[ANPPOM-L] Qual a música que queremos em nossas Universidades?
carlos palombini
palombini em terra.com.br
Qui Out 11 19:02:34 BRT 2007
silvio escreveu:
> caro antunes
>
> entendo o que vc está querendo dizer com conjuntos que contém outros.
> até podemos dizer que é correto, mas tem suas
> arestas que permitem leituras equivocadas e
> preconceituosas e totalmente WAPs.
>
Apresentar a polirritimia afro-brasileira --- e notem que Rogério se
referiu à polirritmia africana, e não afro-brasileira --- como um
segmento da polifonia é, na melhor das hipóteses, um equívoco completo
e, na pior, um estratagema de desqualificação.
> tenho ouvido muita música ruim de quem cursou até
> contraponto florido ou escreveu primeiro
> movimento de sonata.
> talvez as coisas não sejam tão simples assim.
>
O elogio da complexidade é um velho bordão modernista. O que é novo, é
ver um compositor cuja prática é absolutamente eclética defendê-lo.
Enfim, são os paradoxos da modernidade!
Bom feriado!
--
carlos palombini (dr p)
professor adjunto de musicologia
universidade federal de minas gerais
<cpalombini em gmail.com>
"... et la variété des choses est en réalité ce qui me construit." (Francis Ponge, "My Creative Method", 27 de dezembro de 1947)
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