[ANPPOM-L] Sobre possbilidades dos testes específicos

Marcos Nogueira mvinicionogueira em gmail.com
Seg Nov 29 10:51:52 BRST 2010


Cara Isabel e demais colegas,
Gostaria de dar um sucinto relato sobre a situação do processo de 
ingresso nos cursos de música da UFRJ, diante da nova situação imposta 
pelo SiSU.

Os cursos de graduação da Escola de Música da UFRJ (bacharelados e 
licenciatura) foram estruturados de modo a que possam ser concluídos em 
4 ou 5 anos. Para que o aluno dê conta, satisfatoriamente, do programa 
específico de aquisição de conhecimentos e habilidades que esses cursos 
propõem, é preciso que apresente, previamente, um conjunto de 
competências e conhecimentos básicos, considerados pré-requisitos para 
ingressar no referido programa. Do contrário, este aluno teria que 
enfrentar um curso de ao menos 7 ou 8 anos de duração, tendo em vista os 
conteúdos atuais. Estamos falando, evidentemente, da formação de músicos 
profissionais e de professores para a Educação Básica, que atuarão em 
diversos segmentos do mundo do trabalho em música (embora nem todos os 
segmentos estejam aqui contemplados).

Utilizar como forma de ingresso o SiSU, no qual até onde se sabe, não há 
possibilidade de se realizar o Teste de Habilidade Específica (THE) 
conjugado, resultaria na composição de um corpo discente flagrantemente 
desigual, com enorme disparidade de competências. Assim sendo, a Escola 
de Música apresentou um arrazoado aos conselhos superiores da 
Universidade, que, aceitando o conjunto de argumentações, decidiu não 
destinar as vagas da Unidade ao ingresso via Sistema de Seleção 
Unificada. Desse modo o THE foi mantido.

No meu entender, o principal problema que estamos enfrentando na 
atualidade são as seguidas tentativas do Ministério da Educação de impor 
unificações e padronizações de processos de formação e avaliação no 
território nacional. Cada um dos currículos de graduação que 
desenvolvemos só se sustenta pela sua demanda local natural e pelo 
reconhecimento alcançado na comunidade acadêmica. Assim sendo, não me 
parece pertinente discutirmos se determinados conhecimentos e 
habilidades devem ou não ser exigidos em todos os processos seletivos 
para ingresso em graduações em música no país. Creio que seria 
interessante, sim, que continuássemos discutindo todas as questões já 
formuladas pelos colegas para iluminar melhor os modelos aplicados por 
cada centro, de acordo com seus contextos particulares.

Deixo meus parabéns a todos pelas preocupações e contribuições já dadas,
Marcos Nogueira



Em 25/11/2010 07:43, Isabel Nogueira escreveu:
> caros colegas,
> a discussão está muito interessante e sem dúvida abordando temas 
> fundamentais para a reflexão e prática academica.
> no entanto, vou procurar objetivar: o SISU está impondo já, neste 
> momento, a exigencia de que não haja nenhuma tipo de teste específico ao
> mesmo tempo em que nossos alunos devem subemter-se ao ENADE como 
> condição sine que non para sua formatura.
> ou seja: existe sim um instrumento que diz o que devemos ensinar nos 
> cursos de musica, e este instrumento serve para avaliação dos próprios 
> cursos.
> observem na página do MEC o teor destas provas e as respostas 
> esperadas a elas.
> são conhecimentos abrangentes, mas talvez dificeis de alcançar se 
> ingressarem no curso alunos que desconhecem a linguagem formal.
> proponho encaminhar para a lista uma solicitação ao SISU de que seja
> solicitado ao aluno, como condição para sua matrícula na 
> universidade, um documento que certifique seus conhecimentos musicais
> (diploma de curso técnico ou teste expedido por universidade), sem 
> dicutir neste momento qual o teor destes conhecimentos.
> os que estiverem de acordo, podem assinar o documento.
> penso que precisamos o mais breve possível de uma manifestação que 
> busque nos assegurar esta possibilidade.
> abraços,
> isabel nogueira.
> centro de artes - universidade federal de pelotas, rs
>
>     ----- Original Message -----
>     *From:* Daniel Lemos <mailto:dal_lemos em yahoo.com.br>
>     *To:* anppom-l em iar.unicamp.br <mailto:anppom-l em iar.unicamp.br>
>     *Sent:* Wednesday, November 24, 2010 11:08 PM
>     *Subject:* Re: [ANPPOM-L] Res: Contraponto sobre possbilidades dos
>     testes específicos
>
>
>     Olá prof. Bryan Holmes,
>
>     Compartilho de sua visão: devemos respeitar quaisquer tipos de
>     manifestação artística, seja "popular", "erudita", "folclórica"...
>     até porque a própria definição destas palavras é um tanto incerta
>     e arbitrária em diversas oportunidades. E todas acabam se
>     interligando, pois na música erudita há folclore, há música
>     popular e por aí vai...
>
>     Aqui no Maranhão, por exemplo, há uma situação curiosa: a música
>     folclórica (de origem regional, com instrumentos locais) tem tanto
>     ou maior reconhecimento na sociedade que a música popular (que
>     chega através dos meios de comunicação em massa). É um fato que
>     não pode passar despercebido em nosso curso, tanto que trabalhamos
>     com várias peças do Bumba-meu-Boi em atividades de musicalização e
>     arranjo ao teclado.
>
>     Grande abraço,
>
>     Daniel Lemos
>     Professor Assistente I
>     Curso de Música - http://musica.ufma.br
>     Departamento de Artes (DEART)
>     Universidade Federal do Maranhão (UFMA)
>
>     --- Em *qua, 24/11/10, Bryan Holmes /<bholmesd em yahoo.com>/* escreveu:
>
>
>         De: Bryan Holmes <bholmesd em yahoo.com>
>         Assunto: Re: [ANPPOM-L] Res: Contraponto sobre possbilidades
>         dos testes específicos
>         Para: "Lista ANPPOM" <anppom-l em iar.unicamp.br>
>         Data: Quarta-feira, 24 de Novembro de 2010, 20:58
>
>         Prezado prof. Lemos,
>
>         Sim, sim! E eu nem falei em popular, folclórica, étnica ou
>         qualquer outro tipo de música. Mas eu considero "músico" a
>         qualquer pessoa que faça música. Assim, reafirmo o meu
>         comentário, pois a frase que critico refere-se a algo que
>         seria "fundamental" para "/qualquer/ músico", a saber, "os
>         conhecimentos da 'Música erudita européia'".
>
>         Isto pouco tem a ver, pelo menos diretamente, com o que eu
>         pense sobre os testes específicos aqui discutidos, mas é
>         apenas uma manifestação a respeito de uma afirmação que não
>         pude deixar passar, pois a considero pouco rigorosa. De resto,
>         concordo com muito do que vc tem escrito por aqui.
>
>         Saudações cordiais,
>         Bryan Holmes
>
>
>         --- On *Wed, 11/24/10, Daniel Lemos
>         /<dal_lemos em yahoo.com.br>/*wrote:
>
>
>             From: Daniel Lemos <dal_lemos em yahoo.com.br>
>             Subject: Re: [ANPPOM-L] Res: Contraponto sobre
>             possbilidades dos testes específicos
>             To: anppom-l em iar.unicamp.br
>             Date: Wednesday, November 24, 2010, 5:12 PM
>
>
>             Caros,
>
>             Respondendo à pergunta do prof. Palombini: "E como você
>             diferencia "conteúdo" de "concepção"?"
>
>             Quando me refiro à concepção, é a postura metodológica,
>             pedagógica e filosófica na qual se alicerça a relação de
>             ensino-aprendizagem em Música. Por exemplo: um professor
>             de Música Popular irá abordar um determinado conteúdo de
>             forma diferente de um professor de Harmonia Tradicional
>             (obviamente se utilizando do senso comum acerca do perfil
>             destes profissionais). "Concepção conservatorial" se
>             refere ao modo como o conteúdo é tratado neste modelo
>             institucional. Poderíamos, em uma analogia irônica,
>             "ensinar Forró aos moldes conservatoriais"...
>
>
>             Em observação ao comentário do prof. Holmes:
>
>             Retorno a um ponto já mencionado: depende da proposta do
>             Curso que se deseja ministrar. Em um curso de Graduação em
>             Música, creio que a referida "Música erudita européia" 
>             seja uma bagagem importante. Entretanto, há varias formas
>             e níveis de se abordar este conteúdo, mas  não
>             consideraria a possibilidade de não abordá-lo. A Música
>             Popular sempre dialogou com a Música Erudita, temos
>             exemplos disso em toda a História da Música. Em termos de
>             estruturação musical, isto é evidente: de onde vem o
>             temperamento, a formação de acordes e o design dos
>             instrumentos musicais típicos utilizados na Música Popular?
>
>             Sds,
>
>
>             Daniel Lemos
>             Professor Assistente I
>             Curso de Música - http://musica.ufma.br
>             Departamento de Artes (DEART)
>             Universidade Federal do Maranhão (UFMA)
>
>             --- Em *qua, 24/11/10, Bryan Holmes
>             /<bholmesd em yahoo.com>/* escreveu:
>
>
>                 De: Bryan Holmes <bholmesd em yahoo.com>
>                 Assunto: Re: [ANPPOM-L] Res: Contraponto sobre
>                 possbilidades dos testes específicos
>                 Para: anppom-l em iar.unicamp.br
>                 Data: Quarta-feira, 24 de Novembro de 2010, 12:37
>
>                 Prezado prof. Lemos,
>
>                 Com todo o respeito, manifesto não apenas meu
>                 desacordo com seguinte frase, mas minha certeza de que
>                 é falaz:
>                 Os conhecimentos da "Música erudita européia" são
>                 fundamentais sim para a formação de qualquer músico.
>
>                 Só não me peça para exemplificar, pois uma lista de
>                 exemplos que desmentem o supracitado pode ser
>                 descomunal e não estou com o tempo suficiente.
>
>                 Cordialmente,
>
>                 --
>                 *Bryan Holmes*
>                 CBM-CEU
>
>
>                 --- On *Wed, 11/24/10, Daniel Lemos
>                 /<dal_lemos em yahoo.com.br>/* wrote:
>
>
>                     From: Daniel Lemos <dal_lemos em yahoo.com.br>
>                     Subject: Re: [ANPPOM-L] Res: Contraponto sobre
>                     possbilidades dos testes específicos
>                     To: anppom-l em iar.unicamp.br
>                     Date: Wednesday, November 24, 2010, 11:34 AM
>
>
>                     Caros,
>
>                     A idéia do prof. Palombini justamente exibe esta
>                     necessidade de reformulação do ensino
>                     universitário de Música, só não compactuo com a
>                     forma como ela foi exposta. Os conhecimentos da
>                     "Música erudita européia" são fundamentais sim
>                     para a formação de qualquer músico. O que
>                     precisamos repensar é se nossos Cursos formam
>                     profissionais capacitados para inserir-se numa
>                     sociedade em constante mutação. Algumas perguntas
>                     que podem nos guiar:
>
>                     "Quais os campos de atuação do músico atualmente?"
>                     "Como a Universidade pode prover conhecimentos
>                     básicos necessários a este exercício?"
>
>                     Precisamos não nos livrar dos conteúdos
>                     conservatoriais, mas das CONCEPÇÕES conservatoriais.
>
>
>                     Um abraço a todos,
>
>
>
>                     Daniel Lemos
>                     Professor Assistente I
>                     Curso de Música - http://musica.ufma.br
>                     Departamento de Artes (DEART)
>                     Universidade Federal do Maranhão (UFMA)
>
>                     --- Em *qua, 24/11/10, Eduardo Patricio
>                     /<epatricio em yahoo.com>/* escreveu:
>
>
>                         De: Eduardo Patricio <epatricio em yahoo.com>
>                         Assunto: [ANPPOM-L] Res: Contraponto sobre
>                         possbilidades dos testes específicos
>                         Para: "Carlos Palombini"
>                         <cpalombini em gmail.com>, anppom-l em iar.unicamp.br
>                         Data: Quarta-feira, 24 de Novembro de 2010, 10:27
>
>
>
>
>                         É. Pela mensagem do André Machado, me parece
>                         que a posição do Palombini (e/ou reflexos
>                         dela) foi agora melhor captada.
>                         A questão central seria menos sobre a
>                         existência ou não de testes específicos e mais
>                         a respeito da necessidade de um questionamento
>                         acerca dos objetivos e proposições dos cursos
>                         de música no Brasil - que apresentam sim um
>                         certo descolamento da realidade
>                         (histórico-social), e, que fique claro, não se
>                         trata aqui de uma questão puramente de mercado.
>
>                         Saudações
>
>                         Eduardo Patrício
>
>
>                         _____________________________________
>                         Eduardo Patrício
>                         http://www.eduardopatricio.com.br
>                         +55 41 8434-0480
>
>
>                         ------------------------------------------------------------------------
>                         *De:* Carlos Palombini <cpalombini em gmail.com>
>                         *Para:* anppom-l em iar.unicamp.br
>                         *Enviadas:* Quarta-feira, 24 de Novembro de
>                         2010 1:02:13
>                         *Assunto:* Re: [ANPPOM-L] Contraponto sobre
>                         possbilidades dos testes específicos
>
>                         Voilà!
>
>                         2010/11/24 André Luís Cardoso Machado
>                         <andrelcmac em ig.com.br>
>
>                             Olá, se me permitem
>
>                             O ensino superior em música é todo baseado
>                             na tradição européia que
>                             culminou na música erudita contemporânea.
>                             Os jovens que ingressam nas
>                             faculdades de música, como todos os
>                             outros, são um pouco
>                             inconsequentes. Se julgam poderosos e
>                             pensam poder vencer a realidade
>                             e se tornar grandes solistas ou
>                             reconhecidos compositores. Porém essas
>                             possibilidades já não existem, já tem
>                             algum tempo. O máximo que se
>                             pode conseguir é um reconhecimentozinho
>                             acadêmico. Não dá pra ganhar
>                             dinheiro nem com a música tradicional nem
>                             com a contemporânea. A não
>                             ser sob a égide do estado que não
>                             oferece(e nem deveria) vagas para
>                             todos.
>                             Em qualquer outra área a academia se veria
>                             obrigada a mudar seus
>                             rumos. Mas em nossa área específica,
>                             amparada inclusive por uma
>                             equivocada visão de toda a sociedade de
>                             que nossos valores são muito
>                             diferentes do resto, mantem-se tudo como está.
>                             Me parece que mudar o enfoque acadêmico
>                             vigente é como a reforma
>                             política. Todos sabem que ela é
>                             necessária, mas quem tem poder para
>                             realizá-la são os menos interessados.
>
>                             Abraço a todos
>                             André Machado
>
>                             Em 23/11/10, Carlos
>                             Palombini<cpalombini em gmail.com> escreveu:
>                             > É outra possibilidade. Infelizmente,
>                             muito pouco na política da Capes e nada
>                             > na política do CNPq aponta nesta direção.
>                             >
>                             > 2010/11/23 Flavio <flateb em gmail.com>
>                             >
>                             >> Pelo visto, pode-se mesmo dizer que
>                             nada do que se faz na tal "área
>                             >> específica" de música presta (
>                             "análises interpretativas",
>                             >> "instrumentista-pesquisador que nem
>                             toca nem faz pesquisa",
>                             >> "compositor-pesquisador cuja pesquisa é
>                             dizer o que quer que seja da
>                             >> música
>                             >> que só é ouvida por seus próprios
>                             colegas" etc.). Faltou apenas incluir a
>                             >> categoria de egrégios "pesquisadores"
>                             que não tocam, não cantam, não
>                             >> compõem, não diferenciam uma colcheia
>                             de um violão, costumam fugir de sala
>                             >> de aula e de orientações, mas
>                             encontram-se muito bem instalados e pagos
>                             >> em... Escolas de Música (vejam que
>                             coisa!). Enfim, acabemos com esse tipo
>                             >> também, pessoal, e assim podemos apagar
>                             todas as luzes de tão nefasta
>                             >> área,
>                             >> entregando os prédios (e principalmente
>                             a verba pública que alimenta, por
>                             >> exemplo, muitas bolsas de pesquisa)
>                             para a sociedade fazer de tudo isso um
>                             >> melhor uso.
>                             >>
>                             >>  Flavio Barbeitas.
>                             >>
>                             >>
>                             >> 2010/11/23 Carlos Palombini
>                             <cpalombini em gmail.com>
>                             >>
>                             >> Não, acabamos apenas com a prova de
>                             habilidades específicas, o que
>                             >>> resultará no fim do Conservatório
>                             Universitário, e no fim também das
>                             >>> intermináveis discussões sobre a
>                             "especificidade" da área, sobre quantos
>                             >>> artigos vale um concerto, sobre o
>                             número de artigos que substitui uma
>                             >>> dissertação na pós-graduação em
>                             performance, acabamos com as "análises
>                             >>> interpretativas" e tantos outros
>                             males, como o instrumentista-pesquisador
>                             >>> que nem toca nem faz pesquisa (ou faz
>                             de conta que faz, e se publica
>                             >>> porque
>                             >>> as revistas precisam de artigos para
>                             satisfazer as exigências de
>                             >>> periodicidade da Capes), com o
>                             compositor-pesquisador cuja pesquisa é
>                             >>> dizer
>                             >>> o que quer que seja da música que só é
>                             ouvida por seus próprios colegas,
>                             >>> e
>                             >>> poderemos pensar numa formação
>                             adequada e específica para
>                             >>> instrumentistas,
>                             >>> compositores, musicólogos, educadores
>                             etc. Não seria um benefício?
>                             >>>
>                             >>> 2010/11/23 Fernando Pereira Binder
>                             <fernandobinder em yahoo.com.br>
>                             >>>
>                             >>>> Muito bem,
>                             >>>>
>                             >>>> Primeiro acabamos com a prova de
>                             habilidades específicas para música.
>                             >>>> Depois acabamos com a prova geral
>                             (português, história, etc...).
>                             >>>> Daí acabamos com a alfabetização.
>                             >>>> Re-instituímos a igreja como guardiã
>                             do conhecimento ocidental (começada
>                             >>>> na última eleição).
>                             >>>> Pronto, voltamos todos à Idade Média
>                             em 4 etapas!
>                             >>>>
>                             >>>> Fernando Binder
>                             >>>>
>                             >>>>  Em 22/11/2010, às 10:07, Carlos
>                             Palombini escreveu:
>                             >>>>
>                             >>>>
>                             >>>>
>                             >>>>  2) Não exigir conhecimentos
>                             específicos desvaloriza a Lei 11.769/2008,
>                             >>>>> uma árdua conquista da área de
>                             Música que simboliza sua valorização,
>                             >>>>> pois
>                             >>>>> esta é comumente tratada de forma
>                             amadora pela sociedade. Atualmente,
>                             >>>>> há uma
>                             >>>>> verdadeira "indústria educacional"
>                             em torno da Educação Básica, pois
>                             >>>>> sua
>                             >>>>> função mais comum é oferecer acesso
>                             à Universidade, desvalorizando sua
>                             >>>>> própria utilidade educacional. Nesse
>                             contexto, há o risco de muitos se
>                             >>>>> perguntarem: "pra que estudar Música
>                             se para entrar no Curso de Música
>                             >>>>> não é
>                             >>>>> necessário estudar Música?";
>                             >>>>>
>                             >>>>
>                             >>>> Há um erro básico aqui: supor que
>                             estudar música seja solfejar, tocar um
>                             >>>> instrumento (ou cantar), ou compor.
>                             Como é isso que a maioria de nossos
>                             >>>> colegas sabe fazer, esse erro não
>                             será democraticamente erradicado. A
>                             >>>> prova
>                             >>>> específica tem a função de perpetuá-lo.
>                             >>>>
>                             >>>>
>                             >>>> --
>                             >>>> Carlos Palombini
>                             >>>> cpalombini em gmail.com
>                             >>>>
>                             >>>>
>                             ________________________________________________
>                             >>>> Lista de discussões ANPPOM
>                             >>>>
>                             http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l
>                             >>>>
>                             ________________________________________________
>                             >>>>
>                             >>>>
>                             >>>>   _____________________
>                             >>>> Ajude a manter minha caixa postal
>                             limpa, não inclua meu endereço de
>                             >>>> email
>                             >>>> em listas de qualquer espécie.
>                             Obrigado. Fernando.
>                             >>>> Please, help me to keep my inbox
>                             clean. Do not include my email address
>                             >>>> in any sort of of list. Thank You.
>                             Fernando.
>                             >>>>
>                             >>>>
>                             >>>>
>                             >>>
>                             >>>
>                             >>> --
>                             >>> Carlos Palombini
>                             >>> cpalombini em gmail.com
>                             >>>
>                             >>>
>                             >>>
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>                             >>> Lista de discussões ANPPOM
>                             >>>
>                             http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l
>                             >>>
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>                             >> Lista de discussões ANPPOM
>                             >>
>                             http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l
>                             >>
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>                             > Carlos Palombini
>                             > cpalombini em gmail.com
>                             >
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>                         Carlos Palombini
>                         cpalombini em gmail.com
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