[ANPPOM-Lista] giron: villa-lobos tinha dias de tirano

Gabriel Moreira gfmoreira em ymail.com
Qui Abr 12 12:11:05 BRT 2012


Faço as minhas palavras às do prof. Sílvio Ferraz. Já passa o tempo da
imprensa sensacionalista querer tratar de fofocas da vida de Villa-Lobos.
Isso só ressalta a incapacidade de ver o que realmente interessante a
respeito do compositor, sua música.

Aproveito para enviar o link de minha dissertação de mestrado, "O elemento
indígena na obra de Villa-Lobos", onde analiso a música de temática
indígena na obra do compositor.

http://www.pergamumweb.udesc.br/dados-bu/000000/000000000013/00001377.pdf
http://www.pergamumweb.udesc.br/dados-bu/000000/000000000013/00001378.pdf
http://www.pergamumweb.udesc.br/dados-bu/000000/000000000013/00001379.pdf
http://www.pergamumweb.udesc.br/dados-bu/000000/000000000013/0000137B.pdf
http://www.pergamumweb.udesc.br/dados-bu/000000/000000000013/0000137C.pdf

Gabriel Ferrão Moreira
*
*


Em 11 de abril de 2012 17:53, silvioferrazmello <
silvioferrazmello em uol.com.br> escreveu:

> Caro Carlos,
>
> Diversas das frases atribuídas a Villa-Lobos no texto são o jargão da
> época.
> Não só ele mas uma multidão dizia o mesmo sobre a arte popular e sobre
> qualquer coisa que fosse moderna.
> Não só ele mas uma turba batia em alunos, espancava colegas, brigava nas
> ruas...
> Agora, muito do que se fala de Villa são piadas de costume e ele gostava
> que as inventassem..
> Talvez fossem adepto da frase janista: "falem mal mas falem de mim"
> De fato cultuava as bobagens a seu respeito, e deixava que proliferassem
> por variações e mais variações.
> Mas o que falta mesmo é sempre a referência de cada uma das blagues, quem
> contou, quando contou, qual a ocasião em que se encontravam...quem?
> exatamente quem?
>
> Mas é triste é ver que sempre retornamos o método da fofóca de revista de
> variedades quando se trata de Villa.
> Sua composição mesmo fica em segundo plano ou fica sob a frase "um grande
> compositor, precisa ser melhor estudado e blablablablabla".
>
> Lendo a reportagem me perguntei:
> Quem são as "professoras revoltadas pelo teu trato" da folha datilografada
> sem assinatura? Aquelas mesmas que nos batiam nas mãos com réguas para
> mantermos o pulso no lugar qdo tínhamos aula de piano, ou as que nos faziam
> cantar o Hino Nacional com todas as crases e vírgulas..."cantem com as
> vírgulas....não esqueçam as crases"? ou o autor do texto acredita que eram
> professoras que trabalhavam sob o método Paulo Freire.
> O mundo era outro, a norma era outra, e um texto rápido nunca escapa de
> ser ter grandes equívocos.
>
> Guanabarino: Que bom que ele não conseguiu conter a obra de Villa! E sorte
> que Villa não chegava aos extremos de um Varèse, Guanabarino o teria
> lançado literalmente à fogueira já que achincalhava tudo que sua visão
> pré-republicana não compreendia.
>
> No mais, se Villa deu uns cascudos em Vasco Mariz, ora professores que
> davam cascudos, professores que atiravam apagador em alunos, professores
> que nos mandavam ficar de costas no canto da sala, ir ajoelhar no milho,
> ter as mãos langanhadas por palmatórias, escrever na frente de seus colegas
> mil vezes uma frase estúpida qualquer...não me parece que isto tudo tenha
> sido uma prática exclusiva de Villa-Lobos ou de minha professora de música
> no ginásio (30 anos depois de Villa).
>
> O problema de toda leitura contemporânea é tentar analisar o passado pelos
> padrões atuais...ora, Villa não era politicamente correto, nem teria como
> ser, ninguém era politicamente correto.
>
> Então...já que não teremos mais que conviver com o sujeito Villa-Lobos,
> porque retomar as fofocas de vida íntima?
> Não é já passada a hora de divulgarmos trabalhos de peso na análise da
> obra de Villa, na análise de seu contexto sócio-político, do que artigos
> rápidos de jornal que acabam contribuindo mais ainda à distorção
> desnecessárias?
>
> Recomendo a leitura do livro de Paulo de Tarso, a biografia escrita por
> Tarasti, as análises que Marcos Lacerda realizou dos Choros, e outros
> tantos trabalhos que por alegria caem às mãos e que iluminam um pouco do
> que foi abrir caminho no meio do mato para fazer adentrar nestas terras um
> pouco de música de invenção.
>
> abs
> Silvio Ferraz
>
>
>
>
>
> On Apr 6, 2012, at 7:03 PM, Carlos Palombini wrote:
>
> via Liliane Kans (FB)
>
> HISTÓRIA
>
> Villa-Lobos tinha dias de tirano
>
> Documentos inéditos mostram que o compositor tratava mal suas alunas,
> brigava e regia a massa com batuta de aço
>
> LUÍS ANTÔNIO GIRON
>    HOBBY
> Villa-Lobos joga bilhar na Associação Brasileira de Imprensa (1957)  Na
> quinta-feira 2 de junho de 1932, as professoras do recém-instalado Curso de
> Pedagogia da Música e Canto Orfeônico do Rio de Janeiro, cansadas de
> receber maus-tratos do compositor Heitor Villa-Lobos, redigiram uma carta
> anônima ao carrasco. No início dos anos 1930, depois de uma década na
> Europa, ele esbanjava poder e surtos de estrelismo, mas isso não conteve as
> ofendidas. 'Se continuas a ameaçar-nos com os poderes absolutos de que te
> prezas faremos uma representação ao Diretor Geral', ameaçam as missivistas.
> 'Não vês que tudo é contraproducente quando o chefe não sabe ter atitudes?
> Não percebes que as colegas se podem infiltrar desses teus modos estúpidos
> e passar a fazer o mesmo com as criancinhas?' Encerram o ataque com a
> indicação: 'As professoras revoltadas pelo teu trato'.
>
> A folha, datilografada e sem assinatura, encontra-se na Biblioteca
> Nacional, no Rio (consta do espólio do maestro Sílvio Salema, assistente de
> Villa), e só agora vem à luz, com outros papéis - recortes, partituras,
> cartas e fotografias - arquivados ali e no Museu Villa-Lobos. As duas
> instituições cariocas abrigam documentos que esclarecem a ação e a obra do
> mais celebrado e executado compositor erudito brasileiro. Com base nos
> materiais que vêm sendo vasculhados, acontece uma alteração sensível da
> imagem de Villa-Lobos para a posteridade. O tratado definitivo sobre o
> assunto ainda está por ser escrito, mas uma horda de pesquisadores corre e
> concorre para realizar a façanha. Uma silhueta diferente do músico promete
> delinear-se ao final da competição. Tudo indica que o 'índio de casaca', o
> simpático inspirador da música popular brasileira - e de filmes como *Villa-Lobos,
> uma Vida de Paixão* (2000), de Zelito Viana, que reduz o artista à
> caricatura -, saia do palco para dar lugar ao ditador agressivo, defensor
> da 'arte elevada' contra a música popular - e sobretudo paladino de seus
> interesses particulares.
>     *Inimigos íntimos*
> *Críticos, professores e colegas tentaram derrubar o músico*      ATAQUES
> O crítico Oscar Guanabarino e outros malharam o músico em vida  Villa-Lobos
> sofreu ataques desde que começou a apresentar suas peças de vanguarda, no
> Rio, em 1918. Foi chamado de bárbaro, louco, petulante, autodidata. Durante
> a Semana de Arte Moderna de 22, em São Paulo, foi saudado pelo público com
> uma saraivada de batatas. As polêmicas só escassearam no fim da década de
> 40, quando obteve consagração mundial com suas turnês pelos Estados Unidos
> e pela Europa e conseguiu calar quase todos os opositores. O maior deles
> chamava-se Oscar Guanabarino (1851-1937). Esse professor de piano e
> folhetinista atuou como flagelo do modernismo e do nacionalismo. Fã do
> canto lírico de Carlos Gomes, iniciou fama de mal-humorado por volta de
> 1890, ao atacar os primeiros músicos que usavam o folclore em suas peças.
> Quando Villa-Lobos apareceu com suas suítes sincopadas e dissonantes, o
> velho crítico fulminou-o com todo o seu arsenal de conceitos. Os dois
> chegaram a trocar bengaladas em um concerto nos anos 20. Guanabarino
> atacou-o até morrer. Na coluna Pelo Mundo das Artes, do *Jornal do
> Commercio* (uma das últimas a levar a rubrica de 'folhetim'), em 1934,
> comentou uma festa orfeônica organizada pelo compositor informando que 'a
> concorrência foi diminutíssima - apenas 100 pessoas na platéia, se tanto, o
> que quer dizer que o público rejeita o sr. Villa-Lobos e a sua música,
> mesmo quando lhe é oferecida gratuitamente'. Guanabarino inspirou novos
> rivais, como Gondim da Fonseca e Carlos Maul (1887-1971). Este último
> publicou, em 1962, o ensaio *A Glória Escandalosa de Villa-Lobos*. Ali,
> acusava o compositor de haver rapinado o folclore. Villa-Lobos achava graça
> das acusações. A posteridade não as levou a sério.    #Q#  Reprodução   HUMILHADAS
>
> Integrantes do Orfeão dos Professores redigiram em 1932 uma carta *(acima)
> * ameaçando o regente Heitor Villa-Lobos
>
> Os documentos, examinados com exclusividade por ÉPOCA, dão conta de que
> Villa-Lobos possuía um gênio incontrolável e não recuava ante nenhum tipo
> de obstáculo. Exemplo disso é a advertência das alunas que constituíam o
> Orfeão dos Professores sobre sua falta de didática. A carta, se foi
> recebida (não há evidências a esse respeito), não surtiu efeito, porque o
> regente defendia como expedientes o rigor para adultos e a palmatória para
> crianças. Assim aconteceu num ensaio ao ar livre, na frente do prédio de
> seu Conservatório de Canto Orfeônico, na Praia Vermelha, em meados de 1936.
> O músico, trajado com uma espalhafatosa casaca colorida, tentava reger um
> coral de milhares de meninos. Um grupo mais barulhento não se aquietava,
> nem com a intervenção de um escoteiro encarregado de organizar a multidão.
> A garotada começou, então, a brigar. 'Villa saiu do pódio furioso e acabou
> com a bagunça, distribuindo cascudos para todo lado', lembra o tal
> escoteiro, que viria a se tornar o mais importante biógrafo de Villa-Lobos:
> Vasco Mariz. 'Até eu levei um!'Aos 82 anos, o embaixador aposentado e
> musicólogo carioca orgulha-se de ter travado relações anos depois com
> Villa-Lobos e feito sua biografia. Publicada pela primeira vez em 1949 pelo
> Itamaraty a partir de seis meses de entrevistas com o compositor, *Villa-Lobos,
> Compositor Brasileiro* chegará à 12ª edição no próximo ano pela editora
> Francisco Alves, com acréscimos como cartas, iconografia, os episódios em
> torno das concentrações orfeônicas e atualização biográfica e discográfica,
> já que a vasta obra do compositor nunca foi tão executada e estudada no
> mundo. São duas centenas de gravações recentes, além de 70 livros sobre o
> artista. A primeira edição da biografia de Mariz desagradou ao biografado
> por causa da passagem do cascudo. 'Villa se distanciou de mim por um bom
> tempo, porque achava que eu o tinha descrito como violento', revela o
> biógrafo. 'Foi um caso divertido e, quando lhe contei, Villa deu
> gargalhadas. Ao ler, mudou de idéia. Depois, por meio de sua mulher,
> Mindinha, fizemos as pazes. Mesmo com modos grosseiros com quem dependia
> dele, foi muito amado.'
>
> PRINCIPAIS OBRAS
>
> *Segundo o gênero*
>
> *6* Óperas
> *12* Sinfonias
> *13* Peças para violão-solo
> *13* Poemas sinfônicos
> *17* Quartetos de corda
> *27* Concertos
>
> Estranho homem esse, capaz de maltratar os alunos, despertar o ódio da
> crítica, e, ainda assim, ser admirado. Mariz caracteriza-o como um eterno
> menino, pronto para cometer uma traquinagem ou um gesto ditatorial. Rebate,
> no entanto, a acusação que lhe fazem os acadêmicos atuais de que era um
> colaborador do fascismo de Vargas. 'Ele não tinha cor política', lembra o
> estudioso. 'Queria divulgar sua música. Vaidoso, não tinha paciência com a
> mediocridade. Mas, se você soubesse manobrá-lo, conseguia tudo dele.'
>
> Para a pesquisadora Mercedes Reis Pequeno, autora da monumental *Bibliografia
> Musical Brasileira* (disponível na internet no site www.abm.org.br),
> simpatizar com o compositor podia ser difícil. 'Era de temperamento muito
> desigual e não conquistava à primeira vista. Muito seguro de seu valor,
> convencido mesmo, mas ao mesmo tempo, em certas circunstâncias, quase
> ingênuo. Mas, quando confiava, era para valer. Inimigos, quem não os tem
> nessa vida?'
> #Q#    *Fatos da vida do autor das 'Bachianas'*
> *Nascido em 5 de março de 1887 em uma família de classe média,
> Villa-Lobos, ou Tuhu, seu apelido, não teve educação formal. O pai, Raul,
> era músico amador e lhe ensinou as primeiras notas*     *1922 – ENFANT
> TERRIBLE*
> Brilhou e foi vaiado na Semana de Arte Moderna de São Paulo    *1926 – EM
> PARIS*
> Conviveu com músicos de vanguarda como Edgard Varèse *(à esq.)*     *1932
> – NO RIO*
> Fundou o Orfeão dos Professores. Seu assistente era o maestro Sílvio
> Salema (foto de 1952)    *1940 – MULTIDÃO*
> Um coral de 40 mil alunos cantou no estádio do Vasco, sob direção do
> músico *(no alto, ao microfone)*     *1955 – CONSAGRAÇÃO*
> Rege a Orquestra da Filadélfia durante ensaio em uma de suas turnês pelos
> Estados Unidos    *1959 – FINALE*
> Lançou a última peça, *Concerto Grosso, para Orquestra de Sopros*. Morreu
> de câncer no Rio, em 17 de novembro       #Q#
>
> O músico lancetou-os com a ponta da batuta afiada - e, às vezes, do taco
> de bilhar, seu passatempo favorito. Começou por estocar os compositores
> populares, ou, como preferia, folclóricos. No início da década de 40, por
> exemplo, chamou o samba-exaltação 'Aquarela do Brasil', de Ari Barroso, de
> oportunista. Escreveu que a música folclórica não passava da 'acepção
> mínima' da música. Oque não o impediu de se aproveitar de temas dos chorões
> com quem havia tocado em noitadas na juventude, como o de 'Rasga Coração',
> com melodia de Anacleto de Medeiros e letra de Catulo da Paixão Cearense,
> base para os 'Choros no 10' (1925), para orquestra e coro. Por conta da
> apropriação, ele amargou um processo de plágio, do qual veio a ser
> inocentado só depois da morte.
>
> 'Villa-Lobos não gostava de música popular, como querem muitos
> estudiosos', afirma o musicólogo Flávio Silva, que há dois anos pesquisa os
> papéis do compositor e se candidata a ser um dos primeiros a chegar à
> esperada grande interpretação. 'O canto orfeônico formava sua plataforma e
> seu ponto de honra. Distinguia a 'música elevada' da restante. É engano
> pensar que ele gostava do som recreativo.'
>
> Até hoje raramente abordado, o período em que o músico implementou projeto
> do canto orfeônico - de 1930 a 1945, os dois primeiros anos em São Paulo e
> o restante no Distrito Federal - é o mais rico em intrigas, manifestações e
> atos públicos em torno das idéias do compositor. Aos poucos, ele ganha
> perspectiva histórica. Também foi o momento em que Villa-Lobos, na chefia
> da trilha sonora da ditadura Vargas, feriu o maior número de pessoas, de
> normalistas a críticos profissionais. Recebeu o troco e sua produtividade
> cresceu na razão direta dos contra-ataques. Ela se revelou tão intensa que
> ainda hoje estão para ser descobertos discos e partituras que ele produziu
> com diversos coros. Com uma bolsa da Fundação Vitae, Flávio Silva levantou
> 20 gravações, inclusive pelo Orfeão dos Professores. 'Algumas gravações têm
> qualidade, e o grupo conseguiu bom desempenho', julga.
>
> 'Proclamo o valor de todas as manifestações populares da música como quem
> cultiva uma fonte de essências originais, nunca apresentando-a como
> expressão de um povo civilizado'
>
> *HEITOR VILLA-LOBOS*,
> discurso em 15 de outubro de 1939
>
> O resultado só podia ser obtido pela mão forte do regente, que se fazia
> sentir no moral das professoras e na moleira da criançada. Seu sonho, ou
> 'plano de ataque', como dizia, era despertar o interesse dos jovens e
> formar um público para a sua música por meio do canto coletivo. Com o *Guia
> Prático* - 137 peças para diversas formações -, desejava espalhar corais
> pelo Brasil em manifestações cívicas em grandes estádios. A prática coral
> nas escolas não visava a grandes artistas, mas a preparar o gosto
> comunitário para uma 'fisionomia musical brasileira', como disse em
> discurso que pronunciou no salão Assírio do Teatro Municipal do Rio em 15
> de outubro de 1939, segundo original da Biblioteca Nacional: 'Sei bem que o
> gosto e a opinião pública não se impõem, mas educam-se'. O projeto,
> contudo, murchou aos poucos. Todos os especialistas entrevistados fazem
> uníssono ao dizer que a situação da educação musical nas escolas
> brasileiras é péssima, quando não inexistente, e a lição de Villa-Lobos foi
> esquecida, bem como suas idéias. Ele perdeu a guerra para a música popular
> por força do rádio, que consagrou o samba e jogou a arte erudita ao segundo
> plano.
>
> 'Villa-Lobos escreveu e defendeu muitas bobagens', diz Flávio Silva.
> 'Poucas idéias dele se sustentam hoje.' Sua herança se concentra na obra,
> embora a maior parte dela ainda precise ser divulgada. O público brasileiro
> não conhece mais que uma dezena de melodias do compositor - não por acaso,
> quase todas escritas no período em que o maestro, vulto oficial, tangia
> professoras e alunos para os estádios.
>
> Fotos e reproduções dos textos: Biblioteca Nacional/Divisão de Música e
> Arquivo Sonoro
> http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDR59656-6011,00.html
>
> --
> carlos palombini
> www.researcherid.com/rid/F-7345-2011
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