[ANPPOM-Lista] Fazendo Gênero

Carlos Palombini cpalombini em gmail.com
Qui Mar 14 16:01:56 BRT 2013


Oi gente,
lembrando que o prazo final para inscrições para apresentar trabalhos no
Fazendo Gênero é 20 de março.

Aproveitamos para convidá-l em s para o GT 24, que será coordenado pela Profa
Liv Sovik e por mim e cuja proposta é agregar discussões sobre as diversas
linguagens artísticas, midiáticas e culturais a partir das questões
colocadas abaixo  no nosso resumo.

saudações musicais e feministas

http://www.fazendogenero.ufsc.br/10/simposio/view?ID_SIMPOSIO=172

024. Das epistemologias às performances, sonoridades e linguagens diversas:
gênero, raça/etnia e sexualidade  Coordenadoras/es: *LAILA ANDRESA C. ROSA
(Doutor(a) - Universidade Feredal da Bahia), LIV SOVIK (Pós Doutor(a) -
Universidade Federal do Rio de Janeiro)*
*Resumo*: Este simpósio temático propõe aglutinar propostas que se debrucem
sobre música em seus diversos contextos, abrangendo o inseparável: as
relações entre música, corpo e experiência. Reiteramos que as mesmas são,
de um lado, configuradas por discursos, linguagens, relações de gênero em
suas matrizes de desigualdades (racismo, sexismo, lesbo-homofobia, dentre
outras). Por outro lado, estas também podem ser consideradas como
elaboradoras destes discursos, linguagens e relações de desigualdades de
gênero, étnico-raciais e heteronormativas, dentre outras.
A proposta está aberta também para trabalhos inseridos em outros campos das
artes ou contextos performáticos que propõem discutir tais articulações em
seus mais diversos contextos: artístico, religioso, comunitário, midiático
seja no campo ou na cidade, no terreiro de candomblé, comunidade indígena
ou no campo virtual do youtube ou de sites de relacionamentos, dentre
outros que se afinam com a temática.
A pensadora negra Lélia González ressaltou que o racismo, além de
corresponder a critério fundamental da estratificação social, opera
fortemente como critério de arte e de beleza. Logo, ponderações neste
sentido nos levam também à construção de um pensamento descolonizado de
raça, gênero e sexualidade. Como bem nos coloca Ochy Curiel, ao
construirmos uma proposta transformadora e radical em países pós-coloniais
que não seja nem patriarcal, nem racista, nem classista, nem
heteronormativa, construiremos também uma nova perspectiva feminista.
Neste sentido, espera-se também acolher análises sobre produção de
conhecimento sobre música, performances e linguagens diversas a partir do
recorte de gênero, raça/etnia e sexualidade, de modo a fomentar discussões
teóricas sobre o que e como se produz conhecimento no campo das artes,
performances e contextos culturais diversos, instigando uma análise
crítica, feminista, anti lesbo-homofóbica, anti-racista e pós-colonial.

-- 
Laila Rosa
Musicista e Dra em Etnomusicologia
Profa Adjunta da Escola de Música/Programa de Pós-Graduação em Música da
UFBA
Pesquisadora do Núcleo de Estudos Interdisciplinares da Mulher - NEIM/UFBA
Tels. (71) 8876-9024 e 9223-2171
www.myspace.com/lailarosa


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