[ANPPOM-Lista] [etnomusicologiabr] Sobre o email do Daniel que me tirou do sério

:: MárcioMattos.Com :: marciomattos em marciomattos.com
Sáb Jun 1 18:49:12 BRT 2013


Professor Carlos Sandroni.

Esperava mesmo que alguém como o senhor pudesse responder a essa provocação.
E, Daniel Lemos, a minha opinião é sobre suas colocações/comentários e não
sobre você (já que você disse que não adianta dar nome aos bois).
Neste caso, entenda como uma discussão na "lista de discussão", onde você
realmente provocou. Isso é bom! ;)

Então, vejamos:

Acreditar que a Universidade é uma instituição européia e, por isso, deve
ficar como está, é o mesmo que não questionar o que nos tomaram de assalto
durante séculos. Sendo assim, segundo as palavras de Daniel Lemos devemos
ir "morar no mato". Que comentário preconceituoso!
O que tem no mato? Os índios (que foram massacrados)? O povo (que muitas
vezes a Universidade não dá atenção)? A cultura popular (que não cabe na
Universidade)?
O que tem de ruim no mato? Algo que os Europeus esqueceram de colonizar?

Prezado Daniel Lemos. O músico precisa do público, sim! Quem disse que não?
A música é feita para quem? Portanto, precisamos que o público aceite a
nossa música, sim. Porém, não estou dizendo que devemos fazer qualquer
música para agradá-lo, mas precisamos da sua aceitação. É o mesmo público
que paga o seu salário na Universidade, pois ela é pública.
Para isso precisamos convencê-la de que a sua música é boa, como a Globo
faz com o que ela quer. Como vamos fazer isso eu não sei. É realmente
difícil.

Você é livre. Pode exercer a sua atividade cultural como bem entender, como
você mesmo disse, mas o público também é livre e, por isso mesmo ele pode
vaiar se quiser, do mesmo modo que você usou as palavras que escolheu e os
argumentos apresentados em seus emails.
Você é livre para tocar o instrumento que quiser e da maneira que quiser,
mas não espere o público que você deseja, com os argumentos que tenta
manter.

Não se trata de ridicularizar a tradição européia, mas de valorizar também
o que temos de bom na música brasileira e, aí, não confundir música
brasileira com música ruim e música européia com música boa. Uma coisa não
tem nada a ver com outra. O que você tem contra o funk carioca e o
sertanejo axé? Você trata a música popular como lixo e a música de concerto
como relíquia. O que é isso? Seus professores lhe ensinaram isso? Você
ensina isso para os seus alunos? Você diz que associar a música de concerto
com elite é coisa do século passado e associa a música popular com o que,
quando diz que as pessoas "torram dinheiro aos monte nisso"? De que século
é esse comentário?

Esses comentários repercutem também na discussão sobre o teste de
Habilidade Específica nos Cursos de Música, sobre o que se ensina na
Universidade, sobre quais instrumentos estão disponíveis para o estudo,
sobre os temas das monografias e dissertações etc.

Eu tenho um fusca 1980, lindo, que por onde eu passo as pessoas olham.
Dizem que é um charme, que o fusca é um carro resistente, que é o xodó do
Brasil, que o seu avó tinha um etc. etc. etc., mas também me perguntam
porque eu não compro um carro, já que o fusca é desconfortável, não tem
direção hidráulica, nem ar-condicionado, não tem injeção eletrônica, cheira
a gasolina, não tem aerodinâmica e é barulhento.
Ora, mas eu gosto do fusca. Também tenho outro carro, mas gosto do fusca.

Pessoas gostam de Bach, outros de Chico Science.
Pessoas gostam de Mozart e outros gostam de Ivete Sangalo.
Pessoas gostam de Beethoven, já outras pessoas gostam de funk carioca.
Pessoas gostam de Villa-Lobos, mas há pessoas que gostam de Chitãozinho e
Chororó.
O que seria do verde se todos gostassem do vermelho?
O que seria do Guaraná Jesus do Maranhão se todos só tomassem a Coca-Cola?

Enfim...

O ruim disso tudo é que tem mais gente que gosta de Coca-Cola do que de
cajuína.
Tem mais gente que gosta do Corolla do que do meu fusca.
Tem mais gente que gosta do toca CD Samsung que vende no Maganize Luiza do
que o meu Tocadiscos Audio-tecnica.
Tem bem mais pessoas que gostam do Aviões do Forró do que de Dominguinhos.

Precisamos descobrir como valorizar a nossa música e não massacrá-la.
Claro, não precisamos acabar com os pianos, os violinos para valorizarmos
nossa sanfona e nossa rabeca.
É importante que a gente descubra como fazer todo esse trabalho com a
população, que é o nosso público.

A desunião entre os músicos ainda é um dos nossos grandes problemas.
Os médicos, os advogados e outros profissionais que você citou não ficam
denegrindo as atividades dos seus colegas. Ao contrário, eles são
corporativistas.

Vamos descobrir, juntos, porque estudar Bach é bom e importante, da mesmo
forma que podemos tentar entender porque estudar a Banda Cabaçal dos Irmãos
Aniceto do Crato também.

Vamos em frente!

Um abraço.





*MÁRCIO MATTOS*
*Professor do Curso de Música da UFC - Campus Cariri*
Universidade Federal do Ceará - Campus Cariri / Juazeiro do Norte
Coordenador do CEMUC [cemucufc.blogspot.com] / Tutor do PET MÚSICA UFC -
Cariri
*Site Profissional:* cariri.ufc.br /
musica.cariri.ufc.br<http://educacaomusical.cariri.ufc.br>
*Site Pessoal:* www.marciomattos.com
Crato - Ceará - Brasil
*MSN:* mmttos em gmail.com
*SKYPE:* mmttos


Em 1 de junho de 2013 16:14, Carlos Sandroni
<carlos.sandroni em gmail.com>escreveu:

> **
>
>
> Prezado Daniel, prezados colegas,
>
> [Esta mensagem ficou enorme, queiram desculpar. Tem até prefácio!]
>
> PREFÁCIO
>
> Debate por internet é uma coisa meio complicada. Quem é que relê, corrige
> ou reescreve seus próprios emails? (Confesso, fiz isso um pouquinho no que
> se segue... Mas não muito). Acaba saindo uma coisa meio irrefletida, meio
> rasa. Quando os temas são importantes mesmo, a gente devia é escrever
> artigos sobre eles, talvez até para postar na internet. Por outro lado,
> isto de ser "irrefletido" contribui para fazer aparecer temas e idéias que
> estão meio latentes, pensamentos sérios e importantes, tão importantes que
> quando pensamos duas vezes acabamos não falando sobre eles. Então nos
> emails eles aparecem... Aí vão os meus. (Não são tão sérios, mas acho que
> são suficientemente irrefletidos).
>
> Daniel, não conheço você nem seu trabalho, portanto o que se segue é
> exclusivamente baseado no email que você postou, talvez num mau momento, em
> uma lista pública de uma associação científica.
>
> MENSAGEM
>
> Bom, ontem acabou o VI Encontro Nacional da Associação Brasileira de
> Etnomusicologia, e hoje consigo arrumar um tempinho para pensar um pouco
> sobre a mensagem do colega Daniel Lemos que me tirou do sério. Pra quem não
> leu, ela está copiada abaixo, junto com a minha resposta e a tréplica dele.
> Mas trago aqui o trecho crítico:
>
> <E já vi muitos professores de Universidade afirmando que a "cultura
> europeia" deve ser negada e excluída da nossa vivência, com base nas
> "Teorias Sociais" de dominação das colônias e do imperialismo... a primeira
> coisa que estes caras deveriam fazer é pedir exoneração (afinal, a
> Universidade é uma instituição europeia) e ir morar no mato. Só assim pra
> abandonar a cultura europeia de fato.>
>
> Perguntei, na minha resposta, quem seriam esses "professores de
> universidade". Mas não é porque eu quisesse dar "nome aos bois". Era uma
> "pergunta retórica", como se diz. É evidente que estes bois não existem. O
> que existe, felizmente, é um questionamento por muitos professores
> universitários de música sobre o papel do cânone europeu do século XIX (e
> suas derivações) no ensino formal de música (e por tabela, nos projetos
> sociais financiados com dinheiro público, como no caso do vídeo com J.
> Carlos Martins postado aqui por Álvaro Henrique).
>
> Este questionamento não precisa, para ser feito, de teorias sociais, nem
> de teorias sobre colonização e descolonização. Mas muitos escritos de
> teóricos que falam sobre estes temas podem ajudar, e ajudam, a pensar
> criticamente sobre assuntos ligados à música e seu ensino. (Por exemplo, as
> teorias dos sociólogos Antoine Hennion e Tia DeNora sobre socialização
> musical de crianças ajudariam a entender o imbroglio das vaias ao André
> Mehmari. Mas isso é assunto pra outro email... um dia).
>
> Na sua mensagem, acredito que Daniel está tentando desqualificar, com um
> fraseado um tanto violento aliás ("esses caras deviam pedir
> exoneração"...), colegas, entre os quais me incluo, que veem na maioria dos
> atuais departamentos e escolas universitárias de música brasileiros uma
> marca ainda exagerada dos conservatórios europeus do século XIX. Tenta
> também desqualificar a importância de teorias sociais, que provavelmente
> não leu, para a formação de músicos universitários, o que partindo de um
> professor universitário me parece lamentável.
>
> Vamos a algumas constatações (me corrijam se eu estiver errado):
>
> Nas cadeiras de história da música há um predomínio absoluto de história
> da música ocidental, quase nada sobre música africana, quase nada sobre
> música indígena, quase nada sobre músicas de outras partes do mundo;
> proporcionalmente pouco sobre história da música brasileira e da música
> popular internacional, inclusive européia.
>
> Nas demais cadeiras teóricas, há um predomínio exagerado de técnica
> musical em detrimento de reflexão sobre música do ponto de vista da
> acústica, da psicologia, da sociologia, dos estudos de gênero, da semiótica
> e de tantos outros enfoques importantes.
>
> Nos instrumentos oferecidos, há um predomínio desproporcional dos
> instrumentos de orquestra, e ainda muito pouco de instrumentos eletrônicos
> da música popular (sintetizadores, samplers, guitarras elétricas etc), e de
> instrumentos acústicos populares e tradicionais (aliás na maioria europeus,
> como cavaquinho, sanfona, bandolim, pífanos, bateria; outros nem tão
> europeus, como percussão popular e tradicional brasileira, flautas
> indígenas etc).
>
> No repertório trabalhado nos cursos de bacharelado em instrumento, e nos
> respectivos concertos de formatura, até onde percebo há um predomínio quase
> absoluto de compositores europeus de 1750 a 1900.
>
> Estarei exagerando? Tomara que sim.
>
> Em todo caso, é claro que quando aponto criticamente para o que me parecem
> ser fatos evidentes, não é para "banir do nosso convívio" pianos, violinos,
> contrapontos, nem Bach nem Beethoven nem Brahms. Eu também gosto disso
> tudo, e da mesma forma gostam todos os etnomusicólogos e sociólogos da
> música que conheço, no Brasil e fora do Brasil. (Só pra dar alguns
> exemplos: Arom, Lortat-Jacob e o citado Hennion, que foram meus professores
> na França, deram muitas provas disso em aula. Nettl deixa isso claro nos
> seus livros. Nosso Manuel Veiga é pianista clássico de formação, assim como
> nossa colega portuguesa Salwa Castelo-Branco. Samuel Araújo foi aluno de
> Guerra-Peixe. Os citados não são neste ponto exceções, mas a regra.)
>
> Podemos e devemos discutir qual o papel do cânone conservatorial europeu
> do século XIX no ensino de música no Brasil do século XXI. Minha posição,
> assim como a de muitos colegas, é a de que este papel está atualmente
> superdimensionado. Seu redimensionamento está em curso, felizmente. Eu
> gostaria que andasse mais rápido; mas não é só uma questão de "vontade
> política", como se diz. Muitos fatores complicados contribuem para esta
> demora.
>
> E não há o menor risco, também felizmente, de que este cânone seja
> excluído do nosso convívio acadêmico. Continuaremos em qualquer futuro
> imaginável a ensinar violino e piano, a tocar Beethoven e Mozart. Mas
> faremos um pouco mais de outras coisas também. (É claro que as proporções
> exatas sempre serão motivo de controvérsia, mas a vida é assim.) Sobretudo
> (são meus votos) faremos esta tão sólida tradição clássica européia
> dialogar um pouco mais com outras musicalidades. Suspeito que isso faria
> bem a todos os envolvidos.
>
> O email do Daniel, ou está inventando fantasmas, ou está querendo atacar,
> através da caricatura, qualquer questionamento sobre o lugar exagerado, nas
> universidades brasileiras, do referido cânone. É pena, mas aposto na
> segunda alternativa.
>
> O email me lembrou o estudante que falou após uma mesa da qual participei
> na ANPPOM de João Pessoa ano passado, e que também me tirou do sério. Ele
> disse algo como: "A ANPPOM é o lugar da música erudita na academia", ou
> algo parecido. Fiquei chocado, mas após alguns segundos de pasmo consegui
> responder: "Você está errado. A ANPPOM é muito mais do que isso. Ela é de
> todas as músicas".
>
> E se ainda não for, vamos fazê-la assim?
>
> Saudações,
> Sandroni
>
>
>
> 2013/5/30 Daniel Lemos <dal_lemos em yahoo.com.br>
>
>>
>> Prezado professor Carlos Sandroni,
>>
>> Não direi o nome dos bois, mas uma coisa posso afirmar: vi isso em
>> eventos da ABEM. Eu definitivamente não concordo com este ponto de vista,
>> mas alerto todos os colegas da ANPPOM para manter seus olhares críticos
>> atentos a isso. Estas pessoas estão ganhando coro, ainda mais em um
>> contexto onde políticas afirmativas estão em alta.
>>
>> Saudações,
>>
>>
>> Daniel Lemos Cerqueira
>>
>> http://musica.ufma.br <http://musica.ufma.br>
>>
>>
>> --- Em *qui, 30/5/13, Carlos Sandroni <carlos.sandroni em gmail.com>*escreveu:
>>
>>
>> De: Carlos Sandroni <carlos.sandroni em gmail.com>
>> Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] novo artigo sobre a vaia contra Andre mehmari
>> Para: "Daniel Lemos" <dal_lemos em yahoo.com.br>
>> Cc: "'anppom-l'" <anppom-l em iar.unicamp.br>
>> Data: Quinta-feira, 30 de Maio de 2013, 1:08
>>
>>
>> Prezado Daniel,
>>
>> Quem são estes colegas que dizem que "a cultura européia deve ser negada
>> da nossa vivência"? E que "Teorias Sociais" são essas, que fundamentariam
>> tão esdrúxula proposição?
>> Como é que numa lista universitária, de uma associação de pesquisa e
>> pós-graduação, se pode fazer atribuições tão levianas?
>> Carlos Sandroni
>>
>>
>> 2013/5/29 Daniel Lemos <dal_lemos em yahoo.com.br<http://mc/compose?to=dal_lemos@yahoo.com.br>
>> >
>>
>>
>> Cara, isso é absurdo... passei por isso também quando morava em Macaé e
>> participei de um concerto beneficente para crianças carentes... isso lá pra
>> 1996... vou fazer meu "coro" também a esse artigo.
>>
>> É mais um motivo pra acreditar hoje em dia que a Música de Concerto deve
>> ser considerada um tipo de minoria. E já vi muitos professores de
>> Universidade afirmando que a "cultura europeia" deve ser negada e excluída
>> da nossa vivência, com base nas "Teorias Sociais" de dominação das colônias
>> e do imperialismo... a primeira coisa que estes caras deveriam fazer é
>> pedir exoneração (afinal, a Universidade é uma instituição europeia) e ir
>> morar no mato. Só assim pra abandonar a cultura europeia de fato.
>>
>> Abraço,
>>
>> Daniel Lemos Cerqueira
>>
>> http://musica.ufma.br <http://musica.ufma.br>
>>
>>
>   __._,_.___
>
> <carlos.sandroni em gmail.com?subject=Res%3A%20Sobre%20o%20email%20do%20Daniel%20que%20me%20tirou%20do%20s%E9rio>| através
> de email<etnomusicologiabr em yahoogrupos.com.br?subject=Res%3A%20Sobre%20o%20email%20do%20Daniel%20que%20me%20tirou%20do%20s%E9rio>| Responder
> através da web<http://br.groups.yahoo.com/group/etnomusicologiabr/post;_ylc=X3oDMTJxOXNkMDY2BF9TAzk3NDkwNDM3BGdycElkAzE3OTEyNjM1BGdycHNwSWQDMjEzNzExMTE2OQRtc2dJZAM3NzEyBHNlYwNmdHIEc2xrA3JwbHkEc3RpbWUDMTM3MDExNDA5Mg--?act=reply&messageNum=7712>| Adicionar
> um novo tópico<http://br.groups.yahoo.com/group/etnomusicologiabr/post;_ylc=X3oDMTJmcWlnZW02BF9TAzk3NDkwNDM3BGdycElkAzE3OTEyNjM1BGdycHNwSWQDMjEzNzExMTE2OQRzZWMDZnRyBHNsawNudHBjBHN0aW1lAzEzNzAxMTQwOTI->
> Mensagens neste tópico<http://br.groups.yahoo.com/group/etnomusicologiabr/message/7712;_ylc=X3oDMTM1dmp0OTBhBF9TAzk3NDkwNDM3BGdycElkAzE3OTEyNjM1BGdycHNwSWQDMjEzNzExMTE2OQRtc2dJZAM3NzEyBHNlYwNmdHIEc2xrA3Z0cGMEc3RpbWUDMTM3MDExNDA5MgR0cGNJZAM3NzEy>(
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