[ANPPOM-Lista] VÍDEO RARO RECUPERADO

Luciano Morais lucianocesar78 em yahoo.com.br
Dom Jul 3 00:33:28 BRT 2016


      Prof. Jorge, saia da defensiva, todo mundo aqui te respeita até o máximo que é justo respeitar um ser humano...
Eliana foi clara: "Infelizmente no nosso triste estágio, em que ainda se valoriza a mulher bela, recatada e do lar, isso pode ser "mal" interpretado como um ato apelativo para atrair público".
   E ela ainda disse que essa possibilidade de interpretação seria uma infelicidade, porque sabe que você não é um defensor da cultura de estupro.
   Nossos queridos 11 minutos de espera para haver um novo estupro, e todas as diferenças salariais, de escolha, de acesso a metas de vida entre homens e mulheres, porém, refletem sim uma cultura desigual. E discuti-la não deveria ser lamentado. É interessante que o fato de os sinais dessa cultura na mídia, na comunicação e nas artes estarem sendo melhor compreendidos hoje seja lamentado por você. Se no século XIX começou-se a questionar a escravidão, saudades do século XVI, em que ninguém interpretava a chibatada em negros como crueldade. Nem público, nem críticos, nem elas próprias reclamarem é sinal, pra mim, de um silenciamento mais eficiente. Como o silenciamento do século 16.
    Sua obra é bela! Mas ainda me lembra o aviso de Marx, que apresentou em "A Ideologia Alemã" o uso que o capitalismo faz da divisão do trabalho em manual, físico (destinado às mulheres crocheteiras, trabalhadoras do lar e das fábricas para trabalhos semi-artesanais) e o trabalho intelectual, superior (destinados aos homens, que leem jornais, escrevem artigos críticos e fazem poemas). O fato da matéria prima, natural em estado bruto de seu poema ser feito com letras trazidos por belas mulheres com sua nudez exposta, enquanto as suas partes pudentas estavam seguras em uma veste poderosa, revela sim uma diferença que não tem a ver com a SUA posição em relação à igualdade de gênero. É só um detalhe? É. Mas é um detalhe relevante do ponto de vista do debate de gênero. Você não é misógino, parece que isso é claro. Mas nossa cultura é. E esse ponto de vista precisa ser debatido.
   E essa obra, por melhor que seja, reflete esse problema. Não há mal nenhum em reconhecer isso nem em lidar com isso. O que Eliana falou tá certinho. O seu dedo apontado é que foi feio...

Um abraço, 
Luciano




Em Sábado, 2 de Julho de 2016 0:42, Jorge Antunes <antunes em unb.br> escreveu:


Oi, Eliana:

"Infelizmente no nosso triste estágio, em que ainda se valoriza a mulher bela, recatada e do lar, isso pode ser "mal" interpretado como um ato apelativo para atrair público, "

Há 26 anos, no século passado, quando apresentei aquele espetáculo, as partners calipígias que me levavam letras para escrever poemas se constituíram em composição cênica que não foi mal interpretada por ninguém: nem por parte do público, nem por parte da crítica, nem por ninguém.
Eu, antimisógeno convícto, acho que toda mulher é bela.
Lamento que você, 26 anos depois daquele espetáculo, esteja dando a impressão de que interpreta aquilo, acontecido no início da última década do século passado, como ato apelativo para atrair público.
Abraço,
Jorge Antunes



Em 1 de julho de 2016 10:22, <ms.eliana em usp.br> escreveu:
Prezado Prof. Jorge Antunes,

O senhor realmente sempre foi um compositor muito adiante do seu tempo. Ou 
a humanidade em geral é que ficou estagnada. Não duvido nem de um nem de outro.
Acredito que haverá um tempo no qual colocar mulheres nuas num palco em que se apresenta a tão sacralizada música dita erudita - e anunciar isto de antemão, como foi feito aqui na lista - não modifique em nada a reação e o interesse do público
em conferir a obra de um compositor ou de uma compositora.
Infelizmente no nosso triste estágio, em que ainda se valoriza a mulher bela, recatada e do lar, isso pode ser "mal"
interpretado como um ato apelativo para atrair público, o que colocaria a mulher numa condição de objeto.
Oxalá vivamos tempos melhores.

Abraço
Eliana Monteiro da Silva

De: "Jorge Antunes" <antunes em unb.br>
Para: "ANPPOM-L" <anppom-l em iar.unicamp.br>
Enviadas: Quinta-feira, 30 de Junho de 2016 14:23:10
Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] VÍDEO RARO RECUPERADO

Olá:

Fico lisonjeado e preocupado ao observar colegas usando a expressão "hoje em dia", ao se referirem ao meu espetáculo "Sons e Letras de Jorge Antunes": espetáculo apresentado há 26 anos e nunca representado posteriormente.
Parece que as vozes de meus antigos mestres continuam a ecoar: "–Esse menino nasceu muito cedo!"
Ouço de novo, também, a voz de Reginaldo Carvalho: "– Conheça a música de hoje para não ter que conhece-la no futuro como música do passado."
Obras minhas, feitas, compostas, apresentadas há décadas, soam como atuais a muitos olhos e ouvidos.
Não estou à frente de meu tempo e nem de ninguém. Eu estou no tempo atual: outros é que estão teimosa e desinformadamente muito lá atrás.
Abraços,
Jorge Antunes


Em 30 de junho de 2016 10:18, luciano cesar <lucianocesar78 em yahoo.com.br>escreveu:
Isso lá foi resposta? Foi um escracho, isso sim...

   Acho um absurdo tergiversarmos questões de gênero dessa forma. Não é por acaso ou por alguma razão metafísica que as mulheres estavam nuas e os homens não. E essa razão não é simplesmente invertível como o prof. Jorge sugere. Isso pode não invalidar a beleza da proposta artística, mas há um pano de fundo aí que tem que ser debatido sim, mesmo que tenha que ser deixado claro que se trata de outro patamar: a objetificação do corpo feminino e a sua exposição, a separação de papeis (a mulher entrega a palavra nua, em estado natural, bruto, ela é uma força da natureza; mas o homem tem o trabalho intelectual, racional, ele é que e-labora, ele é quem TRABALHA e tem sua intimidade resguardada e protegida da exposição íntima, embora não haja mal nenhum em expor a intimidade desse "outro" - a alteridade feminina - visto como "natural")...
    Enfim, há o que debater. Eliana foi muito cortês e talvez haja mesmo uma dimensão "estética" para além da escolha de quem fica pelado em uma montagem artística. 
    Essa dimensão me interessa muito pouco. O que me interessa hoje é o processo pelo qual os discursos são naturalizados. Sim, mestre Jorge, parabéns pela sua música...
P.S.: cadê a mensagem do Palombini?

Um abraço, 
Luciano


Em Quinta-feira, 30 de Junho de 2016 10:06, "ms.eliana em usp.br" <ms.eliana em usp.br> escreveu:


Caro Prof Jorge Antunes,
Sempre há o que polemizar, mas por hora
agradeço sua atenção em me responder!
Abraço
Eliana

----- Jorge Antunes <antunes em unb.br> escreveu:
> Oi, Eliana:
> 
> O desnudamento só tem sentido no caminhar das letras: signos, grafemas, que
> chegam a mim no espaço.
> O alfabeto é um sistema nu.
> A etimologia da palavra "alfabeto" procede do grego "alfa+beta". Porém, o
> termo ab ou ib foi usado também pelos hebreus para denominar a divindade
> máxima da religião monoteísta. Segundo a religião egípcia, a parte mais
> importante da alma era o Ab ou Ib (coração). O Ib, coração metafísico, era
> concebido como uma gota do coração da mãe para a criança durante a
> concepção. Dessa forma, os seios e a região pubiana feminina são essenciais
> na comunicação.
> Infelizmente tudo é tão óbvio, que não dá para polemizar.
> Abraço,
> Jorge Antunes
> 
> *PS. Acredite: se fosse o contrário, com músicos nus e partners vestidas, e
> se você questionasse isso, eu também teria belas justificativas com apelo à
> metafísica, à semiótica e à mitologia.*
> 
> Em 29 de junho de 2016 10:24, <ms.eliana em usp.br> escreveu:
> 
> > Muito interessante o vídeo Prof. Jorge Antunes,
> > Somente para polemizar gostaria de perguntar por que os excelentes músicos
> > não aparecem nus também?
> > E qual a relevancia da nudez das mulheres para a mensagem que o senhor
> > quis passar com este espetáculo?
> > Abraço
> >
> > Eliana Monteiro da Silva
> >
> > ----- Jorge Antunes <antunes em unb.br> escreveu:
> > > VÍDEO RARO RECUPERADO.
> > > Acaba de ser recuperada a filmagem raríssima de um espetáculo que
> > realizei
> > > em 1990:
> > > SONS E LETRAS DE JORGE ANTUNES
> > > Assista, curta, divulgue.
> > > .
> > > Nele, enquanto fabulosos músicos interpretam obras minhas, mulheres nuas,
> > > no palco, me oferecem letras para que eu escreva poemas. E eu os escrevo.
> > > Em outros momentos, faço o que sempre fiz: falo para as paredes e dou
> > > murros em pontas de facas.
> > > .
> > > https://www.youtube.com/watch?v=cJjnyCNycuY&feature=youtu.be
> >
> >

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Lista de discussões ANPPOM
http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l
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Abraço!
Luciano

> Em 2 de jul de 2016, às 05:51, mcamara em usp.br escreveu:
> 
> Acredito que a Eliana se refira não à estreia, mas à divulgação recente da recuperação do vídeo. Sem dúvida, hoje ele tem essa conotação implícita, ainda que na época isso não se aplicava. Posso dizer, por exemplo, que Michel Philippot dava aulas no CNSM-Paris fumando seu toscano (que adoro!) com as janelas vedadas, em 1988-90, algo inconcebível nos dias atuais.
> Marcos
> ----- Jorge Antunes <antunes em unb.br> escreveu:
>> Oi, Eliana:
>> 
>> *"Infelizmente no nosso triste estágio, em que ainda se valoriza a mulher
>> bela, recatada e do lar, isso pode ser "mal" interpretado como um ato
>> apelativo para atrair público, "*
>> 
>> Há 26 anos, no século passado, quando apresentei aquele espetáculo, as
>> partners calipígias que me levavam letras para escrever poemas se
>> constituíram em composição cênica que não foi mal interpretada por ninguém:
>> nem por parte do público, nem por parte da crítica, nem por ninguém.
>> Eu, antimisógeno convícto, acho que toda mulher é bela.
>> Lamento que você, 26 anos depois daquele espetáculo, esteja dando a
>> impressão de que interpreta aquilo, acontecido no início da última década
>> do século passado, como ato apelativo para atrair público.
>> Abraço,
>> Jorge Antunes
>> 
>> 
>> 
>> Em 1 de julho de 2016 10:22, <ms.eliana em usp.br> escreveu:
>> 
>>> Prezado Prof. Jorge Antunes,
>>> 
>>> O senhor realmente sempre foi um compositor muito adiante do seu tempo. Ou
>>> a humanidade em geral é que ficou estagnada. Não duvido nem de um nem de
>>> outro.
>>> Acredito que haverá um tempo no qual colocar mulheres nuas num palco em
>>> que se apresenta a tão sacralizada música dita erudita - e anunciar isto de
>>> antemão, como foi feito aqui na lista - não modifique em nada a reação e o
>>> interesse do público
>>> em conferir a obra de um compositor ou de uma compositora.
>>> Infelizmente no nosso triste estágio, em que ainda se valoriza a mulher
>>> bela, recatada e do lar, isso pode ser "mal"
>>> interpretado como um ato apelativo para atrair público, o que colocaria a
>>> mulher numa condição de objeto.
>>> Oxalá vivamos tempos melhores.
>>> 
>>> Abraço
>>> Eliana Monteiro da Silva
>>> 
>>> ------------------------------
>>> 
>>> *De: *"Jorge Antunes" <antunes em unb.br>
>>> *Para: *"ANPPOM-L" <anppom-l em iar.unicamp.br>
>>> *Enviadas: *Quinta-feira, 30 de Junho de 2016 14:23:10
>>> *Assunto: *Re: [ANPPOM-Lista] VÍDEO RARO RECUPERADO
>>> 
>>> Olá:
>>> 
>>> Fico lisonjeado e preocupado ao observar colegas usando a expressão "hoje
>>> em dia", ao se referirem ao meu espetáculo "Sons e Letras de Jorge
>>> Antunes": espetáculo apresentado há 26 anos e nunca representado
>>> posteriormente.
>>> Parece que as vozes de meus antigos mestres continuam a ecoar: "–Esse
>>> menino nasceu muito cedo!"
>>> Ouço de novo, também, a voz de Reginaldo Carvalho: "– Conheça a música de
>>> hoje para não ter que conhece-la no futuro como música do passado."
>>> Obras minhas, feitas, compostas, apresentadas há décadas, soam como atuais
>>> a muitos olhos e ouvidos.
>>> Não estou à frente de meu tempo e nem de ninguém. Eu estou no tempo atual:
>>> outros é que estão teimosa e desinformadamente muito lá atrás.
>>> Abraços,
>>> Jorge Antunes
>>> 
>>> 
>>> Em 30 de junho de 2016 10:18, luciano cesar <lucianocesar78 em yahoo.com.br>
>>> escreveu:
>>> 
>>>> Isso lá foi resposta? Foi um escracho, isso sim...
>>>> 
>>>> Acho um absurdo tergiversarmos questões de gênero dessa forma. Não é
>>>> por acaso ou por alguma razão metafísica que as mulheres estavam nuas e os
>>>> homens não. E essa razão não é simplesmente invertível como o prof. Jorge
>>>> sugere. Isso pode não invalidar a beleza da proposta artística, mas há um
>>>> pano de fundo aí que tem que ser debatido sim, mesmo que tenha que ser
>>>> deixado claro que se trata de outro patamar: a objetificação do corpo
>>>> feminino e a sua exposição, a separação de papeis (a mulher entrega a
>>>> palavra nua, em estado natural, bruto, ela é uma força da natureza; mas o
>>>> homem tem o trabalho intelectual, racional, ele é que e-labora, ele é quem
>>>> TRABALHA e tem sua intimidade resguardada e protegida da exposição íntima,
>>>> embora não haja mal nenhum em expor a intimidade desse "outro" - a
>>>> alteridade feminina - visto como "natural")...
>>>> Enfim, há o que debater. Eliana foi muito cortês e talvez haja mesmo
>>>> uma dimensão "estética" para além da escolha de quem fica pelado em uma
>>>> montagem artística.
>>>> Essa dimensão me interessa muito pouco. O que me interessa hoje é o
>>>> processo pelo qual os discursos são naturalizados. Sim, mestre Jorge,
>>>> parabéns pela sua música...
>>>> P.S.: cadê a mensagem do Palombini?
>>>> 
>>>> Um abraço,
>>>> Luciano
>>>> 
>>>> 
>>>> Em Quinta-feira, 30 de Junho de 2016 10:06, "ms.eliana em usp.br" <
>>>> ms.eliana em usp.br> escreveu:
>>>> 
>>>> 
>>>> Caro Prof Jorge Antunes,
>>>> Sempre há o que polemizar, mas por hora
>>>> agradeço sua atenção em me responder!
>>>> Abraço
>>>> Eliana
>>>> 
>>>> ----- Jorge Antunes <antunes em unb.br> escreveu:
>>>>> Oi, Eliana:
>>>>> 
>>>>> O desnudamento só tem sentido no caminhar das letras: signos, grafemas,
>>>> que
>>>>> chegam a mim no espaço.
>>>>> O alfabeto é um sistema nu.
>>>>> A etimologia da palavra "alfabeto" procede do grego "alfa+beta". Porém,
>>>> o
>>>>> termo ab ou ib foi usado também pelos hebreus para denominar a divindade
>>>>> máxima da religião monoteísta. Segundo a religião egípcia, a parte mais
>>>>> importante da alma era o Ab ou Ib (coração). O Ib, coração metafísico,
>>>> era
>>>>> concebido como uma gota do coração da mãe para a criança durante a
>>>>> concepção. Dessa forma, os seios e a região pubiana feminina são
>>>> essenciais
>>>>> na comunicação.
>>>>> Infelizmente tudo é tão óbvio, que não dá para polemizar.
>>>>> Abraço,
>>>>> Jorge Antunes
>>>>> 
>>>>> *PS. Acredite: se fosse o contrário, com músicos nus e partners
>>>> vestidas, e
>>>>> se você questionasse isso, eu também teria belas justificativas com
>>>> apelo à
>>>>> metafísica, à semiótica e à mitologia.*
>>>>> 
>>>>> Em 29 de junho de 2016 10:24, <ms.eliana em usp.br> escreveu:
>>>>> 
>>>>>> Muito interessante o vídeo Prof. Jorge Antunes,
>>>>>> Somente para polemizar gostaria de perguntar por que os excelentes
>>>> músicos
>>>>>> não aparecem nus também?
>>>>>> E qual a relevancia da nudez das mulheres para a mensagem que o senhor
>>>>>> quis passar com este espetáculo?
>>>>>> Abraço
>>>>>> 
>>>>>> Eliana Monteiro da Silva
>>>>>> 
>>>>>> ----- Jorge Antunes <antunes em unb.br> escreveu:
>>>>>>> VÍDEO RARO RECUPERADO.
>>>>>>> Acaba de ser recuperada a filmagem raríssima de um espetáculo que
>>>>>> realizei
>>>>>>> em 1990:
>>>>>>> SONS E LETRAS DE JORGE ANTUNES
>>>>>>> Assista, curta, divulgue.
>>>>>>> .
>>>>>>> Nele, enquanto fabulosos músicos interpretam obras minhas, mulheres
>>>> nuas,
>>>>>>> no palco, me oferecem letras para que eu escreva poemas. E eu os
>>>> escrevo.
>>>>>>> Em outros momentos, faço o que sempre fiz: falo para as paredes e
>>>> dou
>>>>>>> murros em pontas de facas.
>>>>>>> .
>>>>>>> https://www.youtube.com/watch?v=cJjnyCNycuY&feature=youtu.be
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> -- 
> Prof. Dr. Marcos Câmara de Castro
> Departamento de MúsicaFaculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto
> Universidade de São Paulo
> http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/4094693495303397 
> http://portal.ffclrp.usp.br/sites/camaradecastro 
> http://lattes.cnpq.br/8866596468646798 
> https://scholar.google.com.br/citations?hl=pt-BR&user=GBa82HMAAAAJ&view_op=list_works&sortby=pubdate
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