[ANPPOM-L] novo modelo de ingresso ao ensino superior

jamannis jamannis em uol.com.br
Qui Abr 2 19:56:37 BRT 2009


Colegas,

 

Talvez alguns estejam sabendo mas provavelmente outros ainda não (como eu
que acabei de saber).

 

Há proposta de rever o processo de ingresso nas universidades grosso modo
substituindo o Vestibular individual de cada instituição por provas do
processo do ENEM.

 

Não entro na discussão do mérito da proposta, pois precisaria refletir um
pouco mais sobre a questão.

 

Mas o que me chama a atenção é o que acontecerá com as provas de aptidão no
caso da música, através da qual avalia-se o potencial artístico de
candidatos.

 

Acredito que o tema seja de interesse dos Associados da ANPPOM, sobretudo
das Escolas e Departamentos de Música e merece uma reflexão e posterior
manifestação da classe.

 

Melhores saudações,

 

José Augusto Mannis

 

 

 



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Clipping - Comvest 


 

02/04/2009 


Colegas, coloco somente  principais EXCERTOS DO BOLETIM relacionados ao
assunto (J.A.M.)


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<http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12835
:haddad-apresenta-novo-modelo-de-ingresso-ao-ensino-superior&catid=212&Itemi
d=86> Haddad apresenta novo modelo de ingresso ao ensino superior
(Ministério da Educação – Notícias – 01/04/09)

Um novo modelo de ingresso às instituições de ensino superior foi
apresentado nesta terça-feira, 31, pelo ministro da educação, Fernando
Haddad, em entrevista coletiva em Brasília. A proposta, já encaminhada à
Associação Nacional dos Dirigentes de Instituições Federais de Ensino
Superior (Andifes), pretende substituir os atuais vestibulares por uma
avaliação única, a partir da reestruturação do Exame Nacional do Ensino
Médio (Enem), a fim de estimular a capacidade crítica dos alunos e a
conseqüente reorientação dos currículos do ensino médio. “Hoje o vestibular
desorienta mais do que orienta a organização curricular do ensino médio”,
disse Haddad. Segundo o ministro, os atuais processos seletivos privilegiam
a memorização excessiva de conteúdos e tornam a passagem da educação básica
para a superior “estressante e traumática”. Entre as vantagens do novo
modelo, segundo o ministro, estão a possibilidade de descentralizar os
exames seletivos, democratizar o acesso a todas as universidades; aumentar a
mobilidade estudantil; além de reorientar o currículo do ensino médio para
que o aluno passe a compreender e analisar mais profundamente o conteúdo
estudado. Com a prova única, o candidato poderia usar sua nota para
concorrer a vagas em todas as universidades que aderirem ao sistema. A
intenção é evitar que apenas os estudantes com mais alto poder aquisitivo
possam concorrer a mais vagas e, assim, democratizar o acesso a todas as
instituições, além de aumentar a mobilidade acadêmica, permitindo que
instituições longe dos grandes centros também recebam alunos com alto grau
de proficiência. Dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira (Inep) revelam que apenas 0,04% dos estudantes
matriculados no primeiro ano do ensino superior vêm de regiões diferentes de
onde estudam. “Em países desenvolvidos, esse número é bem mais expressivo”,
afirmou Haddad. Nos Estados Unidos, chega a 20%.

A nova prova – A proposta do Inep é reformular o Enem para que o exame possa
ser comparável no tempo e abranja todo o currículo do ensino médio. O
objetivo é aplicar quatro grupos de provas diferentes em cada processo
seletivo, além de redação. O novo exame seria composto por testes de cada
área do conhecimento, assim estruturadas: linguagens, códigos e suas
tecnologias (incluindo redação); ciências humanas e suas tecnologias;
ciências da natureza e suas tecnologias; matemáticas e suas tecnologias.
Cada grupo de testes seria composto por 50 itens de múltipla escolha
aplicados em dois dias: cem itens a cada dia.  Os estudantes poderão
concorrer com a nota de uma única prova em processos seletivos de
instituições diferentes, inclusive em anos diferentes porque o teste poderá
ser comparado ao longo do tempo.  O ministro explicou que a adesão de uma
universidade ao novo modelo não inibe que a instituição use outros
instrumentos de ingresso, como os que levam em conta as políticas
afirmativas ou nos moldes do Programa de Avaliação Seriada (PAS) aplicado
pela Universidade de Brasília. A proposta também não inviabiliza que as
instituições complementem o processo seletivo com provas específicas. “Isso
é muito comum em cursos como arquitetura e medicina”, exemplificou Haddad. O
ministro adiantou que o Inep tem condições de reformular o Enem ainda este
ano. “Vamos atender os reitores sob encomenda”, enfatizou. O cronograma de
aplicação do novo processo seletivo dependerá da resposta dos reitores à
proposta. Na próxima terça-feira, 7, os dirigentes universitários devem se
manifestar sobre o assunto. As instituições de ensino superior privadas e
estaduais também podem aderir ao sistema. 

Conheça a
<http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=
435&Itemid=> proposta.

Assista à entrevista:
<http://portal.mec.gov.br/centraldemidia/play.php?vid=275> parte1
<http://portal.mec.gov.br/centraldemidia/play.php?vid=274> parte 2

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<http://g1.globo.com/Noticias/Vestibular/0,,MUL1068109-5604,00-MEC+QUER+DEFI
NIR+TROCA+DO+VESTIBULAR+PELO+ENEM+EM+DUAS+SEMANAS.html> MEC quer definir
troca do vestibular pelo Enem em duas semanas  (Globo. Com – G1 Vestibular –
01/04/09)

O Ministério da Educação pretende  definir em cerca de duas semanas a
substituição do vestibular pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) nas
universidades federais. Segundo o presidente do Instituto Nacional de
Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Reynaldo Fernandes,
deve acontecer na próxima segunda-feira (6) uma nova reunião com a
Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino
Superior (Andifes). Como as universidades têm autonomia, elas podem decidir
se adotam ou não o Enem no lugar do vestibular e, em caso positivo, em que
momento. O Ministério da Educação anunciou na terça-feira (31) uma nova
proposta para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que substituiria o
vestibular das 55 universidades federais e de instituições estaduais que
adotarem a medida. Segundo o ministro Fernando Haddad, o exame teria 200
questões de múltipla escolha e uma redação e seria aplicado em dois dias.
Atualmente, o Enem tem 63 questões e uma redação. No novo formato, as
questões seriam divididas em quatro grupos: linguagens (incluindo português,
inglês e a redação), matemática, ciências humanas e ciências da natureza. No
entanto, como a maior parte das universidades aplica vestibular duas vezes
por ano, não se descarta a possibilidade de o Enem ser aplicado mais de uma
vez no ano.  "Queremos ter isso definido em algumas semanas para poder
comunicar à população se vai haver alguma mudança no Enem ou não", afirmou.
De acordo com Fernandes, o Inep já está se preparando para fazer a mudança
ainda neste ano. Para Wanda Engel, superintendente executiva do Movimento
Todos pela Educação, a substituição do vestibular pelo Enem é importante
porque vai permitir a comparação no desempenho de um ano para o outro. "Há
uma crítica de que, desta maneira, a autonomia das universidades fica
comprometida. Mas, na verdade, o Enem irá dar um norte para o ensino médio,
que é uma verdadeira babel." Na avaliação de Carlos Alberto Serpa,
presidente da Cesgranrio, o novo Enem, com a cobrança de mais conteúdos,
contribuiria para reestruturar os currículos do ensino médio em todo o país.

  _____  

 

Vestibular (Folha de S.Paulo – Painel do Leitor – 02/04/09)

"Em seu artigo sobre o vestibular no Brasil ("Tendências/Debates", 28/ 3), o
professor Reynaldo Fernandes propõe tornar o Enem algo próximo ao SAT
norte-americano. A ideia parece-me muito boa e, se posta em prática, será um
grande progresso para a seleção de estudantes para o ensino superior. No
entanto, afirmar que os vestibulares dão ênfase exagerada à memorização é
não fazer justiça a iniciativas importantes. Há mais de 20 anos, o
vestibular da Unicamp vem aplicando provas voltadas para a leitura, o
raciocínio e a capacidade de expressão, influenciando positivamente o ensino
médio na região e selecionando estudantes talentosos, independentemente da
condição social."

LEANDRO R. TESSLER , coordenador-executivo do Comvest - Unicamp (Campinas,
SP)

Unicamp, Unesp e USP estudam unificar 1ª fase do vestibular (Folha de
S.Paulo – Cotidiano – 02/04/09)

Mudança será debatida por representantes das universidades, secretarias e
conselho de educação em fórum recém-criado
Medida já foi cogitada antes, em 2004; fórum permitirá a secretarias da
Educação e do Ensino Superior opinar sobre vestibular das escolas

USP, Unicamp e Unesp irão discutir uma primeira fase do vestibular
unificada. Foi o que ficou decidido ontem, em reunião no CEE (Conselho
Estadual da Educação). Não é a primeira vez que esse assunto entra na pauta
-pelo menos desde 2004 já se discutia o tema. O avanço realizado ontem, de
acordo com Maria Inês Fini, que representa a Secretaria Estadual da
Educação, foi a criação de um fórum para discutir mudanças. "Esse assunto é
antigo. O bom é que agora haverá discussão." Devem participar desse grupo de
trabalho, proposto pelo secretário de Ensino Superior, Carlos Vogt, as três
universidades estaduais paulistas, o CEE e a Secretaria Estadual da Educação
e a de Ensino Superior. Com isso, o CEE e as secretarias poderão opinar
sobre o processo seletivo das escolas, que têm autonomia.

Vogt citou o Enem, que se mostrou como "uma boa forma de avaliação". "O MEC
tem uma proposta nesse sentido [de fazer uma primeira fase geral para as
universidades federais]. Não estou pregando que seja desse jeito. O que acho
é que temos que discutir uma forma." "O vestibular deve seguir o que é dado
no ensino médio, e não o contrário", afirmou Arthur Fonseca Filho,
presidente do CEE. Ele acredita que, com a prova unificada, as escolas
poderão programar melhor o conteúdo do ensino médio. Maria Inês citou também
a facilidade para o vestibulando. "Vai ser uma prova, uma data." A proposta
sugerida ontem foi que, após a primeira etapa, cada universidade faça a
segunda fase como quiser e se quiser. Os representantes das universidades
presentes na reunião -Leandro Tessler (Unicamp), Julio Cezar Durigan (Unesp)
e Selma Garrido Pimenta (USP)- acharam a criação do fórum "salutar". "É
complicado, porque cada universidade busca um perfil diferente. Mas é uma
possibilidade", disse Tessler. Para Durignan, da Unesp, "o ideal seria um
aproveitamento direto do ensino médio", mas ele acha boa a discussão. Selma,
da USP, disse, após a reunião: "Não posso falar pela USP. Mas a Selma vê com
bons olhos [a unificação]. É possível e desejável".

 

 

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