[ANPPOM-Lista] Sismologia Estelar

Tuti tutifornari em gmail.com
Ter Mar 5 17:41:13 BRT 2013


... só um adendo que achei interessante, enquanto ainda é questionável se a
gravidade pode gerar som, o som pode de fato simular a gravidade (ou a
anti-gravidade), segue link com video:
http://www.nbcnews.com/technology/futureoftech/see-sound-waves-levitate-drops-liquid-998965


2013/3/5 Alexandre Torres Porres <porres em gmail.com>

> Olá, a maré, dentre outras coisas, é influenciada por um efeito da
> gravidade da Lua, que puxa a água pra lá e pra cá, mas em si não é uma
> "onda". E as ondas do mar são bem diferentes de ondas sonoras também. Por
> fim, não vejo como a gravidade pode influenciar a atmosfera para gerar
> ondas sonoras.
>
> Em 5 de março de 2013 06:59, Tuti Fornari <tutifornari em gmail.com>escreveu:
>
> Eu havia pensado na influência da gravidade de outros corpos celestes que
>> pudessem eventualmente gerar ondas longitudinais na atmosfera similares ao
>> som. Por exemplo, as marés (dos oceanos e da atmosfera), q são ocasionadas
>> pela gravidade da lua e do sol, sao tb ondas longitudinais, mas q ocorrem
>> em frequencia muito baixa, em periodos de 24h. Minha pergunta é: será q um
>> corpo celeste, como aquele buraco negro encontrado, em rotacao a cerca de
>> 1KHz, nao poderia, em teoria, gerar ondas longitudinais proporcionais a
>> esta frequencia?
>>
>>
>> _______
>> JoseFornari(Tuti)
>> NICS-UNICAMP
>> email: tutifornari em gmail.com
>> cel:11-9-8318-8778
>> www.sites.google.com/site/tutifornari
>>
>> Em Mar 4, 2013, às 22:50, Ale Fenerich <fenerich em gmail.com> escreveu:
>>
>> "Luciano" dixit:
>>
>> "som não se propaga no vácuo! O que isso teria a ver com pesquisa em
>> música?"
>>
>> bem, aquilo que voce lê numa partitura tambem nao sao sons, mas formas
>> gráficas lidas pelos seus olhos. é preciso que você as codifique em gestos,
>> que por sua vez (em contato com um instrumento ou com sua glote) engendram
>> sons...
>>
>> pode-se codificar qualquer coisa em sons, ondas eletromagnéticas ou as
>> irregularidades de uma folha de papel. No Ocidente, tem-se feito isso há
>> pelo menos 10 séculos.
>>
>>
>>
>> Em 4 de março de 2013 15:23, Luciano César <lucianocesar78 em yahoo.com.br>escreveu:
>>
>>> Gente, pelo amor de Deus, som não se propaga no vácuo! O que isso teria
>>> a ver com pesquisa em música?
>>>
>>> Abraço!
>>> Luciano
>>>
>>> Em 01/03/2013, às 15:47, Alexandre Torres Porres <porres em gmail.com>
>>> escreveu:
>>>
>>> > pelo jeito, o tema da sismologia estelar é outro, .... é a conversao
>>> da luz em som
>>>
>>> Não é bem isso, estuda-se os efeitos de abalos sísmicos na luminosidade
>>> da estrela e só. Dentre os tipos de ondas sísmicas, pelo menos uma delas
>>> equivale ao som por ser da mesma natureza (uma onda mecânica longitudinal
>>> que percorre e depende de um meio de propagação, ou seja, não viaja pelo
>>> vácuo). A única coisa mais próxima de "som" nisso tudo aí é simplesmente
>>> isso.
>>>
>>> Converter luz em som é algo que não é realmente necessário, é só algo
>>> feito pra analisar os dados.
>>>
>>> > Como seria feita a conversao de luz em som?
>>>
>>> No meio físico, impossível, não ocorre. Já no mundo digital é tudo a
>>> mesma coisa! Uma onda de luz ou sonora, quando "gravada" e  digitalizada,
>>> vira uma sequência de números com uma resolução em bits. Converter pra som
>>> é só uma conversão arbitrária de registro. E como eu disse, usar
>>> aplicativos de DSP de áudio para análise de frequências e tudo mais é mais
>>> fácil porque é algo que está na mão.
>>>
>>> Fica ainda a entender como diabos aquele buraco negro fez um "som" que
>>> seria Bb 57 oitavas abaixo do Bb mais grave do piano. Parece que, por ele
>>> estar entre um cluster de gás, sua oscilação conseguiu perturbar o meio
>>> gasoso.
>>>
>>> Mas tem a pesquisadora da palestra do TED que fala em ondas
>>> gravitacionais, que "seriam som", e que buracos negros emitem isso. Bom,
>>> vou ver esse outro artigo que você passou e estudar mais disso. É algo que
>>> me parece estranho, mas é interessante entender a fundo. Caso isso exista
>>> mesmo, estamos abrindo um novo ramo na física, o da "Acústica no Espaço
>>> Sideral". Mannis, será que poderia nos orientar nessa nova área? :)
>>>
>>> Abração
>>>
>>>
>>>
>>> Em 1 de março de 2013 14:38, Tuti Fornari <tutifornari em gmail.com>escreveu:
>>>
>>>> Então, o q me interessou da questão foi o fato da possível conversão
>>>> das variações do spacetime tranformarem-se diretamente (sem mudancas de
>>>> escala) em compressoes e expansoes do ar, q poderiam ser escutadas como som
>>>> (pelo menos, foi o q entendi do artigo), mas pelo jeito, o tema da
>>>> sismologia estelar é outro, .... é a conversao da luz em som. Sendo assim,
>>>> a princípio nao se trata de uma conversao direta. A luz visível ocorre
>>>> entre 400.000.000.000.000 e 750.000.000.000.000 Hz. O som audível ocorre
>>>> entre 20 e 20.000 Hz. Enxergamos quase que uma oitava do espectro luminoso,
>>>> mas escutamos pouco mais de 24 oitavas. Como seria feita a conversao de luz
>>>> em som?
>>>>
>>>>
>>>> _______
>>>> JoseFornari(Tuti)
>>>> NICS-UNICAMP
>>>> email: tutifornari em gmail.com
>>>> cel:11-9-8318-8778
>>>> www.sites.google.com/site/tutifornari
>>>>
>>>> Em Mar 1, 2013, às 7:52, Alexandre Torres Porres <porres em gmail.com>
>>>> escreveu:
>>>>
>>>> Olá Daniel, pois é, o assunto é interessante :)
>>>>
>>>> Sobre o que vc falou da gravidade em "1)", eu posso dizer com certeza
>>>> que, acaso o sol desaparecesse do universo por algum motivo excuso, só
>>>> sentiríamos a sua ausência, tanto na gravidade que ele exerce sobre nós
>>>> como no "apagão" da luz, 8 minutos depois, que é o tempo que demora pra
>>>> viajar do sol até nós na velocidade da luz. Claro que a certeza disso não é
>>>> "minha", mas foi o que li ser o consenso dos físicos atuais, e, se não me
>>>> engano, isso vem desde a relatividade de Einstein.
>>>>
>>>> Mas sim, a gravidade em si não é uma "radiação". Já no caso do que se
>>>> entende, teoricamente, sobre o que seriam "ondas gravitacionais", elas sim
>>>> são chamadas de "radiação". Mas não que eu seja um expert no assunto, só
>>>> estou passando coisas que eu acho por aí em lugares como a wikipedia. E
>>>> aqui vai um verbete sobre "radiação gravitacional" que fala sobre ondas
>>>> gravitacionais.
>>>> http://pt.wikipedia.org/wiki/Radia%C3%A7%C3%A3o_gravitacional
>>>>
>>>> Ali também fala que essas ondas viajariam na velocidade da Luz.
>>>>
>>>> Sobre "2)" sim, os tipos de ondas são similares e possuem algumas
>>>> propriedades em comum. Falamos do Efeito Doppler, que se aplica tanto às
>>>> ondas de som quanto às de luz. Mas eu estou fazendo o papel do cara chato
>>>> de dizer que som é um tipo bem específico de onda sonora e de fenômeno
>>>> físico, e que precisamos ser mais cautelosos antes de dizer pura e
>>>> simplesmente que o universo canta, assovia, grita e tudo mais.
>>>>
>>>> E sobre o que eu andei vendo sobre ondas gravitacionais (inlcui-se ali
>>>> o wikipedia e outras fontes), elas são de uma natureza bem distinta, tanto
>>>> que ainda não conseguimos detecta-las diretamente, pois fogem do padrão dos
>>>> outros tipos de ondas. E para detecta-las, como diz ali no wikipedia, um
>>>> experimento que poderia aferir isso consiste  em conseguir medir
>>>> "alterações da energia interna de corpos massivos a baixíssimas
>>>> temperaturas confinados em sistemas amortecidos em laboratório". Logo, não
>>>> vejo um comportamento de ondas como conhecemos, do tipo refração e
>>>> reflexão. Também não entendi como poderiam "virar som" - mas estou pra ler
>>>> o artigo enviado pelo Tuti a respeito disso.
>>>>
>>>> Sobre "3)", o artigo que postou do método de Sismologia Estelar diz que
>>>> ela não foi responsável por detectar planetas, mas sim por determinar o
>>>> tamanho da estrela. Eis que o tamanho do planeta detectado foi estimado em
>>>> relação à estrela. O interessante desse artigo é que foi a primeira vez que
>>>> conseguiram detectar um planeta tão pequeno graças a essa técnica, já que a
>>>> estrela é pequena.
>>>>
>>>> E também não vi algo sobre transformar "luz" em som como próprio da
>>>> Sismologia Estelar. Como disse, a ideia de analisar os dados como som é
>>>> comum na astronomia. Mas o que foi particular dessa técnica é um processo
>>>> até contrário, onde as ondas sísmicas (essas sim ondas mecânicas
>>>> longitudinais, exatamente como as ondas de som), percorrendo por entre a
>>>> estrela, afetam a luminosidade/brilho. Graças ao conhecimento então da
>>>> sismologia aplicada às estrelas é que foi possível analisar os dados de luz
>>>> captados e aferir o tamanho da estrela. Em suma, foi o "som", ou abalos
>>>> sísmicos, que afetaram a "luz".
>>>>
>>>> Mas é que da forma que está escrito ali no artigo fica confuso mesmo.
>>>> Comenta-se as duas coisas, e primeiro de converter luz em som de uma forma
>>>> meio jogada, que não se articula com o resto. Também fala de uma forma
>>>> direta que analisaram ondas sonoras vindas do meio da estrela. Aí eu queria
>>>> saber que tipo de microfone (sem fio, eu imagino) usaram... só que não
>>>> né... por favor! Analisaram o efeito das ondas sísmicas na luz captada e
>>>> ponto (nem precisa dizer se converteram pra som e jogaram no sound forge
>>>> pirata pra fazer isso).
>>>>
>>>> Abração
>>>>
>>>>
>>>> Em 28 de fevereiro de 2013 11:54, Daniel Lemos <dal_lemos em yahoo.com.br>escreveu:
>>>>
>>>>>
>>>>> Prezados,
>>>>>
>>>>> Não imaginava que o assunto fosse despertar tanto interesse assim.
>>>>> Tendo em vista alguns comentários, creio que seja necessário fazer algumas
>>>>> observações:
>>>>>
>>>>> 1) A gravidade não é uma "radiação", e não "viaja na velocidade da
>>>>> luz"; ela é o resultado natural da alteração do espaço em função da
>>>>> presença de um corpo que possua massa - um planeta ou estrela, por exemplo
>>>>> - e que gera a dita "elasticidade". Einstein comprovou esta afirmação no
>>>>> famoso eclipse solar no Egito de 1919, onde no momento do eclipse total,
>>>>> fora possível ver através de telescópio uma estrela que estava "atrás" do
>>>>> Sol. Este mesmo efeito da gravidade gera as "lentes gravitacionais" que,
>>>>> pela alteração que um corpo com massa faz no espaço ao seu redor, desloca a
>>>>> luz que chega até nós, ampliando a visão de um corpo celeste qualquer.
>>>>>
>>>>> 2) Todos os tipos de ondas provém de um processo semelhante, conforme
>>>>> fora afirmado anteriormente. Tanto a Luz quanto as ondas eletromagnéticas e
>>>>> as ondas sonoras são formas de energia que se propagam, cada qual
>>>>> utilizando um determinado meio. Interessante é o objeto de investigação da
>>>>> Psicoacústica, ciência que estuda os efeitos cognitivos relativos a eventos
>>>>> acústicos. Um exemplo é a diferença entre eco e reverberação: ambos provém
>>>>> de uma mesmo processo - a reflexão de ondas sonoras - porém, dependendo da
>>>>> distância - e, consequentemente, da velocidade com que o ouvido capta a
>>>>> sequência de ondas - ela é percebida como reverberação (abaixo de 17
>>>>> metros) ou eco (acima de 17 metros, ou seja: o ouvido humano leva 0,1
>>>>> segundo para perceber dois sons de forma distinta) ou reverberação.
>>>>>
>>>>> 3) A conversão de ondas luminosas (Luz) a ondas sonoras feitas pela
>>>>> Sismologia Estelar torna-se, então, mais uma das técnicas utilizadas para
>>>>> detectar planetas. Uma experiência similar, feita em 1997 e baseada em
>>>>> ondas eletromagnéticas, mostra o "som" produzido pelo campo magnético da
>>>>> Terra. Quem se interessar, pode ouvi-los na página da Universidade de Iowa:
>>>>> http://www-pw.physics.uiowa.edu/plasma-wave/istp/polar/magnetosound.html
>>>>> .
>>>>>
>>>>> Abraço a todos,
>>>>>
>>>>>
>>>>> Daniel Lemos Cerqueira
>>>>>
>>>>> Coordenador de Música
>>>>>
>>>>> Coordenador do PIBID de Artes
>>>>>
>>>>> Membro da COPEVE
>>>>>
>>>>> Universidade Federal do Maranhão (UFMA)
>>>>> http://musica.ufma.br <http://musica.ufma.br>
>>>>>
>>>>>
>>>>> --- Em *ter, 26/2/13, Doriana Mendes <dorimendes em yahoo.com.br>*escreveu:
>>>>>
>>>>>
>>>>> De: Doriana Mendes <dorimendes em yahoo.com.br>
>>>>>
>>>>> Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Sismologia Estelar
>>>>> Para: "Alexandre Torres Porres" <porres em gmail.com>, "Tuti Fornari" <
>>>>> tutifornari em gmail.com>
>>>>> Cc: "anppom-l em iar.unicamp.br" <anppom-l em iar.unicamp.br>
>>>>> Data: Terça-feira, 26 de Fevereiro de 2013, 23:39
>>>>>
>>>>>
>>>>> Queridos,
>>>>>
>>>>> "Para mim som é um processo perceptual q as vibracoes acusticas
>>>>> insitam." INCITAM...por favor,  não posso conceber  que cientistas, trocando
>>>>> informações de tão alto nível  permitam-se ultrajar o nosso
>>>>> idioma...ainda mais pertencentes (exceto Porres) a centros acadêmicos de
>>>>> excelência como a UNICAMP.
>>>>>
>>>>> Saudações e boa semana,
>>>>> D.
>>>>>
>>>>>
>>>>>
>>>>>   ------------------------------
>>>>> *De:* Alexandre Torres Porres <porres em gmail.com>
>>>>> *Para:* Tuti Fornari <tutifornari em gmail.com>
>>>>> *Cc:* "anppom-l em iar.unicamp.br" <anppom-l em iar.unicamp.br>
>>>>> *Enviadas:* Terça-feira, 26 de Fevereiro de 2013 3:27
>>>>> *Assunto:* Re: [ANPPOM-Lista] Sismologia Estelar
>>>>>
>>>>> > pelo q entendi, sao as ondas gravitacionais q
>>>>> > se convertem em ondas mecanicas
>>>>>
>>>>> To entendendo que é impossível, pois elas diferem muito em natureza, a
>>>>> gravitacional é uma radiação que viaja na velocidade da luz, e enfim, ainda
>>>>> não foi detectada diretamente. Aliás, tá cheio de laboratório tentando
>>>>> captar isso pelo mundo, inclusive na USP.
>>>>>
>>>>> Abraço
>>>>>
>>>>> Em 25 de fevereiro de 2013 03:06, Tuti Fornari <tutifornari em gmail.com<http://mc/compose?to=tutifornari@gmail.com>
>>>>> > escreveu:
>>>>>
>>>>> Oi Porres,
>>>>> Minha palestra esta no canal youtube do TEDx ...
>>>>> Sobre a sismologia cosmica, pelo q entendi, sao as ondas
>>>>> gravitacionais q se convertem em ondas mecanicas ... As variacoes de
>>>>> compressao e expansao gravitacional correspondem a variacoes similares no
>>>>> meio elastico do ar e, se ocorrerem dentro dos limites da audicao humana,
>>>>> em termos de intensidade e frequencia, podem ser ouvidas. Aí vem a questao
>>>>> do q é som. Para mim som é um processo perceptual q as vibracoes acusticas
>>>>> insitam. As vibracoes mecanicas sao convertidas em impulsos eletricos pela
>>>>> coclea, e estes sao interpretados como som pelo cérebro. Nao existe som la
>>>>> fora, mas apenas vibracoes de pressao do ar.
>>>>> Tem muito pra falar sobre isso, mas eu paro por aqui... Abracos!
>>>>> Tuti
>>>>> _______
>>>>> JoseFornari(Tuti)
>>>>> NICS-UNICAMP
>>>>> email: tutifornari em gmail.com<http://mc/compose?to=tutifornari@gmail.com>
>>>>> cel:11-9-8318-8778
>>>>> www.sites.google.com/site/tutifornari
>>>>>
>>>>> Em Feb 25, 2013, às 0:04, Alexandre Torres Porres <porres em gmail.com<http://mc/compose?to=porres@gmail.com>>
>>>>> escreveu:
>>>>>
>>>>> Oi Tuti, por falar nisso, a tua palestra pro TED já tá online também?
>>>>>
>>>>> Bom, eu dei uma olhada nessa palestra e achei umas coisas estranhas;
>>>>> ela começa dizendo que a ideia do espaço "vibrar" se deve à relatividade do
>>>>> Einstein, mas nada disso tem a ver com acústica ou ondas sonoras. Einstein
>>>>> preveu sim algo que ainda não foi detectado diretamente, que são "ondas
>>>>> gravitacionais", e é isso que ela fala e diz que é "literalmente" onda
>>>>> sonora, mas nunca que é...
>>>>>
>>>>> Dá pra dizer: "É onda sonora... Só que não".
>>>>>
>>>>> Como ela mesmo diz, teu tímpano vibraria em simpatia a essas ondas,
>>>>> mas o teu cérebro também viraria geléia.
>>>>>
>>>>> Então o que ela toca é um especulação convertida em ondas sonoras. Em
>>>>> suma, essas coisas não fazem som! Assim como radiação de luz não faz som...
>>>>> mas dá pra converter até pra analisar em programas de DSP de áudio, mas não
>>>>> são som.
>>>>>
>>>>> Outra coisa que ela usou foi o som da estática dizendo que seria o som
>>>>> do big bang... tá, mas isso é a "Radiação cósmica de fundo em micro-ondas",
>>>>> e sim, parte do ruído de estática entre as estações de rádio vem dessa
>>>>> radiação (aliás, quando descobriram isso, encontraram a primeira evidência
>>>>> do Big-Bang). Pois, de novo, radiação eletromagnética convertida em som,
>>>>> mas não é "som" de modo algum. E qualquer barulho que seu forno microondas
>>>>> faça, não vem das microondas.
>>>>>
>>>>> Quando a gente liga pra alguém no celular, não é o som que vai, mas
>>>>> sim um sinal eletromagnético que carrega o som pelo espaço, ricocheteando
>>>>> em satélites, e sendo convertidos de volta em som.
>>>>>
>>>>> Eu até queria entender melhor que tipo de onda se fala dessas dos
>>>>> buracos negros. Nos artigo sobre o tal buraco negra que canta em Si Bemol
>>>>> ninguém diz de fato o que seria, mas dão a entender sim que são ondas
>>>>> sonoras, se propagando por uma região gasosa. Aí até poderia ser um tipo de
>>>>> onda sísmica, parecida com onda sonora. Mas depois dessa palestra, me
>>>>> parece que podem ser ondas gravitacionais.
>>>>>
>>>>> E se onda gravitacional não tem nada a ver com som, também não tem a
>>>>> ver com sismologia. Há um tipo de Onda Sísmica sim que equivale ao som, por
>>>>> ser, igualmente, uma onda mecânica longitudinal. Aliás, há até alguns tipos
>>>>> de microfones que captam abalos sísmicos.
>>>>>
>>>>> Mas de novo, o que captaram com esses estudos de sismologia estelar
>>>>> foi uma variação desses abalos na luminosidade da estrela, e mediram e
>>>>> captaram a luz dela pra conseguir determinar qual era o seu tamanho. Essas
>>>>> ondas *não* se propagam pelo espaço, e não são captadas por nós a
>>>>> milhares de anos luz de distância.
>>>>>
>>>>> Abraço
>>>>>
>>>>> Em 24 de fevereiro de 2013 12:54, Tuti <tutifornari em gmail.com<http://mc/compose?to=tutifornari@gmail.com>
>>>>> > escreveu:
>>>>>
>>>>> Sobre o tema de Sismologia Estelar, tem um TED talk que acho
>>>>> interessante
>>>>> Janna Levin: The sound the universe makes
>>>>> http://www.ted.com/talks/janna_levin_the_sound_the_universe_makes.html
>>>>>
>>>>>
>>>>> 2013/2/24 Carlos Palombini <cpalombini em gmail.com<http://mc/compose?to=cpalombini@gmail.com>
>>>>> >:
>>>>> >
>>>>> > Desculpe, Alexandre. Um bolsista de iniciação científica analisou a
>>>>> obra
>>>>> > para mim e representou-a numa partitura convencional. Por isso me
>>>>> escapou o
>>>>> > "escreveu". Foi ele, aliás, quem me falou do Si bemol do mundo. O
>>>>> fato tem
>>>>> > comprovação da Nasa.
>>>>> >
>>>>> > http://www.nasa.gov/centers/goddard/universe/black_hole_sound.html
>>>>> >
>>>>> >
>>>>> http://science.nasa.gov/science-news/science-at-nasa/2003/09sep_blackholesounds/
>>>>> >
>>>>> >
>>>>> http://www.sffchronicles.co.uk/forum/621-deepest-sound-in-the-universe-so-far.html
>>>>> >
>>>>> > Como você mesmo pode ler, para a Nasa, o Si bemol gravíssimo é "a
>>>>> canção de
>>>>> > um buraco negro distante".
>>>>> >
>>>>> > Abraço,
>>>>> > Carlos
>>>>> >
>>>>> > 2013/2/24 Ale Fenerich <fenerich em gmail.com<http://mc/compose?to=fenerich@gmail.com>
>>>>> >
>>>>> >
>>>>> >> "escreveu" não, Carlos... "realizou"...
>>>>> >
>>>>> >
>>>>> >>
>>>>> >> um primor, aliás!
>>>>> >
>>>>> >
>>>>> > ________________________________________________
>>>>> > Lista de discussões ANPPOM
>>>>> > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l
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>>>>> José Fornari (Tuti)
>>>>> http://sites.google.com/site/tutifornari/
>>>>> email: tutifornari em gmail.com<http://mc/compose?to=tutifornari@gmail.com>
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>>>>> http://www.facebook.com/tutifornari
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>>>>> Lista de discussões ANPPOM
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>>>>> -----Anexo incorporado-----
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>>>>> Lista de discussões ANPPOM
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>>>> Lista de discussões ANPPOM
>>>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l
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>>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l
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>>> Lista de discussões ANPPOM
>>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l
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>> Alexandre Sperandéo Fenerich
>> prof. Adjunto IAD - UFJF - http://www.ufjf.br/musica/
>>
>> http://soundcloud.com/ale_fenerich
>> http://sussurro.musica.ufrj.br/fghij/f/fenerichale/fenerichale.htm
>> n-1.art.br
>> http://soundcloud.com/n-1-1
>> http://www.ufjf.br/eimas/
>> http://www.ufjf.br/tecartes/
>> http://www.limiares.com.br/duo-n1.html
>>
>> (55 32) 8481-8277
>>
>>
>>
>>
>


-- 
---------
José Fornari (Tuti)
http://sites.google.com/site/tutifornari/
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