[ANPPOM-Lista] Matéria sobre avaliação diferenciada entre arte e ciência *

Ale Fenerich fenerich em gmail.com
Qui Jun 21 09:35:27 BRT 2012


Caros


Concordo totalmente com o prof. Antunes (finalmente!): colocar no Lattes
sua composição, estréia, tocação sei lá onde; colocar que você tocou com o
Ensemble Intercontemporain, com Paulinho da Viola ou com Teló, colocar que
seu aluno ganhou o concurso da dona Maricota, em Dracenópolis, ou o prêmio
Chopin, tudo isso é, do ponto de vista acadêmico, desleal. Um cientista, um
teórico ou um dentista NAO PODEM pontuar a sua hipótese (a não ser por um
artigo) ou a sua obturação. O lado desleal para conosco é o registro de
patentes, que conta muitíssimo na pontuação do lattes...talvez outra
história.


Um dentista ganha para obturar um dente, e se for DE, não poderá obturar
fora dos muros institucionais. Um compositor-professor pode compor à
vontade e se tocarem sua peça será um bônus, que não tem absolutamente nada
a ver com a vida acadêmica.


E volto ao meu ponto: quem é, do alto do seu currículo, que vai discernir
se a estréia no Palais Garnier é mais ou menos relevante que uma jam
sessiom em Porto Real (os lugares são fictícios para evitarmos problemas)?
É insensata essa classificação...


abraços!!


Em 20 de junho de 2012 21:35, Jorge Antunes <antunes em unb.br> escreveu:

> Colegas:
>
> Convenhamos, o "sistema" tem sido muito condescendente e bondoso para
> conosco.
> Afinal, muitos exercem duas profissões. Alguns são ao mesmo tempo
> professores de instrumento e músicos intérpretes. Em geral a atuação como
> músico intérprete acontece em horário fora do expediente de professor, com
> cachê. Alguns usam o horário do expediente de professor para estudar as
> peças que serão tocadas no concerto fora do expediente e com cachê. Dizem
> estarem pesquisando ao estudarem aquelas peças naqueles horários. Outros
> são ao mesmo tempo professores de harmonia-contraponto-composição e
> compositores. Ao comporem consideram, a nível de Lattes, estarem
> pesquisando.
> O sistema não é condescendente com aqueles que são ao mesmo tempo
> professores de odontologia e dentistas. O "sistema" paga as aulas, premia
> as pesquisas, mas não quer saber ou premiar de acordo com o número de
> dentes extraídos quando o professor atua como dentista fora do expediente
> de professor.
> Compositores, aliás, não existem apenas nos Departamentos de Música. Eles
> existem também em Departamentos de Computação, de Comunicação, de Física
> etc.
> Na UnB existe um professor do Departamento de Comunicação que é ótimo
> compositor de música popular. Tem trabalhos de altíssima qualidade gravados
> por Fagner, Beth Carvalho e outros bons intérpretes. Essas composições ele
> não as inclui no Lattes.
> As distorções e os jeitinhos, proporcionados pelo "sistema", só serão
> resolvidos com a criação do CNDPA (Conselho Nacional de Desenvolvimento e
> Pesquisa das Artes): o CNPq das artes.
> Abraços,
> Jorge Antunes
>
>
>
>
> 2012/6/20 Daniel Lemos <dal_lemos em yahoo.com.br>
>
>> [image: Boxbe] <https://www.boxbe.com/overview> You chose to allow
>> Daniel Lemos (dal_lemos em yahoo.com.br) even though this message failed
>> authentication
>> Click to disallow<https://www.boxbe.com/anno?tc=11642369674_1589520630&action=authfail&set=false>
>>
>>
>> Caros,
>>
>> Como "já disseram mais de uma vez, volto a repetir denovo": discutir
>> critérios de qualis não chegará a um acordo tão cedo. Todos os critérios
>> propostos tem suas exceções, assim sendo, não é possível criar subsídios
>> para avaliação geral (além de ficarmos "encalacrados" na discussão). A
>> solução seria tratar cada produção como um "estudo de caso", avaliado por
>> uma comissão conforme a proposta pelo prof. Antunes. Mesmo assim,
>> lembrem-se da dificuldade política deste tipo de trabalho: o parecer
>> resultante da avaliação destas obras artísticas certamente será alvo de
>> discussão por parte dos artistas avaliados. Atribuir pontuações, ainda
>> mais! Se nossas respostas fossem simples como o "certo e errado" da
>> matemática...
>>
>> Creio que a situação emergencial é reconhecer a produção artística como
>> fruto essencial de nosso trabalho, pelo menos reconhecendo a carga horária
>> utilizada para preparação da produção artística (estudo do repertório,
>> tempo de composição, etc.). Isto não pode ser medido mas pode ser aprovado
>> na instituição. Este deve ser o primeiro passo. Depois viria a discussão do
>> qualis.
>>
>> Abraço,
>>
>> Daniel L. Cerqueira
>> Universidade Federal do Maranhão
>>
>>
>> --- Em *ter, 19/6/12, luciano cesar <lucianocesar78 em yahoo.com.br>*escreveu:
>>
>>
>> De: luciano cesar <lucianocesar78 em yahoo.com.br>
>> Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Matéria sobre avaliação diferenciada entre
>> arte e ciência
>> Para: "silvioferrazmello" <silvioferrazmello em uol.com.br>, "Rodolfo
>> Caesar" <rodolfo.caesar em gmail.com>
>> Cc: anppom-l em iar.unicamp.br
>> Data: Terça-feira, 19 de Junho de 2012, 21:23
>>
>>   Rodolfo, entendo todas as críticas, mas aí a proposta é deixar como
>> está? Pergunto sem ironias, hoje em dia até isso eu tô aceitando. Gostei da
>> coisa do conflito...
>> Abraço,
>>
>> Luciano
>> --- Em *dom, 17/6/12, Rodolfo Caesar <rodolfo.caesar em gmail.com>*escreveu:
>>
>>
>> De: Rodolfo Caesar <rodolfo.caesar em gmail.com>
>> Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Matéria sobre avaliação diferenciada entre
>> arte e ciência
>> Para: "silvioferrazmello" <silvioferrazmello em uol.com.br>
>> Cc: anppom-l em iar.unicamp.br
>> Data: Domingo, 17 de Junho de 2012, 15:28
>>
>> Caros,
>>
>> Como vai ser difícil, esse trabalho, Silvio!
>> Na minha opinião o qualis artístico só 'funciona' em regime de
>> precariedade. Daí, em lugar de ansiarmos por um ponto final,
>> deveríamos contar mais com uma flexibilidade esperta e ajustes anuais,
>> uma vez que a maldição parece inevitável.
>> Porque:
>> - a proposta de vincular o ponto à autoridade da difusora (editora,
>> sala de espetáculo, evento, etc.) implica em dependencia do sistema às
>> leis de mercado.
>> - p.ex.: as artes visuais, historicamente mais velozes que a música,
>> tratam, por exemplo das 'ocupações' (de terrenos baldios, prédios
>> abandonados) como obra/política. Nós, aqui, escalonando a partir do A1
>> Carnegie Hall, estamos mesmo muuuito por fora!...
>> - de tão caretas que somos, nem pontuaríamos os incríveis mashups
>> gratuitos no youtube, soundcloud, etc.. (talvez tb. porque seus
>> autores não estejam em dia com a OMB).
>> - o mundo das artes em geral é mais dinâmico que o mundo que teoriza
>> sobre elas (gosto de acreditar que ainda seja assim, ou já me
>> engano?). Se assim é, então não podemos, de cima de nossa autoridade,
>> dizer que tal coisa vale mais porque impactou com mais força, porque:
>> - para analisar impactos é preciso fazer uma avaliação do tipo
>> 'musicologia histórica': não dá pra ser na hora e no ato. Falamos de
>> impacto cultural, certo? Então que antropólogos e etnólogos ainda
>> avaliem a análise do musicólogo histórico!
>> - tenho medo desse matrimônio entre arte e ciência. Claro que existe
>> ligação histórica entre ambas, mas também muito conflito. Esse loop
>> que pretendemos montar com o qualis tende a neutralizar o conflito.
>> - sem conflito, nossa arte fica acariciando o próprio umbigo. É nós
>> aqui fazendo musicologia da própria obra ou do colega. O mesmo que um
>> bioquímico sintetizar a molécula que o colega de outro departamento
>> vai analisar. É o compositor compondo obra para (na melhor das
>> hipóteses) o colega analisar.
>>
>> Um abraço,
>> Rodolfo Caesar
>>
>>
>>
>> 2012/6/17 silvioferrazmello <silvioferrazmello em uol.com.br>:
>> > aí tenho de concordar um pouco com "o sistema"...
>> > para apresentação em uma sala grande existe um conselho, uma direção
>> artística etc...que de certo modo qualifica o evento.
>> > a qualificação de um artigo se dá pela revista em que ele foi
>> publicado, o de um livro pela editora...o de concertos pela equação
>> evento/espaço.
>> > ou seja, a avaliação do conteúdo, da técnica, do repertório, etc.
>> estaria avaliada pelo local/editora/evento/revista de difusão.
>> >
>> > abs
>> > silvio
>> >
>> >
>> > On Jun 15, 2012, at 9:18 AM, lcm em usp.br wrote:
>> >
>> >> Caro Álvaro, Silvio e demais da lista,
>> >>
>> >> Quanto ao parágrafo 5 da resposta do Álvaro ("Correndo o risco de
>> falar uma bobagem imensa..."):
>> >>
>> >>   Me pergunto se realmente é diferente se apresentar em um evento
>> local (a tal B1) e numa grande sala, se o conteúdo da interpretação ou
>> composição é o que realmente faz a diferença. Já que por um vídeo na
>> internet e broadcast yourself (desculpem: divulgar a sua produção
>> acadêmica) é coisa que absolutamente QUALQUER UM pode fazer. A diferença
>> não reside por aí...
>> >>   Eu gostaria que fosse considerada a questão dos critérios de modo a
>> diferenciar a produção universitária da produção para e do mercado. Nosso
>> modelo já é excessivamente americano, em tudo o que o modelo americano tem
>> de ruim (comprometimento com empresas, dinheiro, produção para o mercado)
>> sem trazer o que ele tem de bom (basicamente, recursos).
>> >>   Será que estamos realmente discutindo se o que deve ser avaliado na
>> produção artística universitária é o conteúdo ou a embalagem? Concordo com
>> o Sílvio que a discussão sobre conteúdo é imensamente difícil, mas avaliar
>> o "impacto na área" (aliás, o que vem a ser "relevância" de uma obra ou de
>> uma execução?) me parece igualmente estranho.
>> >> Abraços,
>> >>
>> >> Luciano
>> >>
>> >>
>> >> Citando Alvaro Henrique <alvaroguitar em gmail.com>:
>> >>
>> >>> Sílvio (permita-me chamá-lo apenas por seu nome), ao optar pela opção
>> >>> "responder" ao invés da "responder a todos", os e-mails acabam não
>> sendo
>> >>> enviados à lista, mas apenas ao autor da mensagem respondida.
>> >>>
>> >>> Acredito que um qualis em performance é extremamente simples,
>> provavelmente
>> >>> mais simples que na composição - talvez porque sou da performance vejo
>> >>> assim ;-) . Mas veja só:
>> >>>
>> >>> - não é a mesma coisa tocar no auditório do próprio local de trabalho
>> e
>> >>> tocar no Carnegie Hall;
>> >>> - não é a mesma coisa tocar numa orquestra de projeto social e ser
>> solista
>> >>> da Berliner;
>> >>> - não é a mesma coisa organizar a própria apresentação e ser aprovado
>> pra
>> >>> tocar no maior congresso da sua área;
>> >>> - não é a mesma coisa fazer um recital isolado e fazer uma turnê de
>> >>> lançamento de CD.
>> >>>
>> >>> Etc...
>> >>>
>> >>> Dá trabalho, talvez não seja interessante, mas é viável. Claro que a
>> >>> primeira versão terá falhas, mas só é aprimorável o quê já existe. Já
>> tem
>> >>> um protótipo disso, como ser performance em evento acadêmico, ter
>> âmbito
>> >>> nacional, local ou internacional, etc.
>> >>>
>> >>> E, ao contrário do que pensa o autor da matéria do jornal, uma
>> performance
>> >>> A1 tem de valer o mesmo de um artigo A1, além da performance ter de
>> ser
>> >>> avaliada por parâmetros da performance, não por de outro tipo de
>> produção.
>> >>> O fato de "regência de coros comunitários" ser objeto de artigos A1
>> não
>> >>> deve fazer com que, para o qualis de performance, reger um coro de
>> igreja
>> >>> valha mais que reger a Wiener Philharmoniker. Afinal, a proposta dele
>> era
>> >>> que seu livro, por poder ser hipoteticamente objeto de estudo de um
>> >>> possível artigo qualificável como A1, deve inevitavelmente pontuar
>> mais que
>> >>> um artigo A1 sempre. Especialmente se o livro for escrito por um
>> professor
>> >>> e o artigo por um aluno, óbvio. Mais geração x, impossível. Desculpe a
>> >>> cutucada, aqui não é o local apropriado pra discutir conflito de
>> gerações.
>> >>>
>> >>> Provavelmente se compositores se dedicarem a pensar um pouco sobre um
>> >>> qualis de composição serão encontradas essas diferenças óbvias que
>> podem
>> >>> gerar uma proposta de qualis que terá falhas, mas a vida é assim. Só
>> >>> podemos discutir sobre melhorar o lattes havendo um lattes, não é
>> mesmo?
>> >>>
>> >>> Correndo o risco de falar uma bobagem imensa, por meter o dedo de
>> outra
>> >>> área, acho que faz sentido a Bienal pontuar como B1. Ela é demasiado
>> >>> nacional, em alguns aspectos extremamente local, pra pleitear um
>> qualis
>> >>> maior que isso, apesar da peneira certamente ser dura. Desculpe-me se
>> >>> estiver mal informado, mas me parece que os intérpretes da bienal são
>> >>> apenas músicos da cidade que a organiza. Isso é um dos fatores que
>> limita o
>> >>> alcance e a relevância do evento em muitos aspectos, que vão desde
>> >>> a intérpretes trabalhando em ritmo de produção que compromete as
>> >>> performances à pouca repercussão das obras - afinal, é natural que
>> >>> intérpretes que preparam uma obra para um evento importante a toquem
>> em
>> >>> pelo menos uma ocasião mais, e se 100 intérpretes de 1 cidade a
>> toquem de
>> >>> novo, foi apenas uma reprise na mesma cidade, provavelmente pro mesmo
>> >>> público, enquanto 100 músicos de 100 cidades que a toquem de novo
>> gerarão
>> >>> 100 outras cidades e milhares de outros ouvintes apreciando um
>> pouquinho da
>> >>> bienal. O fato da Bienal não ser um evento itinerante e não gerar
>> gravações
>> >>> também não ajuda. Já que apenas os moradores de uma cidade e os
>> >>> compositores prestigiados podem apreciar o evento, o alcance fica
>> >>> incrivelmente menor que eventos de pequeno porte, como o Festival de
>> Música
>> >>> Clásica Contemporánea de Lima, que transmite as apresentações ao vivo
>> pela
>> >>> internet, produz ao final CDs com trechos de cada um dos recitais, e
>> conta
>> >>> com a presença de compositores e intérpretes de quatro a seis países
>> >>> diferentes.
>> >>>
>> >>> Concordo que o julgamento de qualis deve ser mais focado em
>> relevância e
>> >>> alcance que qualidade (tanto composição quanto performance). Sem
>> dúvida o
>> >>> fato de uma apresentação ter acontecido ou de uma composição ter sido
>> >>> tocada significa que ela já teve seu mérito de qualidade julgado como
>> >>> satisfatório, do contrário aquela performance não ocorreria.
>> >>>
>> >>> Abraços,
>> >>> Alvaro Henrique
>> >>>
>> >>>
>> >>>
>> >>>
>> >>>
>> >>> Em 11 de junho de 2012 19:44, Damián Keller
>> >>> <musicoyargentino em hotmail.com>escreveu:
>> >>>
>> >>>>
>> >>>> Reencaminhando...
>> >>>>
>> >>>> Abraços,
>> >>>> Damián
>> >>>>
>> >>>> Dr. Damián Keller - Núcleo Amazônico de Pesquisa Musical (NAP) -
>> >>>> Universidade Federal do Acre - Amazon Center for Music Research -
>> Federal
>> >>>> University of Acre - http://ccrma.stanford.edu/~dkeller
>> >>>>
>> >>>>
>> >>>> ------------------------------
>> >>>> Subject: Re: [ANPPOM-Lista] Matéria sobre avaliação diferenciada
>> entre
>> >>>> arte e ciência
>> >>>> From: silvioferrazmello em uol.com.br
>> >>>> Date: Wed, 6 Jun 2012 10:10:29 -0300
>> >>>> CC: musicoyargentino em hotmail.com
>> >>>> To: alexandre_ficagna em yahoo.com.br; rcaesar em oi.com.br;
>> >>>> carole.gubernikoff em gmail.com
>> >>>>
>> >>>> Como minhas mensagens não são postadas na lista da ANPPOM, escrevo a
>> vcs...
>> >>>>
>> >>>> Falando da composição, minha área de atuação:
>> >>>>
>> >>>> Existe uma grande diferença entre produção artística e produção
>> científica.
>> >>>> A primeira dela diz respeito a arte da performance: "l'art de la
>> >>>> répétition" ... "rehearsal art"
>> >>>> O que para um teórico seria repetir, repetir um artigo ou palestra
>> aqui ou
>> >>>> acolá, na arte é outra coisa: repetir uma obra tem implicações muito
>> mais
>> >>>> sérias e interessantes do que simplesmente se repetir.
>> >>>>
>> >>>> Do mesmo modo que tocar um concerto duas vezes não é se repetir (o
>> >>>> repertório é sempre retrabalhado, sempre envolve boas horas de
>> estudo), ter
>> >>>> uma obra tocada duas vezes ao ano, por grupos diferentes ou pelo
>> mesmo
>> >>>> grupo mas em lugares muito diferentes, não é se repetir.
>> >>>> Envolve contato com o grupo, ensaios, reensaios, ajustes de
>> partitura.
>> >>>> Por outro lado a repetição de uma obra em concerto demonstra o
>> >>>> amadurecimento de um trabalho.
>> >>>> É comum a estreia de uma obra, mas é raro ela ser reapresentada,
>> sobretudo
>> >>>> reapresentada por grupos diferentes, o que demonstra crescimento da
>> obra e
>> >>>> de sua recepção.
>> >>>>
>> >>>> No que diz respeito à criação propriamente dita: Ok, escrevemos a
>> peça uma
>> >>>> vez só, no entanto não temos como publica-la. Por isto o erro de
>> >>>> considerar-se a estreia como publicação. Qdo publicação é
>> publicação, seja
>> >>>> digital ou analógica. O mesmo vale para gravação, que também não
>> substitui
>> >>>> a publicação nem a estreia.
>> >>>>
>> >>>> Neste sentido é que necessitamos de um qualis de composição sério,
>> >>>> distinto de qq qualis de livro ou congresso.
>> >>>> Ok, podemos ter um primeiro critério: espaços de abrangência
>> >>>> internacional, nacional, local; editoras idem; gravadoras idem.
>> >>>> Mas temos também o repertório envolvido, sua dificuldade.
>> >>>> Uma obra para orquestra tem uma certa complexidade de escrita, mas a
>> mesma
>> >>>> coisa se dá para um solo...ou seja, não pode ser por aí.
>> >>>>
>> >>>> Por outro lado... a avaliação por pares: isto já ocorre no processo
>> de
>> >>>> seleção para concertos, não precisa ser refeito no qualis....aliás,
>> o tempo
>> >>>> de avaliação de uma banca para uma bienal é bem maior do que o do
>> avaliador
>> >>>> capes...o que torna sua qualificação falha.
>> >>>>
>> >>>> Minha sugestão é:
>> >>>> 1. avaliação do local de difusão (concerto, evento, editora,
>> gravadora:
>> >>>> internacional, nacional, local; com/sem conselho; com/sem processo
>> seletivo
>> >>>> por pares)
>> >>>> 2. avaliação do grupo encarregado pela difusão (internacional,
>> nacional,
>> >>>> local)
>> >>>> 3. avaliação de amadurecimento: estreia, apresentação
>> (considerando-se
>> >>>> distancia mínima entre apresentações e se com o mesmo ensemble ou
>> >>>> performer, que configure retrabalho..equivalendo assim estreia e
>> >>>> apresentação)
>> >>>>
>> >>>> A coisa é simples e não devemos nunca entrar em méritos de qualidade
>> do
>> >>>> trabalho: isto quem qualifica é o grupo que selecionou a obra, o
>> evento que
>> >>>> a aceitou, a gravadora, ou a editora. Já basta ter papers
>> esculhambado por
>> >>>> razões de discordância teórica...isto se multiplica exponencialmente
>> no
>> >>>> caso de trabalhos artísticos...
>> >>>>
>> >>>> abs
>> >>>> Silvio
>> >>>>
>> >>>>
>> >>>>
>> >>>>
>> >>>> ________________________________________________
>> >>>> Lista de discussões ANPPOM
>> >>>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l
>> >>>> ________________________________________________
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>> >> Lista de discussões ANPPOM
>> >> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l
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>> > Lista de discussões ANPPOM
>> > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l
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>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l
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Alexandre Sperandéo Fenerich
prof. Adjunto IAD - UFJF - http://www.ufjf.br/musica/

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