[ANPPOM-Lista] Avaliando a ANPPOM - mensagens iniciais da Ângela e do Mannis

Martha Tupinambá de Ulhoa mulhoa em unirio.br
Sex Set 8 22:10:00 BRT 2017


Espero que provoque mais contribuições! O Renato está atento e depois
compila as mensagens.



---------- Mensagem encaminhada ----------

De: Angela Lÿfffffchning <angela_luehning em yahoo.com.br>

Data: 2 de setembro de 2017 21:22

Assunto: reflexões sobre a ANPPOM



Car em s colegas,

Acho que ainda estou sob certo efeito de “overdose anppom´iana” depois de
uma semana na Unicamp. Mas precisando retornar as tantas coisas urgentes na
próxima semana, a nossa última semana de semestre na UFBA, com várias
defesas pela frente, gostaria de aproveitar o momento de lembranças frescas
e mandar algumas reflexões para vocês sobre a nossa associação.

Talvez sejam apenas quase devaneios que surgiram a partir das minhas
reflexões pessoais e algumas conversas com colegas ao longo do evento ou,
então, apenas sejam questões que para vcs não são problemas ou
inquietações. A partir desta premissa, mando este rasurado, escrito sem
muito rebuscamento ou revisão, para aquelas pessoas com as quais mais
conversei, sem nenhuma distinção formal ou institucional, mas apenas
pensando na ANPPOM.

Na retrospectiva de poucas horas de retorno algumas coisas chamaram minha
atenção, muito a partir do relatório de Margarete que recebi através de
minha colega Laila, coordenadora do meu PPGMUS.  Pois, me dei conta que
pouquíssimos/as coordenadores/as ficaram mais que um ou dois dias no
evento. Mas, não seriam eles/ elas as pessoas chaves nesse processo da
discussão sobre a Pós-graduação? Não apenas no encontro temático/ técnico,
mas em geral?

Quer dizer, a sua ausência seria algo sintomático e mais profundo? Ou seria
apenas uma questão de “acessibilidade” geográfica ou financeira, com a
atual situação de contenção de gastos? Ou seria o período de duração,
bastante longo para permitir a participação de mais pessoas? Ou teria ainda
outras explicações também para a baixa adesão e os números estagnados, se
não números em queda, de associados/ participantes efetivos (como Mannis
mostrou)?

Parece que a ANPPOM é de quem está lá, um pequeno grupo que quase sempre
está lá (não estou criando tautologia, mas querendo ser mais incisiva), mas
ela não parece ser daqueles tantos outros que foram alguma vez só e não
voltaram depois de ter apresentado um trabalho, situação provavelmente
sugerido pelo orientador, ou daqueles que nunca foram, mas são de uma
programação de pós-graduação em música. Por que? Quais seriam os possíveis
motivos?

A ANPPOM não seria (ou deveria ser) a representação coletiva da pós em
música? Pelo menos para isso ela foi criada. Portanto, pergunto o que
podemos fazer para que ela se torne um objeto de desejo das pessoas (não no
sentido comercial/ capitalista), mas no sentido da importância intrínseca?
Será que falta divulgação, convite, conscientização, uma programação “na
crista da onda”, lugares aprazíveis? (O último palestrante mencionou a
questão do turismo acadêmico). Quais temas, formatos, procedimentos fariam
parte de um “pacote” interessante?

Ou então, trata-se de uma questão geracional? Pois, observem a quantidade
de cabeças grisalhas (ou retocadas): em todos os encontros há mais pessoas
de minha/ nossa faixa etária, do que os (bem) mais novos, a não ser os
estudantes da IES anfitriã.  Como seria possível reverter isso? As questões
da ANPPOM foram (e ainda são) importantes apenas para um público
específico, mas não mais para um outro, mais novo? Isso acontece também em
outras associações (na ANPOCS, na ANPED, p.ex.)? O que a geração jovem
considera importante?

Seria interessante fazer um estudo de levantamento destas informações nas
inscrições, no banco de dados de sócios, quantos são de longas datas, desde
quando, quantos foram apenas uma ou duas vezes, qual o recorte geracional
específico em termos estatísticos? Poderia até cruzar-se os dados de origem
geográfica e locais de encontro, mesmo que estes, efetivamente tem
acontecido mais no Sudeste (o que, obviamente tem a ver com a própria
distribuição da Pós no país). Isso seria um caminho para nos conhecermos e
entendermos melhor?

Em relação ao perfil dos congressos, faria sentido propor a discussão
plenária específica de temas que nos atormentam (ou pelo menos deveriam nos
preocupar) e já surgiram em parte neste nosso último encontro:  o mercado
de trabalho para egressos (e futuros ingressantes), a formação de
orientadores e professores de nível superior, uma abordagem detida sobre a
própria história da trajetória da carreira de magistério superior (a
questão de contratação/ concurso, desde quando etc.), a inflexibilidade e
defasagem dos currículos, a questão de pós-graduandos que são pais e mães
de família, trabalham etc.? Ou então, ter a presença de representantes de
outras associações enquanto não existir a associação das associações,
vislumbrada na última mesa.



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---------- Mensagem encaminhada ----------

De: José Augusto Mannis <jamannis em unicamp.br>

Data: 3 de setembro de 2017 11:18

Assunto: Re: reflexões sobre a ANPPOM

Angela

Agradeço por sua msg bem como pelo excelente relato do GT de Ética com
ótimas sugestões.

Busco atender a seu e-mail como um apelo silencioso de todos. Esta não é
uma crítica que estou fazendo, apenas externando uma impressão pessoal que
entendo pertinente 'as suas colocações.

Sinto que o único elo entre a ANPPOM e os associados seja o Congresso, como
um espaço de publicação e uma pessoa jurídica de legitimação formal de uma
classe. Infelizmente nada mais além disso.

A efetiva integração entre os programas não consigo avaliar, mas de onde
estou nunca ouço que alguma medida ou implementação está sendo tomada ao
meu redor de maneira coordenada entre todos os programas no país.

Isso caracteriza praticamente uma relação unívoca entre os membros e a
associação, na qual cada um busca tirar o proveito do qual necessita.

Esse desinteresse do indivíduo pelo grupo coletivo pode ter várias causas.

Uma delas sinto estar acontecendo desde muitos anos: a falta de presença
política da ANPPOM junto a órgãos governamentais, políticas públicas,
manifestações públicas representando a classe diante de acontecimentos
impactantes.

A parte as representações de Área permanentes CAPES e CNPq que é uma
conquista que estamos mantendo muito bem, não somos consultados nem
convidados a integrar grupos de trabalho, conselhos, equipes como outras
associações similares (ABNT, Congresso, Ministérios, Secretarias etc.) de
caráter extraordinário. Não temos representantes atuando em decisões de
Normas e definição de Politicas públicas fora da nossa representação de
Área CNPq CAPES que está estável.

Parece que incorporamos o complexo de que não somos ouvidos e que não somos
importantes, não sei de talvez pelo universo de associados que nem chega a
2.000 membros, nossa opinião não pudesse contar muito. Porém, pessoalmente
acredito mais na qualidade de ação do que na quantidade de ações.

Os associados poderiam despertar mais interesse e motivação por uma
associação que visivelmente demonstrasse estar se mobilizando pelas causas
coletivas da classe. Que se mostrasse forte, presente, ágil, ativa e
propositiva diante de acontecimentos que nos afetam a todos. Se todos se
sentirem amparados e unidos através da ANPPOM todos estarão mais próximos
dela.

Repito, esta não é uma crítica, mas uma proposta de visão para tentar
enfrentar um problema real e presente.



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