[ANPPOM-Lista] a mensagem rejeitada
JEANNE ROCHA
jeannerocha em hotmail.com
Seg Jul 4 11:09:53 BRT 2016
Acompanhando daqui os acontecimentos dos últimos dias, confesso que entristecida, porque sempre acreditei na união de nossa classe. Agora, me sinto feliz por esta colocação do Prof. Palombini de "não ser boa hora para nos dividir". Fica aqui meu desejo de que, além de conhecimento, haja entre nós a compreensão e bem-estar humano.
Um abraço a todos os colegas.
Com os melhores cumprimentos,________________________________________________________________Me. Jeanne Rocha
Professora de CantoConservatório Estadual de Música Cora Pavan CapparelliUberlândia - MG___________________________________________________
From: cpalombini em gmail.com
Date: Sun, 3 Jul 2016 07:49:20 -0300
To: anppom-l em iar.unicamp.br
Subject: [ANPPOM-Lista] a mensagem rejeitada
Olá,
Agradeço as mensagens de solidariedade e peço desculpas pela turbulência gerada por minha mensagem intempestiva. De fato, eu deveria ter solicitado informações sobre os motivos da rejeição ao invés de pedir meu desligamento da Associação. E se não o fiz foi porque pesou também minha imensa frustração diante da apatia política da mesma, que não me parece ser a de boa parte de seus integrantes, diante da gravíssima situação vigente, sobre a qual manifestou-se até mesmo o sociólogo Jürgen Habermas. Não se trata de defender o partido X, Y ou Z, mas a legalidade.
Minha mensagem foi de fato intempestiva e motivada pela ira, tanto que a meu lado naquele momento, me disseram: "você vai destruir o teclado". Peço desculpas. Não respondi anteriormente porque me afastei do correio eletrônico desde então.
Retiro portanto meu pedido de saída porque, como já se disse, não é boa hora para dividir, e as reações mostram que, felizmente, tudo não está perdido.
Segue abaixo o texto não circulado. Ele provém do site do Sindicato dos Servidores Públicos (SindiPúblicos), cuja fonte é a Agência Brasil.
Abraços
Governo Temer propõe PEC que extingue concursos e congela salários dos servidores por 20 anos
Escrito por Sindipúblicos em 16/06/2016. Postado em Matérias, Notícias
No lugar de cortar os gastos supérfluos
do alto escalão dos poderes judiciário, legislativo e executivo, como os
auxílios moradias e alimentação dos magistrados, o governo Temer
preferiu propor a PEC 241-2016 que limita os valores a serem investidos nos serviços públicos afetando diretamente a população brasileira.
A pedido do presidente interino Michel
Temer, o líder do governo na Câmara dos Deputados, André Moura (PSC-SE),
protocolou no dia 15 de junho, a proposta de emenda à Constituição
(PEC) 241/2016 que limita os gastos públicos para as despesas primárias
nos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, limitando à variação da
inflação oficial do ano anterior.
Se aprovada, a PEC garantiria que o
governo federal cessasse a realização de novos concursos públicos, bem
como de reajuste do funcionalismo público, alteração de estrutura de
carreira ou criação de cargos que impliquem aumento de despesa.
Vale ressaltar que o projeto tem brechas
que prejudica todas as áreas, com cortes indiretos inclusive na saúde e
educação, que já vem sofrendo com o descaso dos governantes. Os
investimentos, que atualmente já são escassos, seriam totalmente
limitados ao percentual da inflação, que é abaixo das necessidades.
Apesar da medida se aplicar apenas ao
poder público no âmbito federal, a aprovação poderia surtir o efeito
cascata de governadores criarem legislação semelhante, prejudicando o
acesso da sociedade aos serviços públicos, favorecendo mais uma vez ao
grande empresariado financiador de campanhas políticas com a concessão e
terceirização dos serviços.
Destaca-se que, uma das integrantes da
equipe que propõe as alterações na condução da política fiscal e
econômica do país, é a ex-secretária de Hartung, Ana Paula Vescovi, que
deixou os servidores estaduais sem os direitos constitucionais, congelou
os salários, mas garantiu benefícios fiscais à um seleto grupo de
empresários mantido à sete chaves e sucateou os serviços básicos à
população capixaba.
Neste momento, a união dos servidores se
faz fundamental, para juntos com a sociedade, garantir a manutenção dos
investimentos nos serviços públicos garantindo saúde, segurança,
educação dentre outros.
Tramitação
A intenção do governo é que a proposta
seja aprovada no Congresso Nacional o mais rápido possível para que o
novo cálculo para os gastos públicos já seja aplicado em 2017.
A proposta, que recebeu o número 241/16,
será encaminhada à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para
apreciação da sua admissibilidade e constitucionalidade. Se aprovada,
será criada uma comissão especial destinada a analisar o mérito. A
comissão tem até 40 sessões da Câmara para apresentar e votar um
parecer, no entanto, o trâmite poderá ser concluído após dez sessões.
A partir daí, a PEC será discutida e
votada no plenário da Câmara, em dois turnos, antes de seguir para o
Senado. Para ser aprovada são necessários no mínimo 308 votos dos
deputados em cada turno. “Vamos tratar a PEC no ritmo mais célere
possível. A intenção é que a gente possa votar o mais rápido possível
[na Câmara] para que ela possa ir para o Senado”, disse Moura.
Com informações da Agência Brasilhttp://goo.gl/XbLKog
--
carlos palombini, ph.d. (dunelm)
professor de musicologia ufmg
professor colaborador ppgm-unirio
www.proibidao.org
ufmg.academia.edu/CarlosPalombini
www.researchgate.net/profile/Carlos_Palombini2
scholar.google.com.br/citations?user=YLmXN7AAAAAJ
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