[ANPPOM-Lista] RES: RILM - Academia Brasileira de Música

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Dom Abr 26 23:33:27 BRT 2015


Prezados colegas, 
tanto nas manifestações a favor da permanência no circuito RILM, quanto nas manifestações contrárias, há considerações importantes e o Mannis ("silêncios e entrelinhas") tem razão quando convida à participação de todos. Aliás, este é um ótimo tema para discussão na ANPPOM. 
Eu, por exemplo, não tenho clareza a respeito, tendo a concordar com os argumentos da Maria Alice, mas agora a Graziela traz dados interessantes. 
Além disso, quando se fala em Bibliografia é impossível a gente não pensar que no Brasil nós sequer temos o ofício da Biblioteconomia associado à Musicologia (Outro espaço e função que nós, músicos e musicólogos não temos ocupado dentre tantas possibilidades profissionais. Mas isto é assunto para outra hora.) 
Luciana, caso os colegas concordem, é possível colocar o tema numa assembléia ou programar uma discussão ampla? 
O André Cardoso e a Maria Alice não poderiam expor como está o trabalho iniciado pela Dona Mercedes? 
E sem querer insubordinar, não está na hora desta Dama ser homenageada pela Associação? 

Flávia Camargo Toni 
Área de Música 
Instituto de Estudos Brasileiros 
Universidade de São Paulo 

----- Mensagem original -----

> De: "Graziela Bortz" <g_bortz em hotmail.com>
> Para: "Jose Augusto Mannis" <jamannis em uol.com.br>
> Cc: anppom-l em iar.unicamp.br
> Enviadas: Domingo, 26 de Abril de 2015 12:05:41
> Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] RES: RILM - Academia Brasileira de Música

> Caros colegas,

> Concordo com o Mannis. Trabalhei no RILM, que faz parte da
> Universidade CUNY, que é pública (que não significa gratuita no EUA,
> mas mais acessível). Certamente não tem fins lucrativos, é uma
> importantíssima ferramenta de pesquisa e não creio ser uma boa ideia
> ficarmos à parte.

> Abs.,

> Graziela

> Em 25/04/2015, às 22:42, Jose Augusto Mannis < jamannis em uol.com.br >
> escreveu:

> > Senhoras, Senhores,
> 

> > Entendo que a RILM sobrevive somente com a contribuição de seus
> > membros e de seus serviços.
> 

> > Não tenho em mente que seja uma entidade com fins lucrativos.
> 

> > Se isso efetivamente se verifica, qual a justificativa que
> > apresentaríamos para reivindicar junto aos demais membros a
> > especial
> > isenção brasileira? Nesse caso os demais países participantes
> > estariam assumindo a parte das despesas que caberiam ao Brasil.
> 

> > Não seria o caso talvez de pleitear a participação do Estado nessas
> > despesas uma vez que são de interesse de toda a comunidade
> > brasileira especializada? A CAPES não paga para termos acesso a
> > Periodicos e Dicionarios de editoras comerciais?
> 
> > Não poderia intervir neste caso?
> 

> > Creio que a retirada quase que em tom de protesto soe efetivamente,
> > no silêncio e nas entrelinhas das respostas dos demais membros,
> > como
> > brados de gestores rebeldes isolados do grupo internacional. Mais
> > uma vez caminhando rumo a uma ilha.
> 

> > Pequenos descuidos acumulados vão escrevendo nossa história,
> > infelizmente.
> 

> > A Camerata Aberta em São Paulo acabou de ser extinta e a ELM
> > enxugada
> > pelo Governo do Estado.
> 

> > São pequenas ações que acabam convergindo.
> 

> > E a responsabilidade disso tudo é nossa por que deixamos isso
> > acontecer.
> 

> > E estamos deixando os erros se repetirem.
> 

> > É isso o que queremos?
> 

> > Mannis
> 

> > De: Anppom-L [ mailto:anppom-l-bounces em iar.unicamp.br ] Em nome de
> > Beatriz Magalhães Castro
> 
> > Enviada em: sexta-feira, 24 de abril de 2015 13:54
> 
> > Para: anppom-l em iar.unicamp.br
> 
> > Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] RILM - Academia Brasileira de Música
> 

> > Prezados colegas,
> 

> > A respeito do questionamento levantado pela ABM, na condição de
> > representante RILM, esclareço que os dados informados por
> > determinado país RETORNAM SEM CUSTOS aos países de origem, mas já
> > tratados (o que inclui revisão, normalização de palavras-chave e
> > indexação temática, resumos e títulos em inglês, e demais aspectos
> > que permitam eficiente recuperação da informação ao nível
> > internacional), podendo reverterem-se em bases nacionais (vide
> > mensagem do RILM abaixo). Os países, quando pagam, assim o fazem
> > para terem acesso aos dados de OUTROS PAÍSES (e não aos seus
> > próprios dados).
> 

> > Dito isso, gostaria de esclarecer alguns outros pontos, que a
> > oportunidade me permite, já me desculpando por alongar a missiva.
> 

> > Incluímos abaixo mensagem recíproca que nos foi comunicada por
> > Barbara Dobbs MacKenzie - Editora-Chefe do RILM, que pode auxiliar
> > na compreensão dos processos de atualização de grupos nacionais e
> > da
> > colaboração entre a ABM e o RILM.
> 

> > SOBRE O RILM E PAÍSES COLABORADORES
> 

> > 1. O RILM constitui rede de pesquisadores e profissionais em
> > ciência
> > da informação, especializados em Música, em 48 países dos quais 7
> > países ibero-americanos (Brasil, Cuba, Espanha, Guatemala, México,
> > Portugal e Venezuela). Disponível em:
> > http://www.rilm.org/globalNetwork/index.php
> 

> > 2. Os 48 países que colaboram neste projeto o fazem de forma
> > idêntica, com custos operacionais abrigados sob custódia de
> > instituições de ensino e pesquisa locais (inclusive Bibliotecas
> > Nacionais como o Departamento de Música da BN de Paris, grupos
> > locais/regionais, entre outros). Nenhum membro/colaborador recebe
> > remuneração para realizar tais atividades.
> 

> > 3. A base possui cerca de 2 milhões de buscas POR SEMANA devido à
> > sua
> > abrangência e adesão internacional como ferramenta de busca
> > bibliográfica especializada em Música.
> 

> > 4. Dispõe ainda de indexação de periódicos nacionais, denominados
> > CORE JOURNALS - inclusive já tendo sido utilizado pela área Música
> > no Brasil, em cumprimento a exigências da CAPES para o QUALIS, pela
> > então ausência de periódico brasileiro indexado nas bases SCIELO,
> > Latindex, etc.
> 

> > SOBRE O RILM-BRASIL
> 

> > 5. O RILM-Brasil possui raízes indeléveis no histórico e trajetória
> > de duas personalidades fundamentais: Mercedes Reis Pequeno e Luiz
> > Heitor Correa de Azevedo, que juntos introduziram, a partir da
> > década de 50, conceitos assimilados ao que hoje denominamos o campo
> > da gestão e tratamento da informação em música. Luiz Heitor, entre
> > outros, foi responsável pela primeira bibliografia musical
> > brasileira ( Bibliografia Musical Brasileira (1820-1950), com a
> > colaboração de Cleofe Person de Matos e Mercedes Reis Pequeno,
> > Instituto Nacional do Livro, 1952, 254 páginas). Mercedes Reis
> > Pequeno, enquanto chefe da Divisão de Música da Biblioteca
> > Nacional,
> > não só colaborou com Luiz Heitor e foi responsável pela expansão do
> > segundo volume da BMB (1999), mas também utilizou e informou dados
> > para as bases do RISM (fontes musicais) e RIdIM (iconografia
> > musical) a partir do conjunto documental da DIMAS/Biblioteca
> > Nacional, além de ter exercido por 3 vezes a vice-presidência da
> > Associação Internacional de Bibliotecas, Arquivos e Centros de
> > Documentação em Música AIBM/IAML – disponível em:
> > http://www.iaml.info/en/node/486 . Portanto, até onde tenho
> > conhecimento, a participação da Academia Brasileira de Música,
> > enquanto Comitê RILM-Brasil, foi desenvolvida neste âmbito e nestes
> > mesmos termos de colaboração com o RILM, configurando suas ações em
> > projetos complementares, exportando-se de uma base à outra, ou
> > mesmo, a inserção dos mesmos dados em ambas as bases.
> 

> > 6. Em 2013, o RILM iniciou reformulação de seus grupos nacionais
> > buscando participação ampliada e inclusão irrestrita de dados da
> > produção intelectual brasileira cujo objeto seja a música. O que
> > inclui desde as produções dos PPGs-Música brasileiros, como também
> > aqueles produzidos em outros programas, modalidades e níveis. Não
> > há
> > assim crivo apriorístico (i.e., "gatekeeping") a não ser aquele
> > desenvolvido pelas exigências do próprio pesquisador e dos seus
> > pares nos processos inerentes à práxis acadêmica.
> 

> > 7. O volume de trabalho mapeado pelo grupo RILM-Brasil visa hoje
> > priorizar as produções cujas lacunas sejam maiores na base, quais
> > sejam, teses e dissertações, anais de eventos e monografias. Para
> > termos uma ideia, na Universidade de Brasília somam-se mais de 200
> > trabalhos defendidos em música (dos quais 57 dissertações
> > defendidas
> > no PPGMUS). Se estabelecermos uma média de 200-300 trabalhos
> > defendidos por universidade brasileira com PPGMUS instalado,
> > teremos
> > um universo de 2800-4200 teses e dissertações dos quais nem 5%
> > fazem
> > parte hoje da base RILM. Portanto, não são conhecidos nem acessados
> > internacionalmente.
> 

> > 8. Em relação aos CORE JOURNALS propusemos adotar o QUALIS CAPES
> > como
> > parâmetro, incluindo todos os periódicos avaliados com qualificação
> > A (A1 e A2) a B (B1, B2, B3, B4 e B5), permanecendo consoantes às
> > avaliações feitas pela própria área, evitando não só a duplicidade
> > de ações mas também a ambiguidade de critérios .
> 

> > Entendemos que a iniciativa beneficia a área e portanto deve ser
> > discutida e moldada de acordo com as práticas acadêmicas e
> > interesses brasileiros na ampliação da disseminação do conhecimento
> > desenvolvido no Brasil, que tem hoje com meta a sua
> > internacionalização - e, portanto, do seu reconhecimento.
> 

> > Lembramos que o acesso a bibliotecas digitais constitui hoje forma
> > democrática e eficaz, pelas dimensões geográficas brasileiras, de
> > acesso ao conhecimento , e o IBICT é responsável pela instalação de
> > diversas iniciativas (estrangeiras) em Open Source (SEER, D-Space,
> > repositórios institucionais, BDTD, etc). Contudo, há métodos e
> > investimentos consolidados internacionalmente como o JSTOR, Oxford
> > Music Online, RILM, PROQUEST, EBSCO, para os quais o país ainda não
> > desenvolve ações no mesmo nível e abrangência. Consequentemente, a
> > prática de aquisições de bases digitais é consolidada em qualquer
> > área bastando um breve passeio pelo Portal de Periódicos CAPES.
> 

> > De qualquer modo, teremos que encontrar formas para enfrentar o
> > problema e que sejam evidentemente colaborativas, pois não será
> > jamais tarefa de poucos, mas investimento de muitos no
> > desenvolvimento de iniciativas que dialoguem ao nível internacional
> > e promovam a disseminação do conhecimento produzido no país.
> 

> > Poderá auxiliar o papel relevante que a AIBM/IAML-Brasil (seção
> > brasileira da Associação Internacional de Bibliotecas, Arquivos e
> > Centros de Documentação em Música AIBM/IAML, recém-aprovada na
> > Assembleia Geral na Antuérpia julho 2014 – e disponível em:
> > http://www.iaml.info/en/organization/national_branches ) tem no
> > sentido de fomentar em nosso país iniciativas diversas, inclusive
> > os
> > Rs e o RILM, especialmente para viabilizar ações no próximo
> > Congresso da ANPPOM. Estamos assim à disposição para oferecer
> > minicursos e workshops nesta temática (i.e., formas de uso;
> > abrangência; importância de participação dos núcleos de pesquisa)
> > inclusive em função da crescente demanda por sistematização de
> > arquivos de pesquisadores, muitos destes oriundos de pesquisa de
> > campo que hoje não foram organizados, tratados e muito menos
> > disponibilizados para a área por falta de apoio e ação
> > especializada.
> 

> > Portanto, deve ser entendida primordialmente enquanto área
> > estratégica para a pesquisa brasileira em música. Nos colocamos
> > assim à disposição para prestar outros esclarecimentos, como
> > integrar outros interessados em participar da iniciativa.
> 

> > Buscando sempre aprofundar esta discussão,
> 

> > Cordialmente,
> 

> > Beatriz Magalhães Castro
> 

> > --
> 

> > Professor Associado III
> 
> > Universidade de Brasília
> 
> > Coordenador, Programa de Pós-graduação Música em Contexto (UnB)
> 
> > Presidente, IAML-Brasil
> 
> > Coordinator, RISM / RILM-Brasil & RIdIM-DF
> 
> > ​Membro Comitê Gestor, Associação Brasileira de Musicologia​
> > (ABMUS)
> 

> > ====================================
> 

> > Dear Mr. Andre Cardoso,
> 

> > Thank you for your email, and for letting us know officially that
> > ABM
> > is no longer interested in collaborating with RILM.
> 

> > You have expressed some issues in your email that prompt a brief
> > reply. As you know, since the days of the close cooperation between
> > Mercedes Reis Pequeno and RILM, Ricardo Tacuchian was chair of the
> > committee, and communications with him also were very positive,
> > though fewer records came from ABM during this time. Ricardo never
> > expressed the concerns you outline below, including a perception of
> > lack of "reciprocity", and certainly never mentioned that concerns
> > of this type led to stalled collaboration. Just so you know,
> > committee members in Brazil always could have free access to RILM
> > for themselves, and several did, at Ricardo's request. But
> > institutions, indeed, do have to pay for access to RILM, because
> > RILM does not receive state funding as ABM does. Nevertheless, the
> > value to Brazilian scholars is that the RILM database is widely
> > searched around the world (these days it is searched 2.2 million
> > times every week), and the detailed indexing our editors add to
> > every record means that music scholarship published in Brazil (and
> > all other countries) is far easier to discover by scholars
> > worldwide
> > through inclusion in RILM. This is what RILM offers back to those
> > whose works are included, and why many countries around the world
> > are strong partners in RILM.
> 

> > Regarding proposals from Maria Alice that you mention below, if the
> > request was free access for Brazil, indeed that is not possible for
> > RILM given our structure. If there were any other proposals, I am
> > unaware of them.
> 

> > I think it is a wonderful thing for scholars and students in Brazil
> > to have access to the Bibliografia Musical Brasileira for free, and
> > send you all my best wishes for ongoing success and strength for
> > that project. Many countries offer their own national
> > bibliographies
> > for free, and it is a great and worthy service. RILM is a different
> > kind of organization and service, as you know, and the two do not
> > have to be mutually exclusive. RILM will carry on with the
> > cooperation of others in Brazil, and through that, we will do our
> > best to continue to represent the published works of Brazilian
> > scholars. We will be glad to consider new collaboration with ABM if
> > interest there is ever renewed.
> 

> > In the meantime, I send you cordial good wishes for every success
> > in
> > the future.
> 

> > Sincerely,
> 
> > Barbara Dobbs Mackenzie
> 

> > Barbara Dobbs Mackenzie
> 
> > Editor-in-Chief, Répertoire International de Littérature Musicale
> > (RILM)
> 
> > Director, Barry S. Brook Center for Music Research and
> > Documentation
> 
> > President, International Association of Music Libraries, Archives,
> > and Documentation Centres (IAML)
> 
> > The Graduate Center of The City University of New York
> 
> > 365 Fifth Avenue • New York, NY 10016
> 
> > T: 212.817.1991 • BMackenzie em rilm.org
> 
> > www.rilm.org • brookcenter.gc.cuny.edu
> 
> > www.iaml.info
> 

> > ***
> 
> > Prezado Sr. André Cardoso,
> 

> > Obrigada pelo seu e-mail, e por nos informar oficialmente que a ABM
> > não está mais interessada ​​ em colaborar com RILM.
> 

> > O senhor expressou alguns problemas no seu email que necessitam uma
> > breve resposta. Como o senhor sabe, durante os dias da estreita
> > colaboração entre Mercedes Reis Pequeno e RILM, Ricardo Tacuchian
> > foi presidente da comissão do RILM no Brasil, e as comunicações com
> > ele sempre foram muito positivas, embora tenha havido uma redução
> > na
> > quantidade de material enviado pela ABM durante este tempo. Ricardo
> > nunca expressou as preocupações que o senhor detalha em seu email,
> > incluindo a percepção de falta de "reciprocidade", e certamente
> > nunca mencionou que preocupações deste tipo tivessem levado a uma
> > paralização da colaboração com RILM. Os membros da comissão do RILM
> > no Brasil sempre puderam ter acesso gratuito ao RILM, e vários
> > deles
> > fizeram uso constante do nosso banco de dados. Entretanto, é
> > imprescindível que RILM cobre pelo acesso de outras instituições ao
> > nosso banco de dados, porque RILM não recebe financiamento do
> > Estado
> > como é o caso da ABM. No entanto, o valor para acadêmicos
> > brasileiros é que o banco de dados do RILM é amplamente utilizado
> > em
> > todo o mundo (atualmente, RILM é usado 2,2 milhões de vezes a cada
> > semana), e a indexação detalhada que nossos editores preparam para
> > cada registro significa que o trabalho dos musicólogos brasileiros
> > (como é o caso de outros países que colaboram com RILM) tenha uma
> > penetração internacional e seja descoberto e conhecido por
> > estudiosos em todo o mundo exatamente devido à inclusão no RILM.
> > Isto é o que o RILM oferece como reciprocidade e reconhecimento
> > pelo
> > trabalho de nossas várias comissões em todo o mundo, que por tantos
> > anos têm sido parceiros estáveis do RILM.
> 

> > Quanto às propostas de Maria Alice que o senhor menciona, se estas
> > se
> > referem ao pedido de acesso gratuito para o Brasil, isso realmente
> > não é possível para o RILM. Se houve quaisquer outras propostas,
> > não
> > tenho conhecimento delas.
> 

> > Sem dúvida, é algo excelente para acadêmicos e estudantes no Brasil
> > terem acesso gratuito à Bibliografia Musical Brasileira, e
> > envio-lhe
> > meus melhores votos para o sucesso contínuo desse projeto. Muitos
> > países oferecem suas próprias bibliografias nacionais de graça, e
> > isto é um grande e digno serviço. RILM é um tipo diferente de
> > organização, como o senhor sabe, e estes dois tipos de organização
> > não têm que ser mutuamente exclusivos. RILM vai continuar com a
> > cooperação dos outros membros da comissão no Brasil, e através
> > disso, vamos fazer o melhor para continuar a representar os
> > trabalhos dos musicólogos brasileiros em nossa plataforma
> > internacional. Teremos o maior prazer de renovar nossa colaboração
> > com a ABM, se isso for algo desejável no futuro.
> 

> > Nesse meio tempo, eu lhe envio cordiais votos de todo sucesso.
> 

> > ====================================
> 

> > 2015-04-23 23:40 GMT-03:00 Diósnio Machado Neto < diosnio em gmail.com
> > >:
> 
> > > Caros colegas,
> > 
> 

> > > Considero a participação brasileira nos depositórios R
> > > importante.
> > > Ela integra ao mesmo tempo que divulga. No entanto, não posso
> > > deixar
> > > de manifestar que não é possível não termos uma contrapartida em
> > > forma de livre acesso quando os dados se referem a nossa própria
> > > produção. Nesse sentido solidarizo com o problema levantado na
> > > ABM.
> > 
> 

> > > Acredito que é necessário esclarecer determinados pontos, e,
> > > ademais,
> > > buscar soluções para que possamos cada dia mais nos integrar
> > > nestes
> > > sistemas-mundo, mas garantir acesso ao que não só trabalhamos
> > > para
> > > montar, mas ao patrimônio que nos diz respeito.
> > 
> 
> > > Sem mais,
> > 
> 

> > > Diósnio Neto
> > 
> 

> > > Em quarta-feira, 22 de abril de 2015, Profa. Dra. Maria Alice
> > > Volpe
> > > <
> > > volpe em musica.ufrj.br > escreveu:
> > 
> 
> > > > Caros colegas da ANPPOM,
> > > 
> > 
> 

> > > > Encaminho mensagem da Academia Brasileira de Música, cujo
> > > > assunto
> > > > é
> > > > de interesse público e, especialmente, de nossa comunidade.
> > > 
> > 
> 

> > > > O arquivo anexo contém a exposição de motivos.
> > > 
> > 
> 

> > > > Abraço a todos,
> > > 
> > 
> 

> > > > Maria Alice
> > > 
> > 
> 

> > > > Maria Alice Volpe
> > > 
> > 
> 
> > > > Academia Brasileira de Música
> > > 
> > 
> 
> > > > Projeto Bibliografia Musical Brasileira, Coordenadora
> > > 
> > 
> 

> > > > ---------- Mensagem encaminhada ----------
> > > 
> > 
> 
> > > > De: Andre Cardoso < andrecardoso em musica.ufrj.br >
> > > 
> > 
> 
> > > > Data: 22 de abril de 2015 23:27
> > > 
> > 
> 
> > > > Assunto: RILM - Academia Brasileira de Música
> > > 
> > 
> 

> > > > Caros colegas
> > > 
> > 
> 
> > > > Cumprimentando a todos cordialmente encaminho cópia traduzida
> > > > da
> > > > mensagem enviada à Dra. Bárbara Mackenzie, onde comunico o
> > > > desligamento oficial da Academia Brasileira de Música do
> > > > projeto
> > > > RILM. Os motivos de tal decisão seguem expostos no documento
> > > > anexado.
> > > 
> > 
> 
> > > > Muito atenciosamente
> > > 
> > 
> 
> > > > André Cardoso
> > > 
> > 
> 
> > > > Presidente da Academia Brasileira de Música
> > > 
> > 
> 
> > > > Diretor da Escola de Música da Universidade Federal do Rio de
> > > > Janeiro
> > > 
> > 
> 

> > > --
> > 
> 
> > > Diósnio Machado Neto
> > 
> 

> > > História da Música e Música Brasileira
> > 
> 

> > > Departamento de Música - FFCLRP/USP
> > 
> 

> > > ________________________________________________
> > 
> 
> > > Lista de discussões ANPPOM
> > 
> 
> > > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l
> > 
> 
> > > ________________________________________________
> > 
> 
> > --
> 

> > Profa. Dra. Beatriz Magalhães Castro
> 
> > Professor Associado III
> 
> > Universidade de Brasília
> 
> > Coordenador, Programa de Pós-graduação Música em Contexto
> 
> > Tutor, Grupo PET-Música em Etnografia
> 
> > ​ ​
> 

> > Presidente, IAML-Brasil
> 
> > Coordinator, RISM / RILM-Brasil & RIdIM-DF
> 
> > ​Membro Comitê Gestor, Associação Brasileira de Musicologia​
> > (ABMUS)
> 

> > tel: (61)9817-6373
> 
> > e-mail: bmagalhaescastro em gmail,.com
> 
> > Para acessar o CV LATTES: http://lattes.cnpq.br/1300185668660798
> 
> > ________________________________________________
> 
> > Lista de discussões ANPPOM
> 
> > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l
> 
> > ________________________________________________
> 
> ________________________________________________
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> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l
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