[ANPPOM-Lista] Matéria sobre avaliação diferenciada entre arte e ciência

Ale Fenerich fenerich em gmail.com
Qua Jun 20 22:13:36 BRT 2012


Caro Álvaro


Nota-se que você entendeu às avessas o meu discurso. é uma pena. Nao vou
esclarecê-lo ponto a ponto, apenas dizer que aqueles que confundem sua
pesquisa em música e sua atuação profissional como professores acadêmicos
com sua prática artística estão agindo de má-fé tanto com seus pares
acadêmicos que nao tocam (teóricos, por exemplo) quanto com sua honestidade
frente à liberdade de criação.

Em nenhum momento propús que se avaliasse produções em espaços alternativos
ou "ao ar livre" (isso é coisa sua...). Tal ideia é totalmente absurda -
nesses lugares NAO SE PODE pontuar nada!!! Mas eu disse apenas que pontuar
em espaços como Sala São Paulo é tão ou mais irrelevante artisticamente que
numa outra sala qualquer, pelos motivos que expús em outra mensagem. Ou,
ainda, é hipocritamente relevante...


Mas eu páro por aqui: esta discussão tende a resvalar, como ja o fez, em
opiniões totalmente preconceituosas e elitistas - as quais prefiro não ler,
e portanto não as vou provocar.


Atenciosamente



Em 20 de junho de 2012 17:42, Alvaro Henrique <alvaroguitar em gmail.com>escreveu:

> Nosso colega Damian Keller já respondeu, em uma mensagem com outro tópico,
> o quê já estava a dizer: pra quem serve o qualis? Para professores
> universitários. E aí volto à minha primeira e curta resposta: há um preço a
> ser pago pela escolha de ser "professor-artista" ao invés de simplesmente
> "artista". Não é benéfico para a sociedade o artista achar que passando num
> concurso para professor universitário ele deve continuar fazendo as mesmas
> coisas, do mesmo jeito, e não se ver como professor, mas como artista que
> recebe uma bolsa do estado cuja contrapartida é uma "troca de experiências"
> semanal.
>
> Pra quem não é professor universitário, a recompensa pessoal, financeira,
> social, etc. é o quê importa, e o qualis / lattes tem pouco valor - se
> tiver algum.
>
> Pra quem é professor universitário, concertos ao ar livre, em locais
> alternativos, etc., se forem iniciativas sérias e que contribuam para o
> ambiente acadêmico, podem ser inseridos em projetos de extensão e ser
> pontuados duas vezes. Pode ser que uma apresentação num espaço alternativo
> acabe pontuando mais que um recital numa sala de prestígio.
>
> E, pô, vamos ter um pouco de bom senso, né? O cara já tocou num lugar
> legal, arrumou uma namorada, e ainda quer pontuar o máximo no qualis assim,
> deitado na rede? Não quer também um cachêzinho milionário pra acompanhar?
> Venha a nós todo mundo quer, vosso reino nada...
>
> Abraços,
> Alvaro Henrique
>
>
>
>
>
> Em 19 de junho de 2012 22:13, Rodolfo Caesar <rodolfo.caesar em gmail.com>escreveu:
>
> Oi Luciano,
>>
>>
>> Não sei!
>> Sem ironia tb.
>> É comum se dizer que quem apresenta um problema tem que trazer junto a
>> solução.... Lamento muito desapontar...
>>
>> Um abraço,
>>
>> Rodolfo
>>
>>
>>
>>
>>
>>
>> 2012/6/19 luciano cesar <lucianocesar78 em yahoo.com.br>
>>
>>> Rodolfo, entendo todas as críticas, mas aí a proposta é deixar como
>>> está? Pergunto sem ironias, hoje em dia até isso eu tô aceitando. Gostei da
>>> coisa do conflito...
>>> Abraço,
>>>
>>> Luciano
>>> --- Em *dom, 17/6/12, Rodolfo Caesar <rodolfo.caesar em gmail.com>*escreveu:
>>>
>>>
>>> De: Rodolfo Caesar <rodolfo.caesar em gmail.com>
>>> Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Matéria sobre avaliação diferenciada entre
>>> arte e ciência
>>> Para: "silvioferrazmello" <silvioferrazmello em uol.com.br>
>>> Cc: anppom-l em iar.unicamp.br
>>> Data: Domingo, 17 de Junho de 2012, 15:28
>>>
>>>
>>> Caros,
>>>
>>> Como vai ser difícil, esse trabalho, Silvio!
>>> Na minha opinião o qualis artístico só 'funciona' em regime de
>>> precariedade. Daí, em lugar de ansiarmos por um ponto final,
>>> deveríamos contar mais com uma flexibilidade esperta e ajustes anuais,
>>> uma vez que a maldição parece inevitável.
>>> Porque:
>>> - a proposta de vincular o ponto à autoridade da difusora (editora,
>>> sala de espetáculo, evento, etc.) implica em dependencia do sistema às
>>> leis de mercado.
>>> - p.ex.: as artes visuais, historicamente mais velozes que a música,
>>> tratam, por exemplo das 'ocupações' (de terrenos baldios, prédios
>>> abandonados) como obra/política. Nós, aqui, escalonando a partir do A1
>>> Carnegie Hall, estamos mesmo muuuito por fora!...
>>> - de tão caretas que somos, nem pontuaríamos os incríveis mashups
>>> gratuitos no youtube, soundcloud, etc.. (talvez tb. porque seus
>>> autores não estejam em dia com a OMB).
>>> - o mundo das artes em geral é mais dinâmico que o mundo que teoriza
>>> sobre elas (gosto de acreditar que ainda seja assim, ou já me
>>> engano?). Se assim é, então não podemos, de cima de nossa autoridade,
>>> dizer que tal coisa vale mais porque impactou com mais força, porque:
>>> - para analisar impactos é preciso fazer uma avaliação do tipo
>>> 'musicologia histórica': não dá pra ser na hora e no ato. Falamos de
>>> impacto cultural, certo? Então que antropólogos e etnólogos ainda
>>> avaliem a análise do musicólogo histórico!
>>> - tenho medo desse matrimônio entre arte e ciência. Claro que existe
>>> ligação histórica entre ambas, mas também muito conflito. Esse loop
>>> que pretendemos montar com o qualis tende a neutralizar o conflito.
>>> - sem conflito, nossa arte fica acariciando o próprio umbigo. É nós
>>> aqui fazendo musicologia da própria obra ou do colega. O mesmo que um
>>> bioquímico sintetizar a molécula que o colega de outro departamento
>>> vai analisar. É o compositor compondo obra para (na melhor das
>>> hipóteses) o colega analisar.
>>>
>>> Um abraço,
>>> Rodolfo Caesar
>>>
>>>
>>>
>>> 2012/6/17 silvioferrazmello <silvioferrazmello em uol.com.br<http://mc/compose?to=silvioferrazmello@uol.com.br>
>>> >:
>>> > aí tenho de concordar um pouco com "o sistema"...
>>> > para apresentação em uma sala grande existe um conselho, uma direção
>>> artística etc...que de certo modo qualifica o evento.
>>> > a qualificação de um artigo se dá pela revista em que ele foi
>>> publicado, o de um livro pela editora...o de concertos pela equação
>>> evento/espaço.
>>> > ou seja, a avaliação do conteúdo, da técnica, do repertório, etc.
>>> estaria avaliada pelo local/editora/evento/revista de difusão.
>>> >
>>> > abs
>>> > silvio
>>> >
>>> >
>>> > On Jun 15, 2012, at 9:18 AM, lcm em usp.br<http://mc/compose?to=lcm@usp.br>wrote:
>>> >
>>> >> Caro Álvaro, Silvio e demais da lista,
>>> >>
>>> >> Quanto ao parágrafo 5 da resposta do Álvaro ("Correndo o risco de
>>> falar uma bobagem imensa..."):
>>> >>
>>> >>   Me pergunto se realmente é diferente se apresentar em um evento
>>> local (a tal B1) e numa grande sala, se o conteúdo da interpretação ou
>>> composição é o que realmente faz a diferença. Já que por um vídeo na
>>> internet e broadcast yourself (desculpem: divulgar a sua produção
>>> acadêmica) é coisa que absolutamente QUALQUER UM pode fazer. A diferença
>>> não reside por aí...
>>> >>   Eu gostaria que fosse considerada a questão dos critérios de modo a
>>> diferenciar a produção universitária da produção para e do mercado. Nosso
>>> modelo já é excessivamente americano, em tudo o que o modelo americano tem
>>> de ruim (comprometimento com empresas, dinheiro, produção para o mercado)
>>> sem trazer o que ele tem de bom (basicamente, recursos).
>>> >>   Será que estamos realmente discutindo se o que deve ser avaliado na
>>> produção artística universitária é o conteúdo ou a embalagem? Concordo com
>>> o Sílvio que a discussão sobre conteúdo é imensamente difícil, mas avaliar
>>> o "impacto na área" (aliás, o que vem a ser "relevância" de uma obra ou de
>>> uma execução?) me parece igualmente estranho.
>>> >> Abraços,
>>> >>
>>> >> Luciano
>>> >>
>>> >>
>>> >> Citando Alvaro Henrique <alvaroguitar em gmail.com<http://mc/compose?to=alvaroguitar@gmail.com>
>>> >:
>>> >>
>>> >>> Sílvio (permita-me chamá-lo apenas por seu nome), ao optar pela opção
>>> >>> "responder" ao invés da "responder a todos", os e-mails acabam não
>>> sendo
>>> >>> enviados à lista, mas apenas ao autor da mensagem respondida.
>>> >>>
>>> >>> Acredito que um qualis em performance é extremamente simples,
>>> provavelmente
>>> >>> mais simples que na composição - talvez porque sou da performance
>>> vejo
>>> >>> assim ;-) . Mas veja só:
>>> >>>
>>> >>> - não é a mesma coisa tocar no auditório do próprio local de
>>> trabalho e
>>> >>> tocar no Carnegie Hall;
>>> >>> - não é a mesma coisa tocar numa orquestra de projeto social e ser
>>> solista
>>> >>> da Berliner;
>>> >>> - não é a mesma coisa organizar a própria apresentação e ser
>>> aprovado pra
>>> >>> tocar no maior congresso da sua área;
>>> >>> - não é a mesma coisa fazer um recital isolado e fazer uma turnê de
>>> >>> lançamento de CD.
>>> >>>
>>> >>> Etc...
>>> >>>
>>> >>> Dá trabalho, talvez não seja interessante, mas é viável. Claro que a
>>> >>> primeira versão terá falhas, mas só é aprimorável o quê já existe.
>>> Já tem
>>> >>> um protótipo disso, como ser performance em evento acadêmico, ter
>>> âmbito
>>> >>> nacional, local ou internacional, etc.
>>> >>>
>>> >>> E, ao contrário do que pensa o autor da matéria do jornal, uma
>>> performance
>>> >>> A1 tem de valer o mesmo de um artigo A1, além da performance ter de
>>> ser
>>> >>> avaliada por parâmetros da performance, não por de outro tipo de
>>> produção.
>>> >>> O fato de "regência de coros comunitários" ser objeto de artigos A1
>>> não
>>> >>> deve fazer com que, para o qualis de performance, reger um coro de
>>> igreja
>>> >>> valha mais que reger a Wiener Philharmoniker. Afinal, a proposta
>>> dele era
>>> >>> que seu livro, por poder ser hipoteticamente objeto de estudo de um
>>> >>> possível artigo qualificável como A1, deve inevitavelmente pontuar
>>> mais que
>>> >>> um artigo A1 sempre. Especialmente se o livro for escrito por um
>>> professor
>>> >>> e o artigo por um aluno, óbvio. Mais geração x, impossível. Desculpe
>>> a
>>> >>> cutucada, aqui não é o local apropriado pra discutir conflito de
>>> gerações.
>>> >>>
>>> >>> Provavelmente se compositores se dedicarem a pensar um pouco sobre um
>>> >>> qualis de composição serão encontradas essas diferenças óbvias que
>>> podem
>>> >>> gerar uma proposta de qualis que terá falhas, mas a vida é assim. Só
>>> >>> podemos discutir sobre melhorar o lattes havendo um lattes, não é
>>> mesmo?
>>> >>>
>>> >>> Correndo o risco de falar uma bobagem imensa, por meter o dedo de
>>> outra
>>> >>> área, acho que faz sentido a Bienal pontuar como B1. Ela é demasiado
>>> >>> nacional, em alguns aspectos extremamente local, pra pleitear um
>>> qualis
>>> >>> maior que isso, apesar da peneira certamente ser dura. Desculpe-me se
>>> >>> estiver mal informado, mas me parece que os intérpretes da bienal são
>>> >>> apenas músicos da cidade que a organiza. Isso é um dos fatores que
>>> limita o
>>> >>> alcance e a relevância do evento em muitos aspectos, que vão desde
>>> >>> a intérpretes trabalhando em ritmo de produção que compromete as
>>> >>> performances à pouca repercussão das obras - afinal, é natural que
>>> >>> intérpretes que preparam uma obra para um evento importante a toquem
>>> em
>>> >>> pelo menos uma ocasião mais, e se 100 intérpretes de 1 cidade a
>>> toquem de
>>> >>> novo, foi apenas uma reprise na mesma cidade, provavelmente pro mesmo
>>> >>> público, enquanto 100 músicos de 100 cidades que a toquem de novo
>>> gerarão
>>> >>> 100 outras cidades e milhares de outros ouvintes apreciando um
>>> pouquinho da
>>> >>> bienal. O fato da Bienal não ser um evento itinerante e não gerar
>>> gravações
>>> >>> também não ajuda. Já que apenas os moradores de uma cidade e os
>>> >>> compositores prestigiados podem apreciar o evento, o alcance fica
>>> >>> incrivelmente menor que eventos de pequeno porte, como o Festival de
>>> Música
>>> >>> Clásica Contemporánea de Lima, que transmite as apresentações ao
>>> vivo pela
>>> >>> internet, produz ao final CDs com trechos de cada um dos recitais, e
>>> conta
>>> >>> com a presença de compositores e intérpretes de quatro a seis países
>>> >>> diferentes.
>>> >>>
>>> >>> Concordo que o julgamento de qualis deve ser mais focado em
>>> relevância e
>>> >>> alcance que qualidade (tanto composição quanto performance). Sem
>>> dúvida o
>>> >>> fato de uma apresentação ter acontecido ou de uma composição ter sido
>>> >>> tocada significa que ela já teve seu mérito de qualidade julgado como
>>> >>> satisfatório, do contrário aquela performance não ocorreria.
>>> >>>
>>> >>> Abraços,
>>> >>> Alvaro Henrique
>>> >>>
>>> >>>
>>> >>>
>>> >>>
>>> >>>
>>> >>> Em 11 de junho de 2012 19:44, Damián Keller
>>> >>> <musicoyargentino em hotmail.com<http://mc/compose?to=musicoyargentino@hotmail.com>
>>> >escreveu:
>>> >>>
>>> >>>>
>>> >>>> Reencaminhando...
>>> >>>>
>>> >>>> Abraços,
>>> >>>> Damián
>>> >>>>
>>> >>>> Dr. Damián Keller - Núcleo Amazônico de Pesquisa Musical (NAP) -
>>> >>>> Universidade Federal do Acre - Amazon Center for Music Research -
>>> Federal
>>> >>>> University of Acre - http://ccrma.stanford.edu/~dkeller
>>> >>>>
>>> >>>>
>>> >>>> ------------------------------
>>> >>>> Subject: Re: [ANPPOM-Lista] Matéria sobre avaliação diferenciada
>>> entre
>>> >>>> arte e ciência
>>> >>>> From: silvioferrazmello em uol.com.br<http://mc/compose?to=silvioferrazmello@uol.com.br>
>>> >>>> Date: Wed, 6 Jun 2012 10:10:29 -0300
>>> >>>> CC: musicoyargentino em hotmail.com<http://mc/compose?to=musicoyargentino@hotmail.com>
>>> >>>> To: alexandre_ficagna em yahoo.com.br<http://mc/compose?to=alexandre_ficagna@yahoo.com.br>;
>>> rcaesar em oi.com.br <http://mc/compose?to=rcaesar@oi.com.br>;
>>> >>>> carole.gubernikoff em gmail.com<http://mc/compose?to=carole.gubernikoff@gmail.com>
>>> >>>>
>>> >>>> Como minhas mensagens não são postadas na lista da ANPPOM, escrevo
>>> a vcs...
>>> >>>>
>>> >>>> Falando da composição, minha área de atuação:
>>> >>>>
>>> >>>> Existe uma grande diferença entre produção artística e produção
>>> científica.
>>> >>>> A primeira dela diz respeito a arte da performance: "l'art de la
>>> >>>> répétition" ... "rehearsal art"
>>> >>>> O que para um teórico seria repetir, repetir um artigo ou palestra
>>> aqui ou
>>> >>>> acolá, na arte é outra coisa: repetir uma obra tem implicações
>>> muito mais
>>> >>>> sérias e interessantes do que simplesmente se repetir.
>>> >>>>
>>> >>>> Do mesmo modo que tocar um concerto duas vezes não é se repetir (o
>>> >>>> repertório é sempre retrabalhado, sempre envolve boas horas de
>>> estudo), ter
>>> >>>> uma obra tocada duas vezes ao ano, por grupos diferentes ou pelo
>>> mesmo
>>> >>>> grupo mas em lugares muito diferentes, não é se repetir.
>>> >>>> Envolve contato com o grupo, ensaios, reensaios, ajustes de
>>> partitura.
>>> >>>> Por outro lado a repetição de uma obra em concerto demonstra o
>>> >>>> amadurecimento de um trabalho.
>>> >>>> É comum a estreia de uma obra, mas é raro ela ser reapresentada,
>>> sobretudo
>>> >>>> reapresentada por grupos diferentes, o que demonstra crescimento da
>>> obra e
>>> >>>> de sua recepção.
>>> >>>>
>>> >>>> No que diz respeito à criação propriamente dita: Ok, escrevemos a
>>> peça uma
>>> >>>> vez só, no entanto não temos como publica-la. Por isto o erro de
>>> >>>> considerar-se a estreia como publicação. Qdo publicação é
>>> publicação, seja
>>> >>>> digital ou analógica. O mesmo vale para gravação, que também não
>>> substitui
>>> >>>> a publicação nem a estreia.
>>> >>>>
>>> >>>> Neste sentido é que necessitamos de um qualis de composição sério,
>>> >>>> distinto de qq qualis de livro ou congresso.
>>> >>>> Ok, podemos ter um primeiro critério: espaços de abrangência
>>> >>>> internacional, nacional, local; editoras idem; gravadoras idem.
>>> >>>> Mas temos também o repertório envolvido, sua dificuldade.
>>> >>>> Uma obra para orquestra tem uma certa complexidade de escrita, mas
>>> a mesma
>>> >>>> coisa se dá para um solo...ou seja, não pode ser por aí.
>>> >>>>
>>> >>>> Por outro lado... a avaliação por pares: isto já ocorre no processo
>>> de
>>> >>>> seleção para concertos, não precisa ser refeito no qualis....aliás,
>>> o tempo
>>> >>>> de avaliação de uma banca para uma bienal é bem maior do que o do
>>> avaliador
>>> >>>> capes...o que torna sua qualificação falha.
>>> >>>>
>>> >>>> Minha sugestão é:
>>> >>>> 1. avaliação do local de difusão (concerto, evento, editora,
>>> gravadora:
>>> >>>> internacional, nacional, local; com/sem conselho; com/sem processo
>>> seletivo
>>> >>>> por pares)
>>> >>>> 2. avaliação do grupo encarregado pela difusão (internacional,
>>> nacional,
>>> >>>> local)
>>> >>>> 3. avaliação de amadurecimento: estreia, apresentação
>>> (considerando-se
>>> >>>> distancia mínima entre apresentações e se com o mesmo ensemble ou
>>> >>>> performer, que configure retrabalho..equivalendo assim estreia e
>>> >>>> apresentação)
>>> >>>>
>>> >>>> A coisa é simples e não devemos nunca entrar em méritos de
>>> qualidade do
>>> >>>> trabalho: isto quem qualifica é o grupo que selecionou a obra, o
>>> evento que
>>> >>>> a aceitou, a gravadora, ou a editora. Já basta ter papers
>>> esculhambado por
>>> >>>> razões de discordância teórica...isto se multiplica
>>> exponencialmente no
>>> >>>> caso de trabalhos artísticos...
>>> >>>>
>>> >>>> abs
>>> >>>> Silvio
>>> >>>>
>>> >>>>
>>> >>>>
>>> >>>>
>>> >>>> ________________________________________________
>>> >>>> Lista de discussões ANPPOM
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Alexandre Sperandéo Fenerich
prof. Adjunto IAD - UFJF - http://www.ufjf.br/musica/

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