[ANPPOM-Lista] MinC anuncia criação de Fundo Setorial de Música RES: RES: O "Ciência sem Fronteiras": Editorial O Estado de S.Paulo

jamannis em uol.com.br jamannis em uol.com.br
Qui Jan 24 11:04:56 BRST 2013


Obrigado Alvaro

 

Vc teria por gentileza a referencia da fonte ou onde esses dados se
encontram?

 

Achei muitas coisas, mas não a fonte do PIB atualizado ou fornecida pelo
MinC.

 

Gostaria de poder checar os dados e mesmo cruza-los com o IBGE. Se VC puder
indicar agradeço.

 

Mas encontrei isto:

 

MinC anuncia criação de Fundo Setorial de Música

360 Graus, 11/12/2009

Durante visita à Feira de Música Brasil, ministro Juca Ferreira confirmou
mais investimentos para o setor, que representa 5% do PIB brasileiro

11/12/09 20h43

Em visita à Feira Música Brasil (FMB), que acontece até o próximo domingo
(13), no Marco Zero, no Bairro do Recife, o ministro da Cultura, Juca
Ferreira, anunciou a criação do Fundo Setorial de Música. A notifica foi
dada no início da noite desta sexta-feira (11), no Terminal Marítimo do
Recife. O fundo público de investimentos específico para a música brasileira
começa a funcionar em janeiro de 2010.

O Fundo será parte do atual Fundo Nacional de Cultura, com investimentos
diretos para toda a cadeia produtiva da música, envolvendo desde o
financiamento de festivais até a viabilização de novos modelos de negócios,
como downsloads remunerados. 

A indústria de música representa 5% do Produto Interno Bruto Brasileiro
(PIB) e 6% dos empregos formais do País, segundo o ministro.

A iniciativa antecipa as reformas propostas na Lei Rouanet, as quais
estabelecem o fortalecimento e modernização do Fundo Nacional de Cultura,
transformando-o no principal mecanismo de fometo e incentivo às artes no
Brasil.

Junto com o Fundo Setorial de Música, serão criados ainda outros sete: Artes
Visuais; Artes Cênicas; Acesso e Diversidade; Patrimônio e Memória; Livro,
Leitura, Literatura e Humanidades; Ações Transversais e Equalização; e o
Audiovisual. “Hoje, o Fundo nacional atende apenas 5% do total de projetos
recebidos. O objetivo é ampliar a quantidade e a qualidade dos investimentos
no setor. A expectativa é que os recursos cheguem ao valor de R$ 820 milhões
para o próximo ano”, falou o ministro.

A notícia soou como música para os ouvidos dos produtores culturais de
Pernambuco. “Nosso Estado tem um enorme potencial musical que precisa ser
mapeado e valorizado, e o Fundo nos dará condições de desenvolver a nossa
indústria cultural”, disse o secretário Executivo do Fórum Nacional dos
Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura, Edgar Andrade.

Ainda segundo o secretário, o Festival de Inverno de Garanhuns e Porto
Musical são exemplos de iniciativas que poderão ser beneficiadas com o novo
Fundo, além das casas de espetáculo e dos trabalhos dos artistas locais.

 

 

 

De: Alvaro Henrique [mailto:alvaroguitar em gmail.com] 
Enviada em: quinta-feira, 24 de janeiro de 2013 10:46
Para: jamannis em uol.com.br
Cc: Damián Keller; anppom-l em iar.unicamp.br
Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] RES: O "Ciência sem Fronteiras": Editorial O
Estado de S.Paulo

 

Caro Mannis,

O Ministério da Cultura já divulga o PIB da Cadeia Produtiva da Cultura
desde a gestão do Juca Ferreira.



Abraços,
Alvaro Henrique
www.alvarohenrique.com
----
http://www.youtube.com/watch?v=44Kf0yBMgKU 

 

Em 22 de janeiro de 2013 15:57, <jamannis em uol.com.br> escreveu:

Damián

Um FUNDO SETORIAL para as ARTES (isto aqui colocado como uma ideia) deveria,
em principio, ser mantido por uma parcela de recursos que As ARTES geram
como TRIBUTOS À UNIÃO.

Para poder estimar a contribuição anual das artes POR SEUS TRIBUTOS
DECORRENTES, é necessário, preliminarmente, que uma equipe de ARTISTAS,
ECONOMISTAS e PRODUTORES se lance num projeto NACIONAL de estimativa do
Produto Interno Bruto DAS ARTES. SE conhecermos (e comprovarmos) o PIB das
ARTES, podemos estimar o volume de recursos anuais em tributos gerados pelo
nosso setor para a União.

Se temos como dado que NOSSO SETOR gera anualmente  XXX milhões de reais de
TRIBUTOS (diretos e indiretos) (*) podemos lutar politicamente para que pelo
menos X% desse valor RETORNE AO SETOR para que o mesmo POSSA SE AMPLIAR e se
desenvolver, aumentando AINDA MAIS os TRIBUTOS ARRECADADOS pela União.

E acredito que mesmo uma parte desses X% poderia ser destinado
exclusivamente para investimentos patrimoniais de uma FUNARTE (por ex.) o
que faria que em 10 ou 20 anos a mesma poderia ter um patrimônio e
dispositivos produtivos assegurando uma AUTONOMIA EM RELAÇÂO AO ESTADO. E
poderia de fato vir a ser uma Fundação Pública Autônoma ao invés de um Órgão
Estatal.

Isso requer uma força tarefa rigorosa, um corpo substancioso de
participantes e um empreendimento político forte e determinado.

Abraços

Mannis

(*) Chamo de Tributos diretos os IMPOSTOS decorrentes dos serviços
artísticos (cachets, etc.) Tributos indiretos aqueles de outra natureza que
foram mobilizados em decorrência de um empreendimento artístico (o imposto
do Hotel que pagamos, da gráfica que contratamos, da assessoria de imprensa,
da transportadora etc.)




-----Mensagem original-----
De: Damián Keller [mailto:musicoyargentino em gmail.com]
Enviada em: terça-feira, 22 de janeiro de 2013 15:24
Para: anppom-l em iar.unicamp.br
Cc: jamannis em uol.com.br
Assunto: O "Ciência sem Fronteiras": Editorial O Estado de S.Paulo


Oi Mannis,

> Considerando o acima exposto, a opinião do Redator parece preconceituosa,
limitada e emitida sem o devido aprofundamento sobre o assunto abordado.

Concordo.

>  deveríamos ter um incentivo especial para as ARTES [sobretudo aquelas que
não tem uma expressão bastante grande em nosso país] e mesmo um FUNDO
SETORIAL(*) à elas dedicado, sendo este não somente restrito (como o é
atualmente) ao setor Audiovisual(**) (FSA), mas estendido aos demais
suportes de expressão artística.

A tua ideia de criação de um fundo setorial das artes pode ser uma solução
para vários dos problemas apontados nesta lista nas discussões que tivemos
nos últimos anos.

Acredito que o FSA deveria envolver:
1. elaboração de critérios específicos de avaliação, relevantes para a
prática artística;

2. apoio para o desenvolvimento regional, dando prioridade para regiões que
recebem as menores fatias de recursos do CNPq e da Capes e que não contam
com fundações estaduais fortes;

3. foco na pesquisa multidisciplinar, com ênfase na interação entre as
artes;

4. apoio para projetos de pesquisa exploratórios.

Me disponho a colaborar na iniciativa. Aguardo instruções.

Abraço,
Damián


Dr. Damián Keller | ccrma.stanford.edu/~dkeller NAP |
sites.google.com/site/napmusica

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