[ANPPOM-Lista] Chamada para trabalhos: III Encontro Internacional de Teoria e Análise Musical

Cristina Maria Pavan Capparelli Gerling cgerling em ufrgs.br
Qui Dez 27 14:23:39 BRST 2012


 

Queridos, a UFRGS realmente passou por um incremento exponencial no
seu corpo docente e, mais interessante, tudo isto depois que saí de
Porto Alegre na última semaninha, deve ser porque o fim do mundo afinal
não ocorreu, uma questão de deslocamento temporal como reza o tema do
congresso.. Em tempo, sejam muito bem vindos nobilíssimos colegas.


Cristina 

Em 2012-12-26 10:01, Adriana Lopes Moreira escreveu: 

>
Prezados pesquisadores da área de música e de áreas correlatas, 
> 
>
Convidamos a todos que trabalham com ANÁLISE MUSICAL e TEORIA MUSIAL, de
maneira SISTEMÁTICA ou EXPERIMENTAL, para a submissão de trabalhos ao
III ENCONTRO INTERNACIONAL DE TEORIA E ANÁLISE MUSICAL (ETAM 3), cujo
tema é "Dimensão temporal na análise musical". 
> 
> - Submissão de
trabalhos para Sessões de Comunicações: 23/12/2012 a 20/02/2013 
> 
> -
Submissão (pelo sistema OCS) e informações através do endereço:
http://www.iar.unicamp.br/soac/index.php/mannis/etam3/ [1] 
> 
> -
Realização: 17-18-19/04/2013 (quarta-quinta-sexta) 
> 
> - Local: Escola
de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), campus
São Paulo 
> 
> - Valor da inscrição (paga durante o Credenciamento): 
>

> Aluno/a de Graduação: participação gratuita 
> 
> Aluno/a de
Pós-Graduação: R$ 25,00 (vinte e cinco reais) 
> 
> Professor/a,
pesquisador/a: R$ 30,00 (trinta reais) 
> 
> - Como chegar: vide site 
>

> - Opções de hotéis: vide site 
> 
> - Universidades envolvidas na
realização do ETAM 3: USP UNESP UNICAMP UNIRIO 
> 
> - Comissão
Organizadora. Profs. Drs.: 
> 
> Adriana Lopes Moreira (USP), Presidente
da Comissão Organizadora 
> 
> Silvio Ferraz (UNICAMP), Presidente do
Comitê Científico 
> 
> José Augusto Mannis (UNICAMP), Coordenação de
artigos 
> 
> Paulo de Tarso Salles (USP) 
> 
> Marcos Pupo Nogueira
(UNESP) 
> 
> Graziela Bortz (UNESP) 
> 
> Carole Gubernikoff (UNIRIO)

> 
> Silvio Mehry (UNIRIO) 
> 
> - Convidados. Profs. Drs.: 
> 
>
Ivanka Stoianova (Université Paris 8, Saint Denis, França) 
> 
> José
António Oliveira Martins (Eastman, Rochester, Estados Unidos) 
> 
>
Paulo Chagas (University of California, Riverside, Estados Unidos) 
> 
>
Bernardete Castelán Póvoas (UDESC) 
> 
> Cristina Capparelli Gerling
(UFRGS) 
> 
> Catarina Domenici (UFRGS) 
> 
> Didier Guigue (UFRGS) 
>

> Flo Menezes (UNESP) 
> 
> Ilza Nogueira (UFRGS) 
> 
> Liduino
Pitombeira (UFRGS) 
> 
> Marcos Branda Lacerda (USP) 
> 
> Maria Lúcia
Pascoal (UNESP) 
> 
> Mário Videira (USP) 
> 
> Rodolfo Coelho de Souza
(USP) 
> 
> Rogério Costa (USP) 
> 
> Tema: "Dimensão temporal na
análise musical" 
> 
> "A música é arte do tempo" e _Quatuor pour la fin
du Temps_. O que querem nos dizer estas proposições do compositor
Olivier Messiaen? O que acontece com o tempo musical na nova música do
século XX? Como o tempo musical relaciona-se às novas formas de música
propostas? Como o tempo se manifestava e esteve presente nas obras do
passado? O que exatamente é o tempo, este cuja arte é a música? E como
pôr um fim ao tempo terreno? O tempo musical, como ele se relaciona com
os objetos sonoros e musicais, com as estruturas rítmicas, com a
continuidade e a descontinuidade do fluxo de eventos? 
> 
> De fato,
estamos sempre imersos no tempo, sabemos uma porção de tempo, mas também
sabemos que existe sempre uma parte do tempo que perdemos, que não
conseguimos medir. De um lado um tempo estriado, marcado, medido, de
outro um tempo liso, sem marcas, sem medidas, como nos lembrou Pierre
Boulez. Mas também podemos pensar que se existe uma porção no tempo
(_en-temps_), também existe aquela porção fora-do-tempo (_hors-temps_)
como lembra outro compositor, o grego Iannis Xenakis. 
> 
> A questão do
tempo na música teve diversos estudos ao longo do século XX, desde a
proposta de teóricos e estudiosos da música até aquelas de compositores.
Dos estudos de Souvtchinsky, Giselle Brelet, Barbara Barry e Jonathan
Kramer às propostas de compositores como Stravinsky, Messiaen,
Stockhausen, Boulez, Xenakis, Reich, Grisey e Vaggione. Como lembrou
Brelet, talvez falar do tempo musical seja um modo de chegarmos ao tempo
ele mesmo, este tema que também tem seus estudos na linguística, na
física, na matemática, na filosofia. 
> 
> Uma questão aparentemente
simples para o interprete musical, que tem à sua frente a partitura e a
determinação do tempo no espaço de papel preenchido, no andamento
determinado, no número de notas a serem realizadas em um fração de
segundo. Uma questão também aparentemente simples para o ouvinte que diz
que o tempo passa mais rápido quando ouve tal ou qual música. Mas uma
questão que de fato se desdobra quase que sem fim e que tem não só um
interesse teórico, como uma força poética imprescindível para a criação
musical. 
> 
> Atenciosamente, 
> 
> Comissão Organizadora do ETAM 3 
>

> Profa. Dra. Adriana Lopes Moreira 
> 
> Editora da Revista OPUS 
> 
>
e demais Publicações da ANPPOM, Gestão 2011-2013 
> 
> Departamento de
Música
> Escola de Comunicações e Artes
> Universidade de São Paulo
>
CMU-ECA-USP
> Tel. 55 11 3091 4330
> http://www3.eca.usp.br/?q=node/197
[2]

-- 
Cristina Maria Pavan Capparelli Gerling
cgerling em ufrgs.br



Links:
------
[1]
http://www.iar.unicamp.br/soac/index.php/mannis/etam3/
[2]
http://www3.eca.usp.br/?q=node/197
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