[ANPPOM-Lista] RES: RILM - Academia Brasileira de Música

mcamara em usp.br mcamara em usp.br
Seg Abr 27 08:15:41 BRT 2015


Caros colegas da ANPPOM, 

Gostaria de acrescentar uma breve contribuição a esse debate sobre esta chamada "internacionalização da pesquisa". O Brasil é grande o suficiente para que nos preocupemos com a universalização da informação aqui dentro, se pensarmos que nos confins deste país há lugares que não têm acessos básicos a debates e mesas-redondas etc. O conceito de internacionalização está vinculado à direção de nosso olhar. Quando um europeu ou um estadonidense fala em internacionalização ou globalização, está pensando na verdade no círculo restrito de países considerados civilizados, do qual, e como sempre, sonhamos em fazer parte. Quando não da mera internacionalização de suas próprias culturas (para não dizer que internacionalização é em grande parte um mero fetiche). 

Acho que nossa prioridade deveria ser a ação de civilizar o acesso irrestrito à informação em nosso país, através de redes dedicadas à democratização interna. Participar ou não do sistema "R" é a meu ver irrelevante. Fala-se em internacionalização da pesquisa enquanto os cantos longínquos do Brasil não participam dos debates promovidos pela elite musicológica, mas que teriam muito a contribui com sua originalidade de abordagens, às vezes até estranhas ao mundo dito civilizado. 

A meu ver a atitude da ABM é independente e corajosa e precisa ser elogiada, como o fez o Jorge Antunes, e que pode até mudar a configuração dessa tal internacionalização. O exemplo da Max Eschig (hoje Durand-Salabert-Eschig) detentora dos direitos de parte importante da obra de Villa-Lobos talvez seja a maior razão para não fazermos de novo a mesma besteira. Nada contra que colegas se dediquem a esses espaços internacionais, mas creio que haja uma questão de eleição de prioridades que está esquecido deste debate, que envolve inclusive a função da ANPPOM, a não ser que a associação queira ser a OSESP da musicologia... 

Por que não um congresso da ANPPOM em Rio Branco (AC) ou na federal de Arapiraca (AL), com todas as dificuldades que isso possa apresentar? Acho que a musicologia que emergiria de um debate interno que considerasse todas a vantagens e dificuldades de acesso e de excelência em pesquisa seria nossa maior contribuição à pesquisa internacional, se, como eu, não acreditássemos em progressismo. 

Abraços, 

Marcos 

================================= 
Prof. Dr. Marcos Câmara de Castro 
Compositor e Professor de Canto Coral, Etnomusicologia e Educação Musical do Departamento de Música da FFCLRP-USP 
Membro do NAP-CIPEM Núcleo de Apoio à Pesquisa em Ciências da Performance em Música 
Líder do Grupo de Pesquisa EsTraMuSE - Estudos Transdisciplinares em Música, Sociedade, Educação 
http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/4094693495303397 
Universidade de São Paulo 
Campus de Ribeirão Preto (SP), BRASIL 
http://portal.ffclrp.usp.br/sites/camaradecastro 
http://lattes.cnpq.br/8866596468646798 

----- Mensagem original -----

> De: flictis em usp.br
> Para: "Graziela Bortz" <g_bortz em hotmail.com>
> Cc: anppom-l em iar.unicamp.br
> Enviadas: Domingo, 26 de Abril de 2015 23:33:27
> Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] RES: RILM - Academia Brasileira de Música

> Prezados colegas,
> tanto nas manifestações a favor da permanência no circuito RILM,
> quanto nas manifestações contrárias, há considerações importantes e
> o Mannis ("silêncios e entrelinhas") tem razão quando convida à
> participação de todos. Aliás, este é um ótimo tema para discussão na
> ANPPOM.
> Eu, por exemplo, não tenho clareza a respeito, tendo a concordar com
> os argumentos da Maria Alice, mas agora a Graziela traz dados
> interessantes.
> Além disso, quando se fala em Bibliografia é impossível a gente não
> pensar que no Brasil nós sequer temos o ofício da Biblioteconomia
> associado à Musicologia (Outro espaço e função que nós, músicos e
> musicólogos não temos ocupado dentre tantas possibilidades
> profissionais. Mas isto é assunto para outra hora.)
> Luciana, caso os colegas concordem, é possível colocar o tema numa
> assembléia ou programar uma discussão ampla?
> O André Cardoso e a Maria Alice não poderiam expor como está o
> trabalho iniciado pela Dona Mercedes?
> E sem querer insubordinar, não está na hora desta Dama ser
> homenageada pela Associação?

> Flávia Camargo Toni
> Área de Música
> Instituto de Estudos Brasileiros
> Universidade de São Paulo

> ----- Mensagem original -----

> > De: "Graziela Bortz" <g_bortz em hotmail.com>
> 
> > Para: "Jose Augusto Mannis" <jamannis em uol.com.br>
> 
> > Cc: anppom-l em iar.unicamp.br
> 
> > Enviadas: Domingo, 26 de Abril de 2015 12:05:41
> 
> > Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] RES: RILM - Academia Brasileira de
> > Música
> 

> > Caros colegas,
> 

> > Concordo com o Mannis. Trabalhei no RILM, que faz parte da
> > Universidade CUNY, que é pública (que não significa gratuita no
> > EUA,
> > mas mais acessível). Certamente não tem fins lucrativos, é uma
> > importantíssima ferramenta de pesquisa e não creio ser uma boa
> > ideia
> > ficarmos à parte.
> 

> > Abs.,
> 

> > Graziela
> 

> > Em 25/04/2015, às 22:42, Jose Augusto Mannis < jamannis em uol.com.br
> > >
> > escreveu:
> 

> > > Senhoras, Senhores,
> > 
> 

> > > Entendo que a RILM sobrevive somente com a contribuição de seus
> > > membros e de seus serviços.
> > 
> 

> > > Não tenho em mente que seja uma entidade com fins lucrativos.
> > 
> 

> > > Se isso efetivamente se verifica, qual a justificativa que
> > > apresentaríamos para reivindicar junto aos demais membros a
> > > especial
> > > isenção brasileira? Nesse caso os demais países participantes
> > > estariam assumindo a parte das despesas que caberiam ao Brasil.
> > 
> 

> > > Não seria o caso talvez de pleitear a participação do Estado
> > > nessas
> > > despesas uma vez que são de interesse de toda a comunidade
> > > brasileira especializada? A CAPES não paga para termos acesso a
> > > Periodicos e Dicionarios de editoras comerciais?
> > 
> 
> > > Não poderia intervir neste caso?
> > 
> 

> > > Creio que a retirada quase que em tom de protesto soe
> > > efetivamente,
> > > no silêncio e nas entrelinhas das respostas dos demais membros,
> > > como
> > > brados de gestores rebeldes isolados do grupo internacional. Mais
> > > uma vez caminhando rumo a uma ilha.
> > 
> 

> > > Pequenos descuidos acumulados vão escrevendo nossa história,
> > > infelizmente.
> > 
> 

> > > A Camerata Aberta em São Paulo acabou de ser extinta e a ELM
> > > enxugada
> > > pelo Governo do Estado.
> > 
> 

> > > São pequenas ações que acabam convergindo.
> > 
> 

> > > E a responsabilidade disso tudo é nossa por que deixamos isso
> > > acontecer.
> > 
> 

> > > E estamos deixando os erros se repetirem.
> > 
> 

> > > É isso o que queremos?
> > 
> 

> > > Mannis
> > 
> 

> > > De: Anppom-L [ mailto:anppom-l-bounces em iar.unicamp.br ] Em nome
> > > de
> > > Beatriz Magalhães Castro
> > 
> 
> > > Enviada em: sexta-feira, 24 de abril de 2015 13:54
> > 
> 
> > > Para: anppom-l em iar.unicamp.br
> > 
> 
> > > Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] RILM - Academia Brasileira de Música
> > 
> 

> > > Prezados colegas,
> > 
> 

> > > A respeito do questionamento levantado pela ABM, na condição de
> > > representante RILM, esclareço que os dados informados por
> > > determinado país RETORNAM SEM CUSTOS aos países de origem, mas já
> > > tratados (o que inclui revisão, normalização de palavras-chave e
> > > indexação temática, resumos e títulos em inglês, e demais
> > > aspectos
> > > que permitam eficiente recuperação da informação ao nível
> > > internacional), podendo reverterem-se em bases nacionais (vide
> > > mensagem do RILM abaixo). Os países, quando pagam, assim o fazem
> > > para terem acesso aos dados de OUTROS PAÍSES (e não aos seus
> > > próprios dados).
> > 
> 

> > > Dito isso, gostaria de esclarecer alguns outros pontos, que a
> > > oportunidade me permite, já me desculpando por alongar a missiva.
> > 
> 

> > > Incluímos abaixo mensagem recíproca que nos foi comunicada por
> > > Barbara Dobbs MacKenzie - Editora-Chefe do RILM, que pode
> > > auxiliar
> > > na compreensão dos processos de atualização de grupos nacionais e
> > > da
> > > colaboração entre a ABM e o RILM.
> > 
> 

> > > SOBRE O RILM E PAÍSES COLABORADORES
> > 
> 

> > > 1. O RILM constitui rede de pesquisadores e profissionais em
> > > ciência
> > > da informação, especializados em Música, em 48 países dos quais 7
> > > países ibero-americanos (Brasil, Cuba, Espanha, Guatemala,
> > > México,
> > > Portugal e Venezuela). Disponível em:
> > > http://www.rilm.org/globalNetwork/index.php
> > 
> 

> > > 2. Os 48 países que colaboram neste projeto o fazem de forma
> > > idêntica, com custos operacionais abrigados sob custódia de
> > > instituições de ensino e pesquisa locais (inclusive Bibliotecas
> > > Nacionais como o Departamento de Música da BN de Paris, grupos
> > > locais/regionais, entre outros). Nenhum membro/colaborador recebe
> > > remuneração para realizar tais atividades.
> > 
> 

> > > 3. A base possui cerca de 2 milhões de buscas POR SEMANA devido à
> > > sua
> > > abrangência e adesão internacional como ferramenta de busca
> > > bibliográfica especializada em Música.
> > 
> 

> > > 4. Dispõe ainda de indexação de periódicos nacionais, denominados
> > > CORE JOURNALS - inclusive já tendo sido utilizado pela área
> > > Música
> > > no Brasil, em cumprimento a exigências da CAPES para o QUALIS,
> > > pela
> > > então ausência de periódico brasileiro indexado nas bases SCIELO,
> > > Latindex, etc.
> > 
> 

> > > SOBRE O RILM-BRASIL
> > 
> 

> > > 5. O RILM-Brasil possui raízes indeléveis no histórico e
> > > trajetória
> > > de duas personalidades fundamentais: Mercedes Reis Pequeno e Luiz
> > > Heitor Correa de Azevedo, que juntos introduziram, a partir da
> > > década de 50, conceitos assimilados ao que hoje denominamos o
> > > campo
> > > da gestão e tratamento da informação em música. Luiz Heitor,
> > > entre
> > > outros, foi responsável pela primeira bibliografia musical
> > > brasileira ( Bibliografia Musical Brasileira (1820-1950), com a
> > > colaboração de Cleofe Person de Matos e Mercedes Reis Pequeno,
> > > Instituto Nacional do Livro, 1952, 254 páginas). Mercedes Reis
> > > Pequeno, enquanto chefe da Divisão de Música da Biblioteca
> > > Nacional,
> > > não só colaborou com Luiz Heitor e foi responsável pela expansão
> > > do
> > > segundo volume da BMB (1999), mas também utilizou e informou
> > > dados
> > > para as bases do RISM (fontes musicais) e RIdIM (iconografia
> > > musical) a partir do conjunto documental da DIMAS/Biblioteca
> > > Nacional, além de ter exercido por 3 vezes a vice-presidência da
> > > Associação Internacional de Bibliotecas, Arquivos e Centros de
> > > Documentação em Música AIBM/IAML – disponível em:
> > > http://www.iaml.info/en/node/486 . Portanto, até onde tenho
> > > conhecimento, a participação da Academia Brasileira de Música,
> > > enquanto Comitê RILM-Brasil, foi desenvolvida neste âmbito e
> > > nestes
> > > mesmos termos de colaboração com o RILM, configurando suas ações
> > > em
> > > projetos complementares, exportando-se de uma base à outra, ou
> > > mesmo, a inserção dos mesmos dados em ambas as bases.
> > 
> 

> > > 6. Em 2013, o RILM iniciou reformulação de seus grupos nacionais
> > > buscando participação ampliada e inclusão irrestrita de dados da
> > > produção intelectual brasileira cujo objeto seja a música. O que
> > > inclui desde as produções dos PPGs-Música brasileiros, como
> > > também
> > > aqueles produzidos em outros programas, modalidades e níveis. Não
> > > há
> > > assim crivo apriorístico (i.e., "gatekeeping") a não ser aquele
> > > desenvolvido pelas exigências do próprio pesquisador e dos seus
> > > pares nos processos inerentes à práxis acadêmica.
> > 
> 

> > > 7. O volume de trabalho mapeado pelo grupo RILM-Brasil visa hoje
> > > priorizar as produções cujas lacunas sejam maiores na base, quais
> > > sejam, teses e dissertações, anais de eventos e monografias. Para
> > > termos uma ideia, na Universidade de Brasília somam-se mais de
> > > 200
> > > trabalhos defendidos em música (dos quais 57 dissertações
> > > defendidas
> > > no PPGMUS). Se estabelecermos uma média de 200-300 trabalhos
> > > defendidos por universidade brasileira com PPGMUS instalado,
> > > teremos
> > > um universo de 2800-4200 teses e dissertações dos quais nem 5%
> > > fazem
> > > parte hoje da base RILM. Portanto, não são conhecidos nem
> > > acessados
> > > internacionalmente.
> > 
> 

> > > 8. Em relação aos CORE JOURNALS propusemos adotar o QUALIS CAPES
> > > como
> > > parâmetro, incluindo todos os periódicos avaliados com
> > > qualificação
> > > A (A1 e A2) a B (B1, B2, B3, B4 e B5), permanecendo consoantes às
> > > avaliações feitas pela própria área, evitando não só a
> > > duplicidade
> > > de ações mas também a ambiguidade de critérios .
> > 
> 

> > > Entendemos que a iniciativa beneficia a área e portanto deve ser
> > > discutida e moldada de acordo com as práticas acadêmicas e
> > > interesses brasileiros na ampliação da disseminação do
> > > conhecimento
> > > desenvolvido no Brasil, que tem hoje com meta a sua
> > > internacionalização - e, portanto, do seu reconhecimento.
> > 
> 

> > > Lembramos que o acesso a bibliotecas digitais constitui hoje
> > > forma
> > > democrática e eficaz, pelas dimensões geográficas brasileiras, de
> > > acesso ao conhecimento , e o IBICT é responsável pela instalação
> > > de
> > > diversas iniciativas (estrangeiras) em Open Source (SEER,
> > > D-Space,
> > > repositórios institucionais, BDTD, etc). Contudo, há métodos e
> > > investimentos consolidados internacionalmente como o JSTOR,
> > > Oxford
> > > Music Online, RILM, PROQUEST, EBSCO, para os quais o país ainda
> > > não
> > > desenvolve ações no mesmo nível e abrangência. Consequentemente,
> > > a
> > > prática de aquisições de bases digitais é consolidada em qualquer
> > > área bastando um breve passeio pelo Portal de Periódicos CAPES.
> > 
> 

> > > De qualquer modo, teremos que encontrar formas para enfrentar o
> > > problema e que sejam evidentemente colaborativas, pois não será
> > > jamais tarefa de poucos, mas investimento de muitos no
> > > desenvolvimento de iniciativas que dialoguem ao nível
> > > internacional
> > > e promovam a disseminação do conhecimento produzido no país.
> > 
> 

> > > Poderá auxiliar o papel relevante que a AIBM/IAML-Brasil (seção
> > > brasileira da Associação Internacional de Bibliotecas, Arquivos e
> > > Centros de Documentação em Música AIBM/IAML, recém-aprovada na
> > > Assembleia Geral na Antuérpia julho 2014 – e disponível em:
> > > http://www.iaml.info/en/organization/national_branches ) tem no
> > > sentido de fomentar em nosso país iniciativas diversas, inclusive
> > > os
> > > Rs e o RILM, especialmente para viabilizar ações no próximo
> > > Congresso da ANPPOM. Estamos assim à disposição para oferecer
> > > minicursos e workshops nesta temática (i.e., formas de uso;
> > > abrangência; importância de participação dos núcleos de pesquisa)
> > > inclusive em função da crescente demanda por sistematização de
> > > arquivos de pesquisadores, muitos destes oriundos de pesquisa de
> > > campo que hoje não foram organizados, tratados e muito menos
> > > disponibilizados para a área por falta de apoio e ação
> > > especializada.
> > 
> 

> > > Portanto, deve ser entendida primordialmente enquanto área
> > > estratégica para a pesquisa brasileira em música. Nos colocamos
> > > assim à disposição para prestar outros esclarecimentos, como
> > > integrar outros interessados em participar da iniciativa.
> > 
> 

> > > Buscando sempre aprofundar esta discussão,
> > 
> 

> > > Cordialmente,
> > 
> 

> > > Beatriz Magalhães Castro
> > 
> 

> > > --
> > 
> 

> > > Professor Associado III
> > 
> 
> > > Universidade de Brasília
> > 
> 
> > > Coordenador, Programa de Pós-graduação Música em Contexto (UnB)
> > 
> 
> > > Presidente, IAML-Brasil
> > 
> 
> > > Coordinator, RISM / RILM-Brasil & RIdIM-DF
> > 
> 
> > > ​Membro Comitê Gestor, Associação Brasileira de Musicologia​
> > > (ABMUS)
> > 
> 

> > > ====================================
> > 
> 

> > > Dear Mr. Andre Cardoso,
> > 
> 

> > > Thank you for your email, and for letting us know officially that
> > > ABM
> > > is no longer interested in collaborating with RILM.
> > 
> 

> > > You have expressed some issues in your email that prompt a brief
> > > reply. As you know, since the days of the close cooperation
> > > between
> > > Mercedes Reis Pequeno and RILM, Ricardo Tacuchian was chair of
> > > the
> > > committee, and communications with him also were very positive,
> > > though fewer records came from ABM during this time. Ricardo
> > > never
> > > expressed the concerns you outline below, including a perception
> > > of
> > > lack of "reciprocity", and certainly never mentioned that
> > > concerns
> > > of this type led to stalled collaboration. Just so you know,
> > > committee members in Brazil always could have free access to RILM
> > > for themselves, and several did, at Ricardo's request. But
> > > institutions, indeed, do have to pay for access to RILM, because
> > > RILM does not receive state funding as ABM does. Nevertheless,
> > > the
> > > value to Brazilian scholars is that the RILM database is widely
> > > searched around the world (these days it is searched 2.2 million
> > > times every week), and the detailed indexing our editors add to
> > > every record means that music scholarship published in Brazil
> > > (and
> > > all other countries) is far easier to discover by scholars
> > > worldwide
> > > through inclusion in RILM. This is what RILM offers back to those
> > > whose works are included, and why many countries around the world
> > > are strong partners in RILM.
> > 
> 

> > > Regarding proposals from Maria Alice that you mention below, if
> > > the
> > > request was free access for Brazil, indeed that is not possible
> > > for
> > > RILM given our structure. If there were any other proposals, I am
> > > unaware of them.
> > 
> 

> > > I think it is a wonderful thing for scholars and students in
> > > Brazil
> > > to have access to the Bibliografia Musical Brasileira for free,
> > > and
> > > send you all my best wishes for ongoing success and strength for
> > > that project. Many countries offer their own national
> > > bibliographies
> > > for free, and it is a great and worthy service. RILM is a
> > > different
> > > kind of organization and service, as you know, and the two do not
> > > have to be mutually exclusive. RILM will carry on with the
> > > cooperation of others in Brazil, and through that, we will do our
> > > best to continue to represent the published works of Brazilian
> > > scholars. We will be glad to consider new collaboration with ABM
> > > if
> > > interest there is ever renewed.
> > 
> 

> > > In the meantime, I send you cordial good wishes for every success
> > > in
> > > the future.
> > 
> 

> > > Sincerely,
> > 
> 
> > > Barbara Dobbs Mackenzie
> > 
> 

> > > Barbara Dobbs Mackenzie
> > 
> 
> > > Editor-in-Chief, Répertoire International de Littérature Musicale
> > > (RILM)
> > 
> 
> > > Director, Barry S. Brook Center for Music Research and
> > > Documentation
> > 
> 
> > > President, International Association of Music Libraries,
> > > Archives,
> > > and Documentation Centres (IAML)
> > 
> 
> > > The Graduate Center of The City University of New York
> > 
> 
> > > 365 Fifth Avenue • New York, NY 10016
> > 
> 
> > > T: 212.817.1991 • BMackenzie em rilm.org
> > 
> 
> > > www.rilm.org • brookcenter.gc.cuny.edu
> > 
> 
> > > www.iaml.info
> > 
> 

> > > ***
> > 
> 
> > > Prezado Sr. André Cardoso,
> > 
> 

> > > Obrigada pelo seu e-mail, e por nos informar oficialmente que a
> > > ABM
> > > não está mais interessada ​​ em colaborar com RILM.
> > 
> 

> > > O senhor expressou alguns problemas no seu email que necessitam
> > > uma
> > > breve resposta. Como o senhor sabe, durante os dias da estreita
> > > colaboração entre Mercedes Reis Pequeno e RILM, Ricardo Tacuchian
> > > foi presidente da comissão do RILM no Brasil, e as comunicações
> > > com
> > > ele sempre foram muito positivas, embora tenha havido uma redução
> > > na
> > > quantidade de material enviado pela ABM durante este tempo.
> > > Ricardo
> > > nunca expressou as preocupações que o senhor detalha em seu
> > > email,
> > > incluindo a percepção de falta de "reciprocidade", e certamente
> > > nunca mencionou que preocupações deste tipo tivessem levado a uma
> > > paralização da colaboração com RILM. Os membros da comissão do
> > > RILM
> > > no Brasil sempre puderam ter acesso gratuito ao RILM, e vários
> > > deles
> > > fizeram uso constante do nosso banco de dados. Entretanto, é
> > > imprescindível que RILM cobre pelo acesso de outras instituições
> > > ao
> > > nosso banco de dados, porque RILM não recebe financiamento do
> > > Estado
> > > como é o caso da ABM. No entanto, o valor para acadêmicos
> > > brasileiros é que o banco de dados do RILM é amplamente utilizado
> > > em
> > > todo o mundo (atualmente, RILM é usado 2,2 milhões de vezes a
> > > cada
> > > semana), e a indexação detalhada que nossos editores preparam
> > > para
> > > cada registro significa que o trabalho dos musicólogos
> > > brasileiros
> > > (como é o caso de outros países que colaboram com RILM) tenha uma
> > > penetração internacional e seja descoberto e conhecido por
> > > estudiosos em todo o mundo exatamente devido à inclusão no RILM.
> > > Isto é o que o RILM oferece como reciprocidade e reconhecimento
> > > pelo
> > > trabalho de nossas várias comissões em todo o mundo, que por
> > > tantos
> > > anos têm sido parceiros estáveis do RILM.
> > 
> 

> > > Quanto às propostas de Maria Alice que o senhor menciona, se
> > > estas
> > > se
> > > referem ao pedido de acesso gratuito para o Brasil, isso
> > > realmente
> > > não é possível para o RILM. Se houve quaisquer outras propostas,
> > > não
> > > tenho conhecimento delas.
> > 
> 

> > > Sem dúvida, é algo excelente para acadêmicos e estudantes no
> > > Brasil
> > > terem acesso gratuito à Bibliografia Musical Brasileira, e
> > > envio-lhe
> > > meus melhores votos para o sucesso contínuo desse projeto. Muitos
> > > países oferecem suas próprias bibliografias nacionais de graça, e
> > > isto é um grande e digno serviço. RILM é um tipo diferente de
> > > organização, como o senhor sabe, e estes dois tipos de
> > > organização
> > > não têm que ser mutuamente exclusivos. RILM vai continuar com a
> > > cooperação dos outros membros da comissão no Brasil, e através
> > > disso, vamos fazer o melhor para continuar a representar os
> > > trabalhos dos musicólogos brasileiros em nossa plataforma
> > > internacional. Teremos o maior prazer de renovar nossa
> > > colaboração
> > > com a ABM, se isso for algo desejável no futuro.
> > 
> 

> > > Nesse meio tempo, eu lhe envio cordiais votos de todo sucesso.
> > 
> 

> > > ====================================
> > 
> 

> > > 2015-04-23 23:40 GMT-03:00 Diósnio Machado Neto <
> > > diosnio em gmail.com
> > > >:
> > 
> 
> > > > Caros colegas,
> > > 
> > 
> 

> > > > Considero a participação brasileira nos depositórios R
> > > > importante.
> > > > Ela integra ao mesmo tempo que divulga. No entanto, não posso
> > > > deixar
> > > > de manifestar que não é possível não termos uma contrapartida
> > > > em
> > > > forma de livre acesso quando os dados se referem a nossa
> > > > própria
> > > > produção. Nesse sentido solidarizo com o problema levantado na
> > > > ABM.
> > > 
> > 
> 

> > > > Acredito que é necessário esclarecer determinados pontos, e,
> > > > ademais,
> > > > buscar soluções para que possamos cada dia mais nos integrar
> > > > nestes
> > > > sistemas-mundo, mas garantir acesso ao que não só trabalhamos
> > > > para
> > > > montar, mas ao patrimônio que nos diz respeito.
> > > 
> > 
> 
> > > > Sem mais,
> > > 
> > 
> 

> > > > Diósnio Neto
> > > 
> > 
> 

> > > > Em quarta-feira, 22 de abril de 2015, Profa. Dra. Maria Alice
> > > > Volpe
> > > > <
> > > > volpe em musica.ufrj.br > escreveu:
> > > 
> > 
> 
> > > > > Caros colegas da ANPPOM,
> > > > 
> > > 
> > 
> 

> > > > > Encaminho mensagem da Academia Brasileira de Música, cujo
> > > > > assunto
> > > > > é
> > > > > de interesse público e, especialmente, de nossa comunidade.
> > > > 
> > > 
> > 
> 

> > > > > O arquivo anexo contém a exposição de motivos.
> > > > 
> > > 
> > 
> 

> > > > > Abraço a todos,
> > > > 
> > > 
> > 
> 

> > > > > Maria Alice
> > > > 
> > > 
> > 
> 

> > > > > Maria Alice Volpe
> > > > 
> > > 
> > 
> 
> > > > > Academia Brasileira de Música
> > > > 
> > > 
> > 
> 
> > > > > Projeto Bibliografia Musical Brasileira, Coordenadora
> > > > 
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> > > > > ---------- Mensagem encaminhada ----------
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> > 
> 
> > > > > De: Andre Cardoso < andrecardoso em musica.ufrj.br >
> > > > 
> > > 
> > 
> 
> > > > > Data: 22 de abril de 2015 23:27
> > > > 
> > > 
> > 
> 
> > > > > Assunto: RILM - Academia Brasileira de Música
> > > > 
> > > 
> > 
> 

> > > > > Caros colegas
> > > > 
> > > 
> > 
> 
> > > > > Cumprimentando a todos cordialmente encaminho cópia traduzida
> > > > > da
> > > > > mensagem enviada à Dra. Bárbara Mackenzie, onde comunico o
> > > > > desligamento oficial da Academia Brasileira de Música do
> > > > > projeto
> > > > > RILM. Os motivos de tal decisão seguem expostos no documento
> > > > > anexado.
> > > > 
> > > 
> > 
> 
> > > > > Muito atenciosamente
> > > > 
> > > 
> > 
> 
> > > > > André Cardoso
> > > > 
> > > 
> > 
> 
> > > > > Presidente da Academia Brasileira de Música
> > > > 
> > > 
> > 
> 
> > > > > Diretor da Escola de Música da Universidade Federal do Rio de
> > > > > Janeiro
> > > > 
> > > 
> > 
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> > > > --
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> > 
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> > > > Diósnio Machado Neto
> > > 
> > 
> 

> > > > História da Música e Música Brasileira
> > > 
> > 
> 

> > > > Departamento de Música - FFCLRP/USP
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> > > > Lista de discussões ANPPOM
> > > 
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> > > > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l
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> 

> > > Profa. Dra. Beatriz Magalhães Castro
> > 
> 
> > > Professor Associado III
> > 
> 
> > > Universidade de Brasília
> > 
> 
> > > Coordenador, Programa de Pós-graduação Música em Contexto
> > 
> 
> > > Tutor, Grupo PET-Música em Etnografia
> > 
> 
> > > ​ ​
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> 

> > > Presidente, IAML-Brasil
> > 
> 
> > > Coordinator, RISM / RILM-Brasil & RIdIM-DF
> > 
> 
> > > ​Membro Comitê Gestor, Associação Brasileira de Musicologia​
> > > (ABMUS)
> > 
> 

> > > tel: (61)9817-6373
> > 
> 
> > > e-mail: bmagalhaescastro em gmail,.com
> > 
> 
> > > Para acessar o CV LATTES: http://lattes.cnpq.br/1300185668660798
> > 
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> > > Lista de discussões ANPPOM
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