[ANPPOM-Lista] Evolução da educação básica e superior no Brasil

Marcelo Carneiro de Lima marcelo.arcos2 em gmail.com
Dom Nov 18 09:00:37 BRST 2012


Lamentável!!

Em 17 de novembro de 2012 16:52, Carlos Palombini
<cpalombini em gmail.com>escreveu:

> Ale,
>
> Há uma disputa em torno de Otto [Maria Carpeaux/]Karpfen, originalmente
> baseada, por um lado, em suas ligações com o Partido Social Cristão
> austríaco, e, por outro, em seu engajamento contra a ditadura brasileira.
> Em artigo publicado nos *Anais do Vigésimo Sexto Simpósio Nacional de
> História*, no ano passado, Eduardo Gomes Silva escreve:
>
> [...] se não tivesse vivido os anos subsequentes ao Golpe de 1964,
>> Carpeaux possivelmente levaria o epíteto de reacionário túmulo adentro, até
>> porque ocuparia por muitos anos o posto de um dos principais redatores do
>> matutino carioca *Correio da Manhã*, sendo mesmo apontado como autor, ou
>> um dos autores, dos famosos editoriais “Basta!” e “Fora!” (de 31 de março e
>> 1º de abril de 1964, respectivamente), através dos quais aquele diário,
>> conhecido por sua identificação com a tradição liberal e com a peculiar
>> (para não dizer própria) concepção de democracia nutrida por esta tradição,
>> juntava-se em definitivo ao coro golpista.
>>
>> Todavia, seu ativo papel de oposição aos governos militares o tornaria
>> conhecido, já no final da vida, como um intelectual definitivamente ligado
>> ao espectro esquerdista no cenário político nacional.
>>
>
> Gomes Silva analisa a seguir o "resgate" (LOL!) de Otto Karpfen por Olavo
> de Carvalho:
>
> À medida que os anos passavam, ele [Carpeaux] se permitiu cada vez mais
>> ser afetado por uma atualidade política mesquinha, deixando dissolver-se em
>> parte, no ambiente de imediatismo brasileiro, a soberana concentração
>> espiritual que lhe permitira sair ileso das mais deprimentes experiências
>> europeias. (Carvalho apud Gomes Silva)
>>
>
> Enfim, este artigo permite saber quem seja a figura em questão, *videlicet
> * Olavo de Carvalho, sem sujar a sola do sapato, isto é, sem lê-lo.
>
> Quanto a Carpeaux, li, há décadas, *Uma nova história da música*, de
> 1958. Recordo ainda, e jamais esquecerei, os epítetos irritantes: a
> primeira Balada de Chopin é "autobiográfica"; a terceira, "mais brilhante
> que profunda".
>
> Não sei se vc viu, mas há uma página das Olavettes no Facebook, e entre
> elas se contam inclusive músicos (*surprise*, *surprise*!) Infelizmente,
> essas meninas, que vendem camisetas com o mote "O histérico acha que a
> intensidade do seu ódio prova a veracidade da sua crença", não estão à
> altura do homenageado, e não conhecem sequer conjugação verbal, eis que a
> página tem por distintivo: "enfureça os pentelhos, imbecis e puxa-sacos"
> (já ouvimos esse tipo de linguagem aqui, não?). As meninas falam como
> faveladas: "Olavettes é nóis!"
>
> Abraço,
> cvp
>
> Olavo de Carvalho enlista
>
> 2012/11/17 Ale Fenerich <fenerich em gmail.com>
>
> Perto de Olavo Carpeaux é um Machado. Ou um Thomas Mann.
>>
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