[ANPPOM-Lista] Missas na CAPES

[Flavio T. Barbeitas]

Esperei dez dias para ver se algum dos vários colegas que dizem “adorar a diferença” se manifestava a respeito do comentário de estilo bolsonariano feito pelo cidadão abaixo.

Exceção feita ao meu colega Eduardo Campolina, que esclareceu o fato de o crucifixo em questão não estar lá há mais de um ano, evidenciando a “assiduidade" do cidadão ao seu local de trabalho, ninguém mais se manifestou. Prefiro acreditar que escolheram ignorar a besteira. A alternativa é achar que preferem bajular o sujeito, o que seria realmente lamentável.

Mas é o caso de perguntar a quem administra essa lista se a senha para a boçalidade foi dada sem que eu tivesse conhecimento disso. Seria bom saber para que eu possa, enfim, optar por sair da lista.

Em tempo, não sou católico nem sequer cristão. Sou ateu. E acho também que repartição pública não deve ter crucifixos. Só não posso aceitar a agressão gratuita e o uso de certos adjetivos (hediondo) para se referir a símbolos religiosos, quaisquer que sejam, e a fé dos outros. Fico curioso em saber como reagiriam tantos que vejo por aqui se a boçalidade em questão fosse aplicada a religiões de origem africana ou indígena.

Flavio Barbeitas.



> Em 2 de ago de 2016, à(s) 19:28, Carlos Palombini <cpalombini em gmail.com> escreveu:
> 
> 
> O "meu" departamento tem um particularmente hediondo. Jamais ocorreu a quem quer que seja jogá-lo no lixo. Abraços, Carlos
> 

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