[ANPPOM-Lista] paes volta atraes

Carlos Palombini cpalombini em gmail.com
Qui Maio 2 20:21:28 BRT 2013


Prefeitura do Rio decide suspender corte de recursos da Orquestra Sinfônica
Brasileira02.05.2013 - 19h52 | Atualizado em 02.05.2013 - 20h0

Rio de Janeiro – O prefeito do Rio, Eduardo Paes, voltou atrás e
decidiu suspender
o corte de R$ 8 milhões para a Fundação da Orquestra Sinfônica
Brasileira<http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-04-30/prefeito-do-rio-quer-unificar-sinfonicas>(Fosb)
e manter o repasse anual ao conjunto. A decisão foi tomada na tarde
de hoje (2) durante reunião entre os conselheiros da fundação, o prefeito e
o secretário municipal de Cultura, Sérgio Sá Leitão. Para aproximar os
órgãos municipais e a entidade, o prefeito Eduardo Paes exigiu que o
secretário integre o corpo de conselheiros da Fosb.

Em nota, a assessoria de comunicação da fundação informou que, no encontro,
a Fosb “apresentou um desenho geral de seus projetos para os próximos anos
e detalhou seu modelo de gestão”.

A suspensão da verba de patrocínio foi alvo de críticas por parte da
população, músicos, entidades e representantes da categoria, pois o corte
representaria uma perda de 20% do orçamento anual da OSB, de cerca R$ 40
milhões. A orquestra tem caráter público-privado e também recebe recursos
do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), da
mineradora Vale e de investidores da iniciativa privada.

Ao cortar a verba para a Fosb, anunciada no início da semana, Paes propôs a
unificação da OSB com a Orquestra Petrobras Sinfônica (Opes) com o intuito
de otimizar investimentos. O prefeito também questionou a administração da
fundação.

A presidenta do Sindicato dos Músicos Profissionais do Estado do Rio de
Janeiro (SindMusi), Deborah Cheyne, classificou a proposta de unificação
como “estapafúrdia". Ela explicou que são duas orquestras diferentes, com
públicos distintos, não haveria sentido na sugestão de Paes. "As
informações divulgadas pelo prefeito em veículos de comunicação, de que
alguns músicos tocariam nos dois conjuntos, não corresponde à realidade da
categoria, pois na OSB o trabalho tem caráter de exclusividade", disse
Deborah.

Sobre o corte de verbas da Cultura destinados aos grandes eventos
esportivos da cidade nos próximos anos, a sindicalista questionou: “Quero
saber qual orquestra vai tocar na abertura desses eventos. A OSB funcionou
muito bem no Panamericano. Eu realmente não entendo o quê o prefeito quer
com isso, seria criar uma 'fuzuê' para tentar tirar o foco de outros temas,
como o projeto [de revitalização] da Marina da Glória?”.

*Edição: Fábio Massalli*

   - Direitos autorais: Creative Commons - CC BY 3.0

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carlos palombini
pesquisador visitante, centro de letras e artes, unirio
ufmg.academia.edu/CarlosPalombini
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