[ANPPOM-L] esclarecendo alguns conceitos

Rubens Ricciardi rrrr em usp.br
Qua Dez 27 23:45:04 BRST 2006


caro Prof. Wolff,

agradeço a sua atenção,

enfim, não obstante naturais e construtivas divergências acadêmicas, é através de diálogos reflexivos assim, de respeito e reverência àqueles que são diferentes e que pensam diferente - e eis a liberdade: "a liberdade dos que pensam diferente" (Rosa Luxemburg) - que obtemos a boa pluralidade pós-moderna,

mas os tempos são sombrios,

e haverá nestes tempos sombrios inclusive alguns que pretendem dizer não à barbárie da indústria cultural...

briga de David com Golias??? - talvez não, o adversário é forte demais, está mesmo mais para a missão de um Sísifo...

mas tudo bem, a perspectiva utópica da resistência ainda é mais instigante para o processo criativo de alguns do que a resignação ou enquadramento, temos que respeitar...

por fim, em relação à "metafísica positivista", vc tem razão, ficou confuso mesmo, eu pretendia afirmar antes "uma incompreensão empirista e positivista da teoria do conhecimento" (Heidegger), melhor assim, pelo menos em relação, hoje, a expressões como "cultura negra", "cultura branca", "culturas extra-européias", "cultura gay", "mundo ocidental", "mundo não ocidental" etc...

abraços do Rubens a vc e ao bom Caesar e bom 2007 a todos!...

  ----- Original Message ----- 
  From: Marcus S. WOLFF 
  To: anppom-l em iar.unicamp.br ; palombini em terra.com.br 
  Cc: rrr em usp.br 
  Sent: Wednesday, December 27, 2006 9:44 PM
  Subject: FW: Re: [ANPPOM-L] esclarecendo alguns conceitos



  Prezados colegas da ANPPOM, caro prof Ricciardi,

     Em primeiro lugar gostaria de lembrar aqui uma lição do meu velho mestre Koellreutter: a necessidade de esclarecermos os conceitos utilizados, especialmente quando partimos de pressupostos distintos...Sendo assim devo esclarecer que minhas colocações não partem de uma matriz de pensamento  iluminista, com sua crença em universais (tais como o Homem, a Razão, a Civilização). Para mim (assim como para diversos historiadores, cientistas sociais e musicólogos) o homem só existe no singular, contextualizado. Não há uma única razão, nem uma única Civilização. Por isso, não sei de que ser humano o prof. Ricciardi está falando quando afirma que

      "todo ser humano tem o direito de se considerar descendente da tragédia grega"...

  Aliás, estou certo que meus colegas indianos e também os africanos se surpreenderiam com essa afirmação eurocêntrica!!! 

  Também o termo "metafísica positivista", (que aliás custo a entender já que a metafísica não pode ser jamais positivista) utilizado pelo prof. Ricciardi não se aplica às teodicéias orientais, já que não situam o divino como separado do mundo ou além dele. Em tais teodicéias, como observa Campbell, "presume-se que o divino é imanente em todas as coisas e parte do mundo desde a eternidade" ( ver em Colin Campbell. "A Orientalização do Ocidente" 1997:7). 

     Mas é bom ver que concordamos quanto ao fato de que "qualquer atividade humana sempre contempla delimitações imprecisas de fronteiras, e, acima de tudo, a dinâmica da vida é sempre capaz de gerar transformações, interfaces, caminhos os mais diversos...", como colocou o prof. Ricciardi. Sendo assim, não vejo  necessidade em discriminar-se o eudito do popular ou da música de entretenimento, de modo a rotular algumas como boas e outras como más ou descartáveis (para quem?! Não teriam uma função social?)  como já foi feito nessa lista! Esse discussão já foi superada tanto na área da musicologia histórica quanto na etnomusicologia, como aliás lembrou o colega Hugo Adrião(?) em sua resposta a prof. Sandra. Desde os trabalhos de Merriam e Blacking que compreendemos que "a música não pode ser definida como um fenômeno sonoro separado, pois envolve o comportamento dos indivíduos e grupos de indivíduos (...)" (Alan Merriam. The Anthropology of Music. 1964:27). E devemos a Blacking a compreensão da importância do estudo da música na cultura (ou como cultura, como ele mesmo formulou posteriormente). Portanto separar valores estéticos das funções sociais da música e dos músicos significa, no mínimo, ignorar completamente toda a contribuição desses pesquisadores, respeitadíssimos nas mais prestigiadas universidades européias e norte-americanas.

     Outro ponto que devo esclarecer é que não fui eu quem demonstrou a relação entre a música popular e os meios de comunicação de massa, pois esse assunto foi tratado por vários pesquisadores importantes, dentre os quais citei Peter Manuel, sem os preconceitos das gerações precedentes dos anos 40 e 50. Peter Manuel, inclusive, chegou a demonstrar como a tecnologia das fitas cassete, nos anos 60 e 70, possibilitou uma diversificação dos meios de produção musical e das formas musicais, citando o exemplo das estilizações populares de canções folclóricas regionais. Graças à nova tecnologia, que rompeu com o monopólio das grandes gravadoras, foi possível produzir uma música local, sob controle local, para um público mais diverso e fragmentado. Aqui está uma "dinâmica surpreendente" !!! O multiculturalismo parece ser, então, uma tendência que se contrapõe à igualmente forte tendência à homogeneização promovida pela indústria cultural, tal como apontou o prof. Ricciardi.

           Mas vejo que não fui compreendido quando afirmei que estamos num mundo pós-moderno e pós-colonial! Pois o mundo pós-moderno, tal como analisaram vários cientistas sociais, implica um tipo de mudança estrutural que afeta a produção cultural e "fragmenta paisagens culturais de classe, gênero, sexualidade, etnia, raça e nacionalidade" (Stuart Hall. A Identidade cultural na Pós-Modernidade 2003:9). Portanto, Hall afirmou que a situação pós-moderna afeta as identidades pessoais e a produção cultural provocando a fragmentação das identidades e a criação de processos de identificação que transpõem as fronteiras dos Estados nacionais. Longe de mim propor algum tipo de estética normativa para a criação musical contemporânea!!! Apenas quis dizer que se torna difícil sustentar determinadas posições elitistas e/ou nacionalistas num mundo que se tornou uma aldeia global, num mundo em que nem a noção de sujeito sociológico (do indivíduo formado na interação com seus pares) consegue se sustentar. 

  Quanto ao pós-colonial, não se trata apenas de uma situação político-econômica. O tema da pós-colonialidade vem ocupando um enorme espaço na área da teoria literária e dos estudos culturais desde os anos 80....mas parece que alguns músicos ainda não o conhecem...Para não tornar essa minha mensagem muito extensa e cansativa gostaria de sugerir a leitura de "Western Music and its Others" da autoria de Georgina Born e D. Hesmondhalgh (University of Califórnia Press, 2000), onde o tema é conectado à musicologia crítica de modo a demonstrar como se estabelece uma relação dialética entre os atos de comunicação musical e as relações políticas, econômicas e culturais. Quer queiramos, quer não, estamos vivendo num tempo em que o projeto colonial que estabeleceu tantas relações assimétricas de poder e de produção  cultural já não pode mais se sustentar, nem mesmo em nome de uma ação civilizatória (afinal de qual civilização?! Em nome de qual razão?! De qual interesse de Estado?!) .

             saudações reflexivas a todos!

   

   Marcus Wolff. 

   

  (Laboratório de Etnomusicologia, UFRJ)

   

   

   

   

   




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    From: "Rubens Ricciardi" <rrrr em usp.br>
    To: <anppom-l em iar.unicamp.br>,<palombini em terra.com.br>,"Marcus S. WOLFF" <m_swolff em hotmail.com>
    CC 
    caros colegas da ANPPOM,

    caro prof. Wolff, agradeço a atenção para com meu e-mail e retribuo aqui a gentileza...

    no lugar de aceitarmos passivamente a velha metafísica positivista do "non-western world" (expressão que talvez até contenha algum preconceito em relação ao "outro inferior"), talvez seja melhor pensarmos que "todo ser humano tem o direito de se considerar descendente da tragédia grega"...

    não entendi bem o que o professor Wolff pretendia em relação ao xadrez, pois se trata de um jogo inteligente, onde as peças podem ser movidas com uma dinâmica surpreendente...

    jamais me referi ao conceito de universo musical (erudito, popular, entretenimento etc.) como estanco categorial, muito pelo contrário, qualquer atividade humana sempre contempla delimitações imprecisas de fronteiras, e, acima de tudo, a dinâmica da vida é sempre capaz de gerar transformações, interfaces, caminhos os mais diversos...

    mas temos aí sim ofícios diversos (e essencialmente diversos!) na profissão do músico, vamos dar exemplos: Gilberto Mendes é um compositor erudito, Chico Buarque é um cancionista popular (talvez o último sobrevivente do gênero em nosso país) e o MC Serginho (citado pelo Prof. Jorge Antunes) só se viabiliza como fonograma descartável da indústria cultural...

    pra música erudita esta discussão pouco importa, pois o processo criativo deste universo é centrado na grafia musical e não no fonograma, e, graças hoje à universidade pública, sua sobrevivência como ofício independe do agressivo marketing da indústria cultural - mas as manifestações de música popular no Brasil, por certo, vêm sendo prejudicadas, ainda mais quando confundidas com atividades de grupos brasileiros que fazem rock, funk, pop-music, techno-music, hip-hop, rap, djs em festas rave, disco-music etc, pois todos estes gêneros, por mais diversos que sejam, estão inseridos num mesmo universo que pouco tem a ver com a música popular - lembrando que universo musical é um conceito maior que gênero, forma, estilo ou escola),

    o prof. Wolff afirma que muitas músicas identificadas com tradições musicais de um grupo / comunidade foram/ tem sido disseminadas por meio de comunicação de massa...

    é claro que sim, principalmente se nos referimos às comunidades dos países proprietários dos satélites e da indústria cultural multinacional (como os EUA)... até as comunidades dos outros países (como o Brasil) reproduzem a mesma "poética musical" deles, fidelidade esta suicida como manifestação de cultura própria, pois aí já não há mais justamente a gestualidade musical própria, e sem esta imprescindível essência de singularidade musical (pois os exemplares são semelhantes em todo o mundo) nos interessa talvez menos como estudo de criação artística, e quem sabe mais como assunto de sociologia (as letras até podem expressar algum anseio comunitário local, mas a estética como um todo sempre já se consumiu como processo de colonização cultural)...

    e em relação à última frase do Prof. Wolff:

    afinal estamos num mundo pós-moderno e pós-colonial!

    eu pergunto: quem afirmou que concepções pós-modernas nos processos de criação artística correspondem a uma situação político-econômica não colonialista?

    perdão, mas tal redução categorial está à altura da Abertura do Bispo!...

    feliz natal a todos,

    Rubens Ricciardi


    __________________

    meus caros colegas da ANPPOM,

    segue um texto abaixo que publiquei na Gazeta de Ribeirão há alguns meses, eu procuro levantar o problema da confusão que se faz entre o universo musical popular e o que poderíamos talvez chamar provisoriamente de universo de entretenimento (o que os alemães já há muito tempo chamam de "Unterhaltungsmusik", pois a Volksmusik deles já morreu há mais de 100 anos, mas como a nossa só está morrendo agora, ainda não lidamos bem com a situação),

    abraços a todos e feliz 2007!

    Rubens Ricciardi - USP de Ribeirão Preto

    Os dois filhos de Francisco e o filho de Francisco



    Prof. Rubens Ricciardi (ECA-USP)



    Recordemos dois fatos musicais de 2005: o filme Os dois filhos de Francisco e o concerto do violinista Luiz Filipe Coelho, solista da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto. O que há de comum entre eles? Não só os cantores do filme como Luiz Filipe também é filho de um Francisco (seu pai se chama Chico Coelho). E as afinidades param por aí. O filme foi divulgado pelos meios de comunicação, obtendo platéias repletas nos cinemas não só de Ribeirão como de todo o Brasil. Já a repercussão do concerto de Luiz Filipe - ele interpretou magistralmente o Concerto para violino de Brahms - restringiu-se ao privilegiado público presente ao Theatro Pedro II naquela bela noite. Mas será que o abismo entre os níveis quantitativos de recepção da performance de Luiz Filipe e da dupla (sei lá o que, "sertaneja"?) retrata de fato a relevância artística de ambos? Digamos que há uma distorção evidente. Só analisando o fenômeno ideológico - distorção por excelência - é que entenderemos o paradoxo. Trata-se de uma entre as mais agressivas ideologias: a indústria cultural e sua comercialização de fonogramas descartáveis. É o assim chamado "universo musical de entretenimento". Não é a criatividade deste ou daquele "artista" - eis o engodo do filme! - que movimenta esta indústria, mas sim o marketing, calculando-se previamente as vendas e a renovação dos "produtos". Daí a condição de efemeridade ser também essencial ao sucesso comercial desta indústria. Hanns Eisler (1898-1962), compositor alemão, afirmava que "a indústria de entretenimento faz de povos de todos os continentes verdadeiros analfabetos musicais". Há muita verdade nisso. No Brasil, a distorção se torna ainda maior, pois se confunde ainda "entretenimento" com "popular". A essência da nossa já há muito moribunda música popular era outra. Lembremos do frevo, maracatu, samba, samba-canção, samba-enredo de carnaval, ponteio, chorinho, bossa-nova, moda de viola, das velhas duplas caipiras etc. Ao contrário de Pixinguinha, Noel Rosa, Tom Jobim ou Chico Buarque, repertórios iguais a destes filhos de Francisco existem em qualquer parte do mundo, do México à Austrália. São produtos ilustrados com eventuais simulacros locais - basta lembrarmos das paisagens de Goiás com cenas rurais típicas no filme. Aliás, faz parte deste marketing difundir gêneros como o rock, funk, hip-hop ou rap, impreterivelmente produzidos por indústrias multinacionais que aniquilam as manifestações verdadeiramente populares em todos os países, mas estrategicamente lançados no idioma local, por "artistas" locais. E, por fim, o jabá vai garantindo a homogeneidade do entretenimento irracional nas rádios: uma verdadeira paródia corrupta de um coletivismo nivelado por baixo. Sérgio Rouanet esclarece a questão: "a inteligência não tem pátria, mas a debilidade mental deveria ter - é ela, e não a inteligência, que deve ser considerada estrangeira, mesmo que suas credenciais de brasilidade sejam indiscutíveis". É por isso que o Brahms de Luiz Filipe é tão relevante para o Brasil como se tivesse nascido em Pirenópolis, e Zezé de Camargo e Luciano são tão irrelevantes como se tivessem nascido no Pólo Sul. Mas ainda são estes filhos de Francisco (exemplos do kitsch e lixo industrial da cultura de massa) que fazem sucesso. E o outro filho do outro Francisco, Luiz Filipe, músico de talento raro, não foi motivo para notícia, quase passou desapercebido, não obstante sua superior virtuosidade e competência, intérprete de uma grande arte que fundamenta a história.


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      ----- Original Message ----- 
      From: Marcus S. WOLFF 
      To: palombini em terra.com.br ; anppom-l em iar.unicamp.br 
      Sent: Friday, December 22, 2006 11:41 PM
      Subject: Re: [ANPPOM-L] música popular e música folclórica



          Prezados(as) colegas, 

         Apenas gostaria de lembrar que para Peter Manuel, por ex. (Popular Musics of Non-Western World. New York/ Oxford, Oxford University Press, 1988) essa distinção entre o folclórico e o popular (que o próprio Bruno Nettl procurou estabelecer seguindo uima longa tradição de etnomusicólogos e folcloristas) gera muitas ambigüidades que "deveriam nos lembrar que aquelas categorias genéricas nao são fechadas, sendo em alguma medida também arbitrárias" (Manuel 1988:4). 

        Portanto, acho que as coisas já nao podem mais ser pensadas como num jogo de xadrez, como parecece que o colega R. Riccardi está colocando...muitas músicas identificadas com tradições musicais de um grupo / comunidade foram/ tem sido disseminadas por meio de comunicação de massa...afinal estamos num mundo pós-moderno e pós-colonial!

      abraços,

      Marcus  Wolff.



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        From:  "palombini" <palombini em terra.com.br>
        To:  "anppom-l" <anppom-l em iar.unicamp.br>
        Subject:  Re: [ANPPOM-L] e a inclusão universitária?
        Date:  Fri, 22 Dec 2006 18:48:37 -0300




        Esta distinção é uma das metanarrativas modernistas, mas sua aceitação, hoje, não é generalizada (felizmente).


             De:  "Rubens Ricciardi" rrrr em usp.br 

             Para:  "carlos palombini" palombini em terra.com.br,"anppom-l" anppom-l em iar.unicamp.br 

             Cópia:   

             Data:  Thu, 21 Dec 2006 16:04:56 -0200 

             Assunto:  Re: [ANPPOM-L] e a inclusão universitária? 

        > meus caros,
        > chamo a atenção para a insistente
        > confusão que se faz entre "música popular" (identificada com tradições de um 
        > determinado povo ou comunidade) e "entretenimento" (caráter efêmero dos 
        > fonogramas descartáveis da indústria cultural ou de qualquer produção 
        > articulada a ela - afinal, pirataria - ou qualquer produção de fundo de 
        > quintal - e produto multinacional são dois lados de uma mesma moeda),
        > Rubens Ricciardi
        > 
        > ----- Original Message ----- 
        > From: "carlos palombini" 
        > To: "anppom-l" 
        > Sent: Thursday, December 21, 2006 3:12 PM
        > Subject: Re: [ANPPOM-L] e a inclusão universitária?
        > 
        > 
        > >
        > >> Acho que privilegiados estão o rock, o funk, a música "sertaneja" 
        > >> comercial que, graças ao jabá pago por
        > > multinacionais do disco, estão no rádio, na TV, nas prateleiras das lojas 
        > > de disco, no Domingão do Faustão, nas
        > > novelas, na boca do povo, no Programa do Gugu, etc.
        > >
        > > O funk carioca patrocinado pelas multimacionais do disco? Nas prateleiras 
        > > das lojas de disco? Tenho a impressão
        > > de que vc não está muito bem informado sobre os processos de produção e 
        > > divulgação da música popular.
        > >
        > > --
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