[ANPPOM-L] Qual a música que queremos em nossas Universidades?
silvio
silvio.ferraz em terra.com.br
Qui Out 11 17:48:40 BRT 2007
caro antunes
entendo o que vc está querendo dizer com conjuntos que contém outros.
até podemos dizer que é correto, mas tem suas
arestas que permitem leituras equivocadas e
preconceituosas e totalmente WAPs.
tenho ouvido muita música ruim de quem cursou até
contraponto florido ou escreveu primeiro
movimento de sonata.
talvez as coisas não sejam tão simples assim.
>Os estudantes que chegam, com paciência e muito
>trabalho, até ao contraponto florido a dois
>coros, acabam por entender e dominar
>complexidade que abarca qualquer construção
>musical com menor nivel de complexidade.
>A polirrítmia da música afro-brasileira é
>sub-conjunto da complexidade maior englobada
>pelo contraponto a que me referi.
não tem como, pois os conjuntos no caso (música
ocidental e música africana) não são tão
facilmente integráveis. O livro de John Blacking
traz pencas de exemplos disto. Simha Arom também
dedicou-se a demonstrar q os conjuntos são
distintos e não têm tão fáceis pontos em comum.
por outro lado, nossos cursos têm de se tornar
menos engessados, incorporando disciplinas como
música e tecnologia, trajetória da música de
mercado no séc.XX (q é social e funcionalmente
bem distinta da música urbana do séc.XIX),
história e análise de música do séc.XX e XXI.
talvez a pergunta não seja q música queremos na
universidade, mas que música podemos oferecer aos
alunos, com o máximo de competência q nos cabe,
em nossas universidades?
abs
silvio
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