[ANPPOM-Lista] o villa-lobos de guérios

Gabriel Moreira gfmoreira em ymail.com
Qua Jan 8 11:08:01 BRST 2014


Claro, Palombini... o bom senso é o irmão da temperança... Mas nessa lista
às vezes é difícil reconhecer um ou outro, risos.
É, o Guérios abandonou o assunto...acredito que, como pianista de formação,
tenha refletido muito sobre o que escreveu, e a vida nos leva a caminhos
tão diversos.
Também senti a tentação de concluir muitas coisas no mestrado... na verdade
o fiz, mas hoje, na minha pesquisa que se debruça justamente sobre os anos
20 em Villa-Lobos, prefiro deixar alguns apontamentos 'loquazes', apenas.
Um abraço


*Prof. Gabriel Ferrão Moreira*
Professor de Música, Áudio e Tecnologia - Produtor musical
*Mestre em Música pela Universidade do Estado de Santa CatarinaDoutorando
em Música pela Universidade do Estado de São PauloTelefones: (48)
9911-6629; (48) 4009-3855*


* Portal Sunrays Music <http://www.youtube.com//sunraysmusic>*


Em 8 de janeiro de 2014 02:49, Carlos Palombini <cpalombini em gmail.com>escreveu:

>
> 2014/1/7 Gabriel Moreira <gfmoreira em ymail.com>
>
> Uma coisa, como o Rubens pontuou, é a temática 'nacional', 'folclorista',
>> outra coisa é a ideologia nacionalista. Na apresentação do artigo por
>> Palombini, fica clara a suposta originalidade da temática, por dizer que o
>> Villa-Lobos se torna 'nacionalista' na França. Não, Villa-Lobos se torna
>> 'Villa-Lobos Modernista Atualizado' na França, e por esse insight da trova
>> com  Cocteau agradeço ao Guérios. Tal diferença sutil só se depreende do
>> mergulho na música - para os que tem dificuldade com a escrita, o ouvido já
>> serve. Entretanto, da mesma forma que o VL faz música de concerto
>> brasileira para Francês ouvir, é apenas a partir de 1930-31 que o discurso
>> nacionaLISTA - ou, música brasileira para brasileiros ouvirem, formação de
>> público, questões educacionais da SEMA - se consolida. E para perceber
>> isso, o ouvido pouco serve, bastam os olhos, na leitura de documentos e
>> escritos do compositor.
>>
>
> O ponto sobre minha headline é pertinente, mas deixa de levar em conta o
> espírito em que foi escrita, nomeadamente, o de uma headline, com a
> liberdade que o gênero permite, dentro de limites: falsear um conteúdo para
> atrair leitores. Mas a headline é do jornalista, o artigo, do antropólogo
> (e não do analista musical).
>
> ________________________________________________
> Lista de discussões ANPPOM
> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l
> ________________________________________________
>
-------------- Próxima Parte ----------
Um anexo em HTML foi limpo...
URL: <http://www.listas.unicamp.br/pipermail/anppom-l/attachments/20140108/d4b8e302/attachment.html>


Mais detalhes sobre a lista de discussão Anppom-L