[ANPPOM-Lista] Crise na UFMA

[Carlos Palombini]

2013/12/8 José Eduardo Costa Silva <zed2004 em gmail.com>

Abrir a universidade para o REUNI? Eu, por exemplo, acho que o REUNI foi um
>  grande avanço, posto que efetivamente propiciou uma maior oferta de
> empregos e vagas nas universidades.
>

Quem tenha lido a matéria saberá que a crítica não é ao Reuni, tachado de
"polêmico", mas à forma como ocorreu a adesão: "Natalino foi à Brasília e
sem conversar com o conjunto de alunos e professores da instituição,
assinou a proposta feita pelo Ministério da Educação, que pouco tempo
depois, transformou o Campus do Bacanga num canteiro de obras e serviu como
mote para a reeleição de Natalino." E saberá também de que o reitor está
sendo acusado.


> Política partidária? É tão errado assim? Que alternativas há aos partidos?
>

Inúmeras, para qualquer esquerda que não esteja no poder. A crítica ao
sistema partidário está no próprio Marx. Leia, por favo,r as "Glosas
Críticas Marginais ao Artigo 'O Rei da Prússia e a Reforma Social', de um
prussiano":

http://www.marxists.org/portugues/marx/1844/08/07.htm


> Engraçado, no Brasil ser filiado a partidos ou mesmo, ser simpático a eles
> passou a ser considerado crime. Por parte de quem? Certamente, por parte
> daquele cujos partidos não estão ocupando o governo.
>

Sim, quem não gosta de mim é porque queria estar no meu lugar. Crítica
simplória.


> Por outro lado, na lista de partidos apresentada (PSTU, PSOL, PT, PMDB)
> faltam siglas de partidos que claramente, contando com o amplo apoio da
> mídia, são  oposição ao governo, vide PSDB.
>

Já que você se coloca como porta-voz do partido, permita-me dizê-lo que
qualquer petista que fale em PIG se expõe ao ridículo. O PIG depende de
verbas federais, isto é, do meu, do seu, do nosso dinheiro. No caso da Rede
Globo, por exemplo, essas verbas são concedidas de modo ilegal, visto estar
a emissora inadimplente com o Estado. O PT no poder não tem tutano para
regularizar a mídia porque seu único projeto é o poder. Mas o PIG lhe vem
aos lábios com extraordinária facilidade quando se trata de defender-se.
Infelizmente, o argumento perdeu toda a credibilidade.


> Calma lá pessoal. Talvez se tivéssemos mais vivência partidária seríamos
> menos levianos na expressão de nossas opiniões políticas.
>

Ninguém estava expressando "opiniões políticas" até então. E quem perdeu a
calma foi você, visivelmente.

-- 
carlos palombini
professor de musicologia ufmg
proibidao.org
ufmg.academia.edu/CarlosPalombini
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