[ANPPOM-L] RES: OMB

Rubens Ricciardi rrrr em usp.br
Sáb Jan 29 02:46:49 BRST 2011


Caro Prof. Antunes, agradeço por sua atenção e a sensibilidade dos detalhes,

Quanto a gritar ou permanecer em silêncio, sem a OMB poderemos nos
concentrar em algo ainda mais frutífero: trabalhar com música em paz e com
dignidade!

Abraços do Rubens Ricciardi

 

De: antunes em jorgeantunes.com.br [mailto:antunes em jorgeantunes.com.br] Em nome
de Jorge Antunes
Enviada em: sexta-feira, 28 de janeiro de 2011 18:37
Para: Rubens Ricciardi; anppom-l em iar.unicamp.br; assom em yahoogrupos.com.br
Assunto: OMB

 

Querido amigo Rubens:

A OMB não tem competência para evitar que uma emissora radiofônica pare de
tocar lixo cultural.
A única coisa que a OMB pode fazer, é fiscalizar o cumprimento do artigo 30
da Lei que diz:
"Incumbe privativamente ao compositor de música erudita e ao regente: ... b)
exercer cargos de direção musical nas estações de rádio ou televisão;"
Pergunto: o diretor musical da Rádio USP atende a esse quesito legal?
Quem deve cuidar para que a Rádio USP tenha uma boa programação é a USP.

A discussão e os posicionamentos que têm sido apresentados nesta lista da
Anppom são muito ricos, mas sinto que ainda não foi explicitada a seguinte
visão: uma coisa é a OMB, outra coisa é a diretoria e o Conselho da OMB.
Eu gostaria de saber quantos e quais músicos, desta lista, já participaram
de chapas concorrendo em eleições da OMB, quantos e quais integraram seus
Conselhos e suas Diretorias.
Se alguém já participou, pergunto: quando diretor ou conselheiro, fez ser
cumprida a Lei 3857? Empreendeu ações em favor dos músicos?
Se ninguém participou, pergunto: Por que a omissão? Por que sempre deixaram
que outros tomassem as rédeas da instituição?

Para resumir meu pensamento esboçado acima, reproduzo frase antológica de
Martin Luther King:
"O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons."

Abraço,
Jorge Antunes 



Em 28 de janeiro de 2011 08:49, Rubens Ricciardi <rrrr em usp.br> escreveu:

Caro Prof. Jorge Antunes,

 

Em geral sempre estou apoiando suas brilhantes idéias, mas desta vez me
permita pensar diferente,

 

música mal tocada é o que mais se ouve em meio à indústria da cultura com ou
sem jabá (pensemos na Rádio USP, que praticamente só toca lixo industrial e
penso que ali não deva haver jabá), e a OMB nada faz para impedir,

 

mas com certeza a OMB provoca dano nos bolsos dos músicos sem trazer
qualquer benefício em troca (é uma relação injusta), portanto, melhor mesmo
é extinguir a OMB... e como bem disse o colega, só faz bem a uns poucos
interesses particulares...

 

Abraços do Rubens Ricciardi

 

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