[ANPPOM-L] OMB

silvioferrazmello silvioferrazmello em uol.com.br
Sáb Jan 29 16:19:18 BRST 2011


jorge tem razão, 
temos de distinguir a omb da turma que está em sua diretoria.
do mesmo modo temos de notar que a lei que criou a profissão nunca foi atualizada simplesmente pq a diretoria da omb sempre esteve com reacionários vinculados à intervenção militar.
mas que também nunca mudou pq nós, da universidade, da música experimental etc, depois de algumas tentativas frustradas e embates que notamos não nos levaria a nada, acabamos por encontrar outras saídas ... o que é normal, enfrentar realmente um problema é simplesmente contornar e achar a melhor resposta para poder continuar vivendo...simplista? mas é o que acontece.
já os músicos da noite, estes ficaram e ainda estão totalmente sob o julgo da OMB, sobretudo nas grandes cidades.

abs
silvio

On Jan 28, 2011, at 9:37 PM, Jorge Antunes wrote:

> Querido amigo Rubens:
> 
> A OMB não tem competência para evitar que uma emissora radiofônica pare de tocar lixo cultural.
> A única coisa que a OMB pode fazer, é fiscalizar o cumprimento do artigo 30 da Lei que diz:
> "Incumbe privativamente ao compositor de música erudita e ao regente: ... b) exercer cargos de direção musical nas estações de rádio ou televisão;"
> Pergunto: o diretor musical da Rádio USP atende a esse quesito legal?
> Quem deve cuidar para que a Rádio USP tenha uma boa programação é a USP.
> 
> A discussão e os posicionamentos que têm sido apresentados nesta lista da Anppom são muito ricos, mas sinto que ainda não foi explicitada a seguinte visão: uma coisa é a OMB, outra coisa é a diretoria e o Conselho da OMB.
> Eu gostaria de saber quantos e quais músicos, desta lista, já participaram de chapas concorrendo em eleições da OMB, quantos e quais integraram seus Conselhos e suas Diretorias.
> Se alguém já participou, pergunto: quando diretor ou conselheiro, fez ser cumprida a Lei 3857? Empreendeu ações em favor dos músicos?
> Se ninguém participou, pergunto: Por que a omissão? Por que sempre deixaram que outros tomassem as rédeas da instituição?
> 
> Para resumir meu pensamento esboçado acima, reproduzo frase antológica de Martin Luther King:
> "O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons."
> 
> Abraço,
> Jorge Antunes 
> 
> 
> 
> Em 28 de janeiro de 2011 08:49, Rubens Ricciardi <rrrr em usp.br> escreveu:
> Caro Prof. Jorge Antunes,
> 
>  
> Em geral sempre estou apoiando suas brilhantes idéias, mas desta vez me permita pensar diferente,
> 
>  
> música mal tocada é o que mais se ouve em meio à indústria da cultura com ou sem jabá (pensemos na Rádio USP, que praticamente só toca lixo industrial e penso que ali não deva haver jabá), e a OMB nada faz para impedir,
> 
>  
> mas com certeza a OMB provoca dano nos bolsos dos músicos sem trazer qualquer benefício em troca (é uma relação injusta), portanto, melhor mesmo é extinguir a OMB... e como bem disse o colega, só faz bem a uns poucos interesses particulares...
> 
>  
> Abraços do Rubens Ricciardi
> 
> 
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