[ANPPOM-L] Sobre possbilidades dos testes específicos
Daniel Lemos
dal_lemos em yahoo.com.br
Seg Nov 29 18:23:35 BRST 2010
Olá prof. Marcos, Isabel e colegas,
O comentário do prof. Marcos explica perfeitamente o que tem acontecido com os processos de ingresso nas Universidades brasileiras. Mesmo que haja adesão do Curso de Música ao SiSU - como aqui na Universidade Federal do Maranhão - o próprio processo privilegia as disciplinas comuns da Escola Regular, e o Teste de "Aptidão" (pensamos em abolir esta palavra, afinal são conhecimentos musicais mesmo) acaba sendo uma mera formalidade, pois não privilegia quem está melhor preparado musicalmente.
A observação acerca das particularidades locais é fundamental; há apenas duas Instituições de Ensino Musical públicas aqui no Maranhão, refletindo, portanto, no nível de exigência do Teste de Aptidão. Em estados como o Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais, onde há diversas Instituições de ensino a nível básico e técnico, a exigência pode ser maior, fato que invalidaria uma possível tentativa do MEC de aplicar uma "prova unificada de Música".
Reforçando as palavras da profa. Isabel, precisamos elaborar um documento destinado ao MEC discutindo esta questão, pois já vimos que houve decisões unilaterias das instâncias administrativas de várias Universidades acerca desta questão.
Saudações,
Daniel Lemos
Professor Assistente I
Curso de Música - http://musica.ufma.br
Departamento de Artes (DEART)
Universidade Federal do Maranhão (UFMA)
--- Em seg, 29/11/10, Marcos Nogueira <mvinicionogueira em gmail.com> escreveu:
De: Marcos Nogueira <mvinicionogueira em gmail.com>
Assunto: [ANPPOM-L] Sobre possbilidades dos testes específicos
Para: "Isabel Nogueira" <isadabel em terra.com.br>
Cc: anppom-l em iar.unicamp.br
Data: Segunda-feira, 29 de Novembro de 2010, 10:51
Cara
Isabel
e demais colegas,
Gostaria
de dar um sucinto relato sobre a situação do processo de
ingresso nos cursos de
música da UFRJ, diante da nova situação imposta pelo SiSU.
Os
cursos de graduação da Escola de Música da UFRJ (bacharelados e
licenciatura) foram
estruturados de modo a que possam ser concluídos em 4 ou 5 anos.
Para que o
aluno dê conta, satisfatoriamente, do programa específico de
aquisição de
conhecimentos e habilidades que esses cursos propõem, é preciso
que apresente, previamente,
um conjunto de competências e conhecimentos básicos,
considerados
pré-requisitos para ingressar no referido programa. Do
contrário, este aluno
teria que enfrentar um curso de ao menos 7 ou 8 anos de duração,
tendo em vista
os conteúdos atuais. Estamos falando, evidentemente, da formação
de músicos
profissionais e de professores para a Educação Básica, que
atuarão em diversos
segmentos do mundo do trabalho em música (embora nem todos os
segmentos estejam
aqui contemplados).
Utilizar
como
forma de ingresso o SiSU, no qual até onde se sabe, não há
possibilidade
de se realizar o Teste de Habilidade Específica (THE) conjugado,
resultaria na composição
de um corpo discente flagrantemente desigual, com enorme
disparidade de
competências. Assim sendo, a Escola de Música apresentou um
arrazoado aos
conselhos superiores da Universidade, que, aceitando o conjunto
de
argumentações, decidiu não destinar as vagas da Unidade ao
ingresso via Sistema
de Seleção Unificada. Desse modo o THE foi mantido.
No
meu entender, o principal problema que estamos enfrentando na
atualidade são as
seguidas tentativas do Ministério da Educação de impor
unificações e
padronizações de processos de formação e avaliação no território
nacional. Cada
um dos currículos de graduação que desenvolvemos só se sustenta
pela sua demanda
local natural e pelo reconhecimento alcançado na comunidade
acadêmica. Assim
sendo, não me parece pertinente discutirmos se determinados
conhecimentos e
habilidades devem ou não ser exigidos em todos os processos
seletivos para ingresso
em graduações em música no país. Creio que seria interessante,
sim, que
continuássemos discutindo todas as questões já formuladas pelos
colegas para
iluminar melhor os modelos aplicados por cada centro, de acordo
com seus
contextos particulares.
Deixo
meus
parabéns a todos pelas preocupações e contribuições já dadas,
Marcos
Nogueira
Em 25/11/2010 07:43, Isabel Nogueira escreveu:
caros colegas,
a discussão está muito
interessante e sem dúvida abordando temas fundamentais para a
reflexão e prática academica.
no entanto, vou procurar
objetivar: o SISU está impondo já, neste momento, a exigencia
de que não haja nenhuma tipo de teste específico ao
mesmo tempo em que nossos alunos
devem subemter-se ao ENADE como condição sine que non para sua
formatura.
ou seja: existe sim um
instrumento que diz o que devemos ensinar nos cursos de
musica, e este instrumento serve para avaliação dos próprios
cursos.
observem na página do MEC o teor
destas provas e as respostas esperadas a elas.
são conhecimentos abrangentes,
mas talvez dificeis de alcançar se ingressarem no curso alunos
que desconhecem a linguagem formal.
proponho encaminhar para a lista
uma solicitação ao SISU de que seja
solicitado ao aluno, como
condição para sua matrícula na universidade, um documento
que certifique seus conhecimentos musicais
(diploma de curso técnico ou
teste expedido por universidade), sem dicutir neste momento
qual o teor destes conhecimentos.
os que estiverem de acordo,
podem assinar o documento.
penso que precisamos o mais
breve possível de uma manifestação que busque nos assegurar
esta possibilidade.
abraços,
isabel nogueira.
centro de artes - universidade
federal de pelotas, rs
----- Original Message -----
From: Daniel Lemos
To: anppom-l em iar.unicamp.br
Sent: Wednesday, November
24, 2010 11:08 PM
Subject: Re: [ANPPOM-L]
Res: Contraponto sobre possbilidades dos testes específicos
Olá prof. Bryan Holmes,
Compartilho de sua visão: devemos respeitar quaisquer
tipos de manifestação artística, seja "popular",
"erudita", "folclórica"... até porque a própria
definição destas palavras é um tanto incerta e
arbitrária em diversas oportunidades. E todas acabam se
interligando, pois na música erudita há folclore, há
música popular e por aí vai...
Aqui no Maranhão, por exemplo, há uma situação curiosa:
a música folclórica (de origem regional, com
instrumentos locais) tem tanto ou maior reconhecimento
na sociedade que a música popular (que chega através dos
meios de comunicação em massa). É um fato que não pode
passar despercebido em nosso curso, tanto que
trabalhamos com várias peças do Bumba-meu-Boi em
atividades de musicalização e arranjo ao teclado.
Grande abraço,
Daniel Lemos
Professor Assistente I
Curso de Música - http://musica.ufma.br
Departamento de Artes (DEART)
Universidade Federal do Maranhão (UFMA)
--- Em qua, 24/11/10, Bryan Holmes <bholmesd em yahoo.com>
escreveu:
De: Bryan Holmes <bholmesd em yahoo.com>
Assunto: Re: [ANPPOM-L] Res: Contraponto sobre
possbilidades dos testes específicos
Para: "Lista ANPPOM" <anppom-l em iar.unicamp.br>
Data: Quarta-feira, 24 de Novembro de 2010, 20:58
Prezado
prof. Lemos,
Sim,
sim! E eu nem falei em popular,
folclórica, étnica ou qualquer outro
tipo de música. Mas eu considero
"músico" a qualquer pessoa que faça
música. Assim, reafirmo o meu
comentário, pois a frase que critico
refere-se a algo que seria
"fundamental" para "qualquer
músico", a saber, "os conhecimentos da
'Música erudita européia'".
Isto
pouco tem a ver, pelo menos diretamente,
com o que eu pense sobre os testes
específicos aqui discutidos, mas é
apenas uma manifestação a respeito de
uma afirmação que não pude deixar
passar, pois a considero pouco rigorosa. De
resto, concordo com muito do que vc tem
escrito por aqui.
Saudações cordiais,
Bryan Holmes
---
On Wed, 11/24/10, Daniel Lemos <dal_lemos em yahoo.com.br>
wrote:
From: Daniel Lemos
<dal_lemos em yahoo.com.br>
Subject: Re: [ANPPOM-L] Res: Contraponto
sobre possbilidades dos testes
específicos
To: anppom-l em iar.unicamp.br
Date: Wednesday, November 24, 2010, 5:12
PM
Caros,
Respondendo à pergunta do
prof. Palombini: "E como você
diferencia "conteúdo" de
"concepção"?"
Quando me refiro à concepção,
é a postura metodológica,
pedagógica e filosófica na
qual se alicerça a relação de
ensino-aprendizagem em Música.
Por exemplo: um professor de
Música Popular irá abordar um
determinado conteúdo de forma
diferente de um professor de
Harmonia Tradicional
(obviamente se utilizando do
senso comum acerca do perfil
destes profissionais).
"Concepção conservatorial" se
refere ao modo como o conteúdo
é tratado neste modelo
institucional. Poderíamos, em
uma analogia irônica, "ensinar
Forró aos moldes
conservatoriais"...
Em observação ao comentário do
prof. Holmes:
Retorno a um ponto já
mencionado: depende da
proposta do Curso que se
deseja ministrar. Em um curso
de Graduação em Música, creio
que a referida "Música erudita
européia" seja uma bagagem
importante. Entretanto, há
varias formas e níveis de se
abordar este conteúdo, mas
não consideraria a
possibilidade de não
abordá-lo. A Música Popular
sempre dialogou com a Música
Erudita, temos exemplos disso
em toda a História da Música.
Em termos de estruturação
musical, isto é evidente: de
onde vem o temperamento, a
formação de acordes e o design
dos instrumentos musicais
típicos utilizados na Música
Popular?
Sds,
Daniel Lemos
Professor Assistente I
Curso de Música -
http://musica.ufma.br
Departamento de Artes (DEART)
Universidade Federal do
Maranhão (UFMA)
--- Em qua, 24/11/10,
Bryan Holmes <bholmesd em yahoo.com>
escreveu:
De: Bryan Holmes
<bholmesd em yahoo.com>
Assunto: Re: [ANPPOM-L] Res:
Contraponto sobre
possbilidades dos testes
específicos
Para:
anppom-l em iar.unicamp.br
Data: Quarta-feira, 24 de
Novembro de 2010, 12:37
Prezado
prof. Lemos,
Com
todo o
respeito,
manifesto não
apenas meu
desacordo
com seguinte
frase, mas
minha certeza
de que é
falaz:
Os
conhecimentos
da "Música
erudita
européia" são
fundamentais
sim para a
formação de
qualquer
músico.
Só não
me peça para
exemplificar,
pois uma lista
de exemplos
que desmentem
o supracitado
pode ser
descomunal e
não estou com
o tempo
suficiente.
Cordialmente,
--
Bryan
Holmes
CBM-CEU
--- On Wed,
11/24/10, Daniel
Lemos <dal_lemos em yahoo.com.br>
wrote:
From: Daniel
Lemos
<dal_lemos em yahoo.com.br>
Subject: Re:
[ANPPOM-L] Res:
Contraponto
sobre
possbilidades
dos testes
específicos
To:
anppom-l em iar.unicamp.br
Date: Wednesday,
November 24,
2010, 11:34 AM
Caros,
A idéia do
prof.
Palombini
justamente
exibe esta
necessidade de
reformulação
do ensino
universitário
de Música, só
não compactuo
com a forma
como ela foi
exposta. Os
conhecimentos
da "Música
erudita
européia" são
fundamentais
sim para a
formação de
qualquer
músico. O que
precisamos
repensar é se
nossos Cursos
formam
profissionais
capacitados
para
inserir-se
numa sociedade
em constante
mutação.
Algumas
perguntas que
podem nos
guiar:
"Quais os
campos de
atuação do
músico
atualmente?"
"Como a
Universidade
pode prover
conhecimentos
básicos
necessários a
este
exercício?"
Precisamos não
nos livrar dos
conteúdos
conservatoriais,
mas das
CONCEPÇÕES
conservatoriais.
Um abraço a
todos,
Daniel Lemos
Professor
Assistente I
Curso de
Música -
http://musica.ufma.br
Departamento
de Artes
(DEART)
Universidade
Federal do
Maranhão
(UFMA)
--- Em qua,
24/11/10,
Eduardo
Patricio <epatricio em yahoo.com>
escreveu:
De: Eduardo
Patricio
<epatricio em yahoo.com>
Assunto:
[ANPPOM-L]
Res:
Contraponto
sobre
possbilidades
dos testes
específicos
Para: "Carlos
Palombini"
<cpalombini em gmail.com>,
anppom-l em iar.unicamp.br
Data:
Quarta-feira,
24 de Novembro
de 2010, 10:27
#yiv488286400 #yiv488286400yiv972681951 #yiv488286400yiv972681951yiv797770890 #yiv488286400yiv972681951yiv797770890yiv294337534 #yiv488286400yiv972681951yiv797770890yiv294337534yiv1147829026 #yiv488286400yiv972681951yiv797770890yiv294337534yiv1147829026yiv395317874 DIV {
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É. Pela
mensagem do
André Machado,
me parece que
a posição do
Palombini
(e/ou reflexos
dela) foi
agora melhor
captada.
A questão
central seria
menos sobre a
existência ou
não de testes
específicos e
mais a
respeito da
necessidade de
um
questionamento
acerca dos
objetivos e
proposições
dos cursos de
música no
Brasil - que
apresentam sim
um certo
descolamento
da realidade
(histórico-social),
e, que fique
claro, não se
trata aqui de
uma questão
puramente de
mercado.
Saudações
Eduardo
Patrício
_____________________________________
Eduardo Patrício
http://www.eduardopatricio.com.br
+55 41
8434-0480
De:
Carlos
Palombini
<cpalombini em gmail.com>
Para:
anppom-l em iar.unicamp.br
Enviadas:
Quarta-feira,
24 de Novembro
de 2010
1:02:13
Assunto:
Re: [ANPPOM-L]
Contraponto
sobre
possbilidades
dos testes
específicos
Voilà!
2010/11/24
André Luís
Cardoso
Machado <andrelcmac em ig.com.br>
Olá,
se me permitem
O ensino
superior em
música é todo
baseado na
tradição
européia que
culminou na
música erudita
contemporânea.
Os jovens que
ingressam nas
faculdades de
música, como
todos os
outros, são um
pouco
inconsequentes.
Se julgam
poderosos e
pensam poder
vencer a
realidade
e se tornar
grandes
solistas ou
reconhecidos
compositores.
Porém essas
possibilidades
já não
existem, já
tem algum
tempo. O
máximo que se
pode conseguir
é um
reconhecimentozinho
acadêmico. Não
dá pra ganhar
dinheiro nem
com a música
tradicional
nem com a
contemporânea.
A não
ser sob a
égide do
estado que não
oferece(e nem
deveria) vagas
para
todos.
Em qualquer
outra área a
academia se
veria obrigada
a mudar seus
rumos. Mas em
nossa área
específica,
amparada
inclusive por
uma
equivocada
visão de toda
a sociedade de
que nossos
valores são
muito
diferentes do
resto,
mantem-se tudo
como está.
Me parece que
mudar o
enfoque
acadêmico
vigente é como
a reforma
política.
Todos sabem
que ela é
necessária,
mas quem tem
poder para
realizá-la são
os menos
interessados.
Abraço a todos
André Machado
Em 23/11/10,
Carlos
Palombini<cpalombini em gmail.com>
escreveu:
>
É outra
possibilidade.
Infelizmente,
muito pouco na
política da
Capes e nada
> na
política do
CNPq aponta
nesta direção.
>
>
2010/11/23
Flavio <flateb em gmail.com>
>
>> Pelo
visto, pode-se
mesmo dizer
que nada do
que se faz na
tal "área
>>
específica" de
música presta
( "análises
interpretativas",
>>
"instrumentista-pesquisador
que nem toca
nem faz
pesquisa",
>>
"compositor-pesquisador
cuja pesquisa
é dizer o que
quer que seja
da
>>
música
>> que
só é ouvida
por seus
próprios
colegas"
etc.). Faltou
apenas incluir
a
>>
categoria de
egrégios
"pesquisadores"
que não tocam,
não cantam,
não
>>
compõem, não
diferenciam
uma colcheia
de um violão,
costumam fugir
de sala
>> de
aula e de
orientações,
mas
encontram-se
muito bem
instalados e
pagos
>> em...
Escolas de
Música (vejam
que coisa!).
Enfim,
acabemos com
esse tipo
>>
também,
pessoal, e
assim podemos
apagar todas
as luzes de
tão nefasta
>> área,
>>
entregando os
prédios (e
principalmente
a verba
pública que
alimenta, por
>>
exemplo,
muitas bolsas
de pesquisa)
para a
sociedade
fazer de tudo
isso um
>>
melhor uso.
>>
>>
Flavio
Barbeitas.
>>
>>
>>
2010/11/23
Carlos
Palombini <cpalombini em gmail.com>
>>
>> Não,
acabamos
apenas com a
prova de
habilidades
específicas, o
que
>>>
resultará no
fim do
Conservatório
Universitário,
e no fim
também das
>>>
intermináveis
discussões
sobre a
"especificidade"
da área, sobre
quantos
>>>
artigos vale
um concerto,
sobre o número
de artigos que
substitui uma
>>>
dissertação na
pós-graduação
em
performance,
acabamos com
as "análises
>>>
interpretativas"
e tantos
outros males,
como o
instrumentista-pesquisador
>>>
que nem toca
nem faz
pesquisa (ou
faz de conta
que faz, e se
publica
>>>
porque
>>>
as revistas
precisam de
artigos para
satisfazer as
exigências de
>>>
periodicidade
da Capes), com
o
compositor-pesquisador
cuja pesquisa
é
>>>
dizer
>>> o
que quer que
seja da música
que só é
ouvida por
seus próprios
colegas,
>>> e
>>>
poderemos
pensar numa
formação
adequada e
específica
para
>>>
instrumentistas,
>>>
compositores,
musicólogos,
educadores
etc. Não seria
um benefício?
>>>
>>>
2010/11/23
Fernando
Pereira Binder
<fernandobinder em yahoo.com.br>
>>>
>>>>
Muito bem,
>>>>
>>>>
Primeiro
acabamos com a
prova de
habilidades
específicas
para música.
>>>>
Depois
acabamos com a
prova geral
(português,
história,
etc...).
>>>>
Daí acabamos
com a
alfabetização.
>>>>
Re-instituímos
a igreja como
guardiã do
conhecimento
ocidental
(começada
>>>>
na última
eleição).
>>>>
Pronto,
voltamos todos
à Idade Média
em 4 etapas!
>>>>
>>>>
Fernando
Binder
>>>>
>>>>
Em
22/11/2010, às
10:07, Carlos
Palombini
escreveu:
>>>>
>>>>
>>>>
>>>>
2) Não exigir
conhecimentos
específicos
desvaloriza a
Lei
11.769/2008,
>>>>>
uma árdua
conquista da
área de Música
que simboliza
sua
valorização,
>>>>>
pois
>>>>>
esta é
comumente
tratada de
forma amadora
pela
sociedade.
Atualmente,
>>>>>
há uma
>>>>>
verdadeira
"indústria
educacional"
em torno da
Educação
Básica, pois
>>>>>
sua
>>>>>
função mais
comum é
oferecer
acesso à
Universidade,
desvalorizando
sua
>>>>>
própria
utilidade
educacional.
Nesse
contexto, há o
risco de
muitos se
>>>>>
perguntarem:
"pra que
estudar Música
se para entrar
no Curso de
Música
>>>>>
não é
>>>>>
necessário
estudar
Música?";
>>>>>
>>>>
>>>>
Há um erro
básico aqui:
supor que
estudar música
seja solfejar,
tocar um
>>>>
instrumento
(ou cantar),
ou compor.
Como é isso
que a maioria
de nossos
>>>>
colegas sabe
fazer, esse
erro não será
democraticamente
erradicado. A
>>>>
prova
>>>>
específica tem
a função de
perpetuá-lo.
>>>>
>>>>
>>>>
--
>>>>
Carlos
Palombini
>>>>
cpalombini em gmail.com
>>>>
>>>>
________________________________________________
>>>>
Lista de
discussões
ANPPOM
>>>>
http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l
>>>>
________________________________________________
>>>>
>>>>
>>>>
_____________________
>>>>
Ajude a manter
minha caixa
postal limpa,
não inclua meu
endereço de
>>>>
email
>>>>
em listas de
qualquer
espécie.
Obrigado.
Fernando.
>>>>
Please, help
me to keep my
inbox clean.
Do not include
my email
address
>>>>
in any sort of
of list. Thank
You. Fernando.
>>>>
>>>>
>>>>
>>>
>>>
>>>
--
>>>
Carlos
Palombini
>>> cpalombini em gmail.com
>>>
>>>
>>>
________________________________________________
>>>
Lista de
discussões
ANPPOM
>>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l
>>>
________________________________________________
>>>
>>
>>
>>
________________________________________________
>> Lista
de discussões
ANPPOM
>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l
>>
________________________________________________
>>
>
>
>
> --
> Carlos
Palombini
> cpalombini em gmail.com
>
--
Carlos
Palombini
cpalombini em gmail.com
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-----Inline
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________________________________________________
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-----Anexo incorporado-----
________________________________________________
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________________________________________________
-----Inline Attachment Follows-----
________________________________________________
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________________________________________________
-----Anexo incorporado-----
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