[ANPPOM-L] Música e Risco Social (era: STF e OMB)

Rogerio Budasz rogeriobudasz em yahoo.com
Qua Ago 17 18:16:16 BRT 2011


A propósito, só prá não parecer condenatório, em diferentes épocas nos últimos anos eu mesmo me reconheço em vários desses papéis ;)

--- On Wed, 8/17/11, Rogerio Budasz <rogeriobudasz em yahoo.com> wrote:

From: Rogerio Budasz <rogeriobudasz em yahoo.com>
Subject: Re: [ANPPOM-L] Música e Risco Social (era: STF e OMB)
To: anppom-l em iar.unicamp.br, "Carlos Palombini" <cpalombini em gmail.com>
Date: Wednesday, August 17, 2011, 1:53 PM

Carlos,parece uma grande sessão de terapia em grupo, alguns gritam, outros choram, uns dizem que é o fim do mundo, outros que é o começo, uns falam timidamente uma gracinha depois desaparecem, outros fazem longos discursos, uns dizem que só estão apreciando de fora, quando o mero ato de escrever já os coloca dentro... acho que já vi um filme assim, seria Buñuel? 
Rogério
--- On Wed, 8/17/11, Carlos Palombini <cpalombini em gmail.com> wrote:

From: Carlos Palombini <cpalombini em gmail.com>
Subject: Re: [ANPPOM-L] Música e Risco Social (era: STF e OMB)
To: anppom-l em iar.unicamp.br
Date: Wednesday, August 17, 2011, 1:30 AM

Alê,


1. Questão de estilo:
Eu pediria gentilmente que  alguns membros da lista se utilizassem de uma linguagem menos empolada e mais objetiva. É enfadonho ler as mensagens que aqui pululam. Poupe-nos também de falsos panegíricos ou ofensas diretas. 

Como diz Roland Barthes em 1974, "o significado é o significante" ("L'aventure sémiologique", Le Monde, 7 de junho), ou, em termos que deveriam ser mais claros para aqueles imbuídos da ideologia das músicas puras ou absolutas, "a forma é o conteúdo", ou ainda, como diz Willy Corrêa de Oliveira, "uma semântica que se equivale à sintaxe" (Beethoven, proprietário de um cérebro, Perspectiva, 1979). Como digo eu: quando o mofo toma conta do pão, retire-se o mofo, e não haverá mais pão. 


Numa perspectiva mais otimista, pode-se dizer que esta discussão, esta lista e esta associação cumpram função idêntica à do teatro da crueldade, como concebido por Antonin Artaud. Para Artaud (Le Théâtre et son double, 1938), o palco é o espaço de manifestação daquilo que de patológico exista em dada sociedade, uma supuração. Essa supuração é a da "pesquisa e pós-graduação em Música" no Brasil.

 




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