[ANPPOM-Lista] [etnomusicologiabr] Sobre o email do Daniel que me tirou do sério

Bryan Holmes bholmesd em yahoo.com
Ter Jun 4 17:41:55 BRT 2013


Prezado Mario,

Numa lista do nível desta (que já vem, contudo, perdendo alguma graça devido a certos conteúdos sem noção que se fazem mais e mais constantes), seria de bom tom evitar essas caixas altas, as extensas exclamações (!!!!!!!!!) e procurar inserir pontuações nos lugares necessários.

Nada pessoal (não o conheço), apenas gostaria de lembrar que ANPPOM significa Associação de Pesquisa e Pós-graduação em Música. Há todo tipo de pesquisadores, docentes e discentes que o estão lendo. Deixemos o resto para o Facebook ou para os blogs pessoais.

Um abraço,
 
Bryan Holmes


________________________________
 From: Mario Marochi <mariojuniorrr em gmail.com>
To: Luis Ricardo <luisrsq em uol.com.br> 
Cc: etnomusicologiabr em yahoogrupos.com.br; anppom-l em iar.unicamp.br 
Sent: Tuesday, June 4, 2013 1:39 AM
Subject: Re: [ANPPOM-Lista] [etnomusicologiabr] Sobre o email do Daniel que me tirou do sério
 


Caríssimos venho acompanhando essas discussões , e essa me deixou pasmo !!!!o que estamos discutindo afinal ?? Música , ou política ?? Todos nós somos artistas, e todos nós aprendemos música a partir das bases fundamentais da música dita "européia "o que é música européia ?? Consideremos que os grandes compositores ditos europeus antes de tudo são ocidentais !!!!!PORTANTO SE DEIXARMOS DE ENSINARMOS AOS NOSSOS ALUNOS AS BASES DA MÚSICA OCIDENTAL ESTAREMOS CRIANDO ANALFABETOS MUSICAIS QUE SEQUER TERÃO CONHECIMENTO SOBRE A HISTÓRIA DA NOSSA MÚSICA E SOBRE TODAS AS CORRENTES COMPOSICIONAIS E ESTÉTICAS QUE ESSA MÚSICA CRIOU !!!!PORTANTO NÃO ENSINAR MÚSICA DITA EUROPÉIA É NÃO ENSINAR A PRÓPRIA MÚSICA, É CORTAR O CORDÃO UMBILICAL DA NOSSA ARTE E COM ISSO FAZER COM QUE NOSSOS ALUNOS SE TORNEM SIM ANALFABETOS E ISSO SIM É MUITO GRAVE!!!!! Logicamente a universidade tem que se adaptar ao conhecimento popular e regional , mas jamais
 abrir mão da UNIVERSALIZAÇÃO DO CONHECIMENTO QUE REALMENTE O PAPEL DE TODOS NÓS PROFESSORES !!!!NÃO MALTRATEM BRAHMS, BEETHOVEN MOZART BACH AO CHAMAREM ESSES COMPOSITORES DE EUROPEUS ESSES COMPOSIOTRES SÃO OCIDENTAIS E A MÚSICA É UMA LINGUAGEM UNIVERSAL PORTANTO JAMAIS DEVEMOS TRANSFORMÁ-LA EM BANDEIRA POLÍTICA ESSE SIM É UM GRANDE CRIME CONTRA AS ARTES E O CONHECIMENTO !!!!
  



Em 3 de junho de 2013 15:28, Luis Ricardo <luisrsq em uol.com.br> escreveu:

Prezados,
>Como a discussão migrou para outras listas, além da lista da ANPPOM, encaminho a nota da ABEM sobre o assunto, já que a Associação foi citada no e-mail do Daniel Lemos.
>Att.,
>Luis Ricardo Queiroz
>_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
>Prezados Colegas,
>Em nome da Diretoria da ABEM, quero informar que a Associação considera legítima qualquer prática musical e entende que todas as expressões da música tem valor e importância dentro de seu universo cultural. Por consequência, a ABEM repudia qualquer tipo de descriminação e não considera válida nenhuma hierarquização valorativa da prática musical, sobretudo de forma desvinculada do contexto de produção e significado de cada música.Dessa forma, é leviano e inadequado citar o nome da Associação para justificar uma fala sem fundamento e descontextualizada de qualquer informação academicamente sustentável, principalmente, como já afirmado por Sandroni, na lista de uma Associação de Pós-Praduação e Pesquisa em Música, como é o caso da ANPPOM.  
>Atenciosamente,
>Luis Ricardo Silva Queiroz
>Secretario da ABEM
>
>
>
>________________________________
> 
>Em 02/06/2013 21:01, Felipe Trotta < trotta.felipe em gmail.com > escreveu:
> 
>Boa discussão essa! 
>
>
>Márcio, aproveitando suas dicotomias de gosto, acrescentaria: 
>Há pessoas que gostam de Dominguinhos e ESSAS MESMAS pessoas gostam de Aviões do Forró: eu, por exemplo!
>O gosto é mais complicado do que essas distinções e mais ainda do que os preconceitos e segregações que o cercam (vide email inicial da pendenga).
> 
>E uma observação (importante) sobre grafia: Xororó é com "X", Chitãozinho é com Ch; de onde tiraram o genial logo Ch&X, de uma obra que também não seria exagero chamar de genial.
> 
>Vamos em frente!
> 
>Abs
> 
>Felipe
>
>
>
>Em 1 de junho de 2013 18:49, :: MárcioMattos.Com :: <marciomattos em marciomattos.com> escreveu:
>
>  
>> 
>>Professor Carlos Sandroni.
>> 
>>Esperava mesmo que alguém como o senhor pudesse responder a essa provocação.
>>E, Daniel Lemos, a minha opinião é sobre suas colocações/comentários e não sobre você (já que você disse que não adianta dar nome aos bois).
>>Neste caso, entenda como uma discussão na "lista de discussão", onde você realmente provocou. Isso é bom! ;)
>> 
>>Então, vejamos:
>> 
>>Acreditar que a Universidade é uma instituição européia e, por isso, deve ficar como está, é o mesmo que não questionar o que nos tomaram de assalto durante séculos. Sendo assim, segundo as palavras de Daniel Lemos devemos ir "morar no mato". Que comentário preconceituoso!
>>O que tem no mato? Os índios (que foram massacrados)? O povo (que muitas vezes a Universidade não dá atenção)? A cultura popular (que não cabe na Universidade)?
>>O que tem de ruim no mato? Algo que os Europeus esqueceram de colonizar?
>> 
>>Prezado Daniel Lemos. O músico precisa do público, sim! Quem disse que não? A música é feita para quem? Portanto, precisamos que o público aceite a nossa música, sim. Porém, não estou dizendo que devemos fazer qualquer música para agradá-lo, mas precisamos da sua aceitação. É o mesmo público que paga o seu salário na Universidade, pois ela é pública.
>>Para isso precisamos convencê-la de que a sua música é boa, como a Globo faz com o que ela quer. Como vamos fazer isso eu não sei. É realmente difícil.
>> 
>>Você é livre. Pode exercer a sua atividade cultural como bem entender, como você mesmo disse, mas o público também é livre e, por isso mesmo ele pode vaiar se quiser, do mesmo modo que você usou as palavras que escolheu e os argumentos apresentados em seus emails.
>>Você é livre para tocar o instrumento que quiser e da maneira que quiser, mas não espere o público que você deseja, com os argumentos que tenta manter.
>> 
>>Não se trata de ridicularizar a tradição européia, mas de valorizar também o que temos de bom na música brasileira e, aí, não confundir música brasileira com música ruim e música européia com música boa. Uma coisa não tem nada a ver com outra. O que você tem contra o funk carioca e o sertanejo axé? Você trata a música popular como lixo e a música de concerto como relíquia. O que é isso? Seus professores lhe ensinaram isso? Você ensina isso para os seus alunos? Você diz que associar a música de concerto com elite é coisa do século passado e associa a música popular com o que, quando diz que as pessoas "torram dinheiro aos monte nisso"? De que século é esse comentário?
>> 
>>Esses comentários repercutem também na discussão sobre o teste de Habilidade Específica nos Cursos de Música, sobre o que se ensina na Universidade, sobre quais instrumentos estão disponíveis para o estudo, sobre os temas das monografias e dissertações etc.
>> 
>>Eu tenho um fusca 1980, lindo, que por onde eu passo as pessoas olham. Dizem que é um charme, que o fusca é um carro resistente, que é o xodó do Brasil, que o seu avó tinha um etc. etc. etc., mas também me perguntam porque eu não compro um carro, já que o fusca é desconfortável, não tem direção hidráulica, nem ar-condicionado, não tem injeção eletrônica, cheira a gasolina, não tem aerodinâmica e é barulhento.
>>Ora, mas eu gosto do fusca. Também tenho outro carro, mas gosto do fusca.
>> 
>>Pessoas gostam de Bach, outros de Chico Science.
>>Pessoas gostam de Mozart e outros gostam de Ivete Sangalo.
>>Pessoas gostam de Beethoven, já outras pessoas gostam de funk carioca.
>>Pessoas gostam de Villa-Lobos, mas há pessoas que gostam de Chitãozinho e Chororó.
>>O que seria do verde se todos gostassem do vermelho?
>>O que seria do Guaraná Jesus do Maranhão se todos só tomassem a Coca-Cola?
>> 
>>Enfim...
>> 
>>O ruim disso tudo é que tem mais gente que gosta de Coca-Cola do que de cajuína.
>>Tem mais gente que gosta do Corolla do que do meu fusca.
>>Tem mais gente que gosta do toca CD Samsung que vende no Maganize Luiza do que o meu Tocadiscos Audio-tecnica.
>>Tem bem mais pessoas que gostam do Aviões do Forró do que de Dominguinhos.
>> 
>>Precisamos descobrir como valorizar a nossa música e não massacrá-la.
>>Claro, não precisamos acabar com os pianos, os violinos para valorizarmos nossa sanfona e nossa rabeca.
>>É importante que a gente descubra como fazer todo esse trabalho com a população, que é o nosso público.
>> 
>>A desunião entre os músicos ainda é um dos nossos grandes problemas.
>>Os médicos, os advogados e outros profissionais que você citou não ficam denegrindo as atividades dos seus colegas. Ao contrário, eles são corporativistas.
>> 
>>Vamos descobrir, juntos, porque estudar Bach é bom e importante, da mesmo forma que podemos tentar entender porque estudar a Banda Cabaçal dos Irmãos Aniceto do Crato também.
>> 
>>Vamos em frente!
>> 
>>Um abraço.
>> 
>> 
>> 
>> 
>>
>>
>>MÁRCIO MATTOS
>>Professor do Curso de Música da UFC - Campus Cariri
>>Universidade Federal do Ceará - Campus Cariri / Juazeiro do Norte
>>Coordenador do CEMUC [cemucufc.blogspot.com] / Tutor do PET MÚSICA UFC - Cariri
>>Site Profissional: cariri.ufc.br / musica.cariri.ufc.br
>>Site Pessoal: www.marciomattos.com
>>Crato - Ceará - Brasil
>>MSN: mmttos em gmail.com
>>SKYPE: mmttos
>>
>>
>>Em 1 de junho de 2013 16:14, Carlos Sandroni <carlos.sandroni em gmail.com>escreveu: 
>>
>>
>>  
>>> 
>>>Prezado Daniel, prezados colegas, 
>>> 
>>>[Esta mensagem ficou enorme, queiram desculpar. Tem até prefácio!]
>>> 
>>>PREFÁCIO
>>> 
>>>Debate por internet é uma coisa meio complicada. Quem é que relê, corrige ou reescreve seus próprios emails? (Confesso, fiz isso um pouquinho no que se segue... Mas não muito). Acaba saindo uma coisa meio irrefletida, meio rasa. Quando os temas são importantes mesmo, a gente devia é escrever artigos sobre eles, talvez até para postar na internet. Por outro lado, isto de ser "irrefletido" contribui para fazer aparecer temas e idéias que estão meio latentes, pensamentos sérios e importantes, tão importantes que quando pensamos duas vezes acabamos não falando sobre eles. Então nos emails eles aparecem... Aí vão os meus. (Não são tão sérios, mas acho que são suficientemente irrefletidos).
>>> 
>>>Daniel, não conheço você nem seu trabalho, portanto o que se segue é exclusivamente baseado no email que você postou, talvez num mau momento, em uma lista pública de uma associação científica.
>>> 
>>>MENSAGEM
>>> 
>>>Bom, ontem acabou o VI Encontro Nacional da Associação Brasileira de Etnomusicologia, e hoje consigo arrumar um tempinho para pensar um pouco sobre a mensagem do colega Daniel Lemos que me tirou do sério. Pra quem não leu, ela está copiada abaixo, junto com a minha resposta e a tréplica dele. Mas trago aqui o trecho crítico:
>>> 
>>> 
>>> 
>>>Perguntei, na minha resposta, quem seriam esses "professores de universidade". Mas não é porque eu quisesse dar "nome aos bois". Era uma "pergunta retórica", como se diz. É evidente que estes bois não existem. O que existe, felizmente, é um questionamento por muitos professores universitários de música sobre o papel do cânone europeu do século XIX (e suas derivações) no ensino formal de música (e por tabela, nos projetos sociais financiados com dinheiro público, como no caso do vídeo com J. Carlos Martins postado aqui por Álvaro Henrique). 
>>> 
>>>Este questionamento não precisa, para ser feito, de teorias sociais, nem de teorias sobre colonização e descolonização. Mas muitos escritos de teóricos que falam sobre estes temas podem ajudar, e ajudam, a pensar criticamente sobre assuntos ligados à música e seu ensino. (Por exemplo, as teorias dos sociólogos Antoine Hennion e Tia DeNora sobre socialização musical de crianças ajudariam a entender o imbroglio das vaias ao André Mehmari. Mas isso é assunto pra outro email... um dia). 
>>> 
>>>Na sua mensagem, acredito que Daniel está tentando desqualificar, com um fraseado um tanto violento aliás ("esses caras deviam pedir exoneração"...), colegas, entre os quais me incluo, que veem na maioria dos atuais departamentos e escolas universitárias de música brasileiros uma marca ainda exagerada dos conservatórios europeus do século XIX. Tenta também desqualificar a importância de teorias sociais, que provavelmente não leu, para a formação de músicos universitários, o que partindo de um professor universitário me parece lamentável.  
>>> 
>>>Vamos a algumas constatações (me corrijam se eu estiver errado):
>>>
>>>
>>>Nas cadeiras de história da música há um predomínio absoluto de história da música ocidental, quase nada sobre música africana, quase nada sobre música indígena, quase nada sobre músicas de outras partes do mundo; proporcionalmente pouco sobre história da música brasileira e da música popular internacional, inclusive européia. 
>>> 
>>>Nas demais cadeiras teóricas, há um predomínio exagerado de técnica musical em detrimento de reflexão sobre música do ponto de vista da acústica, da psicologia, da sociologia, dos estudos de gênero, da semiótica e de tantos outros enfoques importantes.
>>> 
>>>Nos instrumentos oferecidos, há um predomínio desproporcional dos instrumentos de orquestra, e ainda muito pouco de instrumentos eletrônicos da música popular (sintetizadores, samplers, guitarras elétricas etc), e de instrumentos acústicos populares e tradicionais (aliás na maioria europeus, como cavaquinho, sanfona, bandolim, pífanos, bateria; outros nem tão europeus, como percussão popular e tradicional brasileira, flautas indígenas etc). 
>>> 
>>>No repertório trabalhado nos cursos de bacharelado em instrumento, e nos respectivos concertos de formatura, até onde percebo há um predomínio quase absoluto de compositores europeus de 1750 a 1900. 
>>> 
>>>Estarei exagerando? Tomara que sim. 
>>> 
>>>Em todo caso, é claro que quando aponto criticamente para o que me parecem ser fatos evidentes, não é para "banir do nosso convívio" pianos, violinos, contrapontos, nem Bach nem Beethoven nem Brahms. Eu também gosto disso tudo, e da mesma forma gostam todos os etnomusicólogos e sociólogos da música que conheço, no Brasil e fora do Brasil. (Só pra dar alguns exemplos: Arom, Lortat-Jacob e o citado Hennion, que foram meus professores na França, deram muitas provas disso em aula. Nettl deixa isso claro nos seus livros. Nosso Manuel Veiga é pianista clássico de formação, assim como nossa colega portuguesa Salwa Castelo-Branco. Samuel Araújo foi aluno de Guerra-Peixe. Os citados não são neste ponto exceções, mas a regra.)
>>> 
>>>Podemos e devemos discutir qual o papel do cânone conservatorial europeu do século XIX no ensino de música no Brasil do século XXI. Minha posição, assim como a de muitos colegas, é a de que este papel está atualmente superdimensionado. Seu redimensionamento está em curso, felizmente. Eu gostaria que andasse mais rápido; mas não é só uma questão de "vontade política", como se diz. Muitos fatores complicados contribuem para esta demora. 
>>> 
>>>E não há o menor risco, também felizmente, de que este cânone seja excluído do nosso convívio acadêmico. Continuaremos em qualquer futuro imaginável a ensinar violino e piano, a tocar Beethoven e Mozart. Mas faremos um pouco mais de outras coisas também. (É claro que as proporções exatas sempre serão motivo de controvérsia, mas a vida é assim.) Sobretudo (são meus votos) faremos esta tão sólida tradição clássica européia dialogar um pouco mais com outras musicalidades. Suspeito que isso faria bem a todos os envolvidos.
>>> 
>>>O email do Daniel, ou está inventando fantasmas, ou está querendo atacar, através da caricatura, qualquer questionamento sobre o lugar exagerado, nas universidades brasileiras, do referido cânone. É pena, mas aposto na segunda alternativa. 
>>> 
>>>O email me lembrou o estudante que falou após uma mesa da qual participei na ANPPOM de João Pessoa ano passado, e que também me tirou do sério. Ele disse algo como: "A ANPPOM é o lugar da música erudita na academia", ou algo parecido. Fiquei chocado, mas após alguns segundos de pasmo consegui responder: "Você está errado. A ANPPOM é muito mais do que isso. Ela é de todas as músicas".
>>> 
>>>E se ainda não for, vamos fazê-la assim?
>>> 
>>>Saudações,
>>>Sandroni
>>>
>>>
>>>
>>>
>>>2013/5/30 Daniel Lemos <dal_lemos em yahoo.com.br>
>>>
>>>
>>>>Prezado professor Carlos Sandroni,
>>>>
>>>>Não direi o nome dos bois, mas uma coisa posso afirmar: vi isso em eventos da ABEM. Eu definitivamente não concordo com este ponto de vista, mas alerto todos os colegas da ANPPOM para manter seus olhares críticos atentos a isso. Estas pessoas estão ganhando coro, ainda mais em um contexto onde políticas afirmativas estão em alta.
>>>>
>>>>Saudações, 
>>>>
>>>>
>>>>
>>>>Daniel Lemos Cerqueira 
>>>>
>>>>http://musica.ufma.br
>>>>
>>>>
--- Em qui, 30/5/13, Carlos Sandroni <carlos.sandroni em gmail.com> escreveu:
>>>>
>>>>
>>>>>De: Carlos Sandroni <carlos.sandroni em gmail.com>
>>>>>Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] novo artigo sobre a vaia contra Andre mehmari
>>>>>Para: "Daniel Lemos" <dal_lemos em yahoo.com.br>
>>>>>Cc: "'anppom-l'" <anppom-l em iar.unicamp.br>
>>>>>Data: Quinta-feira, 30 de Maio de 2013, 1:08 
>>>>>
>>>>>
>>>>>
>>>>>Prezado Daniel, 
>>>>> 
>>>>>Quem são estes colegas que dizem que "a cultura européia deve ser negada da nossa vivência"? E que "Teorias Sociais" são essas, que fundamentariam tão esdrúxula proposição?
>>>>>Como é que numa lista universitária, de uma associação de pesquisa e pós-graduação, se pode fazer atribuições tão levianas?
>>>>>Carlos Sandroni
>>>>>
>>>>>
>>>>>
>>>>>2013/5/29 Daniel Lemos <dal_lemos em yahoo.com.br>
>>>>>
>>>>>
>>>>>>Cara, isso é absurdo... passei por isso também quando morava em Macaé e participei de um concerto beneficente para crianças carentes... isso lá pra 1996... vou fazer meu "coro" também a esse artigo.
>>>>>>
>>>>>>É mais um motivo pra acreditar hoje em dia que a Música de Concerto deve ser considerada um tipo de minoria. E já vi muitos professores de Universidade afirmando que a "cultura europeia" deve ser negada e excluída da nossa vivência, com base nas "Teorias Sociais" de dominação das colônias e do imperialismo... a primeira coisa que estes caras deveriam fazer é pedir exoneração (afinal, a Universidade é uma instituição europeia) e ir morar no mato. Só assim pra abandonar a cultura europeia de fato.
>>>>>>
>>>>>>Abraço,
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>Daniel Lemos Cerqueira 
>>>>>>
>>>>>>http://musica.ufma.br  
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