[ANPPOM-Lista] ultraje a rigor: o qualis capes

Carlos Palombini cpalombini em gmail.com
Qui Set 24 19:21:19 BRT 2015


Há algo de muito errado com o Qualis periódicos em Música.

Em mensagem do dia 17 de fevereiro de 2014, que reproduzo abaixo, a Dra.
Sonia Ray afirmou que "todas as revistas incluídas no SciELO são
consideradas A1".

Caro Carlos e colegas da Anppom,
Fui membro da comissão do último Qualis Periodicos e esclareço que todas as
revistas incluidas no SciELO são consideradas A1 por decisão da comissão.
Este é o caso da Permusi.
As normas completas para classificação doa períodicos estao nos documentos
de área no site da Capes.
Sempre vale lembrar que:
1. A Capes avalia periodicos como parte da produção bibliografica dos PPGs
apenas;
2. Periodicos nao informados no Datacapes não são avaliados;
3. Não há nada de errado em se publicar em um periodico nao listado no
qualis, porém deve-se observar as exigências para o enquadramento deste nos
extratos Capes (A1, A2, B1...) conforme documento de área no site Capes.
Assim que informado no Datacapes será avaliado e incluido.
Boa semana a todos!

Sonia
A *Revista do Instituto de Estudos Brasileiros* está no SciELO desde 2013,
quando os números relativos a 2012 foram publicados. E no entanto, ela foi
classificada como A2 na avaliação deste ano (relativa a 2014).

Mas há pior: o *International Journal of Humanities and Social Science​*,
descrito neste artigo do *Times Higher Education* como  "um periódico
predatório", é B1 no último Qualis:

https://www.timeshighereducation.com/news/research/research-intelligence-predators-who-lurk-in-plain-cite/420731.article

​Leiam os parágrafos pertinentes, que reproduzo abaixo, e concluam.

Dr Beall, who is a member of the editorial board of the subscription
journal *Cataloging and Classification Quarterly*, said that mainstream
open-access journals were not part of the problem.

But he said "predatory" journals exposed the downside of the gold model:
namely, that it puts publishers at the service of authors rather than
readers. This meant that they had less of an incentive to maintain the
integrity of the scholarly record than subscription publishers.

"I am overwhelmed by the amount of plagiarism I see in predatory
publishers' journals," Dr Beall said. "They are also blurring the line
between science and pseudo-science.

"It threatens to bring down the entire system of scholarly communication,"
he warned

Even experienced Western academics may not immediately identify "predatory"
journals as dubious.

Dr Maioli said she knew of colleagues who had published in the *International
Journal of Humanities and Social Science*, while both Simon Bell, senior
lecturer in design and visual arts at Coventry University, and Simon
Huston, lecturer in property studies at the University of Queensland,
agreed to an emailed request for reviewers by the *International Journal of
Arts and Commerce*. They now find themselves unwitting members of its
"editorial board".

​Concluo que o Qualis Capes periódicos em Música tornou-se o equivalente
científico ao prêmio de gestão hídrica conferido a Alckmin, e o indicador
mais seguro de onde não publicar se você se dá ao respeito.​

-- 
carlos palombini, ph.d. (dunelm)
professor de musicologia ufmg
professor colaborador ppgm-unirio
www.proibidao.org
ufmg.academia.edu/CarlosPalombini <http://goo.gl/KMV98I>
www.researchgate.net/profile/Carlos_Palombini2
scholar.google.com.br/citations?user=YLmXN7AAAAAJ
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