[ANPPOM-Lista] RES: [Sonologia-l] Ministério da Educação estuda oferecer na internet vídeos com aulas de universidades

Catarina Domenici catarina em catarinadomenici.com
Qui Jan 17 10:57:29 BRST 2013


Concordo em grau, gênero e número com as colocações do Mannis e ainda acrescento que com a qualidade atual da internet no Brasil, a iniciativa vai ser um tiro na água. Vai "dar nos nervos" tentar assistir um video e ver a mensagem "buffering" ou a tal bolinha colorida girando, girando, girando.....

Catarina


On Jan 17, 2013, at 8:48 AM, <jamannis em uol.com.br> <jamannis em uol.com.br> wrote:

> A iniciativa é louvável. Ela será muito útil para quem está instrumentado e capacitado para aproveitar isso.
>  
> Mas para quem não está estruturado para conduzir seu auto-aprendizado (ter aprendido a aprender as coisas = apreender criticamente o mundo) são petiscos de intelectualidade que não terão como ser assimilados de forma eficiente para esses indivíduos.
>  
> Volto a insistir (em prosseguimento à política de cotas) que o buraco está mais embaixo: o ensino fundamental e médio tem que ser aprimorado. E acredito que as universidades podem iniciar esse processo, estendendo suas ações para a formação técnica de 2º grau junto ao ensino médio dentro da suas áreas de excelência.
>  
> Mannis
>  
> De: sonologia-l-bounces em listas.unicamp.br [mailto:sonologia-l-bounces em listas.unicamp.br] Em nome de Carlos Palombini
> Enviada em: quarta-feira, 16 de janeiro de 2013 19:17
> Para: anppom-l em iar.unicamp.br; Pesquisadores em Sonologia (Música)
> Assunto: [Sonologia-l] Ministério da Educação estuda oferecer na internet vídeos com aulas de universidades
>  
> Ministério da Educação estuda oferecer na internet vídeos com aulas de universidades
> 
> 16/01/2013 - 18h49
> 
> Yara Aquino
> Repórter da Agência Brasil
> http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-01-16/ministerio-da-educacao-estuda-oferecer-na-internet-videos-com-aulas-de-universidades
> 
> Brasília – O Ministério da Educação estuda disponibilizar na internet vídeos com palestras e aulas de universidades públicas federais. O projeto, chamado Universidade Livre, visa distribuir o conteúdo ao público em geral. A expectativa é que comece a funcionar ainda no primeiro semestre deste ano, de acordo com ministro da Educação, Aloizio Mercadante.
> 
> “Desta forma, você poderá assistir a aula de qualquer professor em qualquer universidade do Brasil. Se quer um tema específico, entra lá e assiste a palestra. Serve para complementar o curso que está fazendo e isso vai multiplicar a capacidade pedagógica de aprendizagem. A iniciativa não substitui a universidade, não substitui a certificação que é o diploma, mas ajuda a reforçar o processo de aprendizagem”, explicou o ministro.
> 
> Mercadante explicou que as universidades terão autonomia para decidir se querem participar do projeto. O assunto, segundo ele, já foi discutido com reitores e foi recebido com “simpatia”.
> 
> O ministério promoveu hoje seminário sobre educação digital, que teve a participação do professor norte-americano Salman Khan, autor de mais de 3,8 mil videoaulas na internet, com 200 milhões de acessos. No evento, Khan defendeu o uso da educação digital como forma de democratizar o acesso ao ensino de qualidade. “O conteúdo ao qual o filho dos mais ricos tem acesso pode ser dado aos menos servidos de educação. Queremos tornar a educação, não em algo escasso, mas em um direito humano que todas as pessoas possam ter”, disse.
> Graduado pelo renomado Instituto de Tecnologia de Massachusets (MIT, sigla em inglês) e com MBA pela Universidade de Harvard, Khan trabalhou no mercado financeiro antes de se tornar conhecido no mundo virtual por postar aulas sobre matemática, física, biologia, química e outras disciplinas, o que o levou a criar uma organização acadêmica. Na avaliação de Khan, ferramentas tecnológicas otimizam o tempo dos professores e contribuem para ampliar o contato entre aluno e professor e estimulam o aprendizado individualizado.
> Cerca de 400 aulas do professor foram traduzidas para o português pela Fundação Lemann, organização sem fins lucrativos. O material deverá integrar o conteúdo dos tablets a serem distribuídos, este ano, pelo Ministério da Educação (MEC) aos professores do ensino médio, informou Mercadante. As aulas podem ser acessadas gratuitamente na internet.
> “É mais uma opção que o professor tem para ver boas aulas, práticas didáticas exitosas e isso vai enriquecer o repertório dele. Se o professor e a rede municipal ou estadual tiverem interesse de utilizar de uma forma mais intensa, o MEC está disposto a apoiar, não só essa plataforma, mas outras similares”, explicou o ministro.
> Edição: Carolina Pimentel
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