[ANPPOM-L] OMB

Rogerio Budasz rogeriobudasz em yahoo.com
Qua Jan 19 00:58:25 BRST 2011


Colegas,
Já tive as minhas desavenças com a OMB, inclusive um processo por falta de pagamento das anuidades, que ficou rolando na justiça por 13 anos, sem eu nunca ter dado satisfação, até ser arquivado. O processo foi iniciado justamente quando o sujeito da OMB bateu na Escola de Música e Belas Artes e pediu ao funcionário o nome e cpf dos professores... Como o funcionário da OMB tem status de delegado (coisa muito esquisita), o funcionário passou as informações. O curioso é que vários professores não tinham carteirinha e eles processaram só os professores já inscritos na OMB (porque antes de sermos professores já éramos músicos e a OMB fazia batidas frequentes nos teatros).
Mas se a OMB for extinta não sei como ficariam as centenas de músicos populares que dependem da carteira da ordem prá mostrar que estão empregados ou que de alguma forma são trabalhadores autônomos--alguns bancos e lojas pedem alguma documentação comprovando um vínculo regular quando o músico quer abrir uma conta ou um crediário. Se só a filiação ao sindicato bastar então talvez a OMB seja inútil mesmo, embora no fundo eu pense que o problema não é a existência do órgão, mas a obrigatoriedade da filiação. 
Rogério 

--- On Tue, 1/18/11, Carlos Palombini <cpalombini em gmail.com> wrote:

From: Carlos Palombini <cpalombini em gmail.com>
Subject: Re: [ANPPOM-L] OMB
To: anppom-l em iar.unicamp.br
Date: Tuesday, January 18, 2011, 12:45 PM

Rael,
Concordo itegralmente com você. Sabemos muito bem que o que é música para uns não é música para outros. A necessidade da própria OAB tem sido questionada. A OMB é inteiramente inútil e, mais, danosa.
Carlos 
2011/1/17 Rael Bertarelli Gimenes Toffolo <rael.gimenes em gmail.com>
Caros colegas...

Tenho acompanhado a discussão e vejo alguns pontos positivos e outros negativos...

Antes de avaliarmos se temos ou não que acabar com a ordem precisamos nos perguntar: 

Que carreira queremos regulamentar?
Que habilidades um Músico deve demonstrar para obter uma "carteira" de uma classe profissional?

Pelo pouco que conheço, o registro de atores (DRT) tem provas específicas que parecem realmente separar atores de não atores regulamentando e normatizando uma "carreira".
Será que isso é possível de ser realizado em nossa profissão sem sermos acusados de não democráticos e limitadores de determinadas expressões artísticas que são por muitos consideradas importantes?

Nesse sentido, se não é possível determinarmos qual são as habilidades mínimas que um músico deve ter, fica patente que realmente não há a necessidade de regulamentação e normatização da carreira.
Sendo assim continuo achando que a Ordem dos músicos para nada serve mesmo...

Abraços

Rael Toffolo (UEM-PR)

2011/1/16 Marcio Pereira <marciopereira111 em gmail.com>
A OMB foi criada por uma lei no governo Juscelino Kubitschek (esqueci o número da lei) que regulamentou a profissão de músico e deu status de curso superior aos que fazem o tal exame da Ordem.
Os atores conseguiram isso só recentemente e antes tinham que assinar carteira profissional como comerciários, caso contratados.
Por isso, é preciso tomar cuidado para não jogar fora o bebê junto com a água do banho, ou seja, acabar a Ordem poderia também, por hipótese, cancelar a tal lei do Juscelino, o que não seria bom para os músicos, principalmente os populares.
Sei que quem manda na Ordem é uma turma de aproveitadores desonestos que estão lá há anos.
Não seria o caso de moralizar a Ordem em vez de simplesmente acabar com ela?
Abs,
Marcio Pereira (UNIRIO)
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