RES: [ANPPOM-L] Area academica e area tecnica

Hugo Leonardo Ribeiro hugolribeiro em yahoo.com.br
Qua Abr 11 11:08:46 BRT 2007


Prezados,

Como seria feita esse desvinculação então? Aqui em Aracaju nós temos um
Conservatório de Música de nível Técnico, e acabamos de iniciar um curso de
Licenciatura em Música. Como o Conservatório poderá ajudar para melhorar o
curso universitário? Através de um teste seletivo mais exigente?

Hugo Ribeiro

Em 11/04/07, ja.mannis <ja.mannis em uol.com.br> escreveu:
>
>  Caro Jorge,
>
> Creio que sua colocação seja referente ao fato de que ENSINO TECNICO seja
> ministrado numa instituição de ENSINO SUPERIOR.
>
> Vc tem direito à sua posição quanto a esse aspecto e respeito sua opinião.
> Porém, pessoalmente, tenho outra maneira de ver a situação, de analisar o
> contexto e, assim, outra opinião.
>
> Pessoalmente confesso que preferiria ver muitas instituições que
> assegurassem uma formação básica eficiente em música antes da universidade.
> Mas não acredito que isso venha a acontecer em breve. So sei que enquanto eu
> tiver energia e puder fazer alguma coisa, vou tentar fazer o que posso para
> melhorar o estado das coisas que me descontentam. Sei que posso de uma
> maneira ou de outra empreender ações dentro dos meios e das possibilidades
> que disponho.
>
> O ENSINO TÉCNICO está nas instituições de ensino superior no Brasil. Isso
> é um fato constatado.
>
> Minhas colocações quanto à FORMAÇÂO MUSICAL partem desse fato evidente.
>
> Porém, se o assunto é sobre o fato de ter ou não ensino técnico numa
> universidade, acho estamos abrindo um outro debate, distinto do anterior e
> paralelo.
>
> A formação básica em música antes da universidade, ou seja, em nivel de
> segundo grau, não atende à demanda em quantidade e muitas vezes, mas nem
> sempre, em qualidade.
>
> Lembro que nos dois primeiros anos de graduação os alunos tem matérias
> básicas.
>
> Portanto, o ENSINO TÉCNICO já é feito atualmente na Universidade, não como
> tal, mas o conteudo é identico.
>
> Não podemos deixar de reconhecer isso.
>
> Não seria mais correto DESVINCULAR essa formação básica do ENSINO
> SUPERIOR?
>
> Portanto, se é sobretudo na Universidade que esse ensino básico é
> ministrado (por falta de instituições que atendam à demanda em nivel técnico
> e de segundo grau), me parece pertinente que seja na Universidade (no lugar
> onde esse ensino é praticado) que ele possa passar por um processo de
> adequação e transformação.
>
> Cordial abraço,
>
> José Augusto Mannis
>
>
>  ------------------------------
> *De:* Jorge Antunes [mailto:antunes em unb.br]
> *Enviada em:* terça-feira, 10 de abril de 2007 18:57
> *Para:* ja.mannis em uol.com.br; anppom-l em iar.unicamp.br
> *Assunto:* Re: RES: [ANPPOM-L] Area academica e area tecnica
>
> Caro Zé Augusto:
>
> Porque não ter UM COLEGIO TECNICO EM MUSICA em uma universidade, ...?
>
> Essa sua pergunta me desmonta, me aturde, destrói totalmente meus sonhos,
> meus ideais, minhas convicções porque, com ela, você me leva a um triste
> banho de realidade brasileira.
> Quando nos USA ou na Inglaterra alguém faz pergunta "Why not?", tem-se
> logo respostas para argumentar por uma negativa.
> O mesmo acontece na França quando perguntam "Pourquoi pas?". Imediatamente
> aparecem argumentos que demovem o perguntador de suas propostas.
> No Brasil, quando alguém pergunta "Por que não?" ficamos totalmente sem
> argumentos.
>
> Grupos de adolescentes em algumas cidades do DF não têm lazer nos finais
> de semana: vivem em locais sem salas de cinema, sem teatros, sem campos de
> futebol, sem nada, sem playgrounds, sem shows, sem concertos, sem shoppings,
> sem dinheiro para virem ao Plano Piloto, sem zoológico. A única diversão
> então passa a ser o assalto, as pichações e as formações de gangs. Vivem em
> barracos sobre a lama e sob um teto de um pai desempregado e bêbado ou de
> uma mãe solteira desempregada ou prostituta.
> Próximo é criado um campus avançado da UnB. Que tal oferecer as
> dependências da Universidade, nos finais de semana, para eles se divertirem?
> Claro! Por que não? Que tal oferecer-lhes o campus, a piscina, nas
> madrugadas dos dias úteis? Claro! Por que não?
>
> Uns mórmons que passam vêem o alto índice de criminalidade dos jovens e
> começam a fazer trabalho de proselitismo, com encontros espiritualistas.
> Falta espaço coberto e confortável. Que tal oferecer-lhes uma sala da
> Universidade? Por que não?
>
> Grandes turmas de colégios se formam, e os pobres formandos, depois de
> tanto sacrifício não têm onde fazer seus bailes de formatura e suas
> cerimônias de diplomação. Coitados. Que tal oferecer-lhes o Theatro
> Municipal? Por que não?
>
> No carnaval, festa belíssima, a burguesia afrescalhada e os estilistas
> idem constróem, costuram, com paetês, lantejoulas e pedras preciosas,
> algumas belas fantasias para desfiles e concursos, mas não têm espaços para
> o certame. Que tal oferecer-lhes o Theatro Municipal? Por que não?
>
> Na Universidade de Brasília vivi recentemente experiência interessante. Um
> professor, nosso colega, começou a oferecer cursos de iniciação musical para
> crianças aos sábados. Todas as dependências do Departamento de Música ficam
> abarrotadas de crianças e de seus respectivos papais e mamães. De início eu
> senti um choque de preconceito acadêmico. Como era possível aquilo, em uma
> Universidade? Eu via o formigueiro de criancinhas de longe e não conhecia o
> trabalho de perto: dezenas de crianças.
> Até que um dia cheguei perto, entrei em uma sala. Meus olhos se encheram
> de lágrimas, fortemente emocionado. Vi cinco menininhos de uns 3 anos de
> idade esfregando pequenos arcos nas cordas de violininhos. O trabalho é
> lindo, emocionante. O professor se senta no chão, rodeado de criancinhas que
> batem ritmos, criam, improvisam, tocam tambores, objetos, sons, ruídos. Hoje
> o professor conta com 19 monitores e a meninada chega a centenas. Não dá
> para chegar perto, sem o risco de pisar num neném. Sim! Agora ele trabalha
> também com bebês. Dezenas e mais dezenas.
> Chorei, sim, porque fiz-me a seguinte pergunta: por que não? Ora, se o
> professor não fizer isso, na Universidade, onde fará?
> Se o professor não continuar nesse sacerdócio admirável, quem dará
> educação musical a essas centenas de crianças?
>
> Com esse raciocínio, essa humanidade, esse patriotismo, essa brasilidade,
> essa emoção, essa magnanimidade, essa compaixão, essa tolerância, conhecendo
> a triste realidade brasileira, claro, tudo deve ser feito para remendar
> lacunas e sanar atrocidades cometidas pelo poder constituído que não oferece
> condições de vida digna, não oferece emprego, nem educação de qualidade, nem
> saúde, nem lazer, nem cultura, etc.
>
> Assim, evidentemente, por que não? A Universidade, com suas salas
> confortáveis, seus aparelhos de ginástica, seus gramados, suas máquinas
> xerox, seus computadores, seus sistemas de som, seus centros esportivos,
> seus anfiteatros, seus pianos, pode, sim, abrigar cursos para DJs, técnicos,
> copistas, assistentes de som, garçons, lutiers, jardineiros, pedreiros,
> produtores, marceneiros, mestres de obras, técnicos em sonorização,
> costureiras, afinadores de piano, etc, etc. São poucas as vagas oferecidas
> nos Sesi e nos Sesc.
> Apesar de laica, a Universidade, nessa conjuntura de guerra civil, pode
> até mesmo oferecer seus espaços para que jovens abracem religiões e credos,
> e gritem, e se exorcizem, e orem em catarse, e rebolem em bailes funk,
> usando essas atividades como meio e terapia para abandonarem o consumo de
> drogas.
> Então, nesse Brasil em situação de guerra, de pobreza, de desemprego, de
> miséria, de injustiças, de escravidão, de falta de perspectivas futuras para
> as novas gerações e para todo esse povo sofrido e fodido, claro, deveríamos
> abrir os campi totalmente.
> Por que não?
>
> Abraço,
> Jorge Antunes
>
>
>
>
>
>
> "ja.mannis" wrote:
>
>   Caro JORGE e Cara ADRIANA,
>
> Colegas da Anppom,
>  Caro JORGE, sua iniciativa na UnB de oferecer aos estudantes atividades
> de ciência e tecnologia aplicadas à musica, bem como música em contexto
> multimeios é de fato muito boa.
>  Também procuramos desenvolver essas práticas na Unicamp, de diversos
> aspectos.
>  O que defendo não é ATENDER À DEMANDA DO MERCADO. Isso já fazem as
> inúmeras escolas e centros que TREINAM seus alunos. Eles aprendem rotinas,
> soluções padrão e muitas atividades fim são de escopo fechado.  Falta FORMAR
> ALUNOS que saibam se desenvolver e que tenham bagagem e ferramentas para
> isso. Os treinados repetem as soluções que aprenderam nas apostilas. FALTAM
> estruturas para FORMACÃO COMPLETA. Para treinamento já existem diversas
> opções.
>  As praticas TÉCNICAS são, para mim, muito importantes. Eu mesmo formei
> minha maneira de trabalhar e minha abordagem da matéria sonora através de
> atividades técnicas. Agora é que estou formulando em formato ACADEMICO, com
> um Doutorado, o que desenvolvi. Se tivesse feito outro caminho nao teria
> descoberto muitas coisas importantes que descobri, justamente porque fiz
> outro trajeto. E acredito que as atividades técnicas tem muitos subsidios à
> dar à outras atividades, cientificas / artísticas.
>  Contudo, está claro para mim que seria um equívoco MISTURAR métodos de
> ensino e pesquisa (desenvolvimento/criação) entre PERFIL TÉCNICO e PERFIL
> CIENTÍFICO (no cientifico incluo o ARTISTA NA UNIVERSIDADE). Mas seria
> também um equivoco ignorar e desprezar o FAZER ARTISTICO o FAZER TÉCNICO e
> todo tipo de KNOW HOW dos chamados `TÉCNICOS`.
>  Já formei alunos que fizeram trabalhos de acústica em afinação de
> teclados. E foi de fato uma atividade excelente. Foram comparados diversos
> tipos de afinação e o aluno pode colocar como tal ou tal tipo de afinação se
> adequam a tal ou tal estilo de música. A afinação de um teclado pode mesmo
> suscitar uma tese de doutorado, dependendo da abordagem.
> OK. Não é porque uma tese é feita que já se pode implementar uma
> DISCIPLINA sobre a tese e mesmo... UM CURSO todo. Estou de acordo. Mas vejo
> que simplesmente o que em um momento é do DOMINIO TÉCNICO num outro pode
> estar envolvido em estágios avançados do dominio CIENTIFICO.
>  Ao mesmo tempo NÃO CABE fazer uma graduação para (por exemplo) AFINADOR
> DE PIANO, STAGE MANAGER, COPISTA... pois cada uma dessas atividades ainda
> não têm estofo suficiente para isso. Mas isso não significa que a ACADEMIA
> deva necessariamente ignorar o que eles fazem. Acho que há coisas muito
> importantes na atividade de COPISTA. Eu mesmo fui copista das editoras
> SALABERT na França. Aprendi muita coisa e tenho muitas facilidades em gerar
> material musical devido a isso. E treino meus alunos em COPIAS e preparação
> de material de orquestra. É uma produção bastante complexa.
>  Portanto o CONHECIMENTO INERENTE a essas atividades TÉCNICAS não deve ser
> confundido com a ENVERGADURA DAS ATIVIDADES EM SÍ.
>  As atividades de um simples pedreiro nunca foram desprezadas pelos
> cientistas, tecnologos, pesquisadores e estudantes de engenharia civil.
>  Existem técnicas que foram desenvolvidas no canteiro de obras e que
> passaram ao dominio cientifico depois.
>  Talhar pedras pode parecer primitivo, mas chega a ser uma arte quando
> esse TALHAR começa a se tornar expressivo.
>  Contudo, não me parece sensato fazer uma GRADUAÇÃO para MESTRE DE OBRAS
> (por exemplo)
>  Mas é muito importante UM ESTUDANTE de ENGENHARIA CIVIL ver e saber o que
> faz e como faz um MESTRE DE OBRAS.
>  Se os Mestres de Obras no Brasil tivessem um mínimo de formação, a
> construção civil em nosso país seria diferente. A começar pelo desperdício
> inutil de material e pelos atropelos de planejamento em um canteiro de
> obras. De fato falta uma formação dessas!
>  Porque a Universidade não poderia assegurar uma atividade dessas EM NIVEL
> TECNICO?
>  Na Unicamp temos um Colegio Técnico que forma TECNICOS em nivel de
> SEGUNDO GRAU.
>  Porque não ter UM COLEGIO TECNICO EM MUSICA em uma universidade, com o
> por exemplo faz a Pontifica Universidade Catoloca do Chile em Santiago. Os
> alunos podem entrar com 12 anos. E se passarem por todas as avaliações
> necessarias e exames etc. chegam ao Doutorado. Senão fazem o ingresso como
> todos os outros e entram no curso pela metade, mas em nivel superior.
>  Acredito que a UNIVERSIDADE deva se preocupar com a FORMCAO TËCNICA EM
> NIVEL TÉCNICO.
>  Mais uma vez: Não conjugar PERFIS DIFERENTES: TECNICO é TËCNICO,
> CIENTIFICO é CIENTIFICO. CONTUDO não ISOLAR os conhecimentos entre ambos, e
> sim integrá-los, de modo que UM SAIBA DO OUTRO.
>  Assim, um AFINADOR DE PIANO poderia ser formado numa universidade. A
> Proposta da ADRIANA é muito boa: poderia ser uma atividade de EXTENSÃO.
> Algumas atividades técnicas poderiam ser um MESTRADO PROFISSIONALIZANTE,
> como por exemplo, ENGENHEIRO DE SOM.
>  E considero que a integração de um DJ seria muito importante. O FAZER do
> DJ é muito importante. Vem do fazer do RADIO, das tradicoes ORAIS. É o fazer
> sobre a MIDIA. É a poética que brota do suporte. Não cabe uma GRADUACAO em
> DJ. Por enquanto isso é óbvio. Mas gostaria muito de pensar em uma discplina
> onde os alunos possam saber quais são as bases da expressão de um DJ. E a
> partir daí poderem extrair metodos expressivo, tecnicas de ação, gestos de
> linguagem. De fato, os produtos de um DJs de modo geral são pertinentes a
> estilos e estietcias particulares. Mas se mudarmos o material e os
> objetivos, temos um novo instrumento (no sentido tradicional do termo e não
> no sentido schaefferiano).
>  Considerando os CURSOS SUPERIORES DE MUSICA no Brasil há uma falta
> evidente de estruturas para assegurar formação solida em musica em nivel de
> segundo grau.
>  Os alunos acabam tendo que fazer um CURSO SUPERIOR de 5 ANOS no qual os 2
> primeiros são o CONSERVATORIO 'espremido'.
>  A Universidade poderia assegurar a FORMACAO DE SEGUNDO GRAU
> especializada, associada `as escolas de sua cidade, e depois, pouco a pouco,
> a GRADUACÃO se reduziria de 5 anos para 3 anos. Nossos alunos estariam com
> Pos-Graduacao completa (Ms + Dr) aos 25 anos. Isso não ocorre muito agora.
>  Assim, ao escolher um curso técnico em música, um estudante de segundo
> grau poderia OPTAR por TECNICO EM MUSICA em uma MODALIDADE "X" na qual ele
> possa adquirir conhecimentos para AFINADOR DE PIANO entre outros. Poderia
> também EVIDENTEMENTE fazer uma MODALIDADE TECNICA "Y" para INTERPRETE
> INSTRUMENTISTA. Ou Talvez "W" para COMPOSICAO. Ou mesmo "Z" para
> Etnomusicologia básica, etc. Há muitas possibilidades. Não estão todas aqui,
> somente algumas para exemplificar. Talvez nem sejam as denominações certas,
> pois estou pensando junto com Vcs. Mas seria algo nesse caminho o que vejo.
>  Cordial abraço
>  Mannis
>
>  ------------------------------
> *De:* anppom-l-bounces em iar.unicamp.br [
> mailto:anppom-l-bounces em iar.unicamp.br <anppom-l-bounces em iar.unicamp.br>]
> *Em nome de *Lopes Moreira
> *Enviada em:* terça-feira, 10 de abril de 2007 08:52
> *Para:* ANPPOM
> *Assunto:* Re: [ANPPOM-L] Area academica e area tecnica
>
> Caros colegas, Não seria papel da extensão universitária o oferecimento de
> cursos para a formação de Técnicos, Copistas, DJs, Técnicos em
> sonorização, Afinadores de Piano, Produtores, Redator de Release, Assistente
> de som, etc? Abraços a todos,Adriana Lopes Moreira (USP)
>  ------------------------------
> *De:* anppom-l-bounces em iar.unicamp.br [
> mailto:anppom-l-bounces em iar.unicamp.br <anppom-l-bounces em iar.unicamp.br>]
> *Em nome de *Jorge Antunes
> *Enviada em:* segunda-feira, 9 de abril de 2007 11:55
> *Para:* anppom-l em iar.unicamp.br
> *Assunto:* [ANPPOM-L] Area academica e area tecnica
>
> Caro Mannis:
>
> Acho que estamos quase de acordo.
> Mas existe um aspecto que, por ser comum em minha seara, pensei que fosse
> óbvio e também comum nas outras Universidades brasileiras.
> Aqui na UnB o estudante que faz o curso de Composição faz, além das
> disciplinas tradicionais (harmonia, contraponto, fuga, análise,
> instrumentação, orquestração, etc), estas outras: Prática de Gravação,
> Tecnologia Musical (síntese, análise, ressíntese, C-sound, softwares),
> Acústica Musical (a Física do som, Psicoacústica e Acústica de Salas),
> Música Eletroacústica (softwares de gravação, processamento, montagem,
> edição, mixagem).
> A penúltima vez que ministrei Estágio Supervisionado em Composição Musical
> (disciplina do último semestre, em que se prepara o concerto de formatura),
> fizemos realização conjunta com o Departamento de Comunicação: os formandos
> em Composição Musical compuseram as trilhas sonoro-musicais para os filmes
> dos formandos em Cinema.
> O que temo é, na Universidade, para atender à demanda do mercado,
> começarmos a abrir cursos de um e dois anos para formação de Técnicos,
> Copistas, DJs, Técnicos em sonorização, Afinadores de Piano, Produtores,
> Redator de Release, Assistente de som, etc.
> Profissionais nessas áreas, com excelência, devem ser formados. Mas não na
> Universidade. Técnicos na área musical, aqui em Brasília, são formados no
> Ensino Médio: na Escola de Música de Brasília.
> Em todas as Unidades da Federação deveria haver Ensino Médio e Técnico
> nessas áreas técnicas.
> Abraço,
> Jorge Antunes
>
>
> ________________________________________________
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> ________________________________________________
>
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