[ANPPOM-Lista] [etnomusicologiabr] abertura da mostra funk.doc, querta-feira, sesc palladium, bh

Daniel Puig danielpuig em me.com
Sáb Maio 31 07:36:13 BRT 2014


Parabéns, Carlos! que evento bacana!
sucesso e abraço,
daniel puig

Em 26/05/2014, à(s) 15:20, Carlos Palombini cpalombini em gmail.com [etnomusicologiabr] <etnomusicologiabr em yahoogrupos.com.br> escreveu:

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> Mostra Funk.DOC abre olhos e ouvidos para a filmografia sobre esse gênero musical brasileiro e sua cultura
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> Lançado há 20 anos, o pioneiro ‘Funk Rio’ e outros seis documentários serão exibidos no Sesc Palladium de 28 a 31 de maio, em sessões com entrada grátis
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> Nas versões de raiz, melody, sensual (ou de putaria), proibidão (ou funk de facção), consciente, gospel, montagem e ostentação, a música funk no Brasil e sua cultura já atravessam duas décadas, que o cinema e o vídeo buscam documentar desde o princípio. Lançado em 1994, “Funk Rio”, de Sérgio Goldenberg, inaugurou uma filmografia sobre o tema que hoje abrange vídeos com milhões de visualizações na internet. São tempos e espaços midiáticos distintos que a Mostra Funk.DOC aproxima na tela grande, com a proposta de abrirmos nosso olhar para esse universo. O evento será realizado de 28 a 31 de maio, no Cinema Professor José Tavares de Barros do Sesc Palladium, com sessões gratuitas.
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> A abertura da Mostra Funk.DOC será no dia 28 de maio (quarta-feira), às 20h, com a exibição de “Funk Rio”, em sessão comentada por Carlos Palombini, professor de musicologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Estudioso do funk carioca, especialmente do proibidão, Palombini considera o gênero o primeiro de música eletrônica dançante no Brasil. “(...) Como a house de Chicago, o funk carioca resulta da apropriação criativa de tecnologia barata por ‘não músicos’ para a produção de música destinada a setores marginalizados da população: jovens negros gays de Chicago no início dos anos oitenta; jovens habitantes de regiões urbanas economicamente deprimidas do Rio de Janeiro no final dos anos oitenta”, escreveu.
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> Passadas mais de duas décadas, o pesquisador não hesita em afirmar que o funk carioca é o principal fenômeno musical brasileiro na atualidade. “Se perguntarmos onde o funk nasceu, a resposta é: na favela. E onde fica a favela? Na periferia. Mas o funk não é de periferia [no sentido daquilo que está sujeito à dominação]. Se perguntarmos qual música está no centro no Brasil hoje, não tenho dúvida de que a resposta é o funk. É a música mais polêmica e, para mim, a mais criativa”, afirmou recentemente.
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> Dos bailes à batalha do passinho
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> Além de resgatar “Funk Rio”, um raro exemplar do início da filmografia sobre o tema, a Mostra Funk.DOC exibirá outros seis documentários, sendo dois longas-metragens. "Favela on Blast”, produção de 2008 codirigida pelo mineiro Leandro HBL e o DJ norte-americano Diplo, traz depoimentos de expoentes da cena funk carioca da década passada, como Deize Tigrona e Duda do Borel.
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> As coreografias dos bailes black dos primórdios transformaram-se até chegar ao estilo passinho em voga hoje. A produção carioca “A Batalha do Passinho - O Filme" (Emílio Domingos, 2013) retrata essa sofisticada linguagem de dança e alguns de seus dançarinos e dançarinas, como Cebolinha, Beiçola, Brayan Dancy e Gambá, este morto antes de o filme ser finalizado.
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> O fenômeno recente de tocar música no transporte público usando telefones celulares, players e caixinhas de som portáteis é abordado no curta-metragem "Esculacho" (2013). Produzido em Belo Horizonte, o documentário só foi exibido uma vez, em seu lançamento. Na Mostra Funk.DOC, uma das sessões do filme será seguida de bate-papo com o diretor, o documentarista Marcelo Reis - de “Aterro” (2011).
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>  Já os curtas "Funk Ostentação – O Filme” (Renato Barreiros e Konrad Dantas - o Kondzilla, 2012) e “Funk Ostentação: O Sonho” (Sidney Mariano, São Paulo, 2014) descrevem a trajetória de MC Guimê e outros músicos da Baixada Santista e da capital paulista. A vertente ostentação, utilizando as tecnologias digitais do audiovisual e as redes sociais, trouxe para o funk a cultura do videoclipe. Veiculados originalmente pela internet, esses vídeos serão projetados em alta definição numa sala de cinema na Mostra Funk.DOC, ao lado de “90 Dias com Catra” (Rafael Mellin, 2010), que ultrapassa cinco milhões de visualizações na rede.
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> A Mostra Funk.DOC tem a curadoria do documentarista Marcelo Reis e da jornalista Débora Fantini. O evento é uma realização das produtoras Bagulium Loquo Est e Barco, com apoio do Sesc Minas Gerais.
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> Serviço
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> Mostra Funk.DOC
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> Data: 28 (quarta-feira) a 31 (sábado) de maio
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> Local: Cinema Professor José Tavares de Barros - Sesc Palladium - Av. Augusto de Lima, 420, centro, Belo Horizonte. Telefone: (31) 3270-8100.
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> Entrada grátis. Distribuição de ingressos duas horas antes da sessão. Lotação: 76 lugares
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> - Programação
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> 28 de maio (quarta-feira)
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> 20h - Funk Rio * Sessão seguida de palestra e bate-papo com o pesquisador Carlos Palombini (Proibidao.org e UFMG)
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> 29 de maio (quinta-feira)
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> 17h - Favela on Blast
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> 19h - A Batalha do Passinho - O Filme
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> 21h - Funk Ostentação + Esculacho * Sessão seguida de bate-papo com o diretor Marcelo Reis
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> 30 de maio (sexta-feira)
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> 17h – Funk Ostentação: O Sonho + 90 Dias com Catra
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> 19h – Favela on Blast
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> 21h – A Batalha do Passinho - O Filme
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> 31 de maio (sábado)
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> 17h - Funk Ostentação + Esculacho
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> 19h – Funk Rio
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> 21h – Favela on Blast
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> - Sinopses e fichas técnicas
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> A Batalha do Passinho – O Filme
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> Dir. Emílio Domingos, HD, 75min, Rio de Janeiro, 2012. Classificação indicativa: 10 anos
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> Quando o vídeo Passinho Foda atingiu quatro milhões de acessos no YouTube, Beiçola e seus amigos se surpreenderam. Gravado com uma câmera fotográfica digital num churrasco no quintal da casa, o vídeo mostrava uma nova forma de dançar funk. Em menos de uma semana, tinha virado febre na internet. Um fenômeno que revela como a cultura do funk se expandiu para além dos bailes, DJs e favelas.
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> Esculacho
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> Dir. Marcelo Reis, HD, 22min, Belo Horizonte, 2013. Classificação indicativa: 14 anos
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> Um conflito auditivo no transporte público das grandes cidades do sudeste brasileiro: a
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> popularização de dispositivos sonoros portáteis, o desconhecimento de espaço público e o funk.
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> Favela On Blast
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> Dir. Leandro HBL e Wesley Pentz (DJ Diplo), HD, 76min Rio de Janeiro, 2008. Classificação indicativa: 16 anos
> 
> Um retrato da cultura em torno do funk carioca através do registro das interações humanas, linguísticas e estéticas no cotidiano das comunidades carentes do Rio de Janeiro. Ponto de interseção de classes sociais distintas, local onde personagens se misturam, favorecidos por uma linguagem musical acessível. MCs, DJs, moradores das comunidades, pessoas que se propõem uma alternativa através da cultura popular. O funk é um ritmo que busca referências em toda parte. Por isso, é universal.
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> Funk Ostentação
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> Dir. Konrad Dantas e Renato Barreiros, HD, 36min, São Paulo, 2013. Classificação indicativa: 14 anos
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> Correalizado pelo maior produtor de videoclipes do gênero, o documentário revela as opiniões dos principais MCs que cantam o funk que ostenta carros, joias e mulheres na periferia de São Paulo.
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>  Funk Ostentação: O Sonho
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> Dir. Sidney Mariano, HD, 25min São Paulo, 2014. Classificação indicativa: 10 anos
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> Documentário acadêmico conta a história do funk no Brasil e sua chegada a São Paulo. A principal ideia do trabalho é contar a influência do ritmo para os jovens da periferia.
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> Funk Rio
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> Dir. Sérgio Goldenberg, DV, 45 min., Rio de Janeiro, 1994. Classificação indicativa: 14 anos
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> O universo do funk carioca, suas ligações com a marginalidade, a música e a dança de uma tribo que criou no isolamento um código estético e cultural. Tudo isso está registrado neste documentário pioneiro.
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> 90 dias com Catra
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> Dir. Rafael Mellin, HD, 28min. Rio de Janeiro, 2010. Classificação indicativa: 16 anos
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> Episódio piloto produzido pela Mellin Vídeos/Grupo Sal sobre a rotina do operário do funk Mr. Catra. Mesmo sem finalização de áudio, cor e arte, o vídeo possui quase seis milhões de visualizações no YouTube.
> 
>  
> - Mostra Funk.DOC
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> 
> Curadoria: Marcelo Reis e Débora Fantini
> 
> Realização: Bagulium Loquo Est e Barco
> 
> Apoio: Sesc Minas Gerais
> 
> Palestrante convidado: Carlos Palombini
> 
> Projeto gráfico: Marcelo Lustosa
> 
>  
> Assessoria de imprensa
> 
> Débora Fantini - Barco
> 
> (31) 3234-6135 / (31) 8873-2003
> 
> debora em obarco.info
> 
> -- 
> carlos palombini
> professor de musicologia ufmg
> professor colaborador ppgm-unirio
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