[ANPPOM-Lista] Enc: Matéria sobre avaliação diferenciada entre arte e ciência

Alvaro Henrique alvaroguitar em gmail.com
Sex Jun 1 15:58:39 BRT 2012


Estou sem tempo, mas como o Luciano fez questão de escrever meu nome em
cada um dos parágrafos, uma resposta rapidinha. Desculpe o tom informal.

Não sei se todos leram o texto original, mas nele o autor não discute se a
publicação de um romance deve ou não ter pontos no Lattes, mas se deveria
pontuar com o mesmo número de pontos que o MÁXIMO de pontos atribuídos a
uma publicação científica.

E responde que sim, porque:
1- meu romance exige mais esforço que um artigo;
2- meu romance exige mais tempo de um artigo;
3- meu romance é arte.

Esses argumentos não são suficientes. Para ter o MÁXIMO da pontuação, é
preciso ter o MÁXIMO de relevância para o MAIOR número de pessoas. E quem
deve julgar isso não pode ser o próprio autor do romance, mas seus pares.
Se o autor não quer passar pelo crivo dos colegas para julgar a relevância
e escopo do romance, ter pontuação já está lindo. E ao observar as
especifidades da nossa área, é justo que haja alguma pontuação pra produção
artística. Mas a pontuação máxima deve ser merecida, e ser atribuída a quem
fez o máximo, não ser automática para qualquer um apenas porque publicar um
romance exige esforço, tempo e é arte.

É óbvio que há pesquisa em performance, mas precisamos avaliar com
seriedade qual a relevância de pesquisas em quê uma única pessoa tem acesso
a seu conteúdo. A pesquisa que um intérprete faz para tocar uma composição,
se não gera conhecimento compartilhado, discutido, e disponível, não deve
ser pontuada com o MÁXIMO de pontos.

Abraços,
Alvaro Henrique
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Em 31 de maio de 2012 13:59, luciano cesar
<lucianocesar78 em yahoo.com.br>escreveu:

> Caros colegas,
>
>    Concordo com Daniel na discordância com o texto do Álvaro, a arte não
> pode ser comparada a atividades científicas, embora seu valor precise
> urgentemente ser equiparado. Ela tem que ser sim reconhecida de forma
> equivalente a produção de artigos, livros científicos, etc. Sou radical
> quanto a isso e vou dizer porque baseado nas contestações possíveis que já
> estou cansado de ouvir, o que eu não esperava era ouvir isso de um
> performer em atuação na Universidade como é o caso do meu prezado colega
> Álvaro Henrique.
>
> 1) O que é resultado? O produto final? Então o Lattes privilegia UM tipo
> de resultado específico (o artigo) em detrimento de outro. A questão é que
> existem artigos ridículos e inócuos, com nenhuma expressão para a área e
> feitos muitas vezes sem pesquisa. Produções artísticas, ao contrário, podem
> incluir pesquisas sérias. Pense no Grande Sertão, do Guimarães Rosa. Pensem
> agora no repertório escrito para o Julian Bream. Pense nas interpretações
> de Pierre-Laurent Aimard. Alguém tem coragem de dizer que esta gente não
> pesquisa? Se o inverso pode ocorrer, então a pontuação deveria ser igual
> porque a picaretagem está em todo o lugar. Escrever um artigo ao invés de
> uma peça, publicar um livro ao invés de gravar um cd, etc. são distinções
> que não te dão uma proteção contra ser incompetente.
>
> 2) Se a produção artística tem impacto positivo nas aulas e na pesquisa,
> então essa produção artística do professor de arte tem que ser não só
> incentivada, mas financiada sim senhores. Claro que são atividades
> diferentes, mas para o aluno da graduação importa estar em um ambiente rico
> naquilo em que ele está aprendendo. Para o candidato a bacharel importa
> tanto acompanhar a produção do professor quanto para um licenciando
> acompanhar as atividades educativas de seus mestres. Para um teórico, a
> forma de pensar de seu orientador capturada em conversas de café ou de
> corredor é de vital importancia para manter girando a sua capacidade de se
> apropriar de conteúdos, relacioná-lo com objetos.
>
> 3) As "leis de incentivo", como bem lembrou o Daniel, são uma mentira.
> Nada interessa mais a essas leis do que publicidade e entretenimento. Se
> não dirigirmos os recursos de financiamento para a performance, educação e
> para a criação acadêmica TANTO QUANTO a produção de artigos, estaremos
> assumindo ser dirigidos pelas leis de mercado e nunca poderemos propor nada
> diferente para a sociedade.
>
>    Segue comentários a crítica do Álvaro citando seu texto, aqui colocado
> em azul:
>
>
> "Acho que a pontuação lattes não é para medir esforços, é para premiar
> resultado. Um artigo escrito com pouco esforço e aceito por pares de uma
> revista conceituada tem seu valor não pelo esforço demandado, mas pelo
> reconhecimento da sua pertinência por quem conhece do assunto."
>
> O que é considerado resultado?? O fato de ser um artigo e não um romance?
> A pertinência do romance do Charles Kiefer é confirmada pela escolha como
> objeto de um artigo e o artigo pode ser algo extremamente preguiçoso. Não
> há formas de o Lattes avaliar qualitativamente a produção, é simplesmente o
> tipo da produção. Um absurdo.
>
> Se aquele romance não envolveu pesquisa, ensino ou extensão, não foi
> avaliado por pares, e foi apenas uma realização individual daquela pessoa,
> fruto do quê ela fez no seu tempo livre, ter sido pontuado em si já é um
> reconhecimento adequado, uma vez que há casos em quê manter essa produção
> artística indiretamente alimenta aulas melhores, alunos mais motivados,
> pesquisas mais interessantes, etc.
>
> E se o romance envolveu pesquisa, em muito maior grau do que um artigo,
> como seria uma avaliação justa? E que raio de "tempo livre" é esse, do qual
> pode sair um trabalho artístico de profundidade? Se você se preocupa com as
> entrelinhas do texto enviado pelo Daniel, Álvaro, você deveria arrepiar-se
> com o que está nas suas entrelinhas. Você está considerando, Álvaro, que
> fazer arte é para vagabundos, ou pesquisadores sérios no seu tempo ocioso,
> que a produção não envolve pesquisa, que não é um trabalho de fato e só ser
> mencionado no Lattes já é um prêmio para o qual o artista-pesquisador tem
> que se sentir mais do que agraciado. Não é assim que você grava as obras
> que encomendou, certo? Creio que não, conheço o seu trabalho e, pelo jeito
> dou mais valor a ele do que você.
>
>
> Infelizmente há casos em que a produção artística é desculpa para
> justificar uma atuação pífia como professor, e é preciso evitar abusos.
>
> Quem no Lattes está avaliando essa atuação pífia ou competente? Além
> disso, há também casos em que a atuação como professor e pesquisador é
> desculpa para justificar uma atuação pífia como artista e para determinadas
> áreas (a performance, creio eu, tô errado?) essa atuação precisa ser
> exercida com competência. Essa competência demanda pesquisa, esforço,
> tempo... Será que o Álvaro realmente acredita que, fazendo vista grossa
> para a produção artística, a Universidade realmente inventou a fórmula
> mágica para "evitar abusos"?
>
>   Na relação aprendiz-mestre eu acabei entendendo muito mais o que meu
> professor tinha a dizer sobre estilo e interpretação ouvindo seus concertos
> e discutindo depois com ele nas aulas (inclusive as coisas que eu
> discordava) e isso é produção de conhecimento. Ou não? A atuação de um
> professor de artes como tal é diretamente relacionada a sua atuação como
> artista. A situação que vivemos hoje é kafkaniana: exige-se produção
> bibliográfica dos professores de música, que ensinam performance, mas o seu
> trabalho artístico, muito mais pertinente para o objeto em questão de sua
> atividade dentro da instituição tem que ser feito no seu tempo "livre"?? O
> que é isso??
>
> Seguindo a mesma lógica, um professor de engenharia que, prestando
> consultoria para uma empreiteira, vira responsável por uma obra de grande
> porte, também deveria ser pontuado no Lattes por isso.
>
>    O engenheiro JÁ É pontuado por isso. Mas, além da questão da guarida da
> cultura, citada pelo Daniel, há a questão de que colocar a serviço de uma
> empreitera seus conhecimentos TÉCNICOS não pode ser uma atividade comparada
> a atuação de um músico, que só começa realmente a dizer algo quando as
> questões "técnicas" (que no caso da arte deveriam até ter outro nome, se
> chamamos de "técnicos" os mesmos conhecimentos de um engenheiro que levanta
> uma parede firme) foram deixadas para trás. Comparar uma produção artística
> com consultoria na área de engenharia é desconhecer profundamente os
> fundamentos do trabalho artístico. É pra mim, prova de que o sistema de
> nivelamento e reducionismo intelectual venceu a batalha. Será possível que
> não sabemos mais fazer uma distinção justa, que reconheça a importância de
> cada lado, entre ciência e arte, técnica e música, linguagem e repetição e
> mais um monte de dicotomias que deveriam estar claramente diferenciadas na
> universidade - e reconhecidas cada uma como tal?
>
>
> Infelizmente há um preço a ser pago ao escolher ser professor-escritor ao
> invés de simplesmente professor ou simplesmente escritor.
>
>    Que morram de fome os que separam cartesianamente suas atividades e se
> alienam na produção ou na pesquisa ou no ensino, então. E tirem de vez a
> música da Universidade deixando-a a ser exercida por conservatórios de alto
> "nível". O preço já é pago todos os dias pela atuação completamente
> renengada por um país que não sabe avaliar um produto artístico e, parece,
> nem um produto teórico. Ambos são produtos do intelecto e enquanto a
> universidade se propor ao ensino de artes, ela deve tem em conta e
> incentivar a produção artística dos professores que se disponham a ela.
>    Acho isso fundamental para manter o reconhecimento das diferenças e o
> respeito pelas especificações da teoria, licenciatura e bacharelado sem
> subserviência de nenhuma sobre a outra, portanto, sem distinção do tipo de
> produção. Essa vai ser sempre a minha contribuição como membro da
> associação de performance.
>
> Abraço a todos,
>
> Luciano Cesar Morais
>
>
> --- Em *qui, 31/5/12, Daniel Lemos <dal_lemos em yahoo.com.br>* escreveu:
>
>
> De: Daniel Lemos <dal_lemos em yahoo.com.br>
>
> Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Enc: Matéria sobre avaliação diferenciada
> entre arte e ciência
> Para: anppom-l em iar.unicamp.br
> Data: Quinta-feira, 31 de Maio de 2012, 2:15
>
>
>
> Caro Álvaro e demais colegas,
>
> Sua afirmação é pertinente e bem fundada. Porém, gostaria de deixar uma
> pequena observação sob outro ponto de vista.
>
> Que tipo de incentivo um professor de Engenharia tem quanto para fazer uma
> consultoria?
> E ao professor de Artes, que incentivo por parte da sociedade ele possui
> para realizar sua produção artística? Quem financiaria um pianista hoje em
> dia para fazer um recital com peças de Chopin? E quem financiaria um
> engenheiro para achar reservas de petróleo?
>
> Ao contrário das outras áreas, a Universidade oferece às Artes grande
> parte do aporte que ela precisa para sobreviver como campo de conhecimento.
> Grandes engenheiros trabalham em firmas importantes, grandes médicos
> trabalham em hospitais e grandes jornalistas trabalham em empresas de
> comunicação. E os grandes artistas? Aqueles que não são de famílias
> abastadas vão conseguir manter seus ofícios de forma plena somente com Leis
> de "Incentivo à Cultura"? Os artistas de hoje que possuem o mesmo
> reconhecimento de um importante profissional de outras áreas geralmente
> trabalha com a mídia, ou seja: é especialista em um tipo de prática
> artística que muitas vezes é momentâneo, e não tem a preocupação de
> preservar o patrimônio de outros estilos e épocas.
>
> Engana-se quem acha que este patrimônio sobrevive somente por textos e
> gravações. Se for interrompida a transmissão oral de habilidades na
> Performance Musical - por exemplo - toda a bagagem de interpretação musical
> de séculos estará sob o risco de acabar, pois o conhecimento musical exige
> a transmissão de informações sensoriais, ainda incapazes de serem
> registradas por outra forma além da relação mestre e aprendiz.
>
> Creio que restringir o assunto somente à questão conceitual do que é o
> papel do professor universitário nos contratos de hoje - "Ensino, Pesquisa,
> Extensão e Administração" - já se mostrou insuficiente para abarcar com as
> necessidades da área de Artes. Isto é o que precisa ser modificado. Vi um
> Edital de concurso para a Unicamp que definia claramente para professores
> de Artes a função de "Carreira do Magistério Artístico", constituindo então
> um plano de carreira baseado em regimento diferenciado com relação às
> demais áreas tradicionais da Ciência (corrija-me algum professor desta
> instituição caso eu esteja enganado).
>
> Basta observar a realidade sociocultural brasileira para perceber que há
> diversos tipos de prática artística em sério risco de desaparecer. Arte não
> é Tecnologia. Nesta última, ao se lançar um novo produto, o antigo se torna
> obsoleto.
>
>
>
> Daniel L. Cerqueira
> Universidade Federal do Maranhão
>
>
> --- Em *ter, 29/5/12, Alvaro Henrique <alvaroguitar em gmail.com>* escreveu:
>
>
> De: Alvaro Henrique <alvaroguitar em gmail.com>
> Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Enc: Matéria sobre avaliação diferenciada
> entre arte e ciência
> Para:
> Cc: anppom-l em iar.unicamp.br
> Data: Terça-feira, 29 de Maio de 2012, 23:48
>
> Interessante o artigo, e a discussão é deveras pertinente, especialmente
> para quem lida com performance, e que está prestes a ter uma associação de
> pesquisa da área que promoverá congressos, encontros, etc.
>
> Não concordo com a opinião do autor. Acho que a pontuação lattes não é
> para medir esforços, é para premiar resultado. Um artigo escrito com pouco
> esforço e aceito por pares de uma revista conceituada tem seu valor não
> pelo esforço demandado, mas pelo reconhecimento da sua pertinência por quem
> conhece do assunto.
>
> Mas o quê mais me incomoda é o que está nas entrelinhas: quem é professor
> de arte é professor, não é artista pago pelo estado para compartilhar sua
> vivência artística. O Lattes tem de premiar as funções de um professor. Se
> aquele romance não envolveu pesquisa, ensino ou extensão, não foi avaliado
> por pares, e foi apenas uma realização individual daquela pessoa, fruto do
> quê ela fez no seu tempo livre, ter sido pontuado em si já é um
> reconhecimento adequado, uma vez que há casos em quê manter essa produção
> artística indiretamente alimenta aulas melhores, alunos mais motivados,
> pesquisas mais interessantes, etc. Infelizmente há casos em que a produção
> artística é desculpa para justificar uma atuação pífia como professor, e é
> preciso evitar abusos.
>
> Seguindo a mesma lógica, um professor de engenharia que, prestando
> consultoria para uma empreiteira, vira responsável por uma obra de grande
> porte, também deveria ser pontuado no Lattes por isso.
>
> Infelizmente há um preço a ser pago ao escolher ser professor-escritor ao
> invés de simplesmente professor ou simplesmente escritor.
>
> Abraços,
> Alvaro Henrique
>
>
>
>
>
> Em 29 de maio de 2012 13:46, Daniel Lemos <dal_lemos em yahoo.com.br>escreveu:
>
>
> Olá Liliana,
>
> Pois é, temos que suscitar esta discussão. Inclusive uma musicista da rede
> pública de Porto Alegre estava dizendo que produção artística não conta
> pontos para progressão de carreira na prefeitura.
> É fundamental reforçar que a Universidade é o elemento transformador da
> sociedade; é o principal mecanismo de produção e disseminação do
> conhecimento. Se nós não resolvermos a questão da Arte em nossos Estatutos
> e Departamentos, consequentemente os demais organismos não vão se adaptar
> para comportar os cargos que trabalham exclusivamente com a Arte e tem este
> tipo de produção.
>
>
>
> Cordialmente
>
> Daniel L. Cerqueira
> Universidade Federal do Maranhão
>
>
> --- Em *ter, 29/5/12, lilianabollos <lilianabollos em uol.com.br>* escreveu:
>
>
> De: lilianabollos <lilianabollos em uol.com.br>
> Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Enc: Matéria sobre avaliação diferenciada
> entre arte e ciência
> Para: "Daniel Lemos" <dal_lemos em yahoo.com.br>
> Data: Terça-feira, 29 de Maio de 2012, 13:30
>
> Caro, Daniel, acho interessantíssimo o artigo e sua atitude de nos colocar
> a par é louvável. Parabéns! acho um absurdo essa burocracia de pontuação, e
> pensando em arte x ciência, a primeira sempre perde na busca de vagas,
> orçamento, projetos, etc.
>
> um abraço,
> Liliana
>
> http://lilianabollos.com.br/
>
> ------------------------------
> Em 28/05/2012 13:16, *Daniel Lemos < dal_lemos em yahoo.com.br >* escreveu:
>
> Caros colegas,
>
> Repasso a vocês uma interessante crítica de jornal enviada por Vinícius
> Fraga para a Lista de discussão dos estudantes da pós em Música da
> Universidade Federal da Bahia: um relato do escritor Charles Kiefer
> ("professor e escritor", segundo ele) sobre a valoração da Arte e da
> Ciência na Universidade:
>
>
> http://a1.sphotos.ak.fbcdn.net/hphotos-ak-snc/576275_322289637847075_60210871_n.jpg<http://a1.sphotos.ak.fbcdn.net/hphotos-ak-snc7/576275_322289637847075_60210871_n.jpg>
>
>
> Daniel L. Cerqueira
> Universidade Federal do Maranhão
>
>
> --- Em *seg, 28/5/12, Vinicius de Sousa Fraga * escreveu:
>
>
> De: Vinicius de Sousa Fraga
> Assunto: [Estudantes-PPGMus] Matéria sobre avaliação diferenciada entre
> arte e ciência
> Para: estudantes-ppgmus em googlegroups.com
> Data: Segunda-feira, 28 de Maio de 2012, 12:47
>
> A matéria a seguir foi publicada no jornal Zero Hora do RS, se não me
> engano. Nela, Charles Kiefer demonstra como a diferença entre os pesos de
> avaliação na CAPES entre pesquisa em arte e em ciência gera situações
> absurdas.
>
> Segue:
>
>
> http://a1.sphotos.ak.fbcdn.net/hphotos-ak-snc7/576275_322289637847075_60210871_n.jpg
>
>
>
> --
> Grupo dos Estudantes do Programa de Pós-Graduação da Escola de Música da
> UFBA.
> Para postar mensagens: estudantes-ppgmus em googlegroups.com
> Para retirar-se do grupo: estudantes-ppgmus-unsubscribe em googlegroups.com
> Para mais informações:
> http://groups-beta.google.com/group/estudantes-ppgmus?hl=pt-BR
>
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