASRRONOMOS CHAMAM DE UNIVERSO OU PLANISFÉRIO APARENTE) VAMOS NOS
CONFIGURANDO SEGUNDO OS ARQUÉTIPOS DIFERENTES QUE HABITAM CADA BLOCO DE
CONVIVÊNCIA. CADA CONJUNTO HABITACIONAL, MESMO QUE VIRTUAL COM ESTE. ESTÁ
NESTE QUADRADO QUEM TEM ALGUMA COISA DE SUPERFÍCIE MUSICAL, SONORA, ETC.


"é o mesmo que confundir agua e vinho, duas excelentes bebidas".

SEGUINDO ESTE RACIOCÍNIO NÃO CONFUNDIRÍAMOS NUNCA ÁGIUA COM VINHO, POR
SABERMOS QUE A ESSÊNCIA É ÁGUA, MAS HÁ NA GRELHA ATÓMICA DOS ELEMENTOS
ALGUMAS CONFIGURAÇÕES ATÔMICAS CONFIGURADAS EM FORMATOS DIFERENTES OS QUAIS
DETERMINAM FOTOGRAFIAS ESTRUTURAIS E EXISTENCIAIS DIFERENTES EM SUAS
TERMINALIDADES

 honestamente, não sei como regular através de um orgão todas estas
"excelentes bebidas".

UM ÓRGÃO REGUILADOR NÃO PODERIA SER POLICIAL NEM CASTRADOR.
LOGO A CONVIVÊNCIA SERIA DETEMINADA A PARTIR DE EXEMPLOS JÁ EM TRÂNSITO.
NATURALMENTE NÃO INVENTARÍAMOS A RODA, MAS PODEMOS MELHORA-LA COMO FIZERAM
NOSSOS CONTEMPORÂNEOS, QUE MANTIVERAM A RODA DE MADEIRA E CRIARAM A RODA DE
BORRACHA.
OS CARROS DO FUTURO TERÃO RODAS E MOTEORES COM ESTRUTURAS MAGNÉTICAS,
PROVAVELMENTE POR POLUIR PRÓXIMO DE ZERO

NO NOSSO CASO O RESPEITO SIMBÓLICO A TODOS OS MÚSICOS PODERIA SER ALGO A SER
INSTITUCIONALIZADO. UMA VEZ QUE A INSTITUIÇÃO QUE POR ORA EXISTE ESTÁ NUMA
POSIÇÃO CADAVÉRICA, MORREU E SE ESQUECERAM DE ENTERRAR.

AGORA HÁ MORTOS QUE MESMO MORTOS INCOMODAM POR NÃO TEREM CUMPRIDO OS SEUS
PAPEIS NOS ÚLTIMOS ANOS(ÚLTIMAS DÉCADAS) CASO DA OMB...

PORQUE INSISTO NISSO DE ACABAR DE VEZ OU REFORMAR A OMB, PORQUE DIZ RESPEITO
A HERANÇA HISTÓRICA DA CLASSE DOS MÚSICOS DO BRASIL.

SE NÃO TEMOS MEMÓRIA HITÓRICA, NÃO TEMOS PASSADO, NEM PRESENTE, NEM FUTURO.

A CONSCIÊNCIA DESSES ASPECTOS APONTAM PARA A AFIRMATIVA DE QUE TEMOS SIM
PASSADO HISTÓRICO.

UM GRUPO DE MÚSICOS FALARAM COM O PRESIDENTE DA REPÚBLICA DA ÉPOCA.

CRIARAM UM ÓRGÃO QUE EM NOME DA REPÚBLICA QUALIFICAM PROFISSIONAIS.

ISSO HOJE ESTÁ DISTORCIDO E FUNCIONANDO HEDIONICAMENTE (PODEMOS CORRIGIR COM
NOSSA PARTICIPAÇÃO)

NÃO ESTOU FAZENDO JUIZO DE VALOR.

MINHA INTENÇÃO É DIZER QUE TEMOS HISTÓRIA PASSADA INTERESSANTE.

UM PRESIDENTE NOS DEU INSTITUCIONALMENTE O PODER DE AUTARQUIA FEDERAL DE 3º
GRAU PARA ADMINISTRARMO-NOS ENQUANTO CLASSE.

NO INÍCIO TUDO FOI FLORES.

MUITOS MÚSICOS SAIRAM DA CLADESTINIDADE E PASSARAM A SER RECONHECIDO PELO
SISTEMA COMO PROFISSIONAIS DE DIREITO". AINDA NÃO ESTOU ANALIZANDO O
PROFISSIONALISMO DE DIREITO E DE FATO.

MAS SEGUINDO O FATO HISTÓRICO. MUITAS ORQUESTRAS SINFONICAS CONSOMEM
PROPORCIONALMENTE UMA QUANTIDADE DE DENHEIRO PÚBLICO RELEVANTE E
SIGNIFICATIVA - SOBRETUDO SE CONSIDERARMOS A BAIXA DENSIDADE DEMOCRÁFICA DO
PÚBLICO CONSUMIDOR.

HÁ PESQUISAS CIENTIFICAS APONTANDO PARA ESTA QUESTÃO COMPROVADAMENTE DO
PONTO DE VISTA DOCUMENTAL. TIVE ACESSO A ESTE INFOMRAÇÃO NAS AULAS DA DRA.
SALWA CASTELO BRANCO NA UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA NO SEMINÁRIO HISTÓRIA DA
ETNOMUSICOLOGIA.

HOJE A ORDEM ESTÁ UMA DESORDEM, HERMÉTICA, DESCONHECIDA PELA CLASSE. A ORDEM
NÃO SE INTERESSA EM PROPAGAR SUAS FORMAS DE FUNCIONAMENTO POR QUESTÕES
ESTRATÉGICAS DE PERENIZAÇÃO DAS TETAS.

OS MÚSICOS, APESAR DE TODA A MODERNIDADE DA INTERNET, NÃO SE MOBILIZAM PARA
CONHECEREM COMO SE ORGANIZA UMA ORDEM, COMO FUNCIONA, QUAIS OS PONTOS
NEUROFRÁGICOS E ATACA-LOS AGRESSIVAMENTE CAUSANDO A SUA MORTE INSTITUCIONAL
OU SU RESIGNIFICAÇÃO.

HOJE ESTAMOS NUMA TRANSIÇÃO IMPORTANTE. NÃO TEMOS MORAL ACADÉMICA PARA
QUESTINOARMOS A ORGANIZAÇÃO DA CLASSE PORQUE NÃO PARTICIPAMOS ATIVIAMENTE
DELA E LEGALMENTE SOMOS INELEGÍVEIS.

QUEM JÁ TEVE NOTÍCIA DO CAVALO DE TRÓIA NA HISTÓRIA E NO INFOMAIL, NO CAMPO
VIRTUAL, SABE QUE JÁ PASSAMOS DA HORA DE CONSTITUIRMOS O NOSSO CAVALO DE
TRÓIA POR BEM OU POR MAL PARA O ALEIJÃO HISTÓRICO-CONTEMPORÂNEO QUE
APRENDEMOS A CONVIVER E A FAZER DE CONTA QUE NADA EXISTE E QUE NÃO TEMOS
NADA COM ISSO.

SOMOS HOJE O PRODUTO DA SOMA DE TODO NOSSO PASSADO HISTÓRICO.

SEREMOS RESPONSÁVEIS POR MANTERMOS ESTA DROGA OU DENONA-LA.

O NOSSO FUTURO DENPEDERÁ DO QUE FIZERMOS AGORA.

A RESPONSABILIDADE TERÁ QUE SER TOMADA EM GRUPO.

JÁ EXPLIQUEI QUE NÃO HÁ RESPONSABILIDADE CONQUISTADA, OU VC TOMA A
RESPONSABILIDADE PRA OU NADA FEITO. SEREMOS APENAS MAIS UM NA
MULTIDÃO...COMO NOSSO ANTECESSORES E COMPATRIOTAS E CONTEMPORÂNEOS ESTAMOS
SENDO UM PRO OUTRO.

ATÉ ENTENDO QUE É MAIS FÁCIL NADA FAZER DO QUE SE COMPROMETER, POIS ESSAS
COISAS DÃO TRABALHO.

ESTAMOS JÁ ASSOBERBADOS DE TRABALHO.

CONTRADITORIAMENTE OU NÇAO QUE MAIS TRABALHA É QUEM MAIS PRODUZ.

SE A VOZ DO POVO É A VOZ DE DEUS, A AFIRMAÇÃO TÁ CORRETA DE QUE "A PREGUIÇA
É A CHAVE DA POBREZA" E ACRESCENTARIA DA MEDIOCRIDADE.

ASSIM TAMBÉM A IGNORÂNCIA HISTÓRICA É A MÃE DE FUTUROS INCERTOS OU NÃO
FUTUROS.

ENTENDENDO O PASSADO
COMPREENDEMOS O PRESENTE
PROJETAMOS O FUTURO

PASSAREMOS A COMPREENDER E A ENTENDER O PORQUE DAS COISAS.

A FALTA DE INFORMAÇÃO E CONHECIMENTO SÃO PAIS E MÃES DA BURRICE,

VEJO ALGUNS COLEGAS QUESTIONANDO COM RIDÍGULO UM ÓRGÃO DE CLASSE DANIFICADO
PELO VIRUS DA DESVALORIZAÇÃO PARTICIPATIVA (ACHO QUE ATÉ PELA FALTA MESMO DE
CONHECIMENTO HISTÓRICO E DA IMPORTÂNCIA LEGALISTA E DE ALTERIDADE PARA A
CLASSE)

MUITOS PROFESSORES UNIVERSITÁRIOS SE COMPORTANDO COM ADOLESCÊNCIA TARDIA
UTILIZANDO ADJETIVOS "RIDÍCULOS".


*
ridículo*
*adj.*
 1. Digno de riso zombeteiro; merecedor de escárnio.
 2. Insignificante; que tem pouco valor.
 *s. m.*
3. O que é ridículo.
 4. Pessoa ridícula.
 5. Zombaria, escárnio.

 ACHO QUE COISAS SÉRIAS EXIGEM COMPORTAMENTOS SÉRIOS.


POR OUTRO LADO TAMBÉM ENTENDO QUE DEVO CONTINUAR RESPEITANDO E CONSIDERANDO
TODOS POR SABER QUE TEMOS OS DEDOS DAS MÃOS COM TAMANHOS E ESTÁGIOS
DIFERENTES.

ASSIM É ASSOCIEDADE, PLURAL.

NOS RESTA CONVIVERMOS RESPEITOSAMENTE COM AS DIFERENÇAS.

 as vezes penso que um Dj, rapper, ou dupla sertaneja já são regulados;
justamente pelas normas excepicionalmente rígidas da industria da cultura e
do entretenimento. mas aí já não há, paradoxalmente, a *pluralidade*, posto
que o processo industrial
*confere a "tudo um ar de semelhança" (como diria Adorno)*.

RELEMBRO AQUI CECIL SHARP QUE AFIRMOU COM SEGURANÇA CIENTÍFICA, O QUE
CONTINUA VÁLIDO ATÉ HOJE QUE AS COMUNIDADES POPULARES SÃO DINÂMICAS COM SUAS
EXPRESSÕES FOLK´S, SEJAM NA ÁREA DE MÚSICA OU DE DANÇA.

ACRESCENTARIA ALLAN MERRIAM, B. BARTÓK E OUTROS ETNOMUSICÓLOGOS PARA
REFLETIR A RELAÇÃO MÚSICA FEITA NA ACADEMIA E MÚSICA FEITA NO POVÃO, ETC.

AGORA NUM CAMPO ORGANIZATIVO DE CLASSE CABERIA APENAS O ESTABELECIMENTO DE
UMA LINHA INICIALMENTE E AS PESSOAS SE ENQUADRARIAM OU NÃO NELAS.

ACHO QUE SERI PRUDENTE COMEÇAR POR ONDE TEMOS MÚSICOS EMPREGADOS A PARTIR DO
TÍTULO DE MÚSICO PROFISSIONAIS QUE SÃO AS ORQUESTRAS.

TEMO QUE SE DEIXAR DE EXISTIR TAL TITULARIDADE VENHA POR GERAR UM ARGUMENTO
PARA ÓRGÃOS EMPREGADORES BIAXAR VALORES SALARIAS E OU ATÉ NEM MAIS PRECISAR
CONTRATAR SEGUINDO A LÓGICA PROFISSIOANLISTA.

ÓRGÃO DE CLASSE CREDENCIA O SUJEITO COMO PROFSSIONAL ÓRGÃO EMPREGA E O
SINDICATO BUSCA MANTER A QUALIDADE DE VIDA TRABALHISTICAS E SUAS RELAÇOES
PRÓPRIAS DO MUNDO DO TRABALHO.

ACHO ATÉ QUE O SINDICATO PODERIA VIR A CONCEDER TÍTULOS PROFISSIONALIZANTES
RECONHECIDOS PELO ESTADO, O FATO É QUE AINDA NÁO O FAZ.


QUEM NÃO ESTIVE NESSA RELAÇÃO DE TRABALHO, IRIA ENTRANDO AOS POUCOS APARTIR
DE UM CONSTRUÇÃO E PARTICPAÇÃO COLETIVA.

TEMOS VÁRIAS ASSOCIAÇ~EOS DE MÚSICA NO BRASIL FUNCIONANDO DE FORMA
INTERESSANTE.

TEMOS A OMB E SINDICATOS QUE NÃO ESTÃO FINCIONANDO MAS DETÉM O PODER LEGAL
DE REPRESENTAÇÃO.

ACHO QUE NÃO SE LIGAR NISSO É DEIXAR A DERIVA É ALGO NO
MÍNIMO IRRESPONSÁVEL.

TENTAR TAPAR O SOL COM A PENEIRA E CONTINUAR DANDO "JEITINHO BRASILEIRO"
PONTUAIS PARA SE LIVRAR DE RELAÇÕES DOCUMENTAIS OU DIBLAR AS INCOMPETÊNCIAS
DESSES ÓRGÃOS, NÃO TEM HUMOR NENHUM E NÃO OFERECE SOLUÇÕES COLETIVAS. FICA ,
TIPO, QUEM SABE SE MEXER BEM , SE SAFA, ARRUMANDO DOCUMENTAÇÕES TRANSITÓRIAS
COM COMBINAÇÕES LEGILATIVAS NUM ENGENHICA COMPLICADA, OLHANDO APENAS PARA
SEU PRÓPRIO UMBIGO.

EXPLODIR, SIMBOLICAMENTE, O CONESLHO E CRIAR OUTRO ÓRGÃO DE CLASSE PODERIA
SER A SOLUÇÃO PALUSÍVEL.

 e os artístas, podem ser regulados?

ARTES E ARTISTAS NÃO SE REGULAM.

O EXERCÍCIO PROFISSIONAL É CONVENIENTE QUE SE REGULE.

NÃO É ATOA QUE EM PAISES E ESTADO DA EUROPA QUE CONHECI E OUTROS AMERICANOS
CUIDAM DISSO MUITO BEM. OUTROS NÃO. MAS, A NOSSA REFER~ENCIA DEVE SER OS
PAÍSES QUE FUNCIONAM BEM, ÓBVIO.

a obra pode ser, em sua "singularidade solitária" ter alguma regulação, como
os pressupostos de suposta brasilidade impingidas à cultura. se sim, como
fazer

ACHO QUE QUEM REGULA A CRIAÇÃO É A LINHA HISTÓRICA. QUEM JULGA É QUEM TEM
VISÕES PANORÂMICAS.

POR ISSO UM SÉCULO MUSICAL SÓ PODE SER ANALISADO PELOS SÉCULOS VINDOUROS.

NÓS SEREMOS ENXERGADOS E MELHOR MENSURAODOS DEPOIS QUE OCORRER O
DISTANCIMENTO CIENTIFICO PARA UMA ANÁLISE MAIS AMPLA.

PORÉM, A PARTIR DO ESTABELECIMENTO DE UMA LINHA (SEMELHANTEMENTE A LINHA DE
PESQUISA NO MESTRADO), TEREMOS UM CONJUNTO DE INDICADORES PARA BALIZAMENTO
DE UM POSSÍVEL ENQUADRAMENTO.

EXATAMENTE É ISSO QUE NÃO TEMOS NA OMB.

ELES NÃO ANALISAM NADA

NÃO TEM LINHA NENHUMA

VENDEM CARTEIRAS PELOS INTERIORES EM JIPES

LEVAM CARTEIRAS PROFISSIONAIS EM QUARTO DE HOTEIS PARA BANDAS DE PAGODE

NÃO SE ENVOLVEM COM A QUESTÃO DE EDUCAÇÃO NA ESCOLAS - O QUE SERIA
TOTALMENTE

PERTINNETE E DEVER PELOS ARTIGOS DA LEI QUE REGE A OMB

DEVERIAM PROMOVER , POR FOÇA DA LEI COM ARTIGOS COMBINADOS 16 E 26 CURSOS
ETC. E NÃO FAZEM ISSO

MÚSICOS INSCRITOS NÃO SABEM QUE TEM ESTE DIREITO E NÃO COBRAM, NÃO EXIGEM
NÃO EXERCEM SUAS CIDADANIAS

NO FINAL DE TUDO ATÉ ENTENDO QUE CADA UM SÓ DAR O QUE TEM.


SE OS PROFESSORES UNIVERSITÁRISO DE MÚSICA DESPREZAM A IMPORTÂNCIA
INSTITUCIONAL DE UMA CLASSE PROFISSIONAL, ISTO JÁ ME DIZ MUITAS COISAS SOBRE
O FUTURO E POSSO GARANTIR QUE NÃO SÃO CHEIROSAS/SONORAS E MUITOS MENOS
MUSICAIS.

ABS.

Em 16 de agosto de 2011 05:00, Lucas Eduardo <lucasgalon em gmail.com>escreveu:

> Caro Gil
>
> creio que vc compreendeu bem meu questionamento, inclusive ele está bem
> resolvido na tua resposta.
>
> talvez devo apenas ampliar a questão no seguinte sentido: em muito da
> discussão, me parece que são confundidos como uma só coisa *arte *e *cultura.
> *há isomorfismo entre Amado Batista e Beethoven? não creio...culturalmente
> ambos são legitimos? me parece que sim...mas (agora penso na concepção de
> cultura do filósofo Heidegger) se é inquestionavel a pluralidade (ela é
> imanente ao genero humano), na minha opinião, para se pensar de uma forma
> mais profunda no que é a profissão de músico, devemos tentar compreende-la a
> partir de pressupostos artisticos: em muitos casos penso que quando falamos
> de um curandeiro, não estamos falando de um médico, muito embora,
> respeitados as devidas realidades, vemos que há similaridades. o médico é
> melhor ou mais importante do que o curandeiro? sem dúvida não...mas são
> diferentes categorias profissionais com certeza; "é o mesmo que
> confundir agua e vinho, duas excelentes bebidas". honestamente, não sei como
> regular através de um orgão todas estas "excelentes bebidas". as vezes penso
> que um Dj, rapper, ou dupla sertaneja já são regulados; justamente pelas
> normas excepicionalmente rígidas da industria da cultura e do
> entretenimento. mas aí já não há, paradoxalmente, a *pluralidade*, posto
> que o processo industrial confere a "tudo um ar de semelhança" (como diria
> Adorno). e os artístas, podem ser regulados? a obra pode ser, em sua
> "singularidade solitária" ter alguma regulação, como os pressupostos de
> suposta brasilidade impingidas à cultura. se sim, como fazer...fica a
> questão...
> abração
>
> Lucas Galon
>
> Em 16 de agosto de 2011 00:05, Gil Amâncio <givanildo.amancio em gmail.com>escreveu:
>
>  Prezado Lucas, não entendi seu questionamento.
>> Peço desculpas.
>> Se puder me esclarecer agradeço-lhe antecipadamente.
>> Porém, me arriscarei a fazer alguns paralelos fundamentacionais do termo
>> pluralismo no meu universo- restrito as percepções pessoais.
>> Se pensarmos no pluralismo com existência inexorável do ser humano diria
>> que somos um ser complexo e pagamos o preço muito alto por destilarmos
>> açúcares (que originalmente o natural é preto) para um único tipo de açúcar
>> (monosacarose) cheio de pó de ossos de cadáveres de animais e outras
>> substâncias que transformam artificialmente o açúcar afro-descendente em
>> açúcar branco.
>> Nós consumimos mas o corpo não. Primeiro o corpo quebra o açúcar branco,
>> sobreponhe reservas de cálcio do próprio corpo, transforma o açúcar branco
>> em natural denovo e depois consome.
>> Isso quebra e gasta muita energia do corpo.
>> Isto explica porque após almoço (que se tranfomra em açúcar) e sobremesa
>> (com açúcar) sentimos sono. Este tipo de alimentação evasiva faz com que o
>> corpo gaste mais energia para se livrar da estrutura alimentar e/ou
>> reajusta-la  do que cosuma a energia utilizada para alimentar o nosso corpo
>> (sistema dinamogênico - Mário de Andrade - Pequena História da Música).
>> As substâncias naturais são complexas. Estas são biogênicas (geram vidas).
>> O contrário são alimentações biosídicas ou bioestáticas, que matam ou
>> estacionam a vida) - princípios da fundação Dr. Soleil - Livro como
>> desitoxicar seu corpo vendido nas Paulinas, construido/elaborado por uma
>> fundação francesa.
>> Não é só a erva, não é só a erva-daninha. o conjunto sistémico das coisas
>> é que funciona de forma equilibrada.
>> O estar aberto para os diálogos sem preconconceitos, como dizia o pai da
>> física moderna (me refiro a Einstein) quando afirmou sua frustração em
>> perceber que o átomo que era indivisível tinha sido subdividido e ou
>> conceito de dureza (indivisibilidade ultrapassada), literalmente tinha sido
>> o núcleo desintegrado mas o preconceito não.
>> O que refletimos neste espaço é não termos pré-conceitos, mas conceitos
>> claros:
>> 1-Trocar o verbo acabar por reformar a OMB
>> 2-Limpar os canalhas pelas forças reflexivas de um conjunto de pessoas
>> sérias e que suponho que façam a s coisas certas, sobretudo quando não tem
>> ninguém olhando.
>> 3- agregar necessidades coletivas definindo democraticamente um eixo de
>> ação que contemple o pluralismo do nosso povo e da nossa Nação Brasileira
>> que seguramente, pela miscigenação fantástica, possui um dna e uma carga
>> genética cultural (multicultural, transcultural, intercultural =
>> pluralismo).
>> Uma 'nova ordem' associativa/coletiva/com espírito de grupo e alma
>> coletiva deveria pensar nos novos músicos com
>> necessidades atuais além da "obrigação de fazer" a contrução de nova
>> instituição representativa para acolher e alimentar (como árvore frondosa) a
>> nova civilização que se aproxima e que serão nossos herdeiros.
>> Não podemos facilar ou mais uma vez fracassarmos coletivamente pela soma
>> dos desinteressados.
>> Cada um fica no seu mundo, no seu pé do umbigo. Contamos as árvores e
>> esquecemos de contemplar a mata.
>> A mata (a grande floresta da amazônia a noite), a mata é grande, forte e
>> misteriosa porque a as raízes são entrelaçadas.
>> Ainda não estamos utilizando a inteligência que temos. Mas que sabe a
>> música é uma panacéia para todos os males?
>> Abs.
>> Amancio
>>
>>   2011/8/16 Lucas Eduardo <lucasgalon em gmail.com>
>>
>>> ok. Muito boas e esclarecedoras as abordagens.
>>>
>>> Apenas uma possivel ressalva: *pluralismo *não é *vale-tudismo.* Se
>>> estamos falando de arte, quais são os parâmetros? Nada fácil responder...
>>>
>>> abraços
>>>
>>> Lucas
>>>
>>> 2011/8/15 Gil Amâncio <givanildo.amancio em gmail.com>
>>>
>>>>
>>>> Prezado Cássio, concordo em gêneno e grau com sua abordagem em defesa do
>>>> pluralismo.
>>>> Agora precisamos avançar no plagmatismo e tomar a responsabilidade de
>>>> transformação da ordem dos músico num denominador comum e espaço-mãe de
>>>> áres, arsis e teses contemporâneos construidos pela dialética dos diversos
>>>> sons ou "paisagens sonoras".
>>>> Uma das poucas coisas que não s conquista é responsabilidade. Afirma
>>>> categoricamente os princípios de filosofias védicas e observações das
>>>> prática sociológicas e questões sociais do oriente. Nos pontos de viragens e
>>>> de passagens/modulações importantes na linha histórica sempre temos um bolo
>>>> feito com ingrendientes de tomada de consciência ou consciencialização
>>>> coletiva associada a *TOMADA DE RESPONSABILIDADE COLETIVA*.
>>>> Responsabilidade realmente se toma.
>>>> Minha ex-frustração é que não percebia esse desejo no inconsciente
>>>> coletivo da classe de músicos portadores de ouvido de pano, com leitura ou
>>>> sem leitura, levantando cobra com oboé ou com jacaré - não importa onde
>>>> estamos ou com quem estamos.
>>>> Segundo Paulo Freire, educador da minha terra (Pernambuco) em conversa
>>>> informal com uma amigo na França que trabalhava na Suiça disse/refletiu: A
>>>> sociedade é como um ovo. Você tem que perceber onde está e contra quem está
>>>> e a favor de que está.
>>>> As vezes estamos na clara a favor da gema. As vezes estamos na gema em
>>>> favor da clara, etc. etc.
>>>> Há várias opções. Estou a favor de fazermos uma gemada e não usarmos
>>>> verbos excludentes mais sim somatórios e com senso delicadeza, sabendo que
>>>> somos sempre Shuberto no sentido da sinfonia inacabada e que só é possível
>>>> aprendermos mais plenamente na intercomunicação uns com os outros. É no
>>>> coletivo que acontece a catalização social, o aceleramento evolutivo e
>>>> melhoria coletiva se nosso som gerador (desjo) for este.
>>>>
>>>> Kant, pela filosofia disse que quem tem a verdade absoluta é Deus. Fora
>>>> disso cada homem tem sua "verdade realtiva". Só a partir dessas trocas de
>>>> todas as verdades é que podemos equalizar a verdade comum (denominador
>>>> comum) e tomarmos a responsabilidade de construção coletiva de uma nova cena
>>>> (somos capazes, se quisermos).
>>>>
>>>> Precisamos trocar críticas pro práticas. O que está aí é um produto da
>>>> soma das nossas posições efitivas de não participação efetiva, como
>>>> conhecedores das estruturas, de como funciona, como se monta e se desmonta -
>>>> a partir daí podemos plantar nos sinais institucionais e não só jogar pedras
>>>> nas vitrines, mas ter a coragem de sermos e exercermos a própria vitrini.
>>>>
>>>> Se não assumirmos nossos destinos algué o fará por nós e sendo assim
>>>> fica flágil o nosso discurso incompetente de crítica (é assim que venho me
>>>> sentido): - Eu critico, mas o que eu faço?
>>>>
>>>> Da minha parte coloquei a OMB na parede como uma ação coletiva no
>>>> Ministério Público Federal pedindo a exterminação da carteira de músico
>>>> prático. Até o momento o que o Juiz me respondeu é que arquivou o processo.
>>>> Solicitei o desarquivamento e morrerei tentando.
>>>>
>>>> Se houvesse uma tempestade de ideias e iniciativas no Pais inteiro, não
>>>> precisaríamos de muito, já seríamos muitos pela soma das partes, onde um
>>>> mais um seria muito mais do que dois (princípio da gestalt).
>>>> Realmente não podemos disperdiçar energias em acabar com uma autarquia
>>>> federal de 3º grau para criar uma associação não governamental disprovida de
>>>> poderes representativos no Estado Social e sobretudo com poder de atuações
>>>> específicas no Estado de Direito.
>>>>
>>>> Se não finciona, está em estado deplorável, resignifiquemos!! mesmo com
>>>> velhos glichês: É melhor a tristezade não conseguirmos ( o que seria
>>>> impossível com a quantidade de pessoas representativas do mundo intelectual
>>>> da música atual), do que a vergonha de não termos tentado. O que também não
>>>> procede porque o que estamos aqui é fornalhando mudanças seguintes, nem que
>>>> seja de lentes - o que já é quase tudo. Se mudamos a ótica ou as lentes
>>>> (ponto de vista), podermso corrigir ou ajustar muita coisa. Por exemplo:
>>>> trocarmos discursos por práticas por sabermos que somos nós os únicos
>>>> responsáveis pela estruturação (re-estruturação) para a sociedade do futuro
>>>> sob pena de perpetuarmos a letargia sócio-histórico-músico-crítico-cultural.
>>>> Paasarmos os dias e percebermos (Elis Regina) que vivemos como os nossos
>>>> pais. Isso não é totalmente verdade...ou não (diria Caetano)...
>>>> E então, qual será o (a)-ton(alismo), o modo, a escala, a textura, a
>>>> altura, a duração, os ismos sonoros? ? ?
>>>>
>>>> Abs.
>>>> Givanildo Amancio
>>>>
>>>> PS-Pode haver vários jacarés, sapos e princesas - eles decidirão se
>>>> perteceriam formalmente há uma entidade de classe séria ou não. Num estado
>>>> de democrático de direito ninguém os obrigaria a participar.
>>>>
>>>>
>>>> Em 15 de agosto de 2011 21:15, Carlos Palombini <cpalombini em gmail.com>escreveu:
>>>>
>>>> Cássio,
>>>>>
>>>>> O clipe da Byana, uma MC do Rio, foi produzido em Belo Horizonte com
>>>>> atores locais, quase de improviso, pelo principal produtor de clips de
>>>>> hip-hop, P.Drão. Daí provavelmente a estética gangsta. Interessante é que,
>>>>> de acordo com um amigo que a conhece, ela é o oposto da personagem do clip.
>>>>> E diz meu amigo que era mais bonita antes do silicone.
>>>>>
>>>>> Em 2005, no documentário *Sou feia mas tô na moda*, Denise Garcia
>>>>> (hoje Bergt) defendeu a tese que a apropriação do discurso sexista masculino
>>>>> por mulheres que não necessariamente se conformavam aos padrões locais de
>>>>> beleza feminina — Tati Quebra-Barraco, Deise Tigrona, Gaiola das Popozudas —
>>>>> constituiria um forma nativa de feminismo, tese endossada no filme pelas
>>>>> próprias funkeiras e por Kate Lyra.
>>>>>
>>>>> Ontem estive na quadra do Fazenda Futebol Clube, em São João do Meriti,
>>>>> para assistir ao DJ que era o anfitrião dos bailes da Chatuba, na Vila da
>>>>> Penha, antes da invasão A apresentação começou com a Jaula das Gostosudas,
>>>>> que representam, de forma extremamente sexista, a antítese do ideal da
>>>>> mulher submissa.
>>>>>
>>>>> http://www.youtube.com/watch?v=Dzmvvh5JzRQ
>>>>>
>>>>> Elas foram seguidas por uma série sucessiva de mulheres enormes,
>>>>> enormemente siliconadas e esteroidizadas a ponto de parecerem transexuais,
>>>>> em coreografias supostamente eróticas. Depois da segunda ou da terceira,
>>>>> elas começaram a ser levemente vaidas. Foi quando o contra-regra se dirigiu
>>>>> ao centro do palco e mostrou a barriguinha, levando a platéia ao delírio. A
>>>>> seguir, veio o Belo, com seu romantismo e declarações como: "o lugar da
>>>>> mulher não é o tanque, todos nós devemos nos ajoelhar diante das mulheres".
>>>>> Eu fiquei me perguntando o que havia sido feito do feminismo aí, quando ele
>>>>> é defendido nos termos do discurso machista por mulheres que parecem
>>>>> transexuais, com o chantilly do Belo.
>>>>>
>>>>> Os 20 minutos nos quais o DJ Byano tocou num canto da quadra, levando
>>>>> crianças de 10 a 16 anos ao delírio e quase à possessão, valeram, inclusive
>>>>> em termos "estritamente musicais", a viagem de Belo Horizonte a São João do
>>>>> Meriti. Mas não era disso que eu queria falar aqui.
>>>>>
>>>>> Um abraço,
>>>>>
>>>>> Carlos
>>>>>
>>>>>
>>>>>
>>>>>
>>>>>   2011/8/15 Cassio Barth <cassiobarth em gmail.com>
>>>>>
>>>>>> **
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>> Colegas,
>>>>>>
>>>>>> Não concordo com alguns juízos de valor de alguns colegas, mas defendo
>>>>>> o velho chavão: defendo totalmente o direito de expressar esses juízos,
>>>>>> ainda que eu não concorde com eles.
>>>>>>
>>>>>> O processo democrático realmente é complicado, mas vale a pena. E
>>>>>> nisso precisamos tanto de músicos reacionários como de liberais, dos
>>>>>> absolutistas e dos relativistas.
>>>>>>
>>>>>> Debate democrático sem tese nem antítese não leva a nenhuma síntese.
>>>>>>
>>>>>> O texto bacaninha do Lucas contra o relativismo cultural foi válido
>>>>>> para mim e me fez repensar posições de extremo relativismo. O problema é que
>>>>>> o oposto extremo, absolutista, também é extremamente daninho, ainda mais
>>>>>> dentro de uma Associação que se define como sendo de "pesquisa" e,
>>>>>> utopicamente falando, pluralista.
>>>>>>
>>>>>> Ana, o posicionamento que abra possibilidades é exatamente o que
>>>>>> proponho. Desculpem a ironia do texto anterior, mas sinceramente, não creio
>>>>>> que o Jacaré do É o Tchan tenha menos direito de fazer música e viver
>>>>>> profissionalmente dela, que o nosso  querido colega que luta pela Música de
>>>>>> Câmara. Condenar esse tipo de prática, como maléfica, é exatamente encerrar
>>>>>> qualquer posição:
>>>>>>
>>>>>> o risco social que as músicas maléficas produzem é a diminuição dos
>>>>>> espaços midiáticos para música brasileira de concerto MBC - para exposição
>>>>>> majoritária de música que trabalham a penas a energia de eros/de sexo como
>>>>>> temos de forma avassaladora em alguns estados do brasil (givanildo amancio)
>>>>>>
>>>>>> Aliás, depois de anos de exorcização e demonificação do uso do corpo
>>>>>> por certas tradições religiosas, e da presença atual de músicos dentro
>>>>>> dessas tradições, não seria de estranhar essa condenação do erótico, que já
>>>>>> vem desde o lundu e das umbigadas, tão bem descritas por nossos poetas
>>>>>> arcades, em nossa música.
>>>>>>
>>>>>> Que cada um lute por seu espaço me parece um direito óbvio. Que essa
>>>>>> luta seja às custas da depreciação de outras práticas me parece
>>>>>> inconsistente e não ético. Inconsistente porque figuras como Daniela Mercury
>>>>>> e Fernanda Abreu (cantoras da linha sensual e erótica desaprovada pelo
>>>>>> colega) foram essenciais no processo de divulgação da campanha Quero
>>>>>> Educação Musical nas Escolas, campanha que supostamente todos os nossos
>>>>>> colegas músicos apoiamos. (
>>>>>> http://jornaldedebates.uol.com.br/debate/ensino-musica-nas-escolas-melhora-educacao/12377)
>>>>>> O fato de não ser ético não precisa nem ser explicado.
>>>>>>
>>>>>> Bem, me despeço e deixo um presente da Mc Byana para os gregos
>>>>>>  http://www.youtube.com/watch?v=UrJdyXPwML4 e um do Palestrina para
>>>>>> os troianos
>>>>>> http://www.youtube.com/watch?v=ISwCKQhbxfQ&feature=related, a opção
>>>>>> de ouvir e aproveitar cada uma delas está na botão esquerdo do mouse. É pelo
>>>>>> direito a ter essa opção que eu escrevo.
>>>>>>
>>>>>> Saudações cordiais
>>>>>>
>>>>>> Cássio
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>> 2011/8/15 Gil Amâncio <givanildo.amancio em gmail.com>
>>>>>>
>>>>>>>  Prezado Lucas Galon, concordo que cada um tenha uma linha, tenha
>>>>>>> sua lei, sua posição.
>>>>>>> A minha posição/sugestão é primeiramente conhecer estatutariamente.
>>>>>>> Não tenho nada contra travestis ou prostitutas além da admiração
>>>>>>> pelas coragens dos meus irmãos e irmãs em cristo. É um poder
>>>>>>> institucionalizado na sociedade que tem mostrado força, união e organização
>>>>>>> como lementos invejáveis.
>>>>>>> Se a organização da classe musical contasse com a competência de
>>>>>>> organização de pessoas sensíveis e dedicadas e guerreiras estaríamos em
>>>>>>> outros patamares, podes crer.
>>>>>>> Gostei do texto que vc indicou no blog.
>>>>>>> Acho que o futuro depende do que fizermos agora. Se está havendo uma
>>>>>>> troca de idéias liberais e democrátas, onde cada pessoa apresenta suas
>>>>>>> limitadas opiniões e preconceituosas (como eu), mas apresentam, isso tá
>>>>>>> valendo.
>>>>>>> Escrever é ter coragem de se expor e construir novos horizontes a
>>>>>>> partir da sinceridade e da verdade de cada homem, de cada mulher, de cada
>>>>>>> ser e decada artista.
>>>>>>> Abs.
>>>>>>> Gil
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>> Em 15 de agosto de 2011 04:48, Lucas Eduardo <lucasgalon em gmail.com>escreveu:
>>>>>>>
>>>>>>>  com todo o respeito e admiração ao simples ato da discussão,
>>>>>>>> malgrado meu "pavor" ao tipo de relativismo sugerido pelo colega (recheado
>>>>>>>> dos velhos conceitos de *etno e eurocentrismo, *já desgastados),
>>>>>>>> recomendo uma olhadinha neste artigo de Pondé -
>>>>>>>> http://integras.blogspot.com/2009/03/relativismo-cultural-e-blablabla-que.html,
>>>>>>>> quem sabe para tomarmos partido desta ou daquela opinião sem apelarmos para
>>>>>>>> o tal relativismo. Creio que aspectos como etnocentrismo ou eurocentrismo
>>>>>>>> não têm nada (ou muito pouco) a ver com o debate;
>>>>>>>> abraços aos colegas
>>>>>>>>
>>>>>>>> Lucas Galon
>>>>>>>>
>>>>>>>>
>>>>>>>> Em 14 de agosto de 2011 17:22, Cassio Barth <cassiobarth em gmail.com>escreveu:
>>>>>>>>
>>>>>>>>> Interessantes os exemplos de alguns colegas.
>>>>>>>>>
>>>>>>>>> "Prostitutas e travestis se organizam"
>>>>>>>>>
>>>>>>>>> E daí??? O exemplo é pra chocar?? Vamos lá gente, o povo é
>>>>>>>>> esclarecido, pode mais do que isso.
>>>>>>>>>
>>>>>>>>> Pensei que iríamos ficar apenas nos etnocentrismos e juízos de
>>>>>>>>> valor tradicionais, mas usar das prostitutas e travestis, no sentido mais
>>>>>>>>> depreciativo que se poderia utilizar, para reafirmar a organização dos
>>>>>>>>> músicos? Onde fica o respeito?
>>>>>>>>>
>>>>>>>>> Se esta é nossa elite intelectual, estamos ferrados.
>>>>>>>>>
>>>>>>>>> E outra. Maestro Antunes tem toda a razão: existe um risco social
>>>>>>>>> SIM. Com opiniões como a de alguns colegas, *nós músicos somos um
>>>>>>>>> risco social*, por nossas *declarações preconceituosas*, como a do
>>>>>>>>> colega que gosta de Scriabin e Bach (nossos ícones eurocêntricos) e que
>>>>>>>>> coloca o "universitário sertanejo" como uma categoria de música
>>>>>>>>> deplorável. Um pouco de relativismo já nos ajudaria.
>>>>>>>>>
>>>>>>>>> E sim, definitivamente somos um risco social, e isso vemos em nossa
>>>>>>>>> Ministra que provavelmente não teve um professor de música na escola que a
>>>>>>>>> tivesse feito refletir sobre a noção relativa de TALENTO. Entramos no Século
>>>>>>>>> XXI e continuamos com conceitos românticos do século XIX predominando em
>>>>>>>>> políticas governamentais.
>>>>>>>>>
>>>>>>>>> Pelo menos o Maestro Antunes coloca o talento em 10% e dá 50% para
>>>>>>>>> a humildade. Já é um começo...
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>>>>>> Cássio
>>>>>>>>>
>>>>>>>>> 2011/8/14 Gil Amâncio <givanildo.amancio em gmail.com>
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>  *A organização dos trabalhadores e profissionais*
>>>>>>>>>> O formato pouco importa, se será sindicalista ou se será em
>>>>>>>>>> formato de autarquia fedral de 3º grau.
>>>>>>>>>> Temos um excelente instrumento institucional reconhecido pelo
>>>>>>>>>> poder federal (Estado de Direito) e queremos, por ignorância estatutária,
>>>>>>>>>> suponho, (por burrice), descartar e fazer algo menor ou com menos alcance
>>>>>>>>>> executivo-judiciário na orla do Estado de Direito e do Estado Social.
>>>>>>>>>> Não consigo entender porque queremos retroagir de autarquia de 3º
>>>>>>>>>> grau (quem não sabe o que é isso deem uma olhadinha) para apenas fortalecer
>>>>>>>>>> uma associação de classe. Uma não é menos importante do que a outra. As duas
>>>>>>>>>> são complementares entre si e desempenham funções, missões específicas
>>>>>>>>>> conforme nossa carta mágna constitucional.
>>>>>>>>>> O que estamos vivendo é apenas o resultado no analfabetismo
>>>>>>>>>> sindical e classístico no segmento musical. Apesar de termos todas as
>>>>>>>>>> ferramentas virtuais, estamos dando os primeiros passos agora em termos de
>>>>>>>>>> massa crítica.
>>>>>>>>>> Há pessoas que preferem criar gerigonças e estratégias como
>>>>>>>>>> atalhos burocráticos para ficar a margem da Lei por falta de conhecimento de
>>>>>>>>>> como funciona e como poderíamos mudar.
>>>>>>>>>> Acho que deveria haver uma organização nacional que expurgasse os
>>>>>>>>>> peleigos decanários da OMB e renovasse o caos "com nova ordem mundial" (para
>>>>>>>>>> lembrar caetano).
>>>>>>>>>> Conveniente seria aproveitar as estruturas e dar outra alma.
>>>>>>>>>> A Constituição Brasileira definine (exceto se mudarmos):
>>>>>>>>>> *Sindicato*: tem função de promover qulaidade de vida para
>>>>>>>>>> trabalhadores, garantir melhores condições de trablaho etc.
>>>>>>>>>> *Conselho Profissional:* Define quem é ou não profissional e
>>>>>>>>>> concede um título reconhecido pelo Estado de Direito como um grau de
>>>>>>>>>> habilitação profissional.
>>>>>>>>>> Isso não está sendo feito pelo atual conselho com dignidade há
>>>>>>>>>> muito tempo, há várias décadas. Graças a falta de participação massiva,
>>>>>>>>>> representativa das pessoas que possuem compromisso técnico, académico etc.
>>>>>>>>>> como muitas pessoas dessa lista.
>>>>>>>>>> Politicamente não existe espaço vazio: se não assumirmos outras
>>>>>>>>>> pessoas assumem. Reclamar e dizer que tudo que está não queremos (como na
>>>>>>>>>> semana de arte moderna 1922) não basta. Precisamos dizer o que não queremos,
>>>>>>>>>> apontar com conhecimento de causa novos parâmetros. E mais do que isso sair
>>>>>>>>>> da frequência do discurso ou discursiva para práticas cartesianas e
>>>>>>>>>> mensuraves.
>>>>>>>>>> Felizmente ou infelizmente, questões desse cunha só se faz em
>>>>>>>>>> grupo ou de forma coletiva.
>>>>>>>>>> No que estava no meu alcance já o fiz. Coloquei ações públicas
>>>>>>>>>> coletivas na Ouvidoria da República Federal contra a carteira de músico
>>>>>>>>>> prático. Agora vou solicitar ao STF reconhecimento do título de médico
>>>>>>>>>> prático, a quiza do conselho de medicina, a partir do precedente do acto do
>>>>>>>>>> jurídico (STF) de reconhecer a atuação do músico prático não porfissional,
>>>>>>>>>> sem formação acadêmica para atuação no mercado de trabalho como algo natural
>>>>>>>>>> e bestial na cena contemporânea.
>>>>>>>>>> Tocar e cantar livremente qualquer pessoa pode fazer. A
>>>>>>>>>> constituição de 88 já garante isso.
>>>>>>>>>> Atuar no mercado como profissional aí é outra história e precisa
>>>>>>>>>> se ter o mínimo de regras.
>>>>>>>>>> Fora disso estamos entrando pelas portas do fundo e Beethoven já
>>>>>>>>>> superou isso mesmo quando não tinha as ferramentas comunicações que temos
>>>>>>>>>> hoje.
>>>>>>>>>> "Não podemos voltar no passado e corrigir os erros , mas podemos
>>>>>>>>>> construir um novo fim".
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>> Em 14 de agosto de 2011 05:25, Graziela Bortz <
>>>>>>>>>> g_bortz em hotmail.com> escreveu:
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>  Já discutimos isso antes na lista: precisamos de sindicatos
>>>>>>>>>>> fortalecidos e democráticos, não da Ordem. Prostitutas e travestis se
>>>>>>>>>>> organizam. Não sei dos engenheiros, no entanto. Graziela.
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>  ------------------------------
>>>>>>>>>>> From: givanildo.amancio em gmail.com
>>>>>>>>>>> Date: Sun, 14 Aug 2011 02:15:50 +0100
>>>>>>>>>>> To: lucianocesar78 em yahoo.com.br
>>>>>>>>>>> CC: anppom-l em iar.unicamp.br
>>>>>>>>>>> Subject: Re: [ANPPOM-L] STF e OMB - Carta aberta ao maestro Jorge
>>>>>>>>>>> Antunes.
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>  Elocubrações n.238:
>>>>>>>>>>> por que engenheiros e prostitutas possuem órgão de representação
>>>>>>>>>>> social e os músicos não precisam...
>>>>>>>>>>> ou somos muito importantes e estamos acima dessas questões ou
>>>>>>>>>>> estamos na posição de ET no cenário de político-trabalhista e
>>>>>>>>>>> político-classista.
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>> Em 13 de agosto de 2011 23:46, luciano cesar <
>>>>>>>>>>> lucianocesar78 em yahoo.com.br> escreveu:
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>    Carta aberta ao maestro Jorge Antunes.
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>             Bem, não me lembro de ter tocado para o Sr., maestro
>>>>>>>>>>> Jorge Antunes, para que essa crítica direta a minha competência tivesse
>>>>>>>>>>> alguma base...
>>>>>>>>>>>             No entanto, peço sinceras e humildes desculpas pelo
>>>>>>>>>>> tom grosseiro do meu comentário, realmente fui muito infeliz. Reconheço a
>>>>>>>>>>> sua contribuição indispensável para a vida musical brasileira. Mas uma carta
>>>>>>>>>>> aberta sua sobre a crise da OSB difundiu uma posição ambígua com relação a
>>>>>>>>>>> um caso que, penso, deveria reunir os músicos com alguma preocupação social
>>>>>>>>>>> do lado dos demitidos. Em suas declarações sobre o caso da OMB há também
>>>>>>>>>>> algo de um apoio velado a existência de um órgão regulador.
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>             Não sou da opinião de que música ruim deve continuar
>>>>>>>>>>> a ser feita, como tampouco a faço. Sou sim, contra um órgão regulador como a
>>>>>>>>>>> OMB determinar o que é um músico com direito a exercer sua profissão e o que
>>>>>>>>>>> não é. Principalmente porque sabemos do apoio que analfabetos musicais
>>>>>>>>>>> receberam da ordem. O chamado "músico prático" era simplesmente uma desculpa
>>>>>>>>>>> para permitir - esses sim - incompetentes sem o mínimo de conhecimento
>>>>>>>>>>> musical trabalharem em subempregos num sistema que rendia mais dividendos a
>>>>>>>>>>> diretoria da OMB. E nesse caso é importante diferenciar artistas de
>>>>>>>>>>> engenheiros e médicos, que interferem na vida física das pessoas de modo que
>>>>>>>>>>> uma regulamentação é essencial. Música não mata, é necessário levantar
>>>>>>>>>>> outros argumentos a favor de seu ensino em Universidades, em favor do
>>>>>>>>>>> respeito pela especialização que ela exige de nós (compositores, intérpretes
>>>>>>>>>>> e ouvintes). Mas a regulamentação no caso das artes tem que ser feita no
>>>>>>>>>>> âmbito mesmo da cultura, não do policiamento.
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>             Essa é minha opinião, que parece nos dividir.
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>             Penso ser esse mais um caso que deveria reunir a
>>>>>>>>>>> comunidade de músicos, populares e eruditos, compositores e intérpretes,
>>>>>>>>>>> vanguadistas (estéticos ou políticos) e reacionários (estéticos ou
>>>>>>>>>>> políticos). Mas se há divergências, que elas permaneçam no âmbito da
>>>>>>>>>>> discussão respeitosa. Surpreendi-me sim com a ambigüidade de sua posição no
>>>>>>>>>>> caso OSB, uma situação que arremessou trabalhadores da cultura na miséria de
>>>>>>>>>>> um dia para o outro. Mas reconheço que o Sr. levantou um argumento
>>>>>>>>>>> pertinente no caso OMB (sua mensagem de 8 de agosto), o do conhecimento
>>>>>>>>>>> técnico no meio de campo da comunicação, que o intérprete representa. Não
>>>>>>>>>>> critiquei, entretanto, a sua competência profissional, a qual reconheço como
>>>>>>>>>>> um patrimônio cultural do Brasil. Espero, portanto, o mesmo respeito, mesmo
>>>>>>>>>>> estando eu nas fileiras mais modestas da produção musical e... com outra
>>>>>>>>>>> posição no que se refere a regulamentação.
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>               Assino com os pontos levantados entre Rogério Budaz
>>>>>>>>>>> e José Maniz, nas suas contribuições de 13 de agosto. A sua contestação a
>>>>>>>>>>> essa mensagem de Budaz foi esclarecedora, mas a defesa dos ideais artísticos
>>>>>>>>>>> que o Sr. luta tanto para estabelecer (aspecto no qual pretendo me colocar
>>>>>>>>>>> ao seu lado) passa por nos livrar do julgo obscurantista da OMB, que está
>>>>>>>>>>> mais próxima desse jdanovismo que Budaz menciona. Esse é o ponto, para o
>>>>>>>>>>> qual pedimos uma posição sua e da classe musical como um todo.
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>             Reitero aqui meu pedido de desculpas, com humildade.
>>>>>>>>>>> Retirando o comentário que ofendeu ao maestro, espero reforçar meus pontos
>>>>>>>>>>> de vista que, espero, contribuam para a discussão como membro competente da
>>>>>>>>>>> classe musical que sou, ao seu lado e dos colegas que participam destes
>>>>>>>>>>> debates.
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>> Pazes, em nome da "salutar discussão"?
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>> Abraço cordial,
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>> Luciano Cesar Morais.
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>> --- Em *sáb, 13/8/11, SBME . <sbme em sbme.com.br>* escreveu:
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>> De: SBME . <sbme em sbme.com.br>
>>>>>>>>>>> Assunto: Re: [ANPPOM-L] STF e OMB - uma questão ridícula
>>>>>>>>>>> Para: "luciano cesar" <lucianocesar78 em yahoo.com.br>, "ANPPOM" <
>>>>>>>>>>> anppom-l em iar.unicamp.br>
>>>>>>>>>>> Data: Sábado, 13 de Agosto de 2011, 0:14
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>> *Oi, Luciano Cesar:
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>> Obrigado por sua mensagem opinativa.
>>>>>>>>>>> Você tem razão: música ruim não mata.
>>>>>>>>>>> Continue a fazê-la.
>>>>>>>>>>> Cordialmente,
>>>>>>>>>>> Jorge Antunes*
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>> Em 12 de agosto de 2011 22:22, luciano cesar <
>>>>>>>>>>> lucianocesar78 em yahoo.com.br<http://mc/compose?to=lucianocesar78@yahoo.com.br>
>>>>>>>>>>> > escreveu:
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>   Concordo, música ruim não mata e não pode ser decidida através
>>>>>>>>>>> do veredicto de uma "ordem". Jorge Antunes é um reacionário, por melhor que
>>>>>>>>>>> ele fale em nome do socialismo.
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>> Luciano Cesar Morais
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>> --- Em *qui, 11/8/11, André Fadel <andrefadel em gmail.com<http://mc/compose?to=andrefadel@gmail.com>
>>>>>>>>>>> >* escreveu:
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>> De: André Fadel <andrefadel em gmail.com<http://mc/compose?to=andrefadel@gmail.com>
>>>>>>>>>>> >
>>>>>>>>>>> Assunto: [ANPPOM-L] STF e OMB - uma questão ridícula
>>>>>>>>>>> Para:
>>>>>>>>>>> Cc: "ANPPOM" <anppom-l em iar.unicamp.br<http://mc/compose?to=anppom-l@iar.unicamp.br>
>>>>>>>>>>> >
>>>>>>>>>>> Data: Quinta-feira, 11 de Agosto de 2011, 12:43
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>> *Uma questão ridícula*
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>> Um dos grandes males dos dias hoje é haver tantas pessoas que
>>>>>>>>>>> levam música a sério. E olha que muitos me tomam como “músico sério”. Isto
>>>>>>>>>>> tudo é uma grande bobagem. Independe de eu fazer da música o meu ganha-pão
>>>>>>>>>>> ou não. Tem a ver com o entendimento do que música representa para as
>>>>>>>>>>> sociedades. Ou para cada um de nós.
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>> Se alguém acha que a má execução de música oferece risco,
>>>>>>>>>>> desculpe-me, mas então somos baratas sobrevivendo à hecatombe nuclear
>>>>>>>>>>> midiática, com bombas de hidrogênio que já explodiram do calibre de
>>>>>>>>>>> “sertanejo universitário”, “leidi gagas”, “bítous” e outras *coisitas
>>>>>>>>>>> más*.
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>> (Parêntese: adoro Scriabin. Adoro Schoenberg. Adoro rock
>>>>>>>>>>> progressivo, Bach, Messiaen. Adoro algumas coisas da MPB. Até mesmo do
>>>>>>>>>>> paupérrimo Beatles eu escuto uma coisa ou outra. E daí? Daí que eu não me
>>>>>>>>>>> importo com os gostos de mais ninguém, e muitos deveriam fazer o mesmo.)
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>> Não me importo se no barzinho ali embaixo estão tocando Iutchú,
>>>>>>>>>>> exceto se o volume estiver me incomodando. Não me importo se a articulação
>>>>>>>>>>> que o cravista faz numa Partita de Bach é “errada”, “historicamente acurada”
>>>>>>>>>>> ou virada do avesso. Se me agradou, tentarei expor meus argumentos para
>>>>>>>>>>> conseguir entender aquilo que me agradou - e farei o mesmo se não me
>>>>>>>>>>> agradou. É claro que para isso a gente precisa de estudo, leitura,
>>>>>>>>>>> conhecimento e vivência. Mas só farei esse esforço se eu *estiver
>>>>>>>>>>> realmente a fim*, porque música não é objeto científico. Música
>>>>>>>>>>> é para se curtir.
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>> Eu me importo com a dimensão ridícula que algumas discussões
>>>>>>>>>>> podem alcançar.
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>> Mesmo quanto àquela música que foi feita para NÃO se curtir, o
>>>>>>>>>>> fato de ela ter sido criada já significa que alguém se divertiu com a ideia.
>>>>>>>>>>> Música está relacionada com o *prazer*, seja por criá-la,
>>>>>>>>>>> tocá-la, ouvi-la e, para aqueles que *estiverem a fim*,
>>>>>>>>>>> analisá-la e dissecá-la como se fosse um sapo (com a diferença que,
>>>>>>>>>>> dissecando um sapo a gente aprende biologia e a fazer ciência de verdade.
>>>>>>>>>>> Análise musical nunca vai levar à descoberta de uma vacina).
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>> A pergunta que todos deveriam se fazer é: *o que a música
>>>>>>>>>>> representa na minha vida? Por que ela é importante pra mim, especificamente?
>>>>>>>>>>> *
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>> Há uma grande diferença em refletir sobre isto e querer imputar
>>>>>>>>>>> uma importância que na maioria das vezes inexiste para o vizinho. Eu e 99,9%
>>>>>>>>>>> das pessoas não estamos nem aí para as análises subjetivas de obras
>>>>>>>>>>> desconhecidas de compostores obscuros e que, muitas vezes, são horrorosas
>>>>>>>>>>> (para mim!). Eu sei também que quase ninguém se importa com a obra de
>>>>>>>>>>> Scriabin, mas eu me importo, e não estou nem aí se outros nem ouviram falar.
>>>>>>>>>>> Vou continuar tocando, estudando e divulgando sua obra com o mesmo
>>>>>>>>>>> *prazer*, mesmo que haja uma hecatombe de verdade e eu fique
>>>>>>>>>>> sozinho no mundo.
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>> Isto faz de nós uma tribo com infinitas confrarias e precisamos
>>>>>>>>>>> saber conviver uns com os outros. Não significa que devemos ficar metendo o
>>>>>>>>>>> dedo no nariz alheio.
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>> Quando eu era adolescente, eu me perguntava como é que meus
>>>>>>>>>>> amigos não conheciam Bach? Como é que eles não se emocionavam com uma sonata
>>>>>>>>>>> de Beethoven? Eu ainda acreditava que a música era uma linguagem universal –
>>>>>>>>>>> o que também é uma enorme bobagem.
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>> *Mas que diabo isto tudo tem a ver com a decisão do STF*?
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>> Ora, os Ministros simplesmente conseguiram discernir a natureza
>>>>>>>>>>> da música com a natureza de outros campos do conhecimento. Querer policiar a
>>>>>>>>>>> execução profissional de algo que se faz para se curtir é a mesma coisa que
>>>>>>>>>>> querer criar uma Ordem dos Aeromodelistas, ou uma Ordem dos Passeadores de
>>>>>>>>>>> Cachorros. Criar “delegacias” para tutelar se um violonista de bar está
>>>>>>>>>>> “autorizado” a exercer sua profissão ali é o cúmulo do ridículo.
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>> O mesmo não acontece com o Conselho de Medicina. Experimente
>>>>>>>>>>> levar sua mulher a um obstetra incompetente para ver o que acontece.
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>> Músicos, não se levem tanto a sério, por favor.
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>> André Fadel
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>> Pianista e compositor
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>> 2011/8/8 SBME . <sbme em sbme.com.br<http://mc/compose?to=sbme@sbme.com.br>
>>>>>>>>>>> >
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>> Colegas:
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>> Vejo que existe um intenso movimento de colegas em difundir a
>>>>>>>>>>> notícia sobre a decisão do STF.
>>>>>>>>>>> Mas não vejo qualquer iniciativa em incentivar a discussão sobre
>>>>>>>>>>> a questão.
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>> Vejo com muita preocupação os argumentos usados pelo ministros
>>>>>>>>>>> para decidir o que decidiram.
>>>>>>>>>>> Refiro-me aos argumentos, e não à decisão.
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>> Ellen Gracie alegou que  o registro em entidades só pode ser
>>>>>>>>>>> exigido quando o exercício da profissão sem controle representa um "risco
>>>>>>>>>>> social", "como no caso de médicos, engenheiros ou advogados".
>>>>>>>>>>> Isso é verdade?
>>>>>>>>>>> O mau exercício da profissão de músico intérprete não representa
>>>>>>>>>>> risco social?
>>>>>>>>>>> Imagine um grupo social ouvindo a execução de uma obra
>>>>>>>>>>> contemporânea, nada conhecida, ou conhecida apenas de outro grupo social,
>>>>>>>>>>> mal tocada, cheia de desafinações, erros, saltos, etc. Nessas circunstâncias
>>>>>>>>>>> o público, sem perceber se estava tudo certo ou errado, recebe aquela
>>>>>>>>>>> execução como se ela representasse a realização fiel da partitura.
>>>>>>>>>>> Nesse caso, o mau músico intérprete, realizador da performance
>>>>>>>>>>> cheia de erros, não estaria provocando consequências desastrosas para a
>>>>>>>>>>> sociedade?
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>> O ministro Carlos Ayres Britto disse que não seria possível
>>>>>>>>>>> exigir esse registro pois a música é uma arte.
>>>>>>>>>>> O ministro Ricardo Lewandowski, por sua vez, chegou a dizer que
>>>>>>>>>>> seria o mesmo que exigir que os poetas fossem vinculados a uma Ordem
>>>>>>>>>>> Nacional da Poesia para que pudessem escrever.
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>> Mas, dentre as artes, a Música é a única que se utiliza do
>>>>>>>>>>> Triângulo da Comunicação para chegar ao público.
>>>>>>>>>>> O pintor, o poeta, o cineasta, o escultor, colocam suas criações
>>>>>>>>>>> artísticas diretamente no suporte, e o público tem acesso à fruição da arte
>>>>>>>>>>> contemplando o suporte diretamente.
>>>>>>>>>>> A música instrumental não vive esse processo simples. O
>>>>>>>>>>> compositor coloca sua criação num suporte, a partitura, plena de signos
>>>>>>>>>>> representativos, que deverão ser decodificados por músicos instrumentistas.
>>>>>>>>>>> Essa decodificação exige profundo conhecimento técnico.
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>> À salutar discussão!!!
>>>>>>>>>>> Abraços,
>>>>>>>>>>> Jorge Antunes
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>> Em 1 de agosto de 2011 19:49, Rogerio Budasz <
>>>>>>>>>>> rogeriobudasz em yahoo.com<http://mc/compose?to=rogeriobudasz@yahoo.com>
>>>>>>>>>>> > escreveu:
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>    Matéria da Folha de hoje <
>>>>>>>>>>> http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/952808-musico-nao-precisa-de-registro-para-exercer-profissao-decide-stf.shtml
>>>>>>>>>>> >
>>>>>>>>>>> ==================================================
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>> Músico não precisa de registro para exercer profissão, decide STF
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>> FELIPE SELIGMAN
>>>>>>>>>>> DE BRASÍLIA
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>> Por unanimidade, o STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu nesta
>>>>>>>>>>> segunda-feira (1º) que o músico não precisa ter registro em entidade de
>>>>>>>>>>> classe para exercer sua profissão.
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>> Os ministros julgaram o caso de um músico de Santa Catarina que
>>>>>>>>>>> foi à Justiça ao alegar que, em seu Estado, ele só poderia atuar
>>>>>>>>>>> profissionalmente se fosse vinculado à Ordem de Músicos do Brasil.
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>> Em diversos locais do Brasil, músicos são obrigados a apresentar
>>>>>>>>>>> documento de músico profissional -- a "carteirinha de músico" -- para poder
>>>>>>>>>>> se apresentar.
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>> A decisão vale apenas para o caso específico, mas ficou decidido
>>>>>>>>>>> que os ministros poderão decidir sozinhos pedidos semelhantes que chegarem
>>>>>>>>>>> ao tribunal. Ou seja, se o registro continuar a ser cobrado, será revertido
>>>>>>>>>>> quando chegar no tribunal.
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>> Para a ministra Ellen Gracie, relatora da ação, o registro em
>>>>>>>>>>> entidades só pode ser exigido quando o exercício da profissão sem controle
>>>>>>>>>>> representa um "risco social", "como no caso de médicos, engenheiros ou
>>>>>>>>>>> advogados", afirmou.
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>> O colega Carlos Ayres Britto disse que não seria possível exigir
>>>>>>>>>>> esse registro pois a música é uma arte. Ricardo Lewandowski, por sua vez,
>>>>>>>>>>> chegou a dizer que seria o mesmo que exigir que os poetas fossem vinculados
>>>>>>>>>>> a uma Ordem Nacional da Poesia para que pudessem escrever.
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>> Já o ministro Gilmar Mendes lembrou da decisão do próprio
>>>>>>>>>>> tribunal que julgou inconstitucional a necessidade de diploma para os
>>>>>>>>>>> jornalistas, por entender que tal exigência feria o princípio da liberdade
>>>>>>>>>>> de expressão.
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>> ________________________________________________
>>>>>>>>>>> Lista de discussões ANPPOM
>>>>>>>>>>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l
>>>>>>>>>>> ________________________________________________
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>> ________________________________________________
>>>>>>>>>>> Lista de discussões ANPPOM
>>>>>>>>>>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l
>>>>>>>>>>> ________________________________________________
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>> -----Anexo incorporado-----
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>> ________________________________________________
>>>>>>>>>>> Lista de discussões ANPPOM
>>>>>>>>>>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l
>>>>>>>>>>> ________________________________________________
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>> ________________________________________________
>>>>>>>>>>> Lista de discussões ANPPOM
>>>>>>>>>>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l
>>>>>>>>>>> ________________________________________________
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>> ________________________________________________
>>>>>>>>>>> Lista de discussões ANPPOM
>>>>>>>>>>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l
>>>>>>>>>>> ________________________________________________
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>> --
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>> ________________________________________________ Lista de
>>>>>>>>>>> discuss�es ANPPOM
>>>>>>>>>>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l________________________________________________
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>> --
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>> ________________________________________________
>>>>>>>>>> Lista de discussões ANPPOM
>>>>>>>>>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l
>>>>>>>>>> ________________________________________________
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>>>>>> ________________________________________________
>>>>>>>>> Lista de discussões ANPPOM
>>>>>>>>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l
>>>>>>>>> ________________________________________________
>>>>>>>>>
>>>>>>>>
>>>>>>>>
>>>>>>>> ________________________________________________
>>>>>>>> Lista de discussões ANPPOM
>>>>>>>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l
>>>>>>>> ________________________________________________
>>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>> --
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>  __._,_.___
>>>>>>  <cassiobarth em gmail.com?subject=Res%3A%20Re%3A%20%5BANPPOM-L%5D%20STF%20e%20OMB%20-%20Carta%20aberta%20ao%20maestro%20Jorge%20Antunes%2E>|
>>>>>> através de email<etnomusicologiabr em yahoogrupos.com.br?subject=Res%3A%20Re%3A%20%5BANPPOM-L%5D%20STF%20e%20OMB%20-%20Carta%20aberta%20ao%20maestro%20Jorge%20Antunes%2E>| Responder
>>>>>> através da web<http://br.groups.yahoo.com/group/etnomusicologiabr/post;_ylc=X3oDMTJxbzNhdDc4BF9TAzk3NDkwNDM3BGdycElkAzE3OTEyNjM1BGdycHNwSWQDMjEzNzExMTE2OQRtc2dJZAM1MDEzBHNlYwNmdHIEc2xrA3JwbHkEc3RpbWUDMTMxMzQ0OTE4MA--?act=reply&messageNum=5013>| Adicionar
>>>>>> um novo tópico<http://br.groups.yahoo.com/group/etnomusicologiabr/post;_ylc=X3oDMTJmb3AxbnZiBF9TAzk3NDkwNDM3BGdycElkAzE3OTEyNjM1BGdycHNwSWQDMjEzNzExMTE2OQRzZWMDZnRyBHNsawNudHBjBHN0aW1lAzEzMTM0NDkxODA->
>>>>>> Mensagens neste tópico<http://br.groups.yahoo.com/group/etnomusicologiabr/message/5005;_ylc=X3oDMTM1YnUxM2FsBF9TAzk3NDkwNDM3BGdycElkAzE3OTEyNjM1BGdycHNwSWQDMjEzNzExMTE2OQRtc2dJZAM1MDEzBHNlYwNmdHIEc2xrA3Z0cGMEc3RpbWUDMTMxMzQ0OTE4MAR0cGNJZAM1MDA1>(
>>>>>> 2)
>>>>>>  Atividade nos últimos dias:
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>> Visite seu Grupo<http://br.groups.yahoo.com/group/etnomusicologiabr;_ylc=X3oDMTJmMTZyMnNvBF9TAzk3NDkwNDM3BGdycElkAzE3OTEyNjM1BGdycHNwSWQDMjEzNzExMTE2OQRzZWMDdnRsBHNsawN2Z2hwBHN0aW1lAzEzMTM0NDkxODA->
>>>>>>  ABET (Associação Brasileira de Etnomusicologia)
>>>>>> Informações e inscrições no sítio http://br.groups.yahoo.com/group/
>>>>>> A inscrição também pode ser feita enviando um emeio em branco para:
>>>>>> etnomusicologiabr-subscribe em yahoogrupos.com.br
>>>>>> Para enviar mensagem ao grupo utilize:
>>>>>> etnomusicologiabr em yahoogrupos.com.br
>>>>>> O cancelamento é automático, basta enviar um emeio em branco para:
>>>>>> etnomusicologiabr-unsubscribe em yahoogrupos.com.br
>>>>>> Se não conseguir cancelar a inscrição informe à moderação enviando um
>>>>>> emeio para:
>>>>>> etnomusicologiabr-owner em yahoogrupos.com.br
>>>>>> OBS: Se você tiver mais de um emeio, ao enviar, utilize como emissor,
>>>>>> o emeio com o qual está inscrito no grupo. Se utilizar um endereço diferente
>>>>>> o sítio não reconhecerá a operação.
>>>>>> Contato com a moderação:
>>>>>> etnomusicologiabr-owner em yahoogrupos.com.br
>>>>>> Associação Brasileira de Etnomusicologia
>>>>>> COMPORTAMENTO
>>>>>> São bem-vindos: dicas de livros, textos, sítios, cursos, palestras,
>>>>>> seminários etc, referentes ao tema. Não são bem-vindas e podem ocasionar a
>>>>>> exclusão do emitente, o envio de mensagens que não correspondam ao objetivo
>>>>>> do grupo, assim como termos ofensivos.
>>>>>> FUNCIONAMENTO
>>>>>> A rede é moderada.
>>>>>> As mensagens fora do foco (puramente pessoais, agressões, fofocas),
>>>>>> repetidas, com HTML e assuntos relacionados a administração da rede não são
>>>>>> liberadas. Os participantes são leitores, correspondentes, comentaristas,
>>>>>> articulistas, divulgadores e etc.
>>>>>> Tem participantes de várias partes do Brasil e do exterior.
>>>>>> A rede não tem HTML nem anexos, as mensagens são leves e sem vírus.
>>>>>>
>>>>>> Utilize o sítio do grupo.
>>>>>>   O que é melhor do que pagar pouco por algo que custa muito? Acesse
>>>>>> Já.<http://global.ard.yahoo.com/SIG=15me5ud5u/M=804485.14750442.14520128.12960164/D=brclubs/S=2137111169:MKP1/Y=BR/EXP=1313456381/L=42b1a64c-c792-11e0-a859-b387b5d44eb6/B=O3nQUUwNPH4-/J=1313449181932043/K=sv95FMF7lBSskt4HPTlkVg/A=6427439/R=0/id=mkp1/SIG=13iov27a9/*http://br.ofertas.yahoo.net/Home/Index?utm_source=yahoo&utm_medium=display&utm_content=y%21ofertas_mkp1_y%21ofertas2>
>>>>>>  ------------------------------
>>>>>> Y!Encontros. O amor não vai cair do céu, então vá atrás dele!<http://global.ard.yahoo.com/SIG=15mgik32o/M=758712.14532720.14565951.12960164/D=brclubs/S=2137111169:MKP1/Y=BR/EXP=1313456381/L=42b1a64c-c792-11e0-a859-b387b5d44eb6/B=OnnQUUwNPH4-/J=1313449181932043/K=sv95FMF7lBSskt4HPTlkVg/A=6462507/R=0/id=mkp1/SIG=135peqe4o/*http://tracking.parperfeito.com.br/ppbanner/bannerTracker?originId=1&identifierId=496171&actionId=1>
>>>>>>  [image: Yahoo! Grupos]<http://br.groups.yahoo.com/;_ylc=X3oDMTJlbXBqY21vBF9TAzk3NDkwNDM1BGdycElkAzE3OTEyNjM1BGdycHNwSWQDMjEzNzExMTE2OQRzZWMDZnRyBHNsawNnZnAEc3RpbWUDMTMxMzQ0OTE4MA-->
>>>>>> Trocar para: Só Texto<etnomusicologiabr-traditional em yahoogrupos.com.br?subject=Mudar+Formato+de+Envio:+Tradicional>,
>>>>>> Resenha Diária<etnomusicologiabr-digest em yahoogrupos.com.br?subject=Envio+de+email:+Resenha>• Sair
>>>>>> do grupo<etnomusicologiabr-unsubscribe em yahoogrupos.com.br?subject=Sair+do+grupo>• Termos
>>>>>> de uso <http://br.yahoo.com/info/utos.html>
>>>>>>   .
>>>>>>
>>>>>> __,_._,___
>>>>>>
>>>>>
>>>>>
>>>>>
>>>>> --
>>>>> Carlos Palombini
>>>>> cpalombini em gmail.com
>>>>>
>>>>>
>>>>
>>>>
>>>> --
>>>>
>>>>
>>>>
>>>>
>>>>
>>>
>>
>>
>> --
>>
>>
>>
>>
>>
>


--
-------------- Próxima Parte ----------
Um anexo em HTML foi limpo...
URL: <http://www.listas.unicamp.br/pipermail/anppom-l/attachments/20110816/6121c1a4/attachment.html>


Mais detalhes sobre a lista de discussão Anppom-L