[ANPPOM-L] derrubando muros e renascendo do útero da nova presidência feminino-republicana - o retorno...o ritornelo)

Gil Amâncio givanildo.amancio em gmail.com
Ter Ago 16 13:09:44 BRT 2011


Mestre Antunes,
Meu nome é Givanildo Amancio (Gil).
Ainda não tive o prazer de lhe conhecer pessoalmente além de suas algumas de
suas obras- propostas-pensamentos.
Sou seu admirador pelas suas produções e pela sua pessoa, claro.
"A obra imortaliza o homem".

Sendo toda música sem fronteiras - ok.
Se há uma amplitude e não limítrofe na natureza profunda das coisas
(informação da gestalt), isto é verdade. Somo todos uno. Filosoficamente
Sócrates já nos disse muito antes de Cristo que tudo que há advém de um
único centro de força e voltará para este centro de força na totalidade da
existência socrateana.
Agora na própria gestalt há uma perspectiva da superfície do ser, do
aprender e do saber que segundo os expert´s da área tudo dependerá da
cultura de cada local.
O saber de cada ser e a matéria constitutiva da essência de cada ser é a
mesma em todas a partes do globo.
Quando chegamos na superfície, as árvores genealógicas vão sendo moldadas a
partir dos signos das culturas locais e inter-relações dos mesmos.
É aqui que começa a se constituir estilos, guetos, culturais locais, cultura
de raíz, folk, song-folks /folk-songing´s, MBC, cantobregoriano, música das
esferas de Pitágoras etc.etc.

É nesse coração da complexidade que deve habitar nossa paciência reflexiva e
encontrarmos um entendimento do trazido pelo pensador francês E. Mourran e
de um outro pensador contemporâneo italiano que aponta para entendimento do
"nó-de-circunstâncias".

Descascando este abacaxi ficaria assim:

1-Não podemos nos obrigarmos a participarmos de uma corrida sem pernas ou
tentarmos encaixar uma figura triangular num figura quadrada.
2-Devemos partir do que temos como concreto ou de forma palpável. Apesar de
sabermos que o cérebro é ilimitado, conforme meu amigo Phd Luiz Machado que
fundou a cidadedocérebro
3-Identificamos primeiramente quais os materiais de superfície que temos - o
que temos de pessoas e o que poderemos fazer pela soma delas. A partir
poderemos construir ou descontruir ou reconstruir, considerando os eixos dos
"x" e dos "y" (quantidade e qualidade) proporcionalmente a equipe.
4-Conjunto solução: partirmos de um grupo de pessoas que levará em conta o
erberg da realidade possível, segundo a soma das lentes de cada um.
5-Estruturar uma equipe aberta e com reflexo paviloviano condicionado ao
diálogo e ao alto poder de resiliência será a única salvação/condição para
que suportemos uns aos outros na difícil tarefa de construção de um norte
coletivo a "mil e um mãos".
6-Após estruturar esse "tur de forças" na construção de um tablet de diálogo
entre X Grupo de novos construtores coletivos da nova cena (destrutiva ou
reconstrutiva) é conveniente haver uma média no foco, no rumo magnético ou
questão fulcral que será perseguida, alcançada e executada.
7-Quando isto estiver montado, como placa tectônica-mãe, é que poderemos
discutir aos olhos dos vários colaboradores (o monstro argos - da mitologia
grega de mil olhos) a construção coletiva e normativa de funcionamento
institucional levando em consideração os vários e diversos aspectos e
desafios que são constituintes do cenário contemporâneo onde estamos
inseridos, local e nacionalmente, mas, como disse Paulo Freire: "Ninguém
ensina a si mesmo, ninguém ensina ninguém, a aprendizagem /educação (leia-se
evolução, transformação, superação etc.) acontece na inter-relação das
pessoas".
8-Seria precipitado dar respostas fechadas e unilaterais neste local
virtual, simplesmente porque o email e a lista de email´s ainda não traz
(por enquanto) o brilho dos olhos das pessoas que discursam ou opinam -
ainda é algo gélido, mas como esforço contribuitivo me arriscaria a dizer
que, quando houver uma rede humanitariamente montada para articular esta
história que tanto cantamos reclames mas nada de concreto fazemos em grupo
(não porque não queremos, mas porque realmente é difícil/é complicado - mas
fácil mesmo é questionar, falar mal, meter o pau, mas, de fora, sem se
envolver e sem nada de concreto fazer de forma articulada) isso modulará de
forma linda. Se Heráclitos da grécia não estiver errado, um só bom vale por
mil. Isso explica a importância do uníssono que precisa haver entre nós. A
soma dos vários mil, tornamos um - valeremos por milhões. Da forma que
estamos dispersa tudo fica reduzido no som de um prédio ou cantoria sonora '
édificil '. Todos falamos sem sair do canto, do cantum
9-Quem sabe o Mestre Antunes não expressaria a angustia numa ópera
comunitária de queremos mudar algo fora de nós sem mudarmos nossa postura ou
pulsão interna.
Queremos mudanças, "mas a dor é perceber que apesar de tudo que vivemos
ainda somos os mesmos e vivemos...como nossos pais" (leia-se pais como
gerações antecessoras a nossa e não muito distante).
10-Somos incrivelmente dispersos e aéreo. Nossos rostos e faces a mim
promove uma sensação que estamos sempre em descanso de tela,  nestas
questões de proatividade política.
11-Nossos garotos propaganda da composição engajada politicamente contra um
sistema ditador dos anos 60/70, aparentemente se transforaram em garoto
propaganda do novo sistema e estão em casa contando os metais.
12-"Viver é melhor que sonhar' - Belchior A questão não poribir ninguém de
tocar ou conceder nada. A questão é ter uma instituição afinada ou na gama
frequêncial das necessidades contemporâneas promovendo o tal erberg social
num tablet de teias e redes sociais preparada para o futuro que se aproxima
após 2012. Isto poderá acontecer com nossa participação ou alinha da
história poderá explodir como acontece no sol (explosão solaris) e ficarmos
mais uma vez, como sempre temos estado, a mercês das ondas sem tomarmos a
responsabilidade do rumo histórico como um dia Siqueira, Antunes, Dimas
Sedícias tomaram pra si a responsabilidade de chegarem até o presidente da
republica na época e criaram uma instituição com poder de estado federal que
podemos deletar se quisermos e criar apenas uma com poder virtual para atuar
somente na frequencia discursiva como estamos fazendo agora.
 A lista de chamada vai aberta para amigos comporem um organismo democrático
de discussão e ação: Clovis Pereira, Guedes Peixoto, José Amaro, Edino G.,
Eduardo L., Clausi Nascimento, Ademir Araújo, Maestro Duda, Maestro Forró ,
Dierson Torres, José Renato, Zizo, Valmir, Geraldo, Nelson Almeida, Fla´vio
Tenório, Cristiane Galdino, Dinara, Sérgio, Paulo , Frede, George, Glaucia,
Edson Rodrigues, Fernando do Baixo acústico, Edson Feijó, José Gomes,  José
Beltrão, M.Bezerra, Ceça Moreno, Josias, Josué Silva, MAuro Maibrade ,
Heloísa Maibrade, amigos, professores e estudantes do CPCMR, CEMO, CPM,
Sem,. Batista, Lúcio Sócrates como neto de Levino Ferreira, Zé da Flauta, Aé
do Pife, os Bois, os maracatus, os cabloquinos, Antulho, Walmir Chagas,
Maestro Nunes (patrimonio vivo do frevo juntamente com Duda, Guedes,
Formiga, Maestro Forró, Edson Rodrigues, Clovis Pereira) o modo de ser da
Bomba do Hemetério, o Bernardo dos Consulados Culturais, o Naná Vasconcelos,
Tony Boy, O Som da Pele com Batman, Frede da Flauta, Paulo do Violão e toda
a nação cultural do acorda povo com Cirinéia, Adrina Nacimento com os
meninos cantores de Olinda, Spok, Adelmo Aplonio, Carlinhos Caetéis, Alex,
Flavio, Federação de Bandas, ABCANTOCORAL.ORG, Suely Farias, Paulo do Oboé,
Anatálio Teixeira, Bandas Fanfarras, OSR, EMJP -Escola de Música e Artes
João Pernambuco, Abraão, Elias Oliveira, Alberico, Fernando Almeida,
Lourdinha do sax, os Maias, Os Gruuver, Escola Comunitária de Música da
Bomba do Hemetério (http://ecombh.blogspot.com), onde se componhe música
coletivamente, e vai da iniciação musical da criança até a introdução dela
nas orquestra profissional. Cada músico é um compositor além do maestro
forró que faz todas as orquestrações do repertório da www.opbh.com.br e cria
músicas próprias, componhe e escreve para orquestra do lata de sardinha ao
tringulo, aos sax barítono , ao caixa, agogo, etc. etc. Esse cara é gênio
pela performance instrumental, de ouvido,de escrita, de trabalho social, de
responsabilidade socail com o seu quintal (bairro). Se todos fizessem isso o
Brasil daria um salto quântico. Lembro centenas e centenas e mais centenas
de outros nomes no nosso continental País que por força das circunstâncias
de drive de memória neste momento não citei mas sinto que sito nas
entrelinhas de pessoas comprometidas de fato com a seriedade de ser
construtor social num País que ainda não possui claramente de maneira
diáfana uma política cultural para o Estado Nação. Entendendo Política como
a arte de definir recursos/planejar para curto, médio e longo prazo. Nesta
ordem ou sequencia. Temos vários editais, programas, mas não consigo
visualizar uma linha orientadora horizontalizad me dando um panorama para o
bem ou para o mal (não assumiram isto ainda - não sei se é por incompetência
ou por ação estratégica de não vir a ser cobrado ou questionado). Se for o
segundo caso lamento a falta de brio e princípio ético.
13- Apesar de saber que (falando para os vários Chicos do nosso País, os
Caetanos e os Gil´s e na expressão desse trio todos os nossos ícones de uma
bela época, da nossa brasileira *belle´époque*)
"E hoje eu sei
Eu sei!
Que quem me deu a idéia
De uma nova consciência
E juventude
Está em casa
Guardado por Deus
Contando seus metais..."

Cumprimentos,

Givanildo Amâncio
assinaturas eletrônica-sonora:
http://www.youtube.com/watch?v=USX07vIJZFs
http://concertoparavida.blogspot.com

PS-Quando grandes nomes se juntarem como os nomes das estirpes, Elza, L.
Cecilia Conde, Profa.Maria José-UFRJ, Consiglia, Cris BR-6, Professoras de
Música universitárias, resolveriam-se os problemas da reforma da OMB numa
porrada só. As mulheres são mais cabra macho do que os homens quando se
trata de re-engenharia de elefantes brancos. Precisa ter o poder além do
querer. Acho que elas se entenderiam bem com Dilma R. Observem que a OMB
começou na casa do Presidente a luz de jantares e músicas. Poderá renascer
pelo poder de Estado uterino através da soberania constituída por lei e os
poderes respectivos que revestem a Presidenta.

Peço desculpas aos machistas e ao meu lado machista para seguir com a minha
verdade pessoal de leitura dos fatos.

Os homens fundaram e afundaram. As mulheres tem o poder de dar luz. Fica a
ideia da salvadora da pátria sonora e mãe gentil em prol de um novo brasil
músico-classista.
 Os homens deverão se despir da vaidade assumirem-se como escravos e
ajudantes (como diz a letra da música..."escravo do seu prazer e de sua
glória...) nesta construção que são das mulheres.
Deus fez a mulher da costela dos homens porque todos os grandes projetos
precisam de um borrão, por isso ele fez primeiro o homem. Se disserem que
estou numa atitude babatória não ficaria chateado por estar falando de algo
que pra mim é uma realidade.
Haverá um momento que tudo se equilibrará e as mulheres entenderam que não
precisarão mais de jornadas duplas, carregando pedras na cabeça enquanto
descansam e os homens perceberão que não possuem estruturas físicas para
alimentarem fisicamente e emocionalmente uma criança com  a mesma natureza
da mulher.
Após elas descontarem o que nós homens fizemos com elas (rs rs rs  - tamo
fritos). Depois, deixo aqui registado o pedido de perdão do homens pela
opressão produto da ignorância - logo tocaremos juntos, sem haver vítimas e
sem haver algoz, tocaremos tete a tete uma sinfonia coletiva e integrada de
"som e luz".

Em 15 de agosto de 2011 16:53, Jorge Antunes <antunes em unb.br> escreveu:

> Olá,
>
> Para os que ainda insistem em contrapor música erudita e música popular,
> musica boa e música ruim, vanguardista e repentista, envio a seguir trecho
> de artigo que escrevi há uns 12 anos:
>
>       Desde 1875, quando surgiu nos cabarés da Lapa, o maxixe era
> abominado pela intelectualidade. Os eruditos torceram tanto o nariz que,
> quatro décadas depois, a polícia proibiu a prática da dança em razão da
> lascívia de seus praticantes. A baixaria só veio a ser reconhecida como arte
> quando Mário de Andrade, já nos anos 30, qualificou o maxixe como a primeira
> dança genuinamente brasileira e estudou sua gênese sincopada da cultura
> afro-lusitana.
>
>       Esse tipo de história, em que intelectualóides condenam a arte
> comercial de mau gosto, viria a se repetir com a Geração Paissandu, no Rio.
> Os jovens intelectualizados dos anos 60, freqüentadores do Cine Paissandu,
> passaram a se apaixonar pelas musas de Godard depois de muito torcerem o
> nariz para as chanchadas da Atlântida. Enquanto Anna Karina e Anne Wyazenski
> eram cultuadas no Paissandu da Rua Senador Vergueiro, astros como Eliana,
> Oscarito, Cyl Farney e Adelaide Chioso, na tela do Poeira da Rua Larga, eram
> repudiados pelos intelectuais. Hoje a Chanchada é matéria de estudo na
> Universidade, cultuada de modo científico, e é assunto de inúmeras teses
> acadêmicas nas áreas de Cinema e Comunicação.
>
>              Por essas e outras eu não condeno os tchans, as bundas
> televisivas, as danças da garrafa e nem as egüinhas pocotós. Estou certo de
> que dentro de uns 30 anos, teses e mais teses serão escritas na Academia,
> estudando o comportamento e a semiologia das egüinhas rapidinhas dos bailes
> funks, e a estética e estilística de poucos tons dos pocotós. Já vislumbro
> defesa de tese no Anfi 9 da UnB, em 2040: *"A interdisciplinaridade como
> forma de hibridismo na egüinha pocotó, sob um olhar fenomenológico e
> calipigista".*
>
> *...............................
> *
>
>              Assim, não me assombro quando tenho notícias de que um
> estudante secundarista mergulhou de modo cego sobre outros adolescentes
> roqueiros durante o recreio. Isso é cultura. Se já é raro vermos jovens
> malhando judas no Sábado de Aleluia, também não me assusto tanto. Nem mais
> fico indignado ao ver consagrada a importação do halloween ianque. Tudo isso
> é transformação cultural.
>
> ...........................
> Abraços,
> Jorge Antunes
>
> ________________________________________________
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> ________________________________________________
>



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